2 COMPARAÇÃO DE ISOTERMAS
DE ADSORÇÃO UTILIZANDO
DIFERENTES ADSORVENTES.
Carolina Salles
Gabriela Peixoto
Tamires Nogueira
Introdução
■ Histórico
■ Definição
■ Adsorventes
■ Fatores que Influenciam a Adsorção
■ Isotermas de Adsorção
Histórico
■As primeiras observações quantitativas associadas à adsorção foram feitas por
Scheele em 1773 e Fontana em 1777;
■ Velocidade de Agitação;
■ Temperatura.
Isotermas de Adsorção
É a relação de equilíbrio entre a 𝑥
concentração na fase fluida e a = kc(1/n) Equação 1
concentração nas partículas 𝑚
adsorventes a uma dada temperatura;
x é a quantidade de soluto
adsorvido pela massa m do sólido;
Isoterma de Freundlich m é massa do adsorvente sólido;
c é a concentração do equilíbrio
É uma expressão empírica. É possível K e n são constantes empíricas
observar na equação dessa isoterma que
não há limite para a capacidade de
adsorção, pois a quantidade adsorvida
Linearizando a equação
tende a infinito quando a concentração da
solução aumenta. 𝑥 1
ln = lnk + lnc Equação 2
𝑚 𝑛
Isotermas de Adsorção
Isoterma de Langmuir Ceq (mg L-1) é a concentração da solução no
equilíbrio
qeq (mg g-1) é a quantidade adsorvida no
Foi desenvolvido para representar a equilíbrio por unidade de massa de adsorvente
adsorção química em diferentes sítios qmax (limite de saturação) está relacionado
de adsorção. A isoterma de Langmuir, com a capacidade máxima de adsorção
aplicada à adsorção de líquidos, tem a KL (constante de Langmuir) com as forças de
forma geral apresentada na equação: interação entre adsorvato e adsorvente.
Equação 3
Isoterma de Freundlich X Isoterma de
Langmuir
Objetivo
1 25 -
2 17,5 7,5
3 12,5 12,5
4 7,5 17,5
5 5,0 20
Metodologia
■ Para obter o valor de x (quantidade de soluto adsorvido) foram feitos os seguintes cálculos
para os 10 frascos após titulação com NaOH:
C1V1 = C2V2
Em que 𝐶1 é a concentração final do adsorvato, ou seja, o que não foi adsorvido pelo carvão
𝐶2 : Concentração de NaOH 𝑉2 : volume do titulante (NaOH)
𝑉1 : Volume de ácido acético na titulação
Cálculo da quantidade de ácido
acético que foi adsorvida
■ Amostra 1:
𝐶2 : 0,1 mol L-1 𝑉2 : 11,76 mL 𝑉1 : 5 mL
C1V1 = C2V2
C1 . (5 mL) = (0,1 mol L-1) . (11,76 mL)
C1 = 0,235 mol L-1
■ Para encontrar o valor que foi adsorvido, fez-se a seguinte diferença:
[CH3COOH]inicial – [CH3COOH]final = 0,5 – 0,235 = 0,265 mol L-1
X = 0,265 mol L-1 x 0,025 L = 6,625.10-3 mol
Cálculo da quantidade de ácido
acético que foi adsorvida
■ Passando o valor de X para unidade de grama temos:
1 mol de ácido acético → 60,05 g
6,625.10-3 mol → x
X= 0,397 g de ácido acético
Carvão Vegetal
Carvão Ativado
Isoterma de Freundlich para a
equação não linearizada
■ Plotou-se também os gráficos (x/m) versus c da isoterma de Freundlich
para a equação 2
𝑥
= kc(1/n) Equação 2
𝑚
Carvão Vegetal Carvão Ativado
Isoterma de Freundlich para a
equação não linearizada
Discussão
■ Coeficiente de determinação (R2):
Carvão ativado: 0,9989
Carvão vegetal: 0,9974
■ Considera-se que com esses valores o modelo de isoterma
utilizado, Freundlich, é satisfatório para se estudar a adsorção do
ácido acético. Caso esses valores fossem menores do que
0,9000 deveria estudar a adsorção do ácido acético através de
outro modelo de isoterma.
■ Obedecer à isoterma de Freundlich indica que a adsorção é
física.
Conclusão
■ Este experimento teve como objetivo estudar o comportamento
da adsorção do ácido acético em carvão ativado e carvão vegetal,
em que foi utilizado a isoterma de Freundlich. Com isso, pode-se
concluir que os dois adsorventes obedeceram à isoterma utilizada
devido ao valor do coeficiente de determinação das equações da
reta, indicando assim que a adsorção é física. Por fim, ao se
comparar o valor de k para os dois adsorventes, pode-se
determinar que o carvão vegetal apresentou maior capacidade de
adsorver o ácido acético.
Referências Bibliográficas