Anterior Hipotálamo
Pré-óptico
Centro
termorregulador
Posterior
Sinais
Nervos que transmitem
Frio / calor
Manutenção da
Temperatura do sangue
temperatura
que irriga a região
corporal central
37oC
Produção de calor Perda de calor
•Metabolismo basal
•Irradiação
•Contração muscular
•Efeito da tiroxina •Condução
Noradrenalina
•Convecção
Adrenalina
•Atividade química celular •Evaporação
Controle da temperatura
Irradiação (60%)
de onda de calor
Correntes de ar
(convecção) Condução
Para objetos (3%)
Temperatura corporal
Centro termorregulador
Equilibra
Produção excessiva Dissipação do calor
Atividade metabólica Pele
dos músculos e do Pulmões
fígado Sudorese
Termogênese
Termogênese
Variação estimada da temperatura “central”
oF oC
Oral Retal
Exercício intenso
Trabalho pesado, Emoção ou exercício
Emoção moderado
Alguns adultos normais Alguns adultos normais
Muitas crianças ativas Muitas crianças ativas
37O 37O
37O 37O
Febre
Wunderlich 1851
Controle da temperatura
Estudos de indivíduos sadios de 18 a 40 anos
Temperatura axilar média é de
36,4+0.4 oC com níveis mais
baixos às 6 h e mais altos
entre 16 e 18 h
T. axilar normal máxima é de
36,8 oC ás 6 h e 37,3 oC ás 18hs
T . Axilar > 36,8 oC pela manha
T . Axilar > 37,8 oC á tarde Febre
• CLASSIFICAÇÃO:
Febre leve: 37,3 --- 38,5°C
Febre moderada: 38,6 --- 39,5°C
Febre alta: 39,6 --- 40,5°C
Controle da temperatura
Membrana
Timpânica
Termômetros
Termômetros
0,6oC
Controle da temperatura
A temperatura corporal
aumenta no estado
pós-prandial
Gravidez e disfunção
endócrina também
alteram a temperatura
Ocorre associada ao
aumento do de ajuste
hipotalâmico
37oC 39oC
Febre
Vasoconstricção 37O
Tremores
Atividade metabólica
A atividade continua até a
temperatura do sangue que
irriga os neurônios hipotalâmicos
atinja o novo ponto de ajuste do
termostato
37O
Pirogênio
Processo de Antipirético
Perda de calor
Vasodilatação 37O
Transpiração
Vasoconstricção
Tremores
Atividade metabólica
Gram negativo
Endotoxina lipolissacarídica
Gram positivo
Staphylococcus aureus
Enterotoxinas
Monócitos/macrófagos, PGE2
Células endoteliais, outras Conservação e
geração de calor
Endotélio
Citocinas pirogênicas hipotalâmico
(IL-1, IL-6, FNT, IFN)
Febre
Circulação
TLR TLR = receptores “toll-Like”
Macrófago TLR
TLR IL-1, ; IL-6; TNF- ;
Bactéria INF- , ; MIP-1 - , ;
IL-8
TLR
-
TLR
Vírus TLR Cortisol
IFN-
IL-1,
IL-2 IL-6 FNT- ; IFN-
TLR
Parasitas TLR
TLR Pirógenos
ACTH endógenos
Linfócito T
TLR TLR
Febre Hipotálamo
PGE2 CRF
CRF = fator liberador de corticotropina
Febre
COX2
Hipotálamo AMPc PGE2 COX3?
Febre
COX2
Pirogênios IL-10
Arginina
vasopressina
Citocinas pirogênicas
(IL-1, IL-6, FNT, IFN)
+ PGE2 - Hormônio
estimulante
dos
Melanócitos
Resposta de fase aguda Corticóides
Mialgias
Artralgias Hipotálamo
Sonolência 37O anterior
Anorexia
Tecidos periféricos
Citocinas pirogênicas
(IL-1, IL-6, FNT, IFN)
PGE2
Mialgias
Artralgias
Produção das citocinas no SNC
Inflamação
IL1
Traumatismo Hipotálamo
FNT
Necrose tecidual e/ou IL-6
Eleva o ponto
Complexo de ajuste da
antígeno-anticorpo temperatura
Febre
Fiebre Respuestas Fisiológicas
Fiebre
Taquicardia
Gasto cardíaco
Consumo
ge oxígeno.
Frecuencia y de la
profundidad de la
respiración
Fiebre
Reducción de la
absorción intestinal de
hierro y anorexia.
Metabolismo basal en un 10 a
15% por cada grado de
temperatura
Catabolismo proteico y graso
Fiebre Respuestas Fisiológicas
Fiebre
Cambios hematopoyéticos
Cambios metabólicos
Fiebre
Al temperaturas
40
patológicas geralmente
Temperatura oC
mostram um padrão 39
diurno exagerado, 38
com pontos elevados
37
noturnos e as
temperaturas mais 36
baixa no inicio da 35
manhã 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 2 4
Horas
Síndrome febril
Sintomas Sinais
Sensação de calor Face febril
Calafrios Taquicardia
Mal-estar geral Polipnéia
Fraqueza Pressão arterial
Sopro sistólico de ejeção
Sêde
Língua saburrosa e
Anorexia Xerostomia
Polialgias Pele quente
Sudorese
Urina escassa, escura
e com albuminúria
Características semiológicas da febre
39°C
38°C
37°C
36°C
Dias
Gráfico térmico febre contínua
40°C
39°C
38°C
37°C
Dias
Aquela que sempre permanece acima do normal, com
variações de até 1 grau; exemplo freqüente é a
febre da pneumonia
Gráfico térmico febre irregular ou séptica
39°C
38°C
37°C
36°C
Dias
Picos muito elevados intercalados com
temperaturas normais ou baixas
Gráfico térmico febre remitente
40°C
39°C
38°C
37°C
Dias
Hipertermia diária com variações de mais de 1°C,
sem períodos de apirexia
Gráfico térmico febre intermitente
39°C
38°C
37°C
36°C
Dias
Neste caso, a hipertermia é interrompida por períodos
de temperatura normal, que pode ser de alguma medida
no mesmo dia,
Gráfico térmico febre intermitente
39°C
38°C
37°C
36°C
Dias
Neste caso, a hipertermia é interrompida por períodos
de temperatura normal, que pode ser de alguma medida
no mesmo dia, ou um ou mais dias com temperatura
normal; é característica da malária.
Gráfico térmico febre recorrente
39°C
38°C
37°C
36°C
Dias
Caracteriza-se por períodos de temperatura normal que dura
dias, seguido de elevações variáveis da temperatura; são
encontradas por exemplo nos portadores de neoplasias
malignas ( febre de Pel-Ebstein da doença de Hodgkin).
Padrões de febre
Padrão da febre Causa
Febre em dias alternados Plasmodium vivax, P ovale
Febre a cada três dias P.malarie
Febre recorrente: Borrelia spp,
diariamente por três a seis Febre da mordida de rato
dias; segue-se intervalo (Streptobacillus moniliformia;
sem febre de cerca de uma spirilum minus)
semana
“Febre ondulante” contínua Brucelose; tifóide
Pirexia periódica (fenômeno Doença de Hodgkin
De Pel-Ebstein) com ciclos
variáveis
Bradicardia relativa
Quando o pulso não está proporcionalmente ao
aumento da temperatura
Doença dos legionários
Febre medicamentosa
Antibióticos: Anfotericina B, cefalotina,cafaloridina
Novabiocina, penicilinas, isoniazida
sufonamidas
Outros: Antihistamínicos, atropina, barbitúricos
cocaína, cumarínicos, difenil-hidantoína,
iodados mercuriais, metildopa, procainamida
Infecções virais (influenza)
Infecções por Salmonella, Chlamydia, Mycoplasma,
Brucelose e leptospirose
Febre medicamentosa
• Reação de hipersensibilidade:
penicilinas/cefalosporinas
Efeito pirógeno: anfotericina B
Efeito sobre o termostato: atropina
Efeito farmacológico: liberação das
endotoxinas das bactérias (reação
de Herxheimer)
Febre – petéquias
A presença de petéquias significa sangramento anormal
de arteríolas, e uma das causas trombocitopenia grave
Trombocitopenia:
Infecções virais (HIV)
Malaria
Dengue*
Vasculite plaquetopenia
Infecções intestinais (E.coli)
Vasculite (inflamação dos vasos)
Sepse bacteriana
Neisseria meningitidis**
Febre – petéquias
Asplênicos
Streptococcus pneumoniae
Haemophilus influenzae
Infecções não associadas à febre
Infecções crônicas
causadas por fungos e
micobactérias
Tuberculose genitourinária
Convulsão febril
É uma convulsão (menos de 15 minutos) que surge
numa criança saudável, entre os 6 meses e os 5 anos
de idade
Taquicardia Consumo de O2
Hipotensão e glicose
Acidoses leve
Recorrências
Hipertermia
A hipertermia caracteriza-se
por um ponto de ajuste
inalterado (normotérmico)
37O
do centro regulador juntamente
com um aumento descontrolado
da temperatura corporal, que
excede a capacidade corporal
de perda de calor
37O
Hipertermia
Calor exógeno Calor endógeno
Internação
Por esforço: pratica de exercícios sob temperatura
e/ou umidade acima do normal
Sem esforço: anticolinérgicos, incluído anti-
histamínicos; antiparkinsonianos; diuréticos;
fenotiazínicos
Hipertermia medicamentosa
Anfetaminas, cocaína, fenciclina (PCP),
metilenodiometanfetamina (MDMA “ecstasy”),
ácidoélisergico-dietilamida (LSD), salicilatos, lítio
Causas das síndromes de Hipertermia
Síndrome neuroléptica maligna
Caracteriza-se por rigidez muscular “ em cano de
chumbo”
Fenotiazínicos; butirofenonas, incluindo haloperidol
e bromperidol; fluoxetina; loxapina;
dibenzodiazepínicos tricíclicos; metoclopramida;
domperidona; tiotixeno; molindona; suspensão de
dopaminérgicos
Endocrinopatias
Tireotoxicose, feocromocitoma
Hipertermia maligna
Anéstésicos inalantes, succinilcolina
Causas das síndromes de Hipertermia
Hipertermia maligna
Ocorre em indivíduos que apresentam uma
anormalidade hereditária do retículo sarcoplasmático
dos músculos esqueléticos
Rápido aumento dos níveis intracelulares de cálcio em
resposta ao halotano e a outros anestésicos inalados
ou à sucinilcolina
Síndrome de serotonina
Caracteriza-se por diarréia, tremor e mioclomia
Inibidores seletivos de recaptação de serotonina,
Inibidores da monoaminoxidase (IMAO),
antidepressivos tricíclicos