1/40
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
Definição:
Período compreendido entre a interrupção da administração de anestésicos e o retorno das condições basais do paciente,
monitorização das funções vitais incluindo o diagnóstico e o tratamento de complicações.
Histórico: 1863 tratamento com soldados. Pacientes neurocirúrgicos.
• 1947: Sociedade médica da Filadélfia recomenda oficialmente SRPA.
• 1988: ASA estabeleceu padrões dos cuidados pós anestésicos.
Surgiu da percepção que muitas mortes ocorriam no pós-operatório imediato.
Necessidade de enfermagem especializada. Evolução para Unidade de Terapia Intensiva com o aumento da complexidade dos
procedimentos cirúrgicos e da gravidade dos pacientes.
Introdução dos procedimentos ambulatoriais – paciente recebe alta direto da RPA para o domicílio.
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
Ao final do ato cirúrgico, ainda na sala de cirurgia, o paciente desperta da anestesia e deve preencher alguns critérios que
permitam que ele seja removido para a Sala de Recuperação Pós Anestésica.
Recuperação Pós-Anestésica
Art. 4º Após a anestesia, o paciente deve ser removido para a sala de recuperação pós-
anestésica (SRPA) ou para o/a centro (unidade) de terapia intensiva (CTI), conforme o caso.
§ 1º Enquanto aguarda a remoção, o paciente deverá permanecer no local onde foi
realizado o procedimento anestésico, sob a atenção do médico anestesiologista;
§ 2º O médico anestesiologista que realizou o procedimento anestésico deverá acompanhar
o transporte do paciente para a SRPA e/ou CTI;
§ 3º A alta da SRPA é de responsabilidade exclusiva do médico anestesiologista
;§ 4º Na SRPA, desde a admissão até o momento da alta, os pacientes permanecerão
monitorados quanto: a) à circulação, incluindo aferição da pressão arterial e dos batimentos
cardíacos e determinação contínua do ritmo cardíaco, por meio da cardioscopia;b) à
respiração, incluindo determinação contínua da oxigenação do sangue arterial e oximetria de
pulso; c) ao estado de consciência; d) à intensidade da dor.
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
FASES DA RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA:
FASE I: Ainda na SO, alguns minutos após a cirurgia.
Despertar do paciente, devendo o mesmo responder a comandos verbais, capaz de manter vias aéreas
pérvias e ter funções hemodinâmica e respiratórias estáveis.
FASE II: Recuperação precoce ou imediata, paciente acordado e alerta, podendo se comunicar com
enfermagem na SRPA1, ao final dessa fase está apto a ter alta da sala 1 para alta ambulatorial podendo
acompanhante participar da recuperação.
FASE III: Acontece na SRPA2, termina quando o paciente está apto a se levantar e andar sem ajuda.
FASE IV: Demanda mais tempo, e se completará em casa.
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
Obstrução de Vias Aéreas Superiores
• Perda de tônus muscular laringe
– Depressão residual anestésicos
• Bloqueio neuromuscular residual
– Fatores de risco:
Medicamentos (AI, lido, procaina, aminoglicosídeos, bloq. Ca), hipotermia, >Mg, <Ca,
Acidose respiratória, etc
• Laringoespasmo • Edema de via aérea
– Tipo de cirurgia, posicionamento • Apneia do sono
– Antecedente
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
COMPLICAÇÕES: considerações
O despertar da anestesia geral e da cirurgia pode ser relacionado a um número de perturbações fisiológicas que afetam
múltiplos sistemas e órgãos. Os mais comuns são náuseas e vômitos no pós-operatório (NVPO), hipóxia, hipotermia, tremores
e instabilidade cardiovascular. Em um estudo prospectivo de mais de 18.000 admissões consecutivas na RPA, a taxa de
complicações encontrada foi de 24%. Náuseas e vômitos (9,8%), obstrução de vias aéreas superiores (6,8%) e hipotensão
(2,7%) foram os mais comuns.
Cardiovasculares: Hipertensão, hipotensão, PCR 24%
Respiratórias: Ins. Respiratória, aspiração 23%
Vias aéreas: Obstrução, laringoespasmo 21%
Medicação: Trocas, overdose 11%
Anaesthesia, 57: 1060–1066. doi:10.1046/j.1365-
2044.2002.02865.x
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES
FIM