Fonologia Fonética Área de estudo da Lingüística que se ocupa das propriedades (físicas e fisiológicas) dos sons da fala, tanto do ponto de vista da percepção como do ponto de vista da produção. Ocupa-se igualmente das relações que se estabelecem entre entre as propriedades físicas dos sons da fala e outros módulos da Gramática (sobretudo da Fonologia). Estuda o plano concreto/físico/tangível/motor da fala humana. – performance. Identifica, descreve e classifica os sons articulados da fala humana. A unidade mínima da fonética é o fone ([fone]). A produção, mais do que a percepção, tem sido alvo de vários estudos nas línguas do Mundo. Fonologia Debruça-se sobre o plano abstrato, processos subjacentes (inconscientes, mentais) – competência (Chomsky).
Estuda a organização dos sistemas de sons das línguas; através
da representação e formalização de modelos/processos sonoros, dá conta do conhecimento (implícito) que os falantes têm das unidades mínimas sonoras da sua própria língua.
Explica o funcionamento dos sistemas de sons das línguas
A unidade mínima da fonologia é o fonema (/fonema/). Fonologia
Fonética Evidências para a existência do nível subjacente (fonológico) Diferentes produções para /s/ em diferentes contextos:
asas pretas, asas brancas, asas amarelas.
Implica que se considere a existência de um nível que
reconhece semelhanças entre os vários ‘s’ e que modifica a sua produção, conforme o contexto. A Fonologia é responsável pelo processo de abstração das regularidades comuns a determinados sons co-ocorrentes e mas em variação. Na relação entre a Fonética e a Fonologia, a Fonologia Estruturalista introduziu os conceitos de: Fone: unidade mínima dos sons da fala (realização fonética dos fonemas); Fonema ( mais tarde actualizado para segmento fonológico): unidades distintivas dos sons da fala; abstracção feita a partir das características físicas e distribucionais de um fone; Alofones: diferentes realizações o mesmo fonema – como é que se sabe que é o mesmo fonema? -> sempre que for possível extrair uma regra que dê conta dos vários contextos. Distribuição complementar (ou variantes contextuais) – os alofones dependem da posição do fonema na palavra – é necessário determinar uma regra que descreva o contexto de um fone ou de outro. O uso de diferentes alofones pode implicar alteração de significado. vs. Variantes livres – variantes sociodialetais ou dialetais – nunca implica mudança de significado – não há qualquer regra que determine o seu uso (o seu uso é generalizado). /s/ Arquifonema