(George Orwell)
O saber está marcadamente ligado
a interesses sociais, definidos aqui
como contraposições dialéticas.
Até mesmo acumular saber para
cultivar a ignorância é possível e
não raro sintomático.
Muitos diriam que na televisão se
faz isso com incrível competência:
usam-se técnicas de comunicação
para cultivar o analfabetismo
político.
De um lado, pode-se tentar cotidianizar a
pesquisa, como processo normal de formação
histórica das pessoas e grupos, à medida que
significar também condição de domínio da
realidade que nos circunda.
De outro, a pesquisa poderia reintroduzir a
adequação entre teoria e prática.
A formação científica toma-se
também formação educativa,
quando se funda no esforço
sistemático e inventivo de
elaboração própria, através da qual
se constrói um projeto de
emancipação social e se dialoga
criticamente com a realidade.
Pesquisa pode significar condição de
consciência crítica e cabe como
componente necessário de toda
proposta emancipatória.
Favorecimento da alienação
acadêmica no sentido de atividades
tão especulativas, que nunca se sabe
bem para que servem na prática,
principalmente no cotidiano das
pessoas e da sociedade. (DEMO, 2006.
p. 13)
Como ator social, o pesquisador é
fenômeno político, que, na pesquisa, o
traduz sobretudo pelos interesses que
mobilizam os confrontos e pelos
interesses aos quais serve.
(Bertolt Brecht).
“Metodologia científica é uma das
matérias mais estratégicas na
formação acadêmica, sobretudo na
direção da motivação à pesquisa.
Entre outras...
Descobrir e criar, seriam a mesma
coisa?
É pesquisador, socializador de
conhecimentos, o professor é sobretudo
motivador, alguém a serviço da emancipação
do aluno.
o Podemos colocar para o professor
exigências?
VAMOS TENTAR?
Pense em uma problemática de sua
cidade, bairro, região ou outro espaço
que conheça, frequente ou trabalhe;