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ITEC PB

Curso Técnico em Enfermagem

Prof. Enf. Jair Ferreira

Manaira – PB, 2017


A discussão ética tem caráter dinâmico, haja vista que
os valores são mutáveis e acompanham a evolução
histórica e se encontra consubstanciado no contexto
sociocultural, político e econômico, sendo que em suas
relações diárias o homem se confronta com a
necessidade (intrínseca) de pautar seu comportamento
em normas socialmente estabelecidas e entendidas
como obrigatórias. Filosoficamente, ética é um
“conjunto de princípios morais que regem os direitos e
deveres de cada um de nós e que são estabelecidos e
aceitos numa época por determinada comunidade
humana” (Padilha, 1995).
“A partir da compreensão de que os homens agem moralmente
na sociedade é que, de acordo com as normas, as pessoas
guiam as suas ações e compreendem que têm o dever de agir
desta ou de outra maneira, além de refletirem sobre o seu
comportamento na vida prática e o tomarem como objeto da
sua reflexão” (Vázquez, 2002).
Na interface das práticas de saúde, surge nos
Estados Unidos na década de 70 a Bioética, que
se ocupa em disciplinar as práticas assistenciais
no campo da saúde, estabelecendo quatro
princípios – autonomia, beneficência, não
maleficência e justiça – que primam pelo respeito
ao indivíduo, entendendo que a ética nas
atividades em saúde não deve ser pontual e sim,
uma postura adotada pelos profissionais que
devem assumir a responsabilidade social e
respeitar o direito à cidadania
É o ramo da filosofia que estuda os juízos
de apreciação que se refere à conduta
humana, suscetível de qualificação do
ponto de vista do bem e do mal. Vem de
Ethos (grego) e significa caráter, costume,
hábito ou modo de ser. Compreende os
comportamentos que caracterizam uma
cultura ou grupo profissional, utilizando
valores e uma escala de valores.
Moral proveniente do latim mos, moris
(costume), poderia ser simplesmente
definida como ciência que se preocupa
com atos ou costumes humanos, deveres do
homem individual, grupal e perante seu
grupo profissional.
De origem grega que significa ética
da vida, é um estudo sistemático das
dimensões morais – incluindo visão,
decisão, conduta e normas morais –
das ciências da vida e da saúde
Qualificada como sendo a ciência que
estuda os deveres de um grupo
profissional. Para a deontologia a
consciência significa o julgamento interno
que cada pessoa faz de seus atos e dos
outros. Assim, qualquer atitude tomada
num nível pré-consciente ou inconsciente
será parcial ou totalmente isenta de
responsabilidade, quer jurídica ou
deontológica.
ÉTICA
Estudo fundamentado dos valores morais

MORAL
Costumes, regras, tabus e convenções estabelecidas por
cada sociedade
1. Beneficiência ou benevolência;
2. Não-maleficência;
3. Fidelidade;
4. Justiça;
5. Veracidade;
6. Confidencialidade;
7. Automia;
Zoboli, pautando-se em Anjos, Pessini e Barchifontaine, destacam
que, dentre os paradigmas mais utilizados na bioética, podem
ser elencados o do liberalismo, que tem nos direitos humanos a
justificativa para o valor central da autonomia do indivíduo
sobre seu próprio corpo e as decisões relativas à saúde; o das
virtudes, que coloca a tônica na boa formação do caráter e da
personalidade das pessoas ou dos profissionais; o da
casuística, que incentiva a análise sistêmica de casos a fim de
reunir características paradigmáticas que se prestarão para
analogias em situações com circunstâncias semelhantes; o
narrativo, que entende a intimidade e a identidade
experimentadas pelas pessoas ao contarem ou seguirem
histórias como um instrumental facilitador da análise ética; o do
cuidado, que defende a importância das relações interpessoais
e da solicitude; e o principialista.
Sendo o enfoque principialista da bioética o mais difundido,
tendo seu referêncial pautado em quatro princípios:

 Beneficência;
 Não-Maleficência;
 Autonomia;
 Justiça;
• Fazer sempre o bem aos outros.

• No campo da enfermagem, esse princípio é


fundamental. A tradição dos profissionais de
saúde, por meio de Hipócrates, estabelece
que a medicina exista para beneficiar o
enfermo e o necessitado de saúde.

• Esse princípio é reforçado negativamente;


• Refere à minimização ou prevenção de
danos,

• Ou seja, a medicina, só existe para o bem; é


inconcebível seu uso para infringir o mal
• Negligência
• Imprudência
• Imperícia
Negligência
Omissão – deixa de tomar atitude em determinada situação, na qual
foi preparado);
Ex. desleixo, desatenção, menosprezo, indolência, omissão ou inobservância do
dever, em realizar determinado procedimento, com as precauções necessárias;

Imprudência
Falta de cuidado - age, mas toma uma atitude diversa da esperada.
Ex. falta de cautela, de cuidado, é mais que falta de atenção, é a imprevidência a
cerca do mal, que se deveria prever, porém, não previu.

Imperícia
Inaptidão – falta de técnica necessária para realização de certa
atividade;
• constitui a pessoa humana como
independente

• Doações de órgaos e transfusão


sanguinea
• relacionado à sociedade política pelo
qual se obriga a criar condições públicas
para o tratamento da saúde de todos os
cidadãos e de promoção da igualdade.

• Saúde como direito de TODOS


• ETICA x MORAL
• BENEFICIÊNCIA
• NÃO MALEFICIÊNCIA
• NEGLIGENCIA
• IMPRUDENCIA
• IMPERICIA
• AUTONOMIA
• JUSTIÇA
• BIOÉTICA
• DEONTOLOGIA
De acordo com Fry (2002) a tomada de decisão ética
depende de sensibilidade ética e de raciocínio moral.
A sensibilidade ética do enfermeiro sofre a influência
da cultura, religião, educação e experiências pessoais.
O raciocínio moral é a habilidade de reconhecer e
determinar o que deve ser feito, ou não, numa
situação particular. Trata-se de um processo cognitivo
em que cada um determina a ação eticamente
defensável para resolver um conflito de valores. O
estudo dos códigos de ética, padrões práticos de
conduta ética, assim como sobre princípios éticos e a
formação de valores, ajudará o enfermeiro a
desenvolver a sensibilidade ética e a capacidade
para o raciocínio moral e a integrar essas qualidades
como habilidades para resolução de problemas.
• Ética pessoal - ação individual.
• Ex. Devolução de algo perdido e encontrado por
você.

• Ética Pública (ou social) - responsabilidade da


sociedade como um todo pelo bem comum.
• Ex. Gestores municipal, estadual e federal agindo
pelo bem comum e não o pessoal.

• Ética Profissional - forma particular de agir da


pessoa em sua atividade profissional em benefício da
comunidade.
• Ex. Enfermagem e o diagnóstico do paciente.
Cada profissão conta como respectivo código de ética.
Na enfermagem, existe um código que “reúne normas
e princípios, direitos e deveres, pertinentes à conduta
ética do profissional que deverá ser assumido por
todos”. Ao ser reformulado, o Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem (CEPE) levou em
consideração, prioritariamente, a necessidade e o
direito de Assistência de Enfermagem à população, os
interesses do profissional e de sua organização. Está
centrado na clientela e pressupõe que os Agentes de
Trabalho da Enfermagem estejam aliados aos usuários
na luta por uma assistência de qualidade, sem riscos e
acessível a toda a população.
Percebe-se diante do exercício da enfermagem
de forma legal e ética, alguns paradigmas de
natureza social, religiosa, pessoal que precisam
ser trabalhados suscintamente para que não haja
nenhum tipo de “disparidade” ente o profissional
e o paciente/família
• Recorra á igreja da qual faz parte do paciente sempre que
necessário.
• Nunca se coloque na posição de conselheiro espiritual, mas
esteja ciente de sua obrigação, em providenciar este tipo de
apoio sempre que necessário. Comunique ao supervisor quando
o paciente exigir um apoio religioso especial.
• Não comente sua vida nem seus problemas pessoais ou
familiares com seus doentes não ser em termos gerais.
• Gratificações, como dinheiro, presentes e gorjetas por parte
dos pacientes, devem ser recusados.
• ►
• ► Durante a carreira de enfermagem você encontrará certos tipos
especiais de pacientes, como viciados em drogas, alcoólicos,
criminosos, suicidas e pervertidos sexuais. Não deixe que sua
simpatia e antipatia pessoal interfiram no atendimento a essa
espécie de doente. NÃO permita, tampouco, que a condição social
ou econômica do paciente modifique a qualidade do atendimento
que você dispensa.
• ► ► Nunca faça diagnóstico nem medicação para os pacientes,
para seus familiares e amigos, porque isso constitui exercício ilegal
da Medicina.
• ► NÃO DEIXE que se estabeleçam laços pessoais entre você e seu
paciente.
• ► Delicadamente desencoraje-o quando ele fizer tentativas neste
sentido.
• Responda logo a qualquer chamado do paciente. Atenda a
suas solicitações, sempre que possível.
• Quando estiver em dúvida ou não for capaz de faze-lo, chame
o supervisor.
“Os tópicos acima citados deverão fazer parte do dia-a-dia e em um
processo de reflexão”
• 1- á saúde e á correspondente educação sanitária para poder
participar ativamente da preservação da mesma.
• 2- De saber como, quando e onde receber cuidados de emergência.
• 3- Ao atendimento sem qualquer restrição de ordem social,
econômica, cultural, religiosa e social ou outra.
• 4- Á vida e á integridade, física, psíquica e cultural.
• 5- Á proteção contra o hipertencinismo que viola seus direitos e sua
dignidade como
• pessoa.
• 6- Á liberdade religiosa e á assistência espiritual.
• 7- De ser respeitado e valorizado como pessoa humana.
• 8- De apelar do atendimento que fira sua dignidade ou seus direitos
como pessoa.
• 9- De ser considerado como sujeito do processo de atendimento a
que será submetido.
• 10- De conhecer seus direitos a partir do inicio do tratamento.
• 11- De saber se será submetido a experiência, pesquisas ou praticas
que afetem o seu tratamento ou sua dignidade e de recusar
submeter-se as mesmas.
• 12- De ser informado a respeito do processo terapêutico a que será
submetido, bem como de seus riscos e probabilidade de sucesso.
• 13- De solicitar a mudança de médico, quando o julgar oportuno, ou
de discutir seu caso com um especialista.
• 14- Á assistência médica durante o tempo necessário e até o limite
das possibilidades técnicas e humanas do hospital.
• 15- De solicitar e de receber informações relativas aos diagnósticos, ao
tratamento e aos resultados de exames e outras práticas efetuadas durante
sua internação.
• 16- De conhecer as pessoas responsáveis pelo tratamento e de manter
relacionamento com as mesmas.
• 17- A ter seu prontuário devidamente preenchido, atualizado, e mantido
sem sigilo.
• 18- A rejeitar, até os limites legais, o tratamento que lhe é oferecido e a
receber informações relativas ás conseqüências de sua decisão.
• 19- Ao sigilo profissional relativo á sua enfermidade por parte de toda a
equipe de cuidados.
• 20- A ser informado do estado ou da gravidade de sua enfermidade.
• 21- De ser atendido em instituição com serviço adequados.
• 22- De conhecer as normas do hospital relativas á sua internação.
• 23- De receber explicações relativas aos componentes da fatura
independente da fonte e pagamento.
• 24- De receber familiares ou outras pessoas estranhas á
equipe de cuidados.
• 25- De deixar o hospital independente de sua condição ou
situação financeira mesmo contrariando o julgamento do seu
médico e do hospital, embora, no caso deva assinar seu pedido
de alta.
• 26- De recusar sua transferência para outro hospital ou médico
até obter todas as informações necessárias para uma
aceitação consciente da mesma.

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