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CÂNCER DE MAMA

Aula teórica
Prof Maria da Penha Laprovita
Oliveira Unig /Saude da Mulher
Introdução
“ O câncer de mama é a neoplasia de maior
ocorrência entre as mulheres de países desenvolvidos
ou em desenvolvimento.”(Guirro, 2002)

O controle da doença abrange o auto-exame, o


diagnóstico precoce e a mamografia. A detecção
precoce propicia um tratamento conservador e não
mutilante.
Câncer
O câncer é tido como uma doença crônico degenerativa, ou
seja, é uma patologia que apresenta evolução prolongada e
progressiva, podendo às vezes ser interrompida em uma das sua
fases.

No mais, é a sobreposição celular, sendo estas células


anormais originadas de células normais.

Lembrando sempre que essas células tem alto poder de


disseminação.
A malignidade é percebida à medida que as células
cancerosas destroem e substituem o tecido normal.

A metástase é definida como transferência da


neoplasia de um órgão para outro, ou de um órgão para
outra parte dele, ou para outro órgão não diretamente
conectado ao órgão em que se localiza o tumor primário.

A capacidade de invasão das células cancerígenas


está intimamente associada a mobilidade que essas
células possuem.
Câncer de Mama

A designação de
câncer de mama refere-se
ao carcinoma que se
origina nas estruturas
glandulares e ductos
mamários.
Ao crescer no interior da mama, o carcinoma invade
os linfáticos, e as células neoplásicas são impulsionadas
através dos fenômenos de embolização e permeação.

A propagação é feita para a cadeia axilar,


supraclavicular e cadeia mamária interna.

A mama é bem suprida com pequenos vasos


sanguíneos e linfáticos, de forma que sua disseminação
para fora do sítio de origem na mama é comum,
podendo levar a um mau prognóstico.
A disseminação por via linfática leva,
geralmente, aos linfonodos axilares do mesmo
lado da mama.

A disseminação através da corrente


sanguínea geralmente ocorre em um estado
mais avançado podendo as células neoplásicas
implantar-se em diferentes locais do organismo,
sendo que as estruturas mais afetadas são:
ossos, pulmões, a pleura , o fígado e o cérebro.
Fatores de risco
Muitas mulheres que acabam desenvolvendo o câncer de mama não
apresenta fatores de risco, porém os estudos científicos mostraram que existem
alguns fatores que aumentam a chance de aparecimento da doença:

• Idade. O risco aumenta conforme a mulher envelhece. A maioria dos tumores de


mama aparecem em mulheres acima de 50 anos.

• História pessoal ou familiar de câncer de mama. Mulheres que já tiverem câncer


de mama têm mais chances de desenvolver câncer no outro seio também. E
Mulheres que tenham parentes de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) diagnosticadas
com câncer de mama têm o risco aumentado. Este risco se eleva ainda mais se tiver
mais de um parente com câncer de mama.

• Longa história menstrual. Mulheres que iniciaram a menstruação antes dos 12


anos ou tiveram menopausa após os 55 possuem maior risco.
• Não ter engravidado ou ter engravidado tardiamente. Mulheres que
engravidaram pela primeira vez após os 35 anos ou que não tiveram
nenhuma gestação possuem maior risco. Acredita-se que a gestação
obriga as glândulas mamárias a se maturarem, ao se prepararem para
produzir leite.

• Obesidade. A gordura secreta hormônio feminino, aumentando o risco de


aparecimento de câncer de mama.

• Mutações genéticas. Algumas mutações genéticas (BRCA1 ou BRCA2)


estão associadas com um risco aumentado para câncer de mama. Doença
benigna da mama. A hiperplasia atípica, uma condição anormal, mas não
cancerosa é um fator de risco.

• Uso de hormônios exógenos (anticoncepcionais e reposição hormonal).


Estudos recentes mostraram que estes hormônios podem estar associados
com um aumento de risco significativo para o câncer de mama.
Prevenção
Ainda não existem maneiras de
prevenir o câncer de mama. Mas o que
faz muita diferença na sobrevivência
contra a doença é a detecção precoce,
através do auto-exame, exame clínico e
mamografia.
Muitos tumores de mama não dão qualquer
sintoma. É importante a mulher estar familiarizada com
a aparência, sensações, formas e texturas de suas
próprias mamas para detectar qualquer alteração. A
mulher deve procurar por alterações da coloração,
superfície ou textura na pele da mama, ou do mamilo;
descarga (saída de secreção) através do mamilo e
aparecimento de nódulos novos. Se tiver dor
persistente, apresar de não ser um sintoma relacionada
ao câncer, ela deve procurar o médico.
Diagnóstico precoce
Existe a recomendação para a população normal de que após
os 20 anos a mulher deve fazer o auto-exame de mama todo mês e
ser examinada pelo médico pelo menos a cada 3 anos. Após os 40,
ela deve ser examinada pelo médico anualmente, continuar com o
auto-exame mensal e fazer uma mamografia por ano. O ultra-som
de mama pode ser pedido pelo médico para ajudar a avaliar
qualquer nodulação anormal. As recomendações mudam se houver
fatores de risco associados.
Após a avaliação
médica, se há a
suspeita de câncer,
será pedida a biópsia,
que é a retirada de uma
amostra de tecido da
área suspeita para
exame microscópico.
Carcinoma de mama masculino
A incidência é bem
menor. Apesar de rara,
seus números são
crescentes e o
prognóstico é pior nos
homens com metástases
freqüentes.
Tratamento
O tratamento para câncer de mama é sempre
individual, avaliando a doença do paciente e sua
situação pessoal. Mas existem alguns passos comuns
no tratamento da doença. Em primeiro lugar, na doença
em estágios precoces o objetivo inicial é eliminar todo o
tumor visível. Assim, os oncologistas recomendam
cirurgia para a remoção do tumor.
O próximo passo nos casos de estágios mais
precoces seria a redução do risco da recorrência da
doença, tentando eliminar qualquer célula cancerosa
que possa ter permanecido. Radioterapia, quimioterapia
ou terapia hormonal podem ser usados nesta fase,
dependendo de cada caso. Se ocorre a recorrência o
paciente poderá ter de submeter-se a novas cirurgias,
dependendo do local do tumor, ou se submeter a uma
variedade de tratamentos para lutar contra as
metástases.
Tratamentos adjuvantes
 Quimioterapia: tratamento químico por meio de drogas ou
medicamentos, que podem ser ministrados por via oral,
intramuscular ou endovenosa;

 Radioterapia: irradiação do tumor com raios X de alta potência.


Pode ser utilizado de forma isolada, ou em conjunto com a cirurgia
ou quimioterapia;

 Hormonioterapia: tratamento de base hormonal indicado nos casos


de carcinoma operável, desde que seja hormônio-dependente;

 Imunoterapia: tratamento á base de drogas específicas, cujo


objetivo principal é a estimulação imunológica inespecífica;
Cirurgias
As cirurgias para tto de tumor de mama podem ser:

 Quadrantectomia – retirada de todo o quadrante mamário onde está


localizado o tumor;

 Tumorectomia – retirada única e exclusiva do tumor;

 Mastectomia radical – dissecação total da mama e de determinadas


porções de nodos linfáticos e musculares, variáveis segundo o tipo
de cirurgia;

- Método cirúrgico de Patey & Dyson – conserva o peitoral maior;

- Método cirúrgico de Madden – conserva o peitoral maior e menor


Complicações
Como seqüelas pós-cirúrgicas podemos citar:

 Aderências na parede torácica;

 Fraqueza de membro superior envolvido;

 Alterações posturais e restrições na mobilidade do ombro;

 Hipoestesia do membro;

 Dor;

 Linfedema;
Tratamento Fisioterapêutico
O tratamento fisioterapêutico tem como metas:

 Controle de dor pós-operatória;

 Prevenir complicações pulmonares pós-operatórias;

 Prevenir ou tratar linfedema e alterações posturais;

 Promover o relaxamento muscular;

 Manter a amplitude de movimento do membro superior envolvido;

 Manter ou aumentar força da musculatura envolvida;

 Melhorara a tolerância aos exercícios e o senso de bem-estar;

 Reduzir a fadiga;

 Melhorara o aspecto e maleabilidade da cicatriz, prevenindo ou


tratando as aderências;
Massagem no tratamento da
paciente mastectomizada
A atuação fisioterapêutica no linfedema pós tratamento
cirúrgico de câncer de mama, consiste de drenagem linfática
manual, seguida de compressão seqüencial com equipamentos,
enfaixamento compressivo, malhas de compressão e exercícios.

A massagem faz dilatar os canais tissulares, favorece a


formação de neoanastomoses linfáticas, estimula o trabalho dos
capilares linfáticos, estimula o trabalho dos capilares linfáticos e a
motricidade do linfagion, além de promover o relaxamento e/ou
diminuição da densidade do tecido conjuntivo alterado.
Guirro et al, 2002, concluíram que a drenagem
linfática manual isolada não é eficaz em linfedemas. Os
melhores resultados foram observados com a
associação da massagem á bandagem compressiva.

A abordagem compressiva é parte essencial da


terapia física do linfedema, sempre associada à
massagem de drenagem linfática, cuja a finalidade é
manter o membro superior com o menor volume
possível.
Reconstrução mamária
Sabe-se que a mastectomia acarreta conseqüências
funcionais, cosméticas e psicológicas. A utilização de próteses após
a cirurgia se faz necessária na medida em que a retirada completa
da mama acarreta desvios posturais por alterara a simetria
corpórea.

Da mesma forma, o tipo de reconstrução varia de acordo com


as estruturas envolvidas, sendo que as diferentes técnicas visam a
reparação do cone mamário isolado ou associado às demais
estruturas torácicas.
A reconstrução mamária pode ser
considerada desde que a probabilidade de
recorrência seja desprezível, sendo
desaconselhável nos seguintes casos:
Se a paciente estiver em tratamento
quimioterápico ou radioterápico
Possibilidade de distúrbios cicatriciais;
O cãncer for progressivo, possibilidade de
metástases;
Patologias associadas (hipertensão,
obesidade, diabetes, etc.);
CIRURGIA PLÁSTICA

A cirurgia
plástica
reconstrutora
atua de forma
complementar
na
deformidade
produzida pelo
tratamento do
Câncer.
O objetivo do tratamento na doença avançada é
atingir a remissão (fazer com que não se detecte mais
doença novamente) ou reduzir a velocidade de
crescimento do tumor. O câncer de mama metastático
não é considerado curável e o paciente e a equipe
multidisciplinar devem procurar um equilíbrio para o
tratamento da doença e uma boa qualidade de vida.
Deve ser ressaltado que algumas mulheres vivem vários
anos após a recorrência e podem ser submetidas a
muitos tipos de tratamentos diferentes, mantendo a
qualidade de vida.

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