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Faculdade de Medicina

Departamento de Microbiologia

Tricomoníase Humana

Irina Mendes de Sousa


Conteúdos

• Classificação Taxonómica

• Aspectos Epidemiológicos

• Morfologia

• Caracteristicas Gerais

• Transmissão, Ciclo Biológico e Patogênese

• Sintomatologia

• Diagnóstico

• Tratamento, Prevenção e Controlo


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Classificação Taxonómica

• Reino: Protista

• Filo: Sarcomastigophora

• Subfilo: Mastigophora

• Classe: Zoomastigophorae

• Ordem: Trichomonadida

• Família: Trichomonadidae

• Género: Trichomonas

• Especie: T. vaginalis, T. tenax e Pentatrichomonas hominis

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Espécies

• Trichomonas tenax – habita a cavidade bucal humana; ndo patogénico;


alimentam-se de bacterias e detritos orgcnicos; presente na placa dental;
transmissdo atraves da saliva.

• Pentatrichomonas hominis – habita o trato intestinal humano; ndo


patogénico; transmissdo fecal-oral.

• Trichomonas vaginalis – habita no trato genitourinário humano; causa


Tricomoníase.

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Aspectos Epidemiológicos

• A tricomoníase é a Infecção de Transmissão Sexual (ITS) não-viral mais comum


no mundo, com 170 milhões de casos novos ocorrendo anualmente.

• Faixa etária: 16 a 35 anos . Mais frequente entre as mulheres.

• A incidência da infecção depende de vários factores incluindo idade, actividade


sexual, número de parceiros sexuais, outras ITS’s.

• Permanência fora do habitat: Toalhas húmidas (24h); Urina colectada (3h);


Sémem ejaculado (6h).

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Morfologia

• Podem ser elipsóides ou


esfericas.

• Medem em média 13 μm
x 7,0 μm

• Possuem somente a
forma trofozoítica.

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Características Gerais

• Reprodução por fissão binária longitudinal

• Desenvolvimento em pH 5,0 e 7,5 (pH vaginal varia de


3,5-4,5)

• Temperatura entre 20 a 40 °C

• Anaeróbio facultativo

• Instala-se no sistema genitourinário feminino e


masculino.

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Características Gerais

• Utilização de glicose,maltose e galactose

• Desprovido de mitocôndrias

• Presença de ferredoxina-oxidoredutase que convertem o


piruvato em acetato para liberação de ATP.

• Reserva de glicogénio

• Factores de virulência: adesinas, integrinas, cisteína-


proteinases, cell-detaching factor (CDF) e glicosidases.

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Transmissão

• Relação sexual desprotegida


– Parasita sobrevive por uma semana sobre prepúcio do homem
sadio
– Podem ser levados a vagina pela ejaculação

• Habitam sobre a mucosa vaginal e por vezes em outros lugares


do aparelho genitourinário; No homem pode ser encontrado no
prepúcio, uretra e próstata.

• ↓Fomites (roupas e toalhas húmidas).

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Ciclo Biológico

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Patogênese

Adesão

Efeito Citopático

Processo
inflamatório
das
células
epiteliais

Descamação do
epitélio

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Factores que facilitam a parasitose

Alteração da flora bacteriana


•Redução da ácido do Lactobacillus acidophilus (Metabolizam o glicogénio
e produzem ácido láctico) com diminuição da acidez local.

Presença do glicogénio
•A utilização do glicogénio das paredes vaginais pelos Trichomonas eleva
do pH vaginal
*Parasita desenvolve-se melhor no trato urinário masculino pela presença
do glicogénio

Capacidade de revestimento com proteínas plasmáticas do hospedeiro


para evasão do sistema imunológico.
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Sintomatologia

Mulheres
• Período de incubação: 20 dias

Vaginite ou vulvovaginite

Leucorreia abundante de aspecto bolhoso.


Coloração amarelo-esverdeada

Odor fetido

Prurido e irritação vulvovaginal

Dor e dificuldade em manter relações sexuais

Disúria e aumento de frequência miccional

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Sintomatologia

Homens
Geralmente assintomática

Quando sintomática:
– Uretrite com fluxo leitoso ou purulento
– Sensação de prurido na uretra
– Secreção matinal (antes da primeira urina) clara, viscosa e
pouco abundante
– Desconforto ao urinar

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Sintomatologia

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Complicações (Mulheres)
• Complicações relacionadas a gravidez
– A resposta inflamatoria gerada pela infecção por T.vaginalis pode
conduzir a alterações na membrana fetal
– Ruptura prematura de membrana
– Baixo peso de recem-nascido
– Endometrite
– Natimorto ou morte neonatal

• A infecção do trato urinário superior contribui para a destruição


da estrutura tubária, o que danifica as celulas ciliadas
ocasionando inibição da passagem dos espermatozóides ou
óvulos.

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Complicações (Homens)

• Prostatite

• Balanopostite (glande e prepúcio)

• Cistite

• Epididimite

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T. vaginalis e HIV

T.vaginalis pode facilitar a transmissão do vírus da


imunodeficiência humana através de:

• Aumento das lesões e sangramento de mucosa que produz


estimulo da migração de leucócitos, inclusive Linfocitos T CD4+
e macrófagos.

• Capacidade de degradação do inibidor de protease leucocitária


secretória, que bloqueia ataque do HIV aos linfócitos.

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Diagnóstico Clínico

• O diagnóstico da tricomoníase não pode ter como base


somente a apresentação clínica, pois a infecção poderia ser
confundida com outras ITS’s.

• Colheita de amostras de secreção vaginal ou cervical; secreção


uretral e material subprepucial.

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Colecta de amostra

Mulheres
• Não realizar higienização
matinal de 18 a 24hrs antes
da coleta
• Maior concentração do
parasita logo após a
menstruação
• Coleta de material através
de swab

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Colecta de amostra

Homens
• Não realizar higienização e
não urinar antes da colecta
• O parasita é melhor
encontrado no sémen do
que na urina ou esfregaços
uretrais.
• Secreção uretral e material
subprepucial: swab
humedecido em solução
isotónica
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Diagnóstico (métodos)

Parasitológico* Imunológico
• Exame directo de esfregaços a fresco • Aglutinação
Análise imediata do material • IF
Visualizaçdo da motilidade do parasita
• ELISA
• Coloração: laranja de acridina, Giemsa, Leishman, Gram e
hematoxilina ferrica.

• Cultura em meios específicos contendo penicilina e


estreptomicina .
*Suspender o uso de medicação ou anticoncepcionais 1 ou 2 dias antes do exame

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Tratamento

Para paciente e parceiro (s):

•Metronidazol: 10 dias

•Ornidazol: 5 dias

•Tinidazol: dose única

•Nimorazol: 6 dias

Em gestantes estes medicamentos não devem ser usados via


oral, somente pela aplicação local de cremes, geleias ou ovulos.

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Prevenção e Controlo

Preconizam-se estratégias de prevenção as ITS’s, como:

•Uso de preservativos;

•Abstinência de contactos sexuais;

•Tratamento imediato e eficaz, tanto para os casos


sintomáticos como para os assintomáticos.

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Obrigada.

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