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SEMINÁRIO ESTADUAL DE AÇÕES

ESTRATÉGICAS DO PETI E O TRABALHO


EM REDE

Mesa: DESAFIOS DO TRABALHO EM REDE

Guarapuava, 16 de Junho de 2015


TRABALHO EM REDE E
INTERSETORIALIDADE:
A EXPERIÊNCIA DO NÚCLEO DA PAZ

Psic. Me. Emerson Luiz Peres


DVDNT / CEPI - Centro de Epidemiologia
SVS – Superintendência de Vigilância em Saúde
SESA – Secretaria de Estado da Saúde
Principais grupos de causas de morte segundo
faixa etária. PARANÁ, 2012*
Faixa etária (anos)

<1 1-4 5-9 10-14 15-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60+ Total

Afecções
Causas Causas Causas Causas Causas Causas Causas Neoplasi
Perinatai DAC DAC
1ª Externas Externas Externas Externas Externas Externas Externas a
s 14745 18230
73 58 167 1003 2319 1673 1294 2141
979

Anomalia Anomalia
Neoplasi Neoplasi Neoplasi Neoplasi
Congênit Congênit Neoplasia Neoplasia DAC Neoplasia Neoplasia
2ª a a a a
a a 27 50 2080 7847 11701
46 143 393 1008
480 40

Causas Sistema Sistema Sistema Causas Causas


DAR DIP DAC DAC DAR
3ª Externas Nervoso Nervoso Nervoso Externas Externas
36 85 317 948 5643
66 22 25 38 858 9115
Anomali
Anomalia Aparelh
a Aparelho Endócrin
DAR Neoplasia Congênit DAC DAC DIP o DAR
4ª Congênit Digestivo a
60 33 a 24 79 243 Digestivo 6721
a 460 2976
16 598
15

Aparelh Endócrin
Sistema Sistema DAR Sistema
DIP DAR DAC DAR o DIP a
5ª Nervoso Nervoso 529 Nervoso
37 13 8 20 Digestivo 323 3853
31 65 1233
220

Sangue e Endócrin
Sistema Aparelho Endócrin Causas Sistema
DIP órgaos DIP a DAR DAR
6ª Nervoso Digestivo a Externas Nervoso
24 hemat. 7 11 111 252
20 55 512 577 1728
4

DAC-Doenças do Aparelho Circulatório DAR-Doenças do Aparelho Respiratório DIP-Doenças Infecciosas e Parasitárias


Fonte: SIM/ (*) Dados Preliminares 04.01.2013
Notificações de Violências no SINAN-PR: de 2011 à 2013 – 34.944

Nº de Notificações de Violência Doméstica, Sexual e Outras


Violências segundo Faixa Etária e Sexo, Paraná, 2011-2013

5000
4500
4000
3500
Frequência

3000
2500
2000
1500
1000
500
0
80
Menor 1a4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79
anos e
1 ano anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos
mais

Masculino 1038 1178 1893 2145 2058 1239 913 591 364 301 203 118
Feminino 1076 1444 1657 3118 3399 4464 3563 2173 974 495 321 185

Faixa Etária

Fonte: SINAN-PR – DVDNT/CEPI/SVS/SESA-PR


Notificações de Violências, PR, 2011 à 2013: 65,5% no Sexo Feminino

Notificação de Violência Doméstica, Sexual e Outras por Ciclo de


Vida segundo Sexo no Paraná, 2011-2013

12000

10000
Nº de Notificações

8000

Criança (0-11 anos)


6000 Adolescente (12-17 anos)
Jovem (18-24 anos)
4000 Adulto/a (25-59 anos)
Idoso/a (60 anos e mais)
2000

0
Masculino Feminino Total
Sexo

Fonte: SINAN-PR – DVDNT/CEPI/SVS/SESA-PR


Notificações de Violências, PR, 2011 à 2013: Crianças

Tipo de Violência Notificado em Crianças (0 a 11 anos)


segundo Sexo no Paraná, 2011-2013

4000

3500

3000

2500
Frequência

2000

1500

1000

500

0
Viol Viol
Viol Neglig/ A Trab Tráf ico Int erv Aut oprov
Fisica Psico/ M Finan/ Ec Tort ura Out ra
Sexual bandono Inf ant il Pessoas Legal ocada
oral on

M asculino 1219 927 560 3472 38 48 0 30 16 9 131


Feminino 1143 1046 1420 2738 40 23 3 71 14 27 135

Tipo de Violência

Fonte: SINAN-PR – DVDNT/CEPI/SVS/SESA-PR


Notificações de Violências, PR, 2011 à 2013: Adolescentes

Tipo de Violência Notificada em Adolescentes (12 a 17 anos)


segundo Sexo no Paraná, 2011-2013

2400

2100

1800
Frequência

1500

1200

900

600

300

0
Viol Viol
Viol Viol Neglig/A Trab Tráfico Interv Viol
Psic/M or Financ/Ec Tortura Outra
Física Sexual bandono Infantil Pessoas Legal Autoprov
al on

M asculino 1534 545 138 1537 24 73 1 32 15 189 110


Feminino 2117 1542 1475 1353 39 43 4 105 25 573 374

Tipo de Violência

Fonte: SINAN-PR – DVDNT/CEPI/SVS/SESA-PR


TECENDO REDES

“Nenhum de nós é tão bom,


e tão inteligente quanto
todos nós.....”
(Marilyn Ferguson)

26/11/13
A estratégia mais reconhecida no
mundo contemporâneo para atuar
de forma eficaz nos casos de
proteção infantil e juvenil e de
atenção a violência contra a
mulher, bem como de prevenção
das diversas formas de violência é
o TRABALHO EM REDES.
(BRASIL, 2011 - “Êxitos na Prevenção da Violência”)
O QUE SÃO REDES?
Sistemas organizacionais caracterizados por um
grande número de elementos, pontos que
mantém alguma ligação entre si.

Sem características burocráticas


Sem hierarquias
Sem verticalização
Não Linear
Redes – O que é e o que não é...

• Três aspectos:
 Quantidade
 Dispersão geográfica
 Interligação

Nem tudo o que apresenta esses 3 aspectos é


rede...
REDES - O QUE NÃO É...

• Uma burocracia é um elemento que conta com


elementos próximos ou distantes, interligados;
mas não é rede...
• Uma organização matricial (matriz e filiais), p.
ex., há alta capilaridade - há uma hierarquia
muito forte e pouco relacionamento entre filiais
• sem a dinâmica de relacionamento horizontal.
REPRESENTAÇÃO HIERÁRQUICA (VERTICAL) E
REPRESENTAÇÃO DE REDE (HORIZONTAL)
MUDANÇA DE PARADIGMAS
Da competição para cooperação
Do individual para o coletivo
Da centralização para circulação de poder
Da rigidez para flexibilidade
Da acumulação para distribuição
Do autoritarismo para a participação
Do foco institucional/setorial para o comunitário
Do sucesso individual para o do grupo
MULTIDIMENSIONALIDADE DE REDES QUE SE
INTERPENETRAM
JUSTIÇA E SEGURANÇA
SAÚDE Delegacia da mulher, idosos, etc.
Postos de Saúde/ESF Programa de proteção a vítimas e
Ambulatórios/emergências testemunha; Defensorias públicas;
Promotorias criminais e promotorias da
Serviços de referências para infância e juventude
violência, saúde mental e Assistência Conselhos tutelares; Conselhos do idoso;
terapia familiar
jurídica e Conselhos da condição feminina;
Programas de saúde sexual e proteção Conselhos da criança e adolescente; ONGs
reprodutiva

Emprego, moradia e
apoio emergencial Informação/promoção de
direitos

ASSISTÊNCIA SOCIAL E TRABALHO


EDUCAÇÃO
Moradias protegidas; Órgãos de Capacitação
assistência social; Programas profissional PSE (MS/MEC); Programas visando
emergenciais: cesta básica, renda e reinserção permanência na escola; Programas de
revisão curricular e pedagógica para
mínima e etc.
promoção da educação não
SESC, SENAI, SESI e outras discriminatória; Programas visando
entidades de capacitação/reinserção detecção precoce e apoio a famílias
profissional; Programas de emprego: em situação de violência; Programas
SINE e DRTs comunitários para orientação e
prevenção.
Fonte: BRASIL, 2010
Articulações no setor Saúde - Intrasetorialidade
 Saúde da Mulher: Rede de Atenção Integral
para Mulheres e Adolescentes em situação
de Violência Doméstica ou Sexual
 Saúde da Criança e do Adolescente e
Jovem: Linha de Cuidado para Atenção
Integral à Saúde de Crianças, Adolescentes
e suas Famílias em Situação de Violência
 Saúde do(a) Idoso(a)
 Saúde Mental
 Saúde do Homem
 Saúde do(a) Trabalhador(a)
 Saúde Bucal
 Saúde da Pessoa com Deficiência
Articulações no setor Saúde - Intrasetorialidade

 Vigilância em Saúde: DST/AIDS,


DEVEP/Sinan e Cievs
 Atenção primária (básica)/
Estratégia Saúde da Família
 Gestão Participativa: Política de
Saúde para a População do Campo,
Política Nacional de Saúde Integral
da População Negra, Política
Nacional de Saúde Integral de
Lésbicas, Gays, Bissexuais,
Travestis e Transexuais – LGBT)
 Outras.
Fonte: BRASIL, 2010
REDES DE ATENÇÃO E PROTEÇÃO SOCIAL
MULTIPROFISSIONAL, INTERDISCIPLINAR, INTRA E INTERSETORIAL

ASSISTÊNCIA CONSELHOS
SOCIAL SAÚDE
DIREITOS
Capacitação CREAS/CRAS
em Eventos PROMOTORIAS,
EDUCAÇÃO
DEFENSORIAS
UNIVERSIDADES
MINISTÉRIO
ESCOLAS
PÚBLICO

PRIVADO REDES DE ATENÇÃO INTEGRAL E SEGURANÇA PÚBLICA


Área de Produção Editorial e Gráfica DELEGACIAS/DEAM
PROTEÇÃO ÀS PESSOAS EM SITUACAO DE
Núcleo de Comunicação VARAS
TRABALHO VIOLÊNCIAS
Secretaria de Vigilância em Saúde
E EMPREGO SOCIEDADE
CIVIL/ONG’s
23 e 24 de junho de 2010
LEGISLATIVO ÓRGÃOS DE
COMUNICAÇÃO

ORGANISMOS TURISMO MÍDIA


INTERNACIONAIS ....... CIDADÃO/Ã
O QUE PRECISAMOS PARA TECER REDES?
Pessoa ou grupo de pessoas suficientemente
incomodadas com um tema e com seu
gerenciamento.
Pré-disposição a um empreendimento exigente
Participação e compromisso de todos os envolvidos.
Respeito diante das particularidades dos indivíduos e
da instituição que representa.
Planejamento e esforço coletivos
Partilhar o incômodo e as idéias iniciais
Capacidade de sensibilização e articulação
PRIMEIROS PASSOS...

Construção de uma agenda com ações concretas.


Definição dos próximos passos: construção conjunta dos
objetivos da rede; conhecimento de cada instituição
(missão / alcance / público que atende / formas de
encaminhamento / capacidade do serviço / o que pode
contribuir para a ação conjunta).
Capacitação no tema e na metodologia.
Construção conjunta de um planejamento estratégico: valores
e princípios, análise de cenário, visão de futuro, idéia força,
estratégias, população beneficiada, fatores críticos...
Quadro – Estruturação da Rede Intrassetorial e Intersetorial
Quadro – Estruturação da Rede Intrassetorial e Intersetorial

Fonte: BRASIL, 2010


GESTÃO DE REDES
A gestão em rede envolve:
Um processo contínuo de circulação de informações
Mudanças na cultura das instituições públicas
Participação dos sujeitos - usuários e mobilização
social
Capacitação permanente dos gestores e profissionais;
Divulgação dos resultados e transparência dos
procedimentos de gestão
NOTIFICAÇÃO/INVESTIGAÇÃO
DA VIOLÊNCIA INTERPESSOAL
E AUTOPROVOCADA
OBJETO DE NOTIFICAÇÃO
Caso suspeito ou confirmado

Homens e Mulheres em todos os ciclos de


vida

doméstica Violência comunitária


sexual autoprovocada
(intrafamiliar) (extrafamiliar)

tráfico de pessoas trabalho escravo trabalho infantil

Situações previstas na
legislação:
intervenção legal Crianças,
Adolescentes,
Mulheres e Pessoas
idosas
Violência: Natureza

1. Violência física, sevícia física, maus-tratos


físicos, abuso físico

2. Violência sexual, abuso sexual

3. Violência psicológica,
violência moral

4. Negligência/abandono

5. Violência financeira,
violência econômica
Violência: Outras formas
1. Tráfico de pessoas

2. Trabalho Infantil

3. Violência por
intervenção legal

4. Tortura
Reforçando as Referências Legais
Notificação compulsória

• Lei nº 8.069/1990 - Estatuto da Criança e Adolescente


• Lei no 10.778/2003 - Notificação de Violência contra Mulher
• Lei nº 10.741/2003 - Estatuto do Idoso, modificada pela Lei nº
12.461, de 26 de julho de 2011
• Portaria GM n.º 777, em 28 de abril de 2004 – Saúde do
Trabalhador / Acidentes de Trabalho
• Portaria Nº 1.271, de 06 de Junho de 2014 - Violência doméstica,
sexual e/ou outras violências na lista de notificação compulsória.
E inclui Violência Sexual e Tentativa de Suicídio na lista de
notificação imediata (em até 24 horas pelo município).
Vigilância/Notificação

Dispositivo disparador de processos –


instrumento de gestão:

• Dar visibilidade ao problema


• Articulação intra-setorial
• Organização dos serviços de saúde
• Articulação intersetorial
• Formação de redes de atenção e proteção
REDES DE VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO, ATENÇÃO E
PROTEÇÃO ÀS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIAS – ÂMBITO LOCAL

Ações que atuem sobre:


 Tratamento e Reabilitação
 Prevenção
 Promoção da saúde

Integrar as REDES

REDE DE
REDE DE PROTEÇÃO
REDE DE
VIGILÂNCIA SOCIAL
ATENÇÃO Á
SAÚDE

INTERVENÇÃO POLÍTICAS PÚBLICAS


NÚCLEOS DE PREVENÇÃO DAS
VIOLÊNCIAS E PROMOÇÃO DA SAÚDE
E CULTURA DE PAZ
Estruturação da Rede Nacional de Prevenção das
Violências e Promoção da Saúde
Portaria MS/GM nº 936 de 19/05/2004
Objetivos:

- Promover a gestão do conhecimento no desenvolvimento de pesquisas,


formulação de indicadores, disseminação de conhecimentos e práticas bem-
sucedidas e criativas;

- Implementar a troca de experiências de gestão e formulações de políticas


públicas intersetorias e intra-setoriais;

- Fomentar o intercâmbio das práticas de atenção integral às pessoas vivendo


situações de violência e segmentos populacionais sob risco;

- Acompanhar o desenvolvimento das ações do Plano Nacional de Prevenção


das Violência e Promoção da Saúde (e a Vigilância de Violências e
Acidentes) nas três esferas de governo.

- Intercambiar as formas de participação da sociedade civil, ONG’s e


comunidades no desenvolvimento do Plano PVPS;
DOS NÚCLEOS DE PREVENÇÃO DAS
VIOLÊNCIAS E PROMOÇÃO DA SAÚDE
Os núcleos estaduais e municipais têm basicamente
o compromisso de assessorar, articular e qualificar
as ações definidas pela Rede; além de qualificar a
gestão pública com indicadores epidemiológicos e
análise da situação de saúde relativa à
morbimortalidade das causas externas e aos fatores
de risco para as violências, para o trabalho de
prevenção da violência e promoção da saúde.
Rede Nacional de Prevenção da Violência e
Promoção da Saúde

NÚCLEO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE E


PREVENÇÃO DAS VIOLÊNCIAS E CULTURA
DA PAZ - Portaria MS/GM nº 936 de 19/05/2004

REDES
Setor
Governamental ATENÇÃO
E
Setor Não PROTEÇÃO
Governamental Setor
Privado
Sociedade civil
OBJETIVOS DOS NÚCLEOS MUNICIPAIS
a) Articular as políticas públicas no âmbito municipal
com vistas ao enfrentamento dos diversos tipos de
violência;
b) Fortalecer a Vigilância e Prevenção das Violências e
Promoção da Saúde nos âmbitos estadual e
municipal.;
c) Fornecer subsídios para elaboração de políticas
públicas para o enfrentamento, atenção e prevenção
de violências e a promoção de uma cultura da paz.
REDES DE ATENÇÃO, PREVENÇÃO E PROTEÇÃO SOCIAL
MULTIPROFISSIONAL, INTERDISCIPLINAR, INTRA E INTERSETORIAL

ASSISTÊNCIA CONSELHOS
SOCIAL SAÚDE
DIREITOS
Capacitação CREAS/CRAS
em Eventos PROMOTORIAS,
EDUCAÇÃO
DEFENSORIAS
UNIVERSIDADES
MINISTÉRIO
ESCOLAS
PÚBLICO

PRIVADO REDES DE ATENÇÃO INTEGRAL E SEGURANÇA PÚBLICA


Área de Produção Editorial e Gráfica DELEGACIAS/DEAM
PROTEÇÃO ÀS PESSOAS EM SITUACAO DE
Núcleo de Comunicação VARAS
TRABALHO VIOLÊNCIAS
Secretaria de Vigilância em Saúde
E EMPREGO SOCIEDADE
CIVIL/ONG’s
23 e 24 de junho de 2010
LEGISLATIVO ÓRGÃOS DE
COMUNICAÇÃO

ORGANISMOS TURISMO MÍDIA


INTERNACIONAIS ....... CIDADÃO/Ã
ATRIBUIÇÕES DOS NÚCLEOS MUNICIPAIS
a) Apoiar a implantação e implementação da Vigilância de Violências e Acidentes
(VIVA) nos níveis municipais e regionais, especialmente a Notificação de
Violência Doméstica, Sexual e Outras nos serviços de saúde através do
SINAN-Net (VIVA Contínua), possibilitando melhoria da qualidade da
informação;
b) qualificar a gestão municipal com indicadores epidemiológicos e análise da
situação de saúde relativa à morbimortalidade das causas externas e aos
fatores de risco para as violências para o trabalho de prevenção da violência e
promoção da saúde;
c) promover e participar de políticas e ações intersetoriais e de redes sociais que
tenham como objetivo a prevenção da violência e a promoção da saúde,
especialmente voltada a populações vulneráveis às diferentes formas de
violência;
ATRIBUIÇÕES DOS NÚCLEOS MUNICIPAIS
d) acompanhar, monitorar e promover a elaboração e/ou articulação de ações no
desenvolvimento dos diferentes planos municipais relacionados à Prevenção da
Violência e Promoção da Saúde, a exemplo do Plano Municipal de
Enfrentamento à Violência Contra Crianças e Adolescentes, do Plano Municipal
de Enfrentamento da Violência Sexual e/ou Doméstica contra a Mulher; Plano
de Ação para o Enfretamento da Violência Contra a Pessoa Idosa, Projeto
Municipal de Redução de Morbimortalidade por Acidentes de Trânsito, Plano
Municipal de Saúde, Plano Municipal de Assistência Social, entre outros;
e) estimular o desenvolvimento de estudos e pesquisas estratégicas;
f) estimular e/ou promover a capacitação dos profissionais, movimentos e
conselhos sociais para o trabalho de prevenção da violência; e
g) identificar, mapear e divulgar, no âmbito do município, os serviços públicos e
ONG que prestam assistência às pessoas vítimas de violência.
POSSÍVEIS
ESTRATÉGIAS PARA IMPLANTAÇÃO DO NÚCLEO
• Reuniões intrasetoriais na SMS: envolvendo áreas técnicas (Saúde
da Mulher, do Homem, da Criança e Adolescentes, do Idoso, do
Trabalhador, Epidemio, DST/AIDS, Serviços) e gestores;
• Reuniões intersetoriais no Município: envolvendo diferentes
políticas (Saúde, Educação, Assistência Social, Mulheres, Idosos,
Infância e Adolescência, Segurança Públicas), instituições e
parceiros estratégicos (Promotoria, Conselho Tutelar, Instituição de
Ensino Superior, Hospital, ONG’s, Regional de Saúde), entre outros;
• Construir uma Agenda de Trabalho;
• Conhecer parceiros: apresentação das instituições;
• Mapeamento de Serviços, Programas e Ocorrências: dados de das
instituições, notificação, registros de ocorrências/atendimentos, etc.
• Capacitação setorial e intersetorial: para atendimento, notificação e
trabalho em rede.
Sobre o conceito de NPVPS...
- O conceito de NPVPS não está bem definido e o Plano
Nacional não foi lançado pelo MS (conforme Port. 936/2004);
- O NPVPS:
- a) Não é um serviço de atendimento às vítimas de violências;
- b) Não precisa estar formalizado para existir;
- c) Deve ter componentes da área da Saúde e de outras políticas
públicas;
- d) Deve zelar pelas ações intersetoriais de prevenção e de promoção
da cultura da paz e pela articulação de redes de prevenção e atenção
às pessoas em situação de violências;
- e) Deve estimular os estudos e pesquisas, além da capacitação de
profissionais e da sociedade em geral;
- f) Precisa se reunir periodicamente.
PRINCIPAIS AÇÕES – SVS/SESA
 Repasse financeiro às Secretarias Municipais de Saúde,
monitoramento e apoio técnico para a implantação e
implementação dos Núcleos Municipais de Prevenção de Violência e
Promoção da Saúde e suas respectivas ações;
 Criação e implementação do Núcleo Estadual Intersetorial de
Prevenção às Violências e Promoção da Saúde e Cultura da Paz;
 Apoio técnico para a implementação de ações de Vigilância e
Prevenção de Violências e Acidentes, incluindo aí a Notificação de
Violência Doméstica, Sexual e Outras Violências Interpessoais e
Autoprovocadas no SINAN-Net; e
 Monitoramento das ações de vigilância, prevenção e redução das
violências realizadas nos municípios do Paraná, coordenadas pelas
Secretarias Municipais de Saúde.
Avanços:
• Apoio à Capacitação para a
Notificação de Violência Doméstica,
Sexual e Outras Violências
Interpessoais e Autoprovocadas no
SINAN-Net
MUNICIPIOS COM RECURSOS
MUNICIPIOS COM RECURSOS
REPASSADOS PELO MS em 2012
REPASSADOS PELO MS em 2011

PORTARIA 2.802, de 06.12.2012 - Repasse


PORTARIA 2.970, de 14.12.2011 - Repasse financeiro para implantaçao,
financeiro para implantaçao, implementação e implementação e fortalecimento de
fortalecimento de Projetos de Vigilância e Projetos de Vigilância e Prevenção de
Prevenção de Violência e Acidentes 2011/2012 Violência e Acidentes 2012/2013

- 48 municípios contemplados no Paraná


- 85 municípios contemplados no Paraná

Para:
Para:
Ações de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes,
com ênfase nas Violências Doméstica e Sexual (critérios: Ações de Vigilância e Prevenção de Violências e
municípios que realizaram notificação por meio do SINAN) Acidentes, com ênfase nas Violências Doméstica e
Sexual (critérios: municípios que realizaram notificação
Ações de Vigilância e Prevenção de Lesões e Mortes no por meio do SINAN)
Trânsito e Promoção da Paz no Trânsito (critérios: municípios
com 50.000 ou mais habitantes e que estejam integrados ao Ações de Vigilância e Prevenção de Lesões e Mortes no
Sistema Nacional de Trânsito) Trânsito e Promoção da Paz no Trânsito (critérios:
municípios com 50.000 ou mais habitantes e que estejam
integrados ao Sistema Nacional de Trânsito)
INCENTIVO PARA ESTRUTURAÇÃO DE
NÚCLEOS DE PREVENÇÃO DAS VIOLÊNCIAS
E PROMOÇÃO DA SAÚDE NO PARANÁ – SESA
- RESOLUÇÃO SESA Nº 177/2012
(19 municípios do Paraná)
-RESOLUÇÃO SESA Nº 230/2013
(33 municípios do Paraná)
- RESOLUÇÃO SESA Nº 790/2012
(96 municípios do Paraná)
Núcleo Estadual Intersetorial de
Prevenção às Violências e Promoção
da Saúde e da Cultura da Paz –
Núcleo da Paz:
Uma possível referência para a implementação do
Núcleo Municipal

Criação do Núcleo da Paz através de


Decreto Estadual nº 11.042, de 14 de
maio de 2014.
Tabela - Relação de municípios que implantaram o Núcleo de Prevenção
de Violências e Promoção da Saúde por RS, Paraná - 2014

Municípios com NPVPS Municíp
Regional de Saúde
ios
1ª RS Paranaguá Paranaguá 1
Curitiba, Campina Grande do Sul, Piraquara,
2ª RS Metropolitana 5
Araucária e São José dos Pinhais
3ª RS Ponta Grossa Jaguariaíva, Castro e Ponta Grossa 3
4ª RS Irati Irati, Guaramiranga e Imbituva 3
5ª RS Guarapuava Guarapuava e Laranjeiras do Sul 2
6ª RS União da Vitória União da Vitória 1
7ª RS Pato Branco Pato Branco e Chopinhzinho 2
8ª RS Francisco
Pranchita 1
Beltrão
9ª RS Foz do Iguaçu Foz do Iguaçu, Medianeira e Missal 3
10ª RS Cascavel Cascavel 1
12ª RS Umuarama Umuarama 1
14ª RS Paranavaí Paranavaí 1
15ª RS Maringá Maringá e Mandaguaçu 2
17ª RS Londrina Cambé, Londrina e Rolândia 3
Mercedes, Ouro Verde do Oeste, Pato Bragado,
20ª RS Toledo 5
Palotina e Toledo
21ª RS Telêmaco
Telêmaco Borba 1
Borba

22ª RS Ivaiporã Ivaiporã 1

Total 36 Fonte:
DVDNT/CEPI/SVS/SESA-PR
Dados Preliminares
Rede Nacional de Prevenção da Violência e
Promoção da Saúde

NÚCLEO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE E


PREVENÇÃO DAS VIOLÊNCIAS E CULTURA
DA PAZ - Portaria MS/GM nº 936 de 19/05/2004

REDES
Setor
Governamental ATENÇÃO
E
Setor Não PROTEÇÃO
Governamental Setor
Privado
Sociedade civil
PROMOÇÃO À SAÚDE
“...o processo de capacitação da comunidade
para atuar na melhoria da sua qualidade de
vida e saúde, incluindo maior participação no
controle desse processo. Para atingir um
estado de completo bem-estar físico, mental
e social, os indivíduos e grupos devem saber
identificar aspirações, satisfazer
necessidades e modificar favoravelmente o
meio ambiente... Assim, a promoção à saúde
não é responsabilidade exclusiva do setor da
saúde, e vai para além de um estilo de vida
saudável, na direção de um bem-estar
global.” (MS, 1993)
Promoção da Saúde nos Serviços de Saúde
Promoção da Saúde é essencial para o enfrentamento dos desafios
globais da saúde pública de forma efetiva: todas as políticas e
programas de saúde têm que incorporar componentes de promoção da
saúde para dar conta dos problemas de saúde e das iniquidades
relacionadas a saúde.
Estratégias

 Empoderamento dos indivíduos – “Educação em Saúde” (Health


Literacy) e Comportamento Saudável;
 Empoderamento da comunidade;
 Fortalecimento dos sistemas de saúde;
 Construção de parcerias e ação intersetorial; e
 Construção de capacidade
(7a. Conferencia para a da
Mundial de Promoção promoção da 2009)
Saúde – Nairobi, saúde.
Prevenção à Violência e Promoção
da Saúde
Diz respeito às pessoas e sua relação com o outro e
com o meio (questão ambiental).
As propostas preventivas devem ser destinadas não
apenas a prevenir a violência, o abuso de drogas,
mas a resgatar toda uma dimensão humana
desrespeitada.
Tarefa difícil e complexa aquela de restabelecer
sentidos para a vida social, desenvolvendo valores e
normas éticas baseadas no respeito à pessoa e às
suas diferenças. O foco = pessoa.

56
Prevenção à Violência e Promoção
da Saúde
Ao eleger a valorização da vida e a qualidade de vida
como diretrizes para o desenvolvimento de ações
preventivas considera-se que o problema da violência
é amplo e não se restringe a uma causa ou
motivação.
Exige planejamento: conhecimento histórico e cultural
da clientela – importância da Epidemiologia das
Violências.

57
Prevenção à Violência e Promoção
da Saúde
Para que os programas preventivos reforcem
eficazmente os aspectos protetores eles terão
que atuar, ou seja, operar com quatro áreas:
• Educação;
• Saúde;
• Assistência Social;
• Mobilização Social

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MUITO OBRIGADO!

Emerson Luiz Peres


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