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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

Centro de Ciências e Tecnologia


Departamento de Química
Química Industrial

Tratamento de água para fins


industriais
Profa. Dra. Pablícia Oliveira Galdino
Introdução

Água utilizada em processos


industriais:
• Grau de pureza≠água potável
(Depósitos de sais de cálcio de
magnésio presentes água geram
inscrustações nas tubulações industriais
dificultando fluxo de fluido e a
pressão).
Introdução
Íon cloreto
• Destrói películas protetoras;
• Causa corrosões de equipamentos e
instalações;
• Outros parâmetros controláveis para evitar
corrosão causada pela água: dureza,
alcalinidade, condutividade, turbidez, O2
dissolvido, sólidos suspensos, cloretos, Fe+3,
Al+3, m.o.s, sílica.
Aplicação da água na indústria
• Matéria-prima:
• Incorporada ao produto final;
• Indústrias de bebidas, cosméticos, conservas,
entre outras;
• O grau de qualidade da água pode variar
bastante, podendo-se admitir características
equivalentes ou superiores às da água para o
consumo humano.
Aplicação da água na indústria
• Uso como fluido auxiliar:
Para preparação de soluções químicas, reagentes
químicos ou em operações de lavagem. O grau de
qualidade da água utilizada, da mesma forma quando
utilizada como matéria-prima depende do processo a
que se destina.

• Uso para geração de energia:


A água é utilizada em estado natural, podendo ser
utilizada a água bruta de um rio, lago ou outro
sistema de acúmulo, tomando cuidado para que
materiais como detritos e substâncias agressivas não
danifiquem os dispositivos do sistema.
Aplicação da água na indústria
• Uso como fluido de resfriamento e aquecimento:
A água é aquecida, principalmente na forma de
vapor, para remover o calor de misturas reativas que
exijam resfriamento devido à geração de calor já que
a elevação da temperatura pode comprometer o
desempenho do sistema e danificar os equipamentos.

• Transporte e assimilação de contaminantes:


É o uso da água em instalações sanitárias, na
lavagem de equipamentos e instalações ou ainda
para a incorporação de subprodutos sólidos, líquidos
ou gasosos gerados por processos industriais.
Aplicação da água na indústria
Vários setores industriais apresentam um considerável
consumo de água, além disso geram grande quantidade
de efluentes.
Aplicação da água na indústria
A indústria têxtil consome água em seus processos. O processo
de tingimento tem maior consumo de água e o gerenciamento
incorreto desta atividade causa impactos diretos na natureza. A
indústria têxtil consome 15% de toda a água industrial do mundo,
perfazendo um total da ordem de 30 milhões de m3 ao ano.
 Operações de lavagem;
 Operações de resfriamento;
 Operações de tingimento;
Aplicação da água na indústria
Frigoríficos exigem padrões de higiene das
autoridades sanitárias em áreas críticas dos frigoríficos,
resultam no uso de grande quantidade de água. Usos:
• Limpeza de pisos, paredes, equipamentos e bancadas;
• Limpeza e esterilização de facas e equipamentos;
• Operações de industrialização da carne, como
eventuais descongelamento;
• Lavagem da carne, cozimento, pasteurização,
esterilização e resfriamento;
• Transporte de subprodutos e resíduos;
• Geração de vapor;
• Resfriamento de compressores e condensadores.
Aplicação da água na indústria
Aplicação da água na indústria
Curtimento (etapas):
• Ribeira;
• Curtimento;
• Acabamento Molhado;
• Acabamento.
Aplicação da água na indústria
Na indústria do papel, a celulose está presente na
madeira e nos vegetais em geral.
Branqueamento da Celulose, um processo que envolve
várias lavagens para retirar impurezas e clarear a pasta que
será usada para fazer o papel.
Aplicação da água na indústria

Sistema de branqueamento
O reagente de branqueamento mais
importante:

• Transporta a massa;
• Dissolve os reagentes;
• Reage;
• Dissolve os resíduos;
• Lava a celulose;
• Aquece como vapor;
Aplicação da água na indústria
• As pesquisas na reutilização de água são importantes
para um menor consumo de água na produção, sendo
um fator importante para a proteção do meio
ambiente.
Aplicação da água na indústria
• Açúcar e álcool
Aplicação da água na indústria
• Na indústria de conserva a água na
manipulação dos alimentos apenas
pode ser utilizada a água potável,
com exceção da água a ser utilizada
para produção de vapor, sistema de
refrigeração, controle de incêndio e
outros fins não relacionados com
alimentos desde que aprovados
pelo órgão competente.
• As etapas para a fabricação de
conservas que utilizam água são
lavagens de matérias primas,
limpeza dos equipamentos, vapor
para a esterilização e cozimento.
Aplicação da água na indústria

Nas cervejeiras grande quantidade de água é


liberada, seja por lavagens de equipamentos, por
centrífugas ou por separação das leveduras.
Em média, uma indústria cervejeira ocupa 10L de
água, para cada litro de cerveja produzido.
Tratamento de água
Existem dois conjuntos de técnicas para o
tratamento das águas para o uso industrial,
sendo:

• Das técnicas convencionais;

• Das técnicas específicas.


Tratamento de água

• Menor quantidade possível de sais e óxidos dissolvidos;


• Ausência de oxigênio e outros gases dissolvidos;
• Isenta de materiais em suspensão;
• Ausência de materiais orgânicos;
• Temperatura adequada;
• pH adequado.
Tratamento de água
Técnicas Convencionais:
As técnicas convencionais promovem a
adequação das características físicas, químicas e
biológicas da água a padrões de potabilidade.
Métodos utilizados na indústria
purificação da água
• Abrandamento
Sistema diminui ou remove a dureza da água.
↑Sais Ca e Mg
Causas: incrustações (↓área escoamento do fluido
no duto ↑pressão e/ou ruptura do duto)
↑ consumo sabões.
Sabões (Sais de sódio)
Sais Ca, Mg + sabão → substância (sais de dióxido
Ca,Mg)↑PM (precipita)
↓ação espumante e limpante sabão
Métodos utilizados na indústria
purificação da água
• A) Precipitação química
Processo utilizado em águas com elevada
dureza. Remove também outros contaminantes,
metais pesados e arsênio, insolúveis em meio
alcalino.
Desvantagens: utilização de produtos químicos,
produção de lodo e necessidade de ajustes finais
(água abrandada possui dureza-cálcio≈30 ppm
CaCO3)
PQ comum CaO + água dura
Esquema precipitação química
Precipitação química
Remoção de íons Ca2+

Adição de cal virgem (CaO)

Ca(HCO3)2 + Ca(OH)2 → 2 CaCO3 + H2O


Bicarbonato de cálcio Precipitado
(confere dureza à água)
Adição de barrilha leve (Na2CO3)

CaSO4 + Na2CO3 → CaCO3 + Na2SO4


CaCl2 + Na2CO3 → CaCO3 + 2 NaCl
Recarbonatação Adição de CO2 para
neutralizar o excesso de cal

Ca(OH)2 + CO2 → CaCO3 + H2O


Precipitação química
Remoção de íons Mg2+

Adição de cal virgem (CaO)


Bicarbonato de magnésio
(confere dureza à água) Precipitado
Mg(HCO3)2 + Ca(OH)2 → MgCO3 + CaCO3 + 2H2O
MgCO3 + Ca(OH)2 → Mg(OH)2 + CaCO3
MgCl2 + Ca(OH)2 → Mg(OH)2 + CaCl2
Adição de barrilha leve (Na2CO3)

MgSO4 + Na2CO3 + Ca(OH)2 → Mg(OH)2 + CaCO3 + Na2SO4

Recarbonatação Adição de CO2 para


neutralizar o excesso de cal

Ca(OH)2 + CO2 → CaCO3 + H2O


Troca catiônica
•Indicado para água com baixa dureza;
•A remoção dos íons Ca2+ e Mg2+ é efutuada pela passagem da
. água por um leito de resinas trocadoras de íons

Alta eficiência para remoção de Ca2+ e Mg2+


Não há geração de lodo
As resinas podem ser regeneradas

Requer pré-tratamento da água (filtração-Cl,Morg.)


Regeneração diária da resina devido sua saturação
Requer o tratamento do efluente

O pré-tratamento da água é feito através de filtração em areia e carvão ativo


•A reativação da resina é feita pela passagem de solução saturadade cloreto
de sódio (NaCl)
Regeneração da resina saturada-solução de NaCl
Micro/Nanofiltração
• Utilização de membranas poliméricas como meio filtrante para retenção dos
íons causadores da dureza.

Processo eficiente na remoção íons responsáveis pela dureza


Não requer a utilização de produtos químicos
Promove a remoção de outros contaminantes (orgânicos e
inorgânicos)

Menor produção de água em relação aos demais


processos
Requer um nível elevado de pré-tratamento
Geração de uma corrente de concentrado de sais
Alto custo operacional
Desmineralização
FABRICAÇÃO DASpor troca
TINTASiônica

• Remoção de minerais dissolvidos em soluções aquosas pelo


emprego de zeólitos (minerais naturais) ou resinas de troca
iônica (materiais orgânicos sintéticos);
• A substância a ser removida deve ser ionizável
Substâncias não-ionizáveis (compostos orgânicos)
devem ser removidas anteriormente (pré-tratamento).
Desmineralização por troca iônica

• No leito de resinas deve-se evitar a presença de Morg. e compostos


clorados, deterioram a capacidade da resina;
• Antes do leito a água deve-se passar por filtros de carvão ativado;
• A resina catiônica remove parte ou todos os cátions da água (Ca+2,
Mg+2, Fe+3, Mn+2, Na+);
• A resina aniônica remove parte ou todos os ânions da água (CO2,
alcalinidade de bicarbonatos, carbonatos, cloretos, sulfatos, sílica).
Desmineralização por osmose
reversa

• Processo de desmineralização de água através


de membranas semipermeáveis;
• Utiliza altas pressões para conseguir reverter o
processo espontâneo de osmose;
• No processo espontâneo de osmose, a água
flui de regiões diluídas para regiões mais
concentradas de sal, até atingir o equilíbrio.
Desmineralização por osmose
reversa
Desmineralização por osmose
reversa
Desmineralização por osmose
reversa
• No processo industrial, as membranas ficam numa forma
espiral cilíndrica para aumentar a área de passagem dos íons;
• Água a ser desmineralizada é forçada a grandes pressões;
• A água de alimentação ↓teor de sólidos, previamente,
filtrado em filtro de carvão, eliminando Cl e pH ajustado 5,5-
6,5 (elimina entupimento dos cilindros e camadas das
membranas);
• Carvão adsorve moléculas orgânicas, cromatos, sulfetos,
cloro, peróxidos e ácido nítrico (danificam as membranas);
• Membranas podem ser compostas de triacetato de celulose
(CTA);
• Desvantagem: Nem toda água sai no permeado, existe taxa de
rejeição. 80% a 20% rejeição;
• Pode recircular parte do rejeito recuperando em torno de
90%.
Processos de desmineralização
Inibidores de corrosão
• Mesmo após a desmineralização, ainda há
concentrações minímas de sais dissolvidos na
água;
– Sob altas pressões e temperaturas pode causar
corrosão, ex. Caldeiras geradoras de calor;
• Risco de dano ou e ruptura a equipamentos e
tubulações, ex. Água de resfriamento em
determinadas correntes de processo.
• Necessidade de inibidores de corrosão: produtos
formulados para impedir a formação da célula
eletroquímica
– Anódicos: reprimem a reação do ânodo (formulações
de ortofosfato, polifosfatos e fosfonatos, molibdatos,
carbonatos, silicatos e nitritos);
Inibidores de corrosão

– Catódicos: reprimem a reação do catódo (sais de zinco,


magnésio e zinco);
– Adsorção: formam películas protetoras (aldeídos,
aminas, heterocíclicos nitrogenados, mercaptanas, ureia
e tioureia).

Exemplos:
Aminas de ácidos graxos: utilizadas na indústria do
petróleo;
Derivados de aminas e amidas de ácidos graxos: utilizados
em gasodutos com H2O, CO2 e H2S;
Octa, hexa e dioctadecilaminas: utilizados na proteção
contra CO2 em linhas de condensado.
Inibidores de corrosão

Uso satisfatório dos inibidores depende:


– Composição e velocidade do fluido;
– Concentração do inibidor;
– Temperatura do sistema;
– Substrato onde será formada a película protetora.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Centro de Ciências e Tecnologia
Departamento de Química
Química Industrial

Tratamento de efluentes

Profa. Dra. Pablícia Oliveira Galdino


Introdução
Efluente: água que apresenta alterações
físicas, químicas ou biológicas acima dos
padrões estabelecidos por lei.
– Proveniente da lavagem de máquinas, tubulações
e pisos; sistemas de resfriamento, geração de
vapor.
– Não pode ser descartada diretamente ao
manancial.
– Necessidade de tratamento
• Atender as características físico-químicas e biológicas
segundo a legislação vigente;
• Reuso.
Introdução

• Processos de tratamento:

Primário Físico
Tratamento preliminar

Remoção do material mais Secundário Biológico


grosseiro (trapos, sólidos plásticos,
sólidos decantáveis (areia, Terciário Químico
gordura)
Tratamento preliminar
 Gradeamento

 Peneiramento

 Caixas de areia

 Caixas de gordura
Tratamento primário
• Remoção de material em suspensão, não
grosseiro, que flutue ou decante;
• Emprego de equipamentos com maior tempo
de retenção que no tratamento preliminar:
• Decantadores
• Flotadores
Produção de lodo primário ou crú
Remoção da grande parte de matéria orgânica
Sedimentação Filtração Flotação
Tratamento secundário
• Remoção de sólidos finos, suspensos, que não decantam
• Utilização de microrganismos que se alimentam desta
matéria orgânica transformando-a em sais minerais
• Bactérias: o tratamento consiste em manter condições
favoráveis ao crescimento de colônias de bactérias capazes
de biodegradar o efluente
AERÓBIO
matéria orgânica + O2 → novas bactérias + sais minerais +
energia
ANAERÓBIO
matéria orgânica + N2 ou SO2 → novas bactérias + sais
minerais + energia
Tratamento secundário
Facultativo
Processos aeróbios e anaeróbios ocorrem simultaneamente
Tratamento biológico a utilização de lagoas aeradas, lodos
ativados, biodiscos e filtros biológicos.
• Lagoas aeradas aeróbias
Aeração mantida (biomassa distribuída pela massa
líquida), não ocorre sedimentação lodo
Atuam sem reciclo de lodo
Utilização de equipamentos aeradores
• Lagoas aeradas facultativas
Opera energia inferior ao processo anterior
Uma parte há suspensão da biomassa, outra
sedimentação
Tratamento secundário
Tratamento secundário
• Lodos Ativados (poluentes orgânicos
biodegradáveis)
Tratamento terciário
• Obtenção de efluentes de qualidade superior ao oferecido
pelos tratamentos primários e secundários;
• Remove nutrientes que que não foram removidos nas
etapas anteriores (MO, sólidos suspensos, m.o.s
patogênicos ↑Grau Trat. 2ª);
• Varia de acordo com as características do efluente
Coagulação química
Eletrocoagulação
Micro/nanofiltração
Osmose reversa
Cloração
Ozonização
Tratamento terciário

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