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ANÁLISE COMPARATIVA DE

MÉTODOS DE ABORDAGEM
DA OBESIDADE INFANTIL
Maria Ana Carvalho, Isabel do Carmo, João Breda
e Ana Isabel Rito.
• Com a quantidade de crianças e adolescentes obesos crescendo em
todos os locais do mundo, aumenta também a probabilidade dessa
situação ter continuidade na vida adulta. É muito além de padrões
estéticos ou a busca pelo corpo perfeito, para uma questão de saúde
pública.
• Não há um modelo padrão de tratamento a ser seguido, mas no artigo
procuraram identificar e valorizar os elementos essenciais na abordagem
dessa doença. O presente artigo foca na prevenção e tratamento da
obesidade na fase infantil, visto que é mais difícil quando está na fase
adulta.
DADOS
• 1/3 das crianças portuguesas dos 6 aos 8 anos de idade apresentam
excesso de peso, sendo 14,6% obesas. Na Europa, a prevalência do excesso
de peso infantil é menor nos países da Europa Central e maior nos países
mediterrânicos, que apresentam prevalências na ordem dos 20 a 40%
• Nos Estados Unidos da América (EUA), de acordo com os dados obtidos do
National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) de 2003-2006,
31,9% das crianças e dos adolescentes com idades compreendidas entre os
2 e19 anos têm excesso de peso, sendo 16% obesas.
• O aumento do sobrepeso infantil no Brasil, estima-se que 7,3% das crianças
menores de cinco anos estão acima do peso, sendo as meninas as mais
afetadas, com 7,7%. (ONU, 2017)
ABORDAGEM DA OBESIDADE
INFANTIL
• Avaliação do estado nutricional – índice de massa corporal (IMC). Este
método não deve-se considerar os mesmos pressupostas que utilizamos em
adultos, visto que as crianças e adolescentes ainda estão em fase de
desenvolvimento e também varia por causa da idade e sexo – ainda
encontra-se muitas discussões sobre o assunto.
• Posteriormente à avaliação do estado nutricional, torna-se fundamental a
avaliação de possíveis causas exógenas da obesidade, apesar de estas
serem raras. Entre elas destacam-se algumas doenças genéticas e
endócrinas, atraso no crescimento e perturbações do comportamento
alimentar. Outro aspecto a ter em conta e a avaliar é o das comorbidades
associadas à obesidade. Para além disso, a história familiar da obesidade, a
história social e psicológica assim como os hábitos alimentares e a prática
de atividade física também devem ser avaliados.
CURVAS DA ORGANIZAÇÃO
MUNDIAL DE SAÚDE (OMS)
• Curvas da OMS: . A metodologia utilizada na construção das curvas da
OMS teve como base uma robusta amostra populacional de lactentes, em
condições favoráveis de crescimento, de acordo com o potencial genético
e com 21 avaliações no decurso dos primeiros 24 meses de vida. O estudo
teve como condição primordial a forte motivação das mães para o
aleitamento materno exclusivo nos primeiros 4-6 meses de vida. A segunda
componente imprescindível relativa à população estudada, era a de que o
plano de diversificação alimentar fosse correto e que o lactente
beneficiasse de todos os cuidados de saúde adequados a um saudável
crescimento e desenvolvimento de acordo com o seu potencial genético.
Foi também critério de inclusão no estudo a ausência de hábitos de
tabagismo nas mães, durante e após a gestação. De acordo com estas
curvas, uma criança com um IMC entre o percentil 85 e 95 para a idade e
sexo tem excesso de peso e acima do percentil 95 para a idade e sexo tem
obesidade.
OBJETIVOS DA ABORDAGEM
DA OBESIDADE INFANTIL
• Hábitos saudáveis: mudanças alimentares e prática de
exercícios físicos – pela criança / adolescente e pela família.
• A pressão arterial e o perfil lipídico (gordura) tendem a
melhorar com o controle do peso, alguns autores reforçam que
o monitoramento desses parâmetros nas consultas seguintes é
essencial, e permitirá a família perceber o a melhoria no bem-
estar geral ocorre independentemente da perca de peso.
• Diminuição do IMC das crianças (inferior ao percentil 85): a
integração de várias estratégias a diferentes níveis que visam
essencialmente a possível perda ou a manutenção do peso
corporal.
TIPOS DE INTERVENÇÕES
ESPECÍFICAS - ALIMENTAR
• O presente artigo trás vários modelos de dietas muito utilizados, porém,
como já foi falado, crianças e adolescentes possuem muitas variantes por
estarem em desenvolvimento físico ainda. O mais aconselhável é a busca
por profissionais de saúde (nutricionistas, endocrinologistas e pediatras),
para poderem montar um cardápio de acordo com a necessidade do
corpo do paciente.
TIPOS DE INTERVENÇÕES
ESPECÍFICAS – ATIVIDADES FÍSICAS
• Muito além dos benefícios estéticos, a atividade física garante uma
melhoria na qualidade de vida: melhor estado cardiorrespiratório e
muscular, da saúde óssea, dos biomarcadores cardiovasculares e
metabólicos assim como parece reduzir alguns sintomas associados à
depressão.
TIPOS DE INTERVENÇÕES ESPECÍFICAS
– MUDANÇA COMPORTAMENTAL
• Primeiro: define objetivos claros que podem ser facilmente medidos. Ex.:
fazer exercícios 4 vezes na semana.
• Segundo: pode auxiliar as pessoas a explorar as razões facilitadoras e as
barreiras à aquisição de determinados comportamentos para que elas
próprias sejam capazes de identificar o modo como pode ocorrer a
mudança comportamental.
• Terceiro: defende a adoção de pequenas mudanças, que devem ser
adquiridas gradualmente, uma vez que as mudanças drásticas raramente
são mantidas ao longo do tempo.
• As estratégias utilizadas na mudança comportamental, referentes
especificamente às mudanças ao nível da alimentação e atividade física,
são bastante diversificadas, destacando-se entre elas: o controle do
ambiente envolvente, a monitorização dos comportamentos, o
estabelecimento de objetivos e a recompensa pelos objetivos alcançados.
TIPOS DE INTERVENÇÕES
ESPECÍFICAS – AMBIENTE FAMILIAR
• O ambiente familiar, nomeadamente a estrutura e o funcionamento
da própria família são determinantes importantes para o sucesso da
abordagem da obesidade infantil. As intervenções em ambiente
familiar parecem motivar os pais das crianças na mudança
comportamental, nomeadamente dos comportamentos que estão
relacionados com a alimentação e atividade física. Deste modo, o
Expert Committee for Obesity Evaluation and Treatment recomenda
que a abordagem da obesidade infantil seja iniciada precocemente
e que envolva a família.
TIPOS DE INTERVENÇÕES ESPECÍFICAS
– PROJETOS COMUNITÁRIOS
• A participação da comunidade assume-se como um
verdadeiro eixo estratégico no combate a esta doença, no
entanto ainda são escassos os projetos que assentam no
desenvolvimento de respostas inovadoras às famílias com
crianças com excesso de peso.

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