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DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DE ENSINO – DDE

DEPARTAMENTO DE ENSINO – DE
COORDENAÇÃO DE CURSOS SUPERIORES – CCS
COORDENAÇÃO LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DISCIPLINA: POLÍTICA EDUCACIONAL E


ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Apresentação: Prof.ª Ma. Andréia C. S.
Lima

Campus Maracanã
Curso: Licenciatura em Ciências Agrárias
OBJETIVOS DA UNIDADE
Geral:
Capacitar alunos para que sejam aptos a elaborar
projetos científicos.

Específicos:
• Conhecer os princípios e rigores da Ciência.
• Conhecer e diferenciar os diferentes métodos de
pesquisa.
• Elaborar um pré-projeto de pesquisa (artigo)
PLANO DA UNIDADE
1º Momento: Apresentação da disciplina.
O que é método? O que é Ciência?
2º Momento: Ética em pesquisa.
Questionário 1
3º Momento: Métodos e tipos de pesquisa.
Questionário 2.
4º Momento: Fases da pesquisa / ABNT
Resumo.
5º Momento: Pré-projeto de pesquisa.
Fazer pesquisa: Como imaginam o que
é.
Como é na maior parte do tempo:
O QUE FAZ UM CIENTISTA?
O QUE É FAZER
CIÊNCIA?
Ciência é uma palavra que deriva do termo
latino "scientia" cujo significado era
conhecimento ou saber. Atualmente se designa
por ciência todo conhecimento adquirido
através do estudo ou da prática, baseado em
princípios certos (métodos)

Cientistas aprofundam, divulgam, geram


conhecimento, seguindo determinado método.
O QUE É MÉTODO?
A ciência, em geral, comporta vários conjuntos
de saberes nos quais são elaboradas as suas
teorias baseadas nos seus próprios métodos
científicos.

O método é essencial na ciência, assim como a


ausência de preconceitos e juízos de valor.

A ciência tem evoluído ao longo dos séculos.


Galileu Galilei é considerado o pai da ciência
moderna.
MÉTODO É O CAMINHO!
Ao pensar o que quero desenvolver...
• Idealizar o como.....
• Como?
• Esse “como” é o método!
Métodos mais utilizados:
• Dedutivos: parte-se do geral e universal para o particular.

• Indutivos: vai-se do particular para o geral.

• Exemplo de dedução: “Todos os homens são mortais" (uma


afirmação de caráter geral) pode-se deduzir "Sócrates é
mortal" (uma afirmação particular).
• Exemplo de indução: "João morreu", "Maria morreu",
"Pedro morreu", e todos os outros seres humanos
morreram
Métodos mais utilizados:
• Exemplo de dedução:

“Todos os homens são mortais" (uma afirmação de caráter geral)


“Sócrates é homem”
pode-se deduzir "Sócrates é mortal" (uma afirmação particular).

• Exemplo de indução:

"João morreu", "Maria morreu", "Pedro morreu", (uma afirmação de caráter


particular)
Pode-se induzir que “todos os outros seres humanos morreram” (uma afirmação
geral)
O método:
= Caminho.
Ordena os trabalhos.
Evita a improvisação.
Possibilita um trabalho mais produtivo.

O rigor e o método conferem cientificidade à


pesquisa.
PROCESSOS DO MÉTODO CIENTÍFICO
I - Observação: Buscar dados e características do
objeto.
II - Hipóteses: Supor a resposta do problema
(sempre amparada por dados)
III - Experimentação: Instrumento para validar
nossas hipóteses.
IV - Dedução: Buscar relação causa / efeito,
partindo de premissas.
São necessários para fazer Ciência:

• Rigor

• Ética
Rigor e Ética
Fundamental em todas as situações da vida.

Na pesquisa devemos:
a) Citar as fontes / trabalhos utilizados
b) b) Evitar a “maquiagem”, consciente ou não,
dos dados colhidos
c) c) Evitar a interferência viciosa na
experimentação e nas entrevistas
Comitê de Ética
Todo trabalho que envolva seres humanos ou
animais deve passar pelo Comitê de Ética.
SISNEP: Sistema Nacional de Informação Sobre
Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos
Plataforma Brasil
Plágio
Citações e referências

TODOS OS TRABALHOS DEVEM CONTER


REFERÊNCIAS.

TODA CITAÇÃO DEVE SER REFERENCIADA.


TIPOS DE PESQUISA
NATUREZA DA PESQUISA:
PESQUISA BÁSICA:
Objetiva gerar conhecimentos novos, úteis para
o avanço da Ciência, sem aplicação prática
prevista. Envolve verdades e interesses
universais
PESQUISA APLICADA:
Objetiva gerar conhecimentos para aplicação
prática, dirigidos à solução de problemas
específicos. Envolve verdades e interesses locais.
ABORDAGENS
• Qualitativa
• Quantitativa
• Quantitativa e Qualitativa
Pesquisa Qualitativa
A pesquisa qualitativa preocupa-se, portanto, com
aspectos da realidade que não podem ser quantificados,
centrando-se na compreensão e explicação da dinâmica
das relações sociais. Para Minayo (2001), a pesquisa
qualitativa trabalha com o universo de significados,
motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que
corresponde a um espaço mais profundo das relações,
dos processos e dos fenômenos que não podem ser
reduzidos à operacionalização de variáveis. Aplicada
inicialmente em estudos de Antropologia e Sociologia,
como contraponto à pesquisa quantitativa dominante,
tem alargado seu campo de atuação a áreas como a
Psicologia e a Educação.
Pesquisa Quantitativa
Diferentemente da pesquisa qualitativa, os
resultados da pesquisa quantitativa podem ser
quantificados. Como as amostras geralmente são grandes
e consideradas representativas da população, os
resultados são tomados como se constituíssem um
retrato real de toda a população alvo da pesquisa. A
pesquisa quantitativa se centra na objetividade.
Influenciada pelo positivismo, considera que a realidade
só pode ser compreendida com base na análise de dados
brutos, recolhidos com o auxílio de instrumentos
padronizados e neutros. A pesquisa quantitativa recorre à
linguagem matemática para descrever as causas de um
fenômeno, as relações entre variáveis, etc.
Pesquisa Quali-Quantitativa
A utilização conjunta da pesquisa qualitativa e
quantitativa permite recolher mais informações
do que se poderia conseguir isoladamente.
OBJETIVOS DA PESQUISA
• EXPLORATÓRIA
• DESCRITIVA
• EXPLICATIVA
EXPLORATÓRIA
Este tipo de pesquisa tem como objetivo
proporcionar maior familiaridade com o problema, com
vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. A
grande maioria dessas pesquisas envolve:
(a) Levantamento bibliográfico;
(b) Entrevistas com pessoas que tiveram experiências
práticas com o problema pesquisado; e
(c) Análise de exemplos que estimulem a compreensão
(GIL, 2007).
Essas pesquisas podem ser classificadas como:
pesquisa bibliográfica e estudo de caso (GIL, 2007)
DESCRITIVA
A pesquisa descritiva exige do investigador
uma série de informações sobre o que deseja
pesquisar. Esse tipo de estudo pretende
descrever os fatos e fenômenos de determinada
realidade (TRIVIÑOS, 1987).

São exemplos de pesquisa descritiva: estudos de


caso, análise documental, pesquisa ex-post-
facto.
EXPLICATIVA
Este tipo de pesquisa preocupa-se em identificar os
fatores que determinam ou que contribuem para a
ocorrência dos fenômenos (GIL, 2007). Ou seja, este tipo
de pesquisa explica o porquê das coisas através dos
resultados oferecidos. Segundo Gil (2007, p. 43), uma
pesquisa explicativa pode ser a continuação de outra
descritiva, posto que a identificação de fatores que
determinam um fenômeno exige que este esteja
suficientemente descrito e detalhado.

Pesquisas desse tipo podem ser classificadas como


experimentais e ex-postfacto (GIL, 2007)
PROCEDIMENTOS
• EXPERIMENTAL
• BIBLIOGRÁFICA
• DOCUMENTAL
• DE CAMPO
• EX-POST-FACTO
• PESQUISA DE LEVANTAMENTO
• PESQUISA COM SURVEY
• ESTUDO DE CASO
• PESQUISA PARTICIPANTE
• PESQUISA-AÇÃO
• ETNOGRÁFICA
EXPERIMENTAL
Para Gil (2007), a pesquisa experimental
consiste em determinar um objeto de estudo,
selecionar as variáveis que seriam capazes de
influenciá-lo, definir as formas de controle e de
observação dos efeitos que a variável produz no
objeto.
A pesquisa experimental pode ser
desenvolvida em laboratório (onde o meio
ambiente criado é artificial) ou no campo (onde são
criadas as condições de manipulação dos sujeitos
nas próprias organizações, comunidades ou
grupos).
BIBLIOGRÁFICA

A pesquisa bibliográfica é feita a partir do


levantamento de referências teóricas já analisadas, e
publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros,
artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer
trabalho científico inicia-se com uma pesquisa
bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que
já se estudou sobre o assunto. Existem porém pesquisas
científicas que se baseiam unicamente na pesquisa
bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas
com o objetivo de recolher informações ou
conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do
qual se procura a resposta (FONSECA, 2002, p. 32).
DOCUMENTAL
A pesquisa documental trilha os mesmos caminhos
da pesquisa bibliográfica, não sendo fácil por vezes
distingui-las. A pesquisa bibliográ- fica utiliza fontes
constituídas por material já elaborado, constituído
basicamente por livros e artigos científicos localizados em
bibliotecas. A pesquisa documental recorre a fontes mais
diversificadas e dispersas, sem tratamento analítico, tais
como: tabelas estatísticas, jornais, revistas, relatórios,
documentos oficiais, cartas, filmes, fotografias, pinturas,
tapeçarias, relatórios de empresas, vídeos de programas
de televisão, etc. (FONSECA, 2002, p. 32).
DE CAMPO
A pesquisa de campo caracteriza-se pelas
investigações em que, além da pesquisa
bibliográfica e/ou documental, se realiza coleta
de dados junto a pessoas, com o recurso de
diferentes tipos de pesquisa (pesquisa ex-post-
facto, pesquisa-ação, pesquisa participante, etc.)
(FONSECA, 2002).
EX-POST-FACTO

A pesquisa ex-post-facto tem por objetivo


investigar possíveis relações de causa e efeito
entre um determinado fato identificado pelo
pesquisador e um fenômeno que ocorre
posteriormente. A principal característica deste
tipo de pesquisa é o fato de os dados serem
coletados após a ocorrência dos eventos.
LEVANTAMENTO
Este tipo de pesquisa é utilizado em estudos
exploratórios e descritivos, o levantamento pode
ser de dois tipos: levantamento de uma amostra ou
levantamento de uma população (também
designado censo).
Entre as vantagens dos levantamentos, temos
o conhecimento direto da realidade, economia e
rapidez, e obtenção de dados agrupados em tabelas
que possibilitam uma riqueza na análise estatística.
SURVEY
É a pesquisa que busca informação diretamente
com um grupo de interesse a respeito dos dados que se
deseja obter. Trata-se de um procedimento útil,
especialmente em pesquisas exploratórias e descritivas.

A pesquisa com survey pode ser referida como


sendo a obtenção de dados ou informações sobre as
características ou as opiniões de determinado grupo de
pessoas, indicado como representante de uma
população-alvo, utilizando um questionário como
instrumento de pesquisa.
ESTUDO DE CASO
Esta modalidade de pesquisa é amplamente usada nas ciências
biomédicas e sociais.

Um estudo de caso pode ser caracterizado como um estudo de


uma entidade bem definida como um programa, uma instituição, um
sistema educativo, uma pessoa, ou uma unidade social. Visa conhecer
em profundidade o como e o porquê de uma determinada situação
que se supõe ser única em muitos aspectos, procurando descobrir o
que há nela de mais essencial e característico. O pesquisador não
pretende intervir sobre o objeto a ser estudado, mas revelá-lo tal
como ele o percebe. O estudo de caso pode decorrer de acordo com
uma perspectiva interpretativa, que procura compreender como é o
mundo do ponto de vista dos participantes, ou uma perspectiva
pragmática, que visa simplesmente apresentar uma perspectiva global,
tanto quanto possível completa e coerente, do objeto de estudo do
ponto de vista do investigador.
PESQUISA PARTICIPANTE
Este tipo de pesquisa caracteriza-se pelo
envolvimento e identificação do pesquisador com as
pessoas investigadas. A pesquisa participante foi criada
por Bronislaw Malinowski: para conhecer os nativos das
ilhas Trobriand, ele foi se tornar um deles. Rompendo
com a sociedade ocidental, montava sua tenda nas
aldeias que desejava estudar, aprendia suas línguas e
observava sua vida quotidiana (FONSECA, 2002).
Exemplos de aplicação da pesquisa participante
são o estabelecimento de programas públicos ou
plataformas políticas e a determinação de ações básicas
de grupos de trabalho.
PESQUISA-AÇÃO
A pesquisa ação é um tipo de investigação
social com base empírica que é concebida e
realizada em estreita associação com uma ação
ou com a resolução de um problema coletivo no
qual os pesquisadores e os participantes
representativos da situação ou do problema
estão envolvidos de modo cooperativo ou
participativo.
ETNOGRÁFICA
A pesquisa etnográfica pode ser entendida
como o estudo de um grupo ou povo.
Exemplos desse tipo são as pesquisas
realizadas sobre os processos educativos, que
analisam as relações entre escola, professor,
aluno e sociedade, com o intuito de conhecer
profundamente os diferentes problemas que sua
interação desperta.
COLETA DE DADOS
Coleta de dados
Bibliografia: Iniciar o levantamento de obras de
referência e “afunilar”
Documentos: consultar arquivos; selecionar os
documentos; evitar “leituras equivocadas” do
documento (verificar produção: quem? quando?
Onde)
Observação: observar o objeto sem interferir.
Entrevistas: Planejar a partir dos objetivos; listar
questões; conhecimento prévio do tema e do
entrevistado; relevância do entrevistado; anotar ou
gravar a entrevista.
Questionários: Questões claras e objetivas;
Estabelecer critérios na escolha do grupo.
Amostra
Qualitativa - não há preocupação em projetar
resultados para a população. O número de
entrevistados geralmente é pequeno.
Quantitativa - exige um número maior de
entrevistados para garantir maior precisão nos
resultados, que serão projetados para a
população representada.
Questionário
Qualitativa - normalmente as informações são
coletadas por meio de um roteiro. As opiniões dos
participantes são gravadas e posteriormente
analisadas.

Quantitativa - as informações são colhidas por meio


de um questionário estruturado com perguntas
claras e objetivas. Isto garante a uniformidade de
entendimento dos entrevistados.
O PESQUISADOR DEVE SER O MAIS
NEUTRO POSSÍVEL.
Todos vão fazer:
Mas afinal, por que os alunos devem fazer um
TCC?
ATIVIDADE

QUAL SEU OBJETO


DE PESQUISA?
Projeto de Pesquisa
Para que seja elaborado um bom projeto de
pesquisa, antes de tudo, é interessante pensar-
se num pré-projeto....
PRÉ-PROJETO
Como o nome diz, é, digamos, esqueleto,
daquilo que se pretende fazer.
Nele vão os dados gerias do PROJETO que,
depois, serão aprofundados.
PARTES DE UM PRÉ-PROJETO DE PESQUISA

CAPA
FOLHA DE ROSTO
1. INTRODUÇÃO: Tema e Problematização;
2. JUSTIFICATIVA;
3. OBJETIVOS;
3.1 Objetivo Geral;
3.2 Objetivos Específicos;
4. REVISÃO DE LITERATURA;
5. PROCEDIMENTOS E MÉTODOS;
6. CRONOGRAMA;
7. ORÇAMENTO FINANCEIRO;
REFERÊNCIAS
APÊNDICES
ANEXOS
INTRODUÇÃO
Nesta parte vocês deverão:
Fornecer o TEMA a ser trabalhado, fornecer uma
contextualização e, na sequência, problematizá-lo.

Exemplo: O conceito de “atração”, aqui entendida


como........, tem sido trabalhado em Física, sob várias
perspectivas. Há a corrente que ......( autor, data) Outra,
ancorada nos trabalhos de ........(autor, data)...... a
concebe como..... Exatamente por haver essa série de
abordagens é que, nesse trabalho, buscar-se-á responder
à seguinte pergunta de pesquisa:
JUSTIFICATIVA
Esta parte deve ser dividida em duas:
A) Justificativa bibliográfica – escassez de obras
que avaliam teu objeto sob a mesma
perspectiva – Ou se fizerem um revisão
bibliográfica: excesso de obras que trabalham
e por isso a necessidade de sistematização.
B) Justificativa social – qual a importância do
trabalho para a sociedade (comunidade de
físicos, por exemplo)
OBJETIVOS
Geral – aquele que abrange a resposta da
pergunta.

Específicos – os secundários que advém da


resposta à pergunta elaborada.
REVISÃO DE LITERATURA

UTILIZE FONTES CONFIÁVEIS:


Estudos publicados em periódicos com Qualis A1 e livros clássicos da área.
NOTA: DIFERENÇAS IMPORTANTES

ARTIGO: + de 5 páginas. (Em geral, entre 15 – 20)

RESUMO EXPANDIDO: até 4 páginas.

RESUMO SIMPLES: 1 página sem citações.


PROCEDIMENTOS E MÉTODOS
Aqui vocês delinearão os procedimentos e o
método utilizado para a realização do trabalho.
REFERÊNCIAS
APÊNDICE X ANEXO
Apêndice é tudo que eu fiz! Anexo é a produção de outro!
Separação por letra. Separação por número.
DATA DE ENTREGA DO ARTIGO ATÉ 19/06

Nº DE FOLHAS: ENTRE 10 E 15.

CÓPIAS SERÃO DESCONSIDERADAS.


ALGUMA DÚVIDA SOBRE A
ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJETO?
DICA: FAÇA
FICHAMENTOS!
ORGANIZAÇÃO É FUNDAMENTAL!
Dica 1: Post-it
Dica 2: Caderneta

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