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ANNY SUELEN VIEIRA TANGO

ANA PAULA SOUSA BERGUE


CARLA CRISTINA DOS SANTOS SANTOS
CAROLINA SOUSA DA SILVA
CIBELY NEGRÃO DE OLIVEIRA
DEUSDETE BENTES CARDOSO
DEBRIANE GLIVEIRA DA SILVA
GEZIANE DA CRUZ PANTOJA
KEILA REGINA DA COSTA BRITO
MIRLISSANDRA GOMES TOMAZ
O idoso ganhou um aparato legal para a garantia dos seus direitos: o
Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03). Neste ficou assegurado que as
pessoas com mais de 60 anos têm direito à vida, à liberdade, ao
respeito, à dignidade, à saúde, à educação etc. Esse é o principal
questionamento que busca uma reflexão crítico acerca do cumprimento
do Estatuto do Idoso para as classes menos favorecidas
economicamente. É inegável que o Estatuto contribuiu, e muito, para
uma velhice mais digna, com mais respeito e direitos. A intenção do
trabalho não é afirmar o contrário, apenas colocar em discussão a
aplicabilidade geral desses direitos e o exercício dessa cidadania
diferenciada.
Art. 1o É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os
direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a
60 (sessenta) anos.
Art. 2o O idoso goza de todos os direitos fundamentais
inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral
de que trata esta Lei, assegurando-se lhe, por lei ou por outros
meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação
de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral,
intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e
dignidade.

Para quem não sabe, o Estatuto do Idoso é uma lei de proteção


aos idosos, que rege seus direitos na sociedade. Essa lei foi
iniciada pelo projeto de lei de número 3.561 de 1997 pelo
deputado federal Paulo Paim.
Nasceu de uma organização e mobilização dos
aposentados, pensionistas e idosos vinculados à
Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas
(COBAP), resultado de uma grande conquista para a
população idosa e para a sociedade.

O Estatuto do Idoso foi aprovado em setembro de 2003 e


sancionado pelo presidente Lula no mês seguinte,
ampliando os direitos dos cidadãos com idade acima de 60
anos. Mais abrangente que a Política Nacional do Idoso, lei
de 1994 que dava garantias à terceira idade, o estatuto
institui penas severas para quem desrespeitar ou
abandonar cidadãos da terceira idade.
Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público
assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à
saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à
cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e
comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
I - atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos
e privados prestadores de serviços à população;
II - preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas
específicas;
III - destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a
proteção ao idoso;
IV - viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do
idoso com as demais gerações;
V - priorização do atendimento do idoso por sua própria
família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos
que não a possuam ou careçam de condições de
manutenção da própria sobrevivência;
VI - capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas
áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços
aos idosos;
VII - estabelecimento de mecanismos que favoreçam a
divulgação de informações de caráter educativo sobre os
aspectos biopsicossociais de envelhecimento;
VIII - garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de
assistência social locais.
IX - prioridade no recebimento da restituição do Imposto
de Renda. (Incluído pela Lei nº 11.765, de 2008).
O Estatuto do Idoso tem como objetivo promover a inclusão social e
garantir os direitos desses cidadãos uma vez que essa parcela da
população brasileira se encontra desprotegida, apesar de as estatísticas
indicarem a importância de políticas públicas devido ao grande número
de pessoas com mais de 60 anos no Brasil.

• Todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade


competente qualquer forma de violação a esta lei que tenha
testemunho ou de que tenha conhecimento.
• Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência,
discriminação, violência, crueldade ou opressão, de todo
atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido
na forma da lei.
• A Lei determina que seja obrigação da família, da
comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar
ao idoso com absoluta prioridade a efetivação do direito à
vida, à saúde, a alimentação, a cultura, ao esporte e lazer,
ao trabalho, a cidadania, a liberdade, a dignidade, ao
respeito e a convivência familiar e comunitária.
• Com isso, o idoso tem direito a atendimento preferencial e
imediato em bancos, repartições públicas, hospitais e
demais órgãos que prestam serviços à população.
Além disso, a Lei garante ao idoso, prioridade nas políticas
sociais públicas, destinação de recursos às áreas
relacionadas à proteção e criação de formas alternativas de
convívio dos mais velhos com as demais gerações.
O Estatuto também assegura que o idoso deve ficar
preferencialmente com sua família e não ser colocado em
asilos.
• As medidas de proteção ao idoso previstas nesta Lei
poderão ser aplicadas, isolada ou cumulativamente, e levarão
em conta os fins sociais a que se destinam e o fortalecimento
dos vínculos familiares e comunitários.
I – por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;
II – por falta, omissão ou abuso da família, curador ou entidade
de atendimento;
III – em razão de sua condição pessoal

• A política de atendimento ao idoso far-se-á por meio do


conjunto articulado de ações governamentais e não-
governamentais da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios.
São linhas de ação da política de atendimento:
I – políticas sociais básicas, previstas na Lei n° 8.842, de 4
de janeiro de 1994;

II – políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para


aqueles que necessitarem;

III – serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência,


maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão.
• ACESSO À JUSTIÇA ofertando prioridade à pessoa idosa nos
tramites judicias;

• DOS CRIMES aos crimes previstos nesta Lei, cuja pena máxima
privativa de liberdade não ultrapasse 4 (quatro) anos, aplica- se o
procedimento previsto na Lei n° 9.099, de 26 de setembro de 1995,
e, subsidiariamente, no que couber, as disposições do Código
Penal e do Código de Processo Penal.

Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a


operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar
ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da
cidadania, por motivo de idade: Pena – Reclusão de 6 (seis) meses a
1 (um) ano e multa. § 1° Na mesma pena incorre quem desdenhar,
humilhar, menosprezar ou discriminar pessoa idosa, por qualquer
motivo.

• A Constituinte de 1988 definiu um novo modelo de proteção


social configurado como um sistema de seguridade social
composta por três importantes mecanismos: a previdência
social, a assistência social e a saúde.
Assim, a assistência social passa a integrar o sistema de seguridade social
como política pública não contributiva e torna-se direito de todos e dever do
Estado.

• Fundamenta a ação do setor saúde na atenção integral à


população idosa e àquela em processo de envelhecimento, na
conformidade do que determinam a Lei Orgânica da Saúde –
N.º 8.080/90 – e a Lei 8.842/94, que assegura os direitos
deste segmento populacional. POLÍTICA NACIONAL DE
SAÚDE DO IDOSO

• Cabe ao setor saúde, em síntese, prover o acesso dos


idosos aos serviços e às ações voltadas à promoção,
proteção e recuperação da saúde, o desenvolvimento da
cooperação entre as esferas de governo e entre centros de
referência em geriatria e gerontologia.
A previdência social organizada na forma desta lei, tem por
fim assegurar aos seus beneficiários os meios
indispensáveis de manutenção, por motivo de idade
avançada, incapacidade, tempo de serviço, prisão ou morte
daqueles de quem dependiam economicamente, bem como
a prestação de serviços que visem à proteção de sua saúde
e concorram para o seu bem-estar

O benefício assistencial é assegurado pela Lei Orgânica da Assistência


Social (Loas), para as pessoas idosas a partir de 65 anos de idade e as
portadoras de deficiência, incapacitadas para o trabalho, independente da
idade.
Nos dois casos, essa assistência denominada
Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas) é
destinada aos que não possuem renda própria e que
a renda per capita familiar seja inferior a ¼ do salário
mínimo.
Frente a essas questões sociais, é que o serviço social previdenciário atua,
realizando intervenções com ações voltadas a:

• Esclarecer as pessoas idosas sobre seus direitos previdenciário s e sobre


os meios de exercê–los ;
• Priorizar o atendimento às pessoas idosas, propondo a manutenção dos
benefícios e a habilitação, o setor de informação, exames médicos e
serviços social;
• Estimular a criação e a manutenção de programas que preparam
trabalhadores para a aposentadoria, por meio de assessoria às empresas
privadas, ONGs e OGs., por intermédio dos recursos humanos desses
órgãos;
• Atender, prioritariamente, as pessoas idosas, que estão para se aposentar
nos postos de seguro social;
Sabe-se que o Estatuto do Idoso não irá eliminar de uma vez, nem
definitivamente, as discriminações e violências praticadas contra a pessoa
idosa. Ele surgiu como mais um instrumento de defesa e garantia de
direitos das pessoas acima de 60 anos. Porém, nas classes menos
favorecidas economicamente, a aplicação desses direitos mostra-se mais
restrita. Isso se dá, entre outros fatores, pela falta de informação, que
impede o exercício efetivo da cidadania.

Há uma distância entre o que garante o Estatuto e o que de fato ocorre. O


governo, a sociedade e a família, de modo geral, não oferecem condições
que assegurem qualidade de vida para essa população. Assim, a
discussão da noção do exercício de direitos mostra-se fundamental no
entendimento dessa classe para um reconhecimento social.

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