NOTA AO LEITOR
N´mueros complexos
Vari´aveis complexas
Os nu´meros complexos pertencem ao conjunto C e sa˜oaqueles que
assumem a forma generi´ ca
z := x + j y
N´mueros complexos
N´umeros complexos
Podemos verificar sem dificuldades que
Re(z) = |z|cos(φ) , Im(z) = |z|sen(φ)
o que permite representar o nu´mero z na forma polar.
Im(z)
z = x + jy
y
|z|
x Re(z)
N´mueros complexos
N´umeros complexos
As opera¸coes˜ de adi¸ca˜o,subtra¸ca˜o, multiplica¸ca˜o e divisa˜o sa˜o
realizadas normalmente considerando que j2 = −1. Exemplo :
N´mueros complexos
N´umeros complexos
f (z ) : D ⊂ C → F ⊂ C
z = |z |ejφ
f0 = lim f (z)
z→z0
desde que para todo ε > 0 exista um δ> 0 tais que |f (z ) − f0| <ε
sempre que z ∈D e |z − z0| < δ.
y v
z
f(z) Note que z pode
z0
δ seaproximar dez0
f0
por qualquer dire¸c˜ao !
ε
x u
Profa. Grace S. Deaecto ES401 DMC / FEM - Unicamp 10 / 41
Fun¸c˜oes de Vari´aveis Complexas
Continuidade
Seja f (z ) uma fun¸ca˜odefinida em D e seja z0 um ponto de D.
Enta˜o f (z ) ´econt´ınua em z0 se f0 = f(z0).
x
lim u(x,y) + j xlim v(x,y) = f0 = f(z0)
→ x0 → x0
y y
→ y0 → y0
Derivada
A derivada de uma fun¸ca˜of (z ) no ponto z0 ´edefinida como
′ f (z ) − f (z 0)
f (z ) := lim
0
z→z0 z −z0
sendo que este limite deve ser invariante com a trajet´oria escolhida
para z tender a z0.
Profa. Grace S. Deaecto ES401 DMC / FEM - Unicamp 11 / 41
Fun¸c˜oes de Vari´aveis Complexas
∆u∆x + ∆v ∆y ∆v ∆x −∆ u∆ y
f ′ (z0) = lim +j lim
∆x
∆ x →0
∆ y →0
∆x 2 + ∆y 2 →0
∆x 2 + ∆y 2
∆y
em que, as quantidades ∆u e ∆v s˜aodadas→por
0
∂u ∂u ∂v ∂v
∆u = ∆x + ∆y , ∆v = ∆x + ∆y
∂x ∂y ∂x ∂y
∂u ∂v ∂u ∂v
= , = −
∂x ∂y ∂y ∂x
Fun¸ca˜oAnal´ıtica
Uma fun¸ca˜o de varia´vel complexa f (z ), definida em um dom´ınio
D ⊂ C ´e anal´ıtica se f ′(z ) existir e for cont´ınua em todo z ∈D.
Sobre a fun¸c˜aoanal´ıtica :
Teorema de Cauchy
Teorema de Cauchy
Teorema de Cauchy
Se f (z ) for uma fun¸ca˜oanal´ıtica em um dom´ınio D ∈C
simplesmente conexo, enta˜o para toda curva fechada C que possui
seus pontos e seu interior pertencentes a D, temos
I
C
f (z )dz = 0
Teorema de Cauchy
Teorema de Cauchy
a c b
Re(z)
Teorema de Cauchy
Integral de Cauchy
Integral de Cauchy
Integral de Cauchy
Integral de Cauchy
Do Teorema de Cauchy, temos
I I
f (z) f (z )
dz = dz
C1 z − z0 C2 z −z0
Se´rie de Taylor
S´erie de Taylor
Seri´ e de Taylor
Uma fun¸ca˜of (z ) anal´ıtica em um dom´ınio D, pode ser
desenvolvida em seri´ e de Taylor. Ou seja, para z0 ∈D o valor de
f (z ) em qualquer z da regia˜o circular |z − z0| < R ⊂ D ´edado por
Σ∞
f (z ) = ci (z − z 0) i
i=0
Se´rie de Taylor
S´erie de Taylor
1 Σ∞
= zi
1 −z
i= 0
Se´rie de Taylor
S´erie de Taylor
Logo escolhendo um z ∈R ⊂ D tal que |z − z0| = r < R podemos
verificar para s no seu interior |s − z0| < r , temos
. Σ
1 1 1
=
z −s z − z0 1− s− z0
z−z 0
Σ∞ (s − z 0) i
=
(z −z0)i + 1
i= 0
Se´rie de Taylor
Exerc´ıcio
Escreva a seri´ e de Taylor de f (z ) = 3/(1 − 5z )2 em torno de
z0 = 2 e informe o seu raio de convergenˆcia.
Resposta : Primeiramente, podemos notar que
. Σ . Σ
3 d 1
f (z) =
5 dz 1 −5z
Ademais, temosque
1 1
=
1 −5z 1 − 5(z−2 + 2)
−1/9
=
1 + (5/9)(z − 2)
Σ∞
i i
= (−1/9) (−5/9) (z −2)
i= 0
Σ∞ . Σ
i+ 1 5i i
= (−1) (z −2)
9i+ 1
i= 0
Profa. Grace S. Deaecto ES401 DMC / FEM - Unicamp 26 / 41
Fun¸c˜oes de Vari´aveis Complexas
Se´rie de Taylor
Exerc´ıcio
Se´rie de Laurent
S´erie de Laurent
Se´rie de Laurent
S´erie de Laurent
A figura a seguir destaca o anel r < |z − z0| < R em que f (z ) ´e
anal´ıtica e no interior dele considera duas curvas C1 definida por
|z − z0| = α < R e C2 definida por |z − z0| = β > r.
Im(z)
C1
α
s R
β
r z0
C2
Re(z)
Profa. Grace S. Deaecto ES401 DMC / FEM - Unicamp 29 / 41
Fun¸c˜oes de Vari´aveis Complexas
Se´rie de Laurent
S´erie de Laurent
Como f (z )/(z − s) deixa de ser anal´ıtica em z = s, na figura
anterior, podemos escolher uma curva composta por C1 e C2 que
envolve somente o ponto z = s. Neste caso a f´ormula da integral
de Cauchy fornece
I I
1 f (z ) 1 f(z)
f (s) = 2πj dz − dz
C1 z −s 2πj C2 z −s
s ˛¸ x s ˛¸ x
I1 I2
Se´rie de Laurent
S´erie de Laurent
Para o ca´lculo da segunda integral, podemos tambem´ usar a
propriedade de convergenˆ cia da seri´ e geomet´ rica notando que para
todo z ∈C2 e |s − z0| > β a seguinte igualdade ´everdadeira
. Σ
1 1 1
= −
z −s s − z0 1− z−z s−z0
0
k
Σ∞ (z −z0)
= −
(s − z 0) k+ 1
k= 0
i
Σ−1 (s − z0 )
= −
(z− z0)i + 1
i= − ∞
Se´rie de Laurent
S´erie de Laurent
Σ∞ . I Σ
1 f (z)
f (s) = dz (s − z 0) i
2πj C (z −z0)i+ 1
i= − ∞
Res´ıduo
Seja f (z ) uma fun¸ca˜oanal´ıtica em um dom´ınio D ⊂ C e seja
z0 ∈D um ponto singular isolado. O res´ıduo f (z ) em z0, denotado
R(f , z0), ´e o coeficiente c−1 da expansa˜o em seri´ e de Laurent de
f (z ) em z = z0.
= 2πjc−1
= 2πjR(f, z0)
C2 C1
−1 2 Re
C3
Transformacao˜¸ bilinear
Transforma¸c˜ao bilinear
Algumas vezes ´einteressante obtermos a imagem F de um
determinado dom´ınio D atraves´ de uma transforma¸ca˜o T (z ) :
F = {T (z ) : ∀z ∈D}
Transformacao˜¸ bilinear
Transforma¸c˜ao bilinear
−2 −1
Re(z) 1 Re(w)
T −1(w) −1