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Centro Universitário UNILEÃO

Pós graduação em Bioquímica e Biologia Molecular

Métodos e técnicas avançadas em


Biologia Molecular I (PCR,
sequenciamento, extração de DNA e
eletroforese)

Profª Drª Ana Flávia Seraine Custódio Viana


Conteúdo programático:

• DNA –Estrutura e Função do DNA

• DNA-Replicação (in vivo)

• De DNA-RNA Transcrição gênica (in vivo)

• PCR (reação em cadeia da polimerase)-DNA e RNA

• Extração do DNA e RNA

• PCR Convencional

• Métodos de eletroforese em Gel

• PCR em tempo real (RT-qPCR)

• sequenciamento gênico
DNA –Estrutura e Funções

História:
1940- Que tipo de molécula
seria capaz de passar • 1951 Rosalind Franklin biofísica
informações de uma célula
britânica Melhores registros
para células-filhas milhões
de vezes??? fotográficos da estrutura do DNA,
usando técnicas de raios-x.
• 1953 Watson e Francis Crick 
Elaboraram o modelo da dupla
hélice para a molécula de DNA,
artigo publicado na Nature.
DNA –Estrutura e Funções

DNA (Ácido Desoxirribonucleico)  Consiste em duas cadeias complementares


de nucleotídeos, ligadas por pontes de hidrogênio, que constituem os
cromossomos.

Nucleotídeos:
• Açúcar
• Fosfato
• Base
nitrogenada
DNA –Estrutura e Funções

• A dupla hélice  Polaridade química com uma extremidade 3’ e a outra


extremidade 5’.
• Pareamento de bases complementares.

Carga do DNA é
negativa ou positiva?
DNA –Estrutura e Funções

• DNA é constituído por genes


segmentos que carregam
informações biológicas,
necessárias para codificar uma
proteína.

• O conjunto completo de
informações do DNA de um
organismo é chamado de
genoma.
Funções do DNA

Armazenar as informações genéticas Unidirecional?

 Replicação
Produzir cópias idênticas
Transmitindo informações das células – mãe para
células filhas
 Transcrição
DNA origina RNA
Atua na na síntese de proteínas
Controle da atividade celular
Replicação do DNA

• Dupla Fita: cada fita pode servir como molde para síntese de
uma nova fita.

• Célula replica seus


genes antes de passar
aos seus
descendentes, isso
acontece graças a
máquina de replicação.
Replicação do DNA

• Origens de replicação Local onde a dupla fita de DNA é aberta,


normalmente em uma região rica em pares de bases A=T.

• Forquilhas de replicação: onde ocorre a síntese do novo DNA,


tendem a se mover para longe da origem de replicação.

DNA-Polimerase Sintetiza a fita nova usando a fita velha

Ligação fosfodiéster
Replicação do DNA
Replicação do DNA
• Mecanismo de polimerização do DNA
(5’- 3’) é um problema pois a DNA
polimerase adiciona novas unidades
apenas à extremidade 3’ da cadeia.

Forquilha de replicação é assimétrica


• Fita líder sintetizada continuamente
• Fita retardada sintetizada
descontinuamente
Replicação do DNA
• DNA polimerase não promove apenas a polimerização dos nucleotídeos ela
também é autocorretiva (mecanismo de verificação).
• Pequenos segmentos de RNA atuam como iniciadores para síntese de DNA,
onde a DNA-polimerase se liga – Primers.

Primase - enzima que sintetiza


os RNA iniciadores
Replicação do DNA
Replicação do DNA
De DNA a RNA-Transcrição

Diferenças:

DNA: RNA:
• Base nitrogenada • Base nitrogenada
timina uracila
• Dupla fita • Fita simples
• Açúcar • Açúcar
• Mais estável • Menos estável
De DNA a RNA-Transcrição
• Enzima envolvida RNA-
Polimerase, mesma função
da DNA-polimerase, mas não
tem o poder de revisão e
correção, assim não precisam
de fragmento iniciador.
• Sinais no DNA indicam à RNA
polimerase onde iniciar e onde
terminar a síntese de RNA.
RNA polimerases mais
estudadas I, II e III
De DNA a RNA-Transcrição

• Direção da transcrição 5’- 3’.


De DNA a RNA-Transcrição
De DNA a RNA-Transcrição

Tipos de RNAs:
• (RNAm) RNA mensageiro: RNA copiado a partir
do gene (dirige a síntese de proteínas).
• (RNAb) RNA ribossomal: forma o cerne nos
ribossomos, nos quais o mRNA é traduzido em
proteínas.
• (tRNA) RNA transportador: forma os adaptadores
que selecionam os aminoácidos e os colocam no
local adequado em um ribossomo para
incorporação dos mesmos à proteína.
De DNA a RNA-Transcrição

• RNAs dos eucariotos são processados no núcleo

• Depois de sintetizado o RNA (transcrito primário) precisa ser


processado antes de sair do núcleo.

Processamento consiste em:


 Formação da sequência líder: modificação
do terminar 5’ do transcrito com a dição de
uma guanina ligada a um grupo metila.
 Poliadenilação do RNA: adição de uma série
repetida de nucleotídeos adenina (cauda
polia A) no terminal 3’ do RNA.
De DNA a RNA-Transcrição

• Genes eucariotos tem sequências codificantes (éxons) e sequências não


codificantes (íntrons).

• Íntrons são removidos pelo Splicing de RNA ainda no núcleo

• Enzimas que fazem o splicing são pequenas partículas de


ribonucleoproteína nuclear (snRNPs)

Splicing de RNA – Permitiu


que eucariotos aumentassem
o potencial codificante dos
genomas.
Sistema In vivo:

E in vitro será possível????


PCR-Reação em cadeia da polimerase

• É o método baseado na amplificação enzimática de um fragmento de


DNA

• Gerando quantidade de DNA suficiente para realizar diversas


análises. Com apenas um único fragmento de DNA é possível
reproduzir milhões de cópias.

É preciso antes da aplicação desse técnica ter o material genético,


obtido através de técnicas de extração.
Extração de DNA

• Atualmente as técnicas de biologia molecular avançaram para promover


melhorias no isolamento do DNA e a diminuição dos custos.

• Algumas técnicas moleculares são utilizadas na manipulação do DNA dos


organismos incluindo a amplificação (utilizando a técnica de PCR) e a
eletroforese.

• O molde do DNA extraído pode ser utilizado para diversas práticas na biologia
molecular
Extração de DNA

1. Obtenção de amostras para extração de DNA

• O DNA pode ser extraído de qualquer tecido celular intacto:

 Pele
 Sangue
 Saliva
 Sêmen
 Muco
 Músculo
 Osso...
Extração de DNA

1. Obtenção de amostras para extração de DNA

 As amostras perecíveis devem ser acondicionadas de forma adequada até o


momento de serem submetidas à extração do DNA

• Amostras de sangue e Tecidos animais devem ser


refrigeradas até chegarem ao laboratório.
–20°C a –80°C
• Amostras de tecidos vegetais também devem ser uso de
cuidadosamente colhidas, armazenadas e refrigeradas luvasnucleases
nas mãos
Extração de DNA

2. Cuidados durante e após a extração de DNA

• Protocolo deve ser realizado em sala ou bancada exclusiva


para esse fim  garantir amostras de DNA adequadas para
os protocolos de amplificação.

• O DNA apresenta grande afinidade pelo vidro  Evitar uso


desse material durante a extração

• Todo material plásticos (polipropileno) deve ser novo e


esterilizado diminuir os riscos de contaminação
Extração de DNA

3. Material necessário para extração de DNA

a) Centrífuga com rotor para vários tipos de tubos (ou para o tipo de tubo empregado
no laboratório). É aconselhável que a centrífuga tenha controle de refrigeração.
b) Capelas de exaustão ou bancadas limpas.
c) Banho-maria com termostato ou com termômetro para aferição da temperatura.
d) Microtubos de polipropileno.
e) Micropipetas automáticas para volumes diversos (com ponteiras).
f) Gelo e nitrogênio líquido, quando necessário.
Extração de DNA

 A extração Consiste basicamente de quatro etapas:

1. Lise celular, com finalidade de expor o DNA


2. Remoção dos lipídeos da membrana celular com detergente
3. Remoção de proteínas da membrana ao adicionar protease.
4. Precipitação do DNA
Extração de DNA

• Escolha do método de extração depende da do tipo de amostra que se quer


extrair o DNA. Por exemplo extração de DNA por sais: sangue, raspados
celulares, parafina e levedura.

• Método de extração com fenol clorofórmio um dos mais utilizados-


para sangue, tecido e raspado celulares

Baixo custo
Materiais manipulados são tóxicos
Extração de DNA

1º passo é a Digestão da amostra

• Se a amostra for tecido de origem animal ou vegetal para serem submetidas à


extração de DNA devem sofrer fragmentação e digestão enzimática das proteínas.

Fragmentação: cortar, macerar, triturar a amostra


100 mg de tecido em 1 mL de tampão digestão
Extração de DNA
 Extração do DNA com fenol

1. Tampão de lise/ extração (Tris, EDTA e NaCl)rompe


membranas celulares e extrai DNA das células

2. Solução fenol e clorofórmio Provoca a desnaturação das


proteínas

3. Tampão TE (Tris + EDTA) Ressuspender DNA em solução


4. Etanol 70% Lava o DNA

5. O etanol absoluto ou isopropanol gelado induz agregação do DNA com


consequente precipitação
 Extração do DNA com fenol
1. Microtubo com
tampão de extração
1 h a 37°C

2. 200 uL de fenol +
200 uL de clorofórmio
(agitar e centrifugar)

9.pellet seco,
ressuspender em 30
uL de água milliq
autoclava.

8. centrifugar
1’,14.000 rpm T.A.
5. Desprezar o
7. lavar com 1 mL 6. centrifugar 15’, sobrenadante
de etanol 70 % 14.000 rpm, T.A. Ressuspender o pellet com
etanol abs ou isopropanol
Extração de DNA
 Extração de DNA através dos kit’s de extração:

Vantagens em relação a técnica manual:


• Melhor rendimento do material genético
• Material mais puro
Extração de RNA

• A extração e purificação do RNA é o primeiro passo para estudos


que envolvem análises de expressão gênica e caracterização de
transcritos.

 Etapas de extração tem como objetivos:

 Separar o ácido nucleico dos demais componentes celulares.


 Separar o RNA do DNA contaminante, resultando em grau de pureza
aceitável para utilização do RNA
 Manter a integridade da molécula de RNA
 Desnaturar ribonucleases (RNases) endógenas
Extração de RNA

 Método de extração com fenol e isotiocianato de guanidina (Trizol)

• Método mais utilizado e de melhor custo.

Segue o mesmo esquema de extração do DNA:

 Coleta, separação e lise do material fresco


 Separação da solução em fases
 Lavagem e precipitação do produto

Cuidado: Material de fácil contaminação, Rnase até na saliva


7500 × g,
5’, 4 °C
7.Lavar com 1mL de
etanol 70% 3x

12.000 × g, 30’ a 4 ° C
Extração de RNA

• Depois de extraído o RNA deve ser armazenado em – 80°C


durante pequeno intervalo de tempo devido a sua instabilidade.

• O RNA para ser utilizado nos estudos de expressão gênica deve


ser transformado em cDNA (DNA complementar) isso é feito por
meio de técnicas de reação em cadeia da polimerase por
transcriptase reversa (RT-PCR)
Quantificação e grau de pureza dos ácidos nucleicos

• Realizada por meio da análise da densidade


óptica (DO) em espectrofotômetro.

• O DNA e o RNA absorve luz no comprimento de


onda de 260 nm.
Quantificação e grau de pureza dos ácidos nucleicos

 Para quantificar:

Diluir a amostra 1:1000 ou 1:500 em água ultrapura

Para estimar a concentração de DNA e RNA utiliza-se a seguinte relação:


 DO260 = ABS 150 µg de DNA de dupla hélice
 DO260= ABS 1 40 ug de RNA de fita simples

A concentração de DNA ou RNA na amostra pode ser obtida pelos seguintes cálculos:

• Concentração de DNA = leitura da DO260 x 50 x fator de diluição usado na leitura


• Concentração de RNA = leitura da DO260 x 40 x fator de diluição usado na leitura
Quantificação e grau de pureza dos ácidos nucléicos

 Para avaliar a pureza

A relação entre a quantidade de DNA ou RNA e de proteína é usada como


parâmetro para avaliação da qualidade do DNA ou RNA extraído:

O padrão de absorção típico de proteínas é em 280 nm


A relação DO260/DO280

Razão ótima esperada em A260/A280


DNA 1,8-1,9
Presença de proteínas ou fenóis
RNA 1,9-2,0 reduzem esses valores
Quantificação e grau de pureza dos ácidos nucleicos

• Aparelhos modernos fazem a quantificação e avaliam o grau de


pureza do ácido nucleico e de proteínas

OBS: A260/A230 . O EDTA, carboidratos e fenois tem


absorbância em 230 nm.
Com os ácidos
nucleicos extraídos e
quantificados pode
ser realizada a PCR?
Introdução à técnica de PCR

 A PCR promove duplicação de cadeias de DNA in vitro

Utilizada em Diversas abordagens:

 Diagnóstico pré-natal (particularmente em doenças herdadas)


 Diagnóstico de doenças infecciosas (causadas por fungos, bactérias, protozoários e
vírus)
 Tipagem para transplante de órgãos
 Susceptibilidade para doenças autoimunes específicas (detecção de polimorfismo
gênico)
 Diagnóstico e prognóstico de câncer (detecção de oncogênese e genes supressores do
câncer)
 Na crimininalística (DNA fingerprint)
Introdução à técnica de PCR

• A técnica foi desenvolvida por Kary Banks Mullis, em


1983.

• Primeira publicação em 1985 (methods in


enzymology).

• Rendeu um prêmio Nobel de Química em 1993.


Introdução à técnica de PCR

• Os elementos envolvidos nessa reação são basicamente os mesmos


componentes do processo de replicação que ocorre nas células vivas.

• Taq polimerase, extraída da bactéria Thermus aquaticus


PCR

 São componentes da PCR:


a) Amostra de DNA que contém o segmento a ser amplificado (DNA extraído
de amostras de sangue, de culturas de microrganismos, de espécimes
clínicos, de plantas, etc.)
b) Mistura que contenha os nucleotídeos (dNTPs: dATPs, dTTPs, dCTPs e
dGTPs) necessários para a síntese das novas fitas de DNA.
c) Enzima DNA-polimerase, que é responsável pela síntese das novas fitas
de DNA (Taq-DNA-polimerase) em solução-tampão.
d) Cloreto de magnésio, cofator da reação.
e) Dois iniciadores ou primers. Os primers são sintetizados em laboratórios
especializados, sob encomenda, e após a sua diluição são mantidos a
−20°C.
PCR

• Solução em que ocorre a reação (master mix)-Kit’s


prontos

Protocolo padrão para as reações de PCR:


• Utiliza-se tubos de 0,5 µL ou de 0,2 µL ou em
placas, empregando-se volume total da
reação de 25 µL, sendo 20 µL de master mix
e 5 µL da amostra de DNA a ser analisada.
PCR

 O volume das reações pode ser reduzido, mas concentrações dos componentes
deve ser mantida:

a)14,7 µL de água ultrapura esterilizada.


b) 2,5 µL de tampão 10 X concentrado (tris−HCl 10 mM, KCl 500 mM, MgCl2 15 mM).
c) 0,25 µL de solução 20 mM de nucleotídeos (dNTPs).
d) 1,0 µL de primer (10 µM) sense.
e) 1,0 µL de primer (10 µM) antisense.
f) 0,3 µL de Taq-DNA-polimerase (5 U/µL).

5 µL da amostra de DNA
Tubos da reação mantidos no gelo
PCR
Como escolher o primer, iniciadores ou oligunucleotídeos?

• Primers utilizados na reação podem ser desenhados pelo pesquisador ou

apenas comparados com primers já utilizados.

• Hoje, dispõe-se de várias ferramentas disponíveis via Internet e de uso gratuito:

As três mais utilizadas:


O NCBI Nucleotide Search (http: //www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=Nucleotide), que
procura as sequências-alvo desejadas; o Primer3 (http://www-
genome.wi.mit.edu/cgibin/primer/primer3_www.cgi), que procura ou confere dados sobre primers;
e o NCBI BLAST (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/blast/), que confere as sequências obtidas a partir
dos dados dos primeiros.
PCR
• Compra dos primers pelo site da Thermofisher:
https://www.thermofisher.com/order/catalog/en/US/adir
ect/lt?cmd=ConfigureDNASingleTube#/

Primers:
 15 a 30 bases
Diluição
 Conteúdo de C/G – 45 a 55%* Mãe
Filha
 Sense e antisense/Foward e reverse neta
 Concentração ótima 0,1 a 0,5μM
 Tm (Temperature of Melting) metade dos primers anelados a outra metade livre

 Evitar: Primer-Dimers, Self-Dimers e Hairpins

OBS: Número de congelamentos e descongelamentos


PCR

• Para que ocorra a amplificação, com a síntese de novas fitas de DNA, as


amostras devem ser submetidas à combinação adequada de temperatura e
de tempo.
• O ciclo da PCR apresenta três fases fundamentais, que são: desnaturação,
anelamento e extensão.
Termociclador
temperatura e o tempo
PCR
1. Desnaturação: é a fase na qual o DNA perde sua estrutura de dupla hélice, por
meio da elevação da temperatura, para cerca de 94°C a 95°C.
2. Anelamento: Uma vez desnaturado o DNA, a temperatura da reação é reduzida e
o primer se anela a sequência específica à região-alvo da amplificação, para cada
par de primers a temperatura depende do tamanho do primer e de sua sequência
de nucleotídeos, 50-70 °C.
3. Extensão: A temperatura é elevada até cerca de 72°C, para que a enzima
DNApolimerase (Taq-DNA-polimerase) se posicione junto aos primers que se
anelaram anteriormente e, com o auxílio do magnésio, seja iniciada a síntese da
nova fita.
PCR

Programa:35 ciclos
Temperatura e tempo:
Desnaturação: 94°C 30 seg.
Anelamento: 55°C por 1 min.
Extensão: 72°C por 1 min.
Extensão Final: 72ºC por 4min
Final: hold, de 0 a 4ºC Média do número de ciclos 40  especificidade da reação
É possível trabalhar com
a amplificação do RNA??
RT- PCR

• É uma reação catalisada pela enzima transcriptase a AMV (Avian Mieloblastosis


Vírus)
reversa a partir de um RNA que resultará na M-MuLV (Moloney
Murine Laeukemia Vírus).
síntese de DNA complementar (cDNA).

• Esta reação é composta de 2 partes: a transcrição reversa e a


amplificação propriamente dita.

• Ferramenta útil em estudos de expressão gênica, pois avaliando o mRNA,


podemos detectar quais proteínas estão sendo efetivamente expressas.
RT- PCR

 Materiais utilizados em RT-PCR:

• Amostras de RNA
• Nucleotídeos (dNTPs: dATPs, dTTPs, dCTPs e dGTPs) necessários para a
síntese de DNA
• Enzima transcriptase reversa (responsável pela síntese das fitas
complementares)
• Tampão da enzima taq-polimerase
• Cloreto de magnésio
• Um iniciador ou primer inespecífico
• Inibidor de Rnase a RNaseOUT
RT- PCR

Três tipos de iniciadores para uma RT-PCR

Primer oligo (dT): complementar a cauda 3’ poliadenilada –poli A-do RNA


mensageiro.
Random primer (ou iniciadores randômicos): misturas de todas as
sequências possíveis de hexanucleotídeos, complementa todas as regiões (5’
como 3’) de todos os RNAs (mensageiro, transportador, ribossomal).
Primer específico: São sequências específicas de oligonucleotídeos para
amplificação do gene-alvo.
RT- PCR
 Kit com materiais utilizados em RT-PCR

Várias cópias de cDNA


Como analisar?
ELETROFORESE
É uma técnica bioquímica para separação de moléculas com base na sua carga
elétrica e no peso molecular.

Eletroforese é um método simples e muito eficiente para separar, para identificar e para
purificar fragmentos de DNA provenientes da PCR e de proteínas.

• Dois eletrodos ligados:


cátodo, ânodo
Moléculas com carga negativa • solução-tampão
migram para o polo positivo
• Meio físico (gel)
(ânodo)
igualmente tamponado
ELETROFORESE

• Os dois tampões mais usados na separação eletroforética de moléculas


de DNA são TAE (tampão tris-acetato-EDTA) e TBE (tampão tris-borato
EDTA).

Os diferentes meios de suporte para eletroforese: papel-filtro, sílica-gel,


membranas de acetato de celulose, gel de agarose, amido ou
poliacrilamida
Eletroforese em gel de agarose

 O protocolo pode ser dividido em três estágios:

a) O gel é preparado com agarose na concentração adequada.


b) As amostras de DNA são aplicadas nos pocinhos do gel. Voltagem e o tempo
apropriados.
c) O gel é corado e, se o brometo de etídio tiver sido incorporado, as
sequências de DNA serão visualizadas na presença de luz ultravioleta
Eletroforese em gel de agarose

Concentração de agarose em função dos fragmentos de DNA a serem analisados:

% de Agarose Tamanho do fragmento em pb


0,7 1.000-30.000
1,0 500-10.000
1,2 400-700
1,5 200-300
2,0 50-200

O peso molecular do fragmento de interesse pode ser determinado


por meio da comparação entre a sua mobilidade e a mobilidade de
padrões de DNA de peso molecular conhecido (ladder)
Eletroforese em gel de agarose
 Conformação do DNA

• Moléculas de DNA de mesmo peso, mas com


conformação diferente, possuem taxas de
migração diferente

DNA plasmidial migram mais rapidamente do


que moléculas lineares

O brometo de etídio é usado comumente para visualização direta do DNA


nos géis. Adicionado ao gel ou ao tampão de reação- 0,1 e 0,5 µg/mL

Mobilidade
Dificultando
sybr green separação
Eletroforese em gel de agarose

 Intensidade de corrente

Os fragmentos de DNA migram através do gel à taxa


de migração proporcional à voltagem aplicada.

Para separar fragmentos de DNA grandes, o ideal é


realizar eletroforese com baixa concentração de
agarose e sob baixa voltagem (~1 V/cm, 89-110 V em
0,5% de agarose)
Eletroforese em gel de agarose

Protocolo para análise de produtos de amplificação em gel de agarose

1. A concentração do gel deve ser escolhida de acordo com o tamanho do produto amplificado

Ex. Gel a 1% → 0,3 g de agarose para 30 mL de gel, que deve ser preparado com
tampão tris−borato−EDTA 1 X. Para isso, aplicar 5 µL de produto de amplificação + 1 µL
de loading buffer (Bromophenol Blue)

2. Pesar a agarose colocá-la em um erlenmayer que contenha o volume


necessário de tampão TBE 1 X
3. Aquecer no forno de microondas, até iniciar a ebulição (aproximadamente
trinta segundos em potência média para gel de 30 mL). Agitar o frasco e
retornar ao forno de microondas por mais alguns segundos.
Eletroforese em gel de agarose

Protocolo para análise de produtos de amplificação em gel de agarose

4. Aguardar a redução da temperatura para aproximadamente 60°C e adicionar


brometo de etídio, na quantidade indicada para cada gel. Pode ser necessário
acrescentar água destilada, para repor aquela perdida por evaporação
5. Verter no molde previamente nivelado e colocar os pentes.
6. Após a polimerização, colocar o gel na cuba de eletroforese e cobrir com
tampão TBE 1 X.
7 Aplicar as amostras acrescidas de tampão de corrida .
8. Ligar fonte em voltagem constante (89-110 V) e esperar o DNA migrar.

brometo de etídio
Eletroforese em gel de agarose

 Após o término da Corrida

• Gel deve ser colocado cuidadosamente


no transluminador com filtro para Luz UV,
para fotografia.
Eletroforese em gel de Acrilamida

• Os géis de poliacrilamida tem poros menores e são usados para separar


proteínas e pequenos fragmentos de DNA (5-500 pb)

Acrilamida 3,5-20 % (tamanho do poro)

Dois tipos de géis:


Não desnaturantes- Separar e purificar fragmentos de fita
dupla de DNA, submetidos a baixa voltagem.
Desnaturantes- Separar e purificar fragmentos de fita
simples de DNA e RNA, gel contém ureia e as amostras
de proteínas diluídas com tampão de laemmi, aquecidas
10’- 100°C
Eletroforese em gel de Acrilamida

Principais vantagens no uso dos géis de acrilamida em relação ao de


agarose:
• Poros regulares e menores, separa fragmentos com apenas um par
de base de diferença.
• Permite aplicação de maior quantidade de amostra no poço.
• Géis mais puros
• Acrilamida mais resistente que a agarose e não quebra tão
facilmente.
Para avalição do produto amplificado na PCR
convencional (qualitativo) os dois géis são satisfatórios.

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