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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM LINGUÍSTICA

Professora: Cristiane Schmidt


Alunos: Itamar José Bressan
Luciane Miranda Faria
Pedro José de Lara
Roseli Peixoto Grubert
Marcos Bagno
Imagem:
https://www.livrariacultura.com.br/p/livros/educacao/linguisti
ca/nada-na-lingua-e-por-acaso-7017794
3. Por uma reeducação sociolinguística
 Capaz de explicar muitas coisas sobre a natureza das línguas,
funcionamento e processos de mudança linguística.
 Consequências sociais, culturais, ideológicas (Magda Soares)
 (os menino veio – os meninos vieram) Avaliações e julgamentos –
preconceitos, discriminações, humilhações – exclusão social
 Discurso cientifico: (noções de variação e mudança – não há erro)
 Discurso do senso comum (concepções ultrapassadas, preconceitos sociais
– noção de erro preso a fenômenos sociais e culturais)
Noção de erro – mesma origem do certo / errado (leis culturais)
 Onde e quando nasceu o “erro” linguístico?
Alexandria – século III a.C – normatizar a língua grega (padrão uniforme e
homogêneo)
 Gramática tradicional: (intuições filosóficas e preconceitos sociais)
“o sujeito é o ser sobre o qual se faz uma declaração” (definição metafísica
/ não linguística)
Patrimônio cultural do ocidente ( não ser aplicado cegamente nem servir de
instrumental adequado para o ensino)
Todas as demais ciências evoluem – por que não a linguagem? (centrada na
frase)
 Preconceitos sociais ( língua exemplar – grupo restrito de
falantes)
 variação (espaço) e a mudança (tempo) – negativa
 Língua falada – caótica – interesse apenas para a escrita
literária como base do “bom uso” do idioma
 Visão pessimista da mudança
 Gramática tradicional: noção de “erro” - exclusão de pessoas
 Começou a ser questionada a partir do XIX
 Gramática: é ou não é para ensinar? (depende)
 Não: (repetição, anacrônica, preconceituosa, decoreba,
descontextualizada, sem objetivos claro e relevante)
 Sim: (sem preconceitos, interação social, textos falados e
escritos – discurso) - construir o conhecimento gramatical
 Carlos Franchi – problemas no ensino da gramatica
 Autores da área: Magda Soares, Irandé Antunes, Ângela
Kleiman, Inês Signorini, ......
A tradição da queixa (James/Lesley Milroy 1985)
A normatização da língua – retira sua realidade
social, complexa dinâmica (externo aos falantes)
Aqueles que lamentam e deploram a “ruína” da
língua, a “corrupção” do idioma.
“não fique nenhuma dúvida, o portugues do Brasil
caminha para a degradação total” (Marcos de
Castro-1998)
 Nada na língua é por acaso
Gramatica tradicional: “erro”, “tradição da
queixa”, homogênea, estável, única forma correta
Linguistica: conceitos de variação e mudança,
heterogênea, variável, mutante, dinâmica,
multifacetada, todas as formas de expressão
seguem regras e lógica linguistica demonstrável
 Rotacismo: tendência muito antiga dos falantes
rurais ou não escolarizados, troca do “l” pelo
“r”
 (pranta, pruma, publica, ingrês) – Os Lusíadas de
Camões
 Palavras originadas do latim: clavu/cravo,
duplu/dobro
 Erro : tem explicação cientifica, razão de ser –
ordem fonética, semântica, sintática,
pragmática, discursiva...
 “Falar em “erro” na língua, dentro do ambiente
pedagógico, é negar valor das teorias científicas
e da busca de explicações racionais para os
fenômenos que nos cercam”.

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