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DOENÇAS

SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
AS DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
• São chamadas doenças sexualmente transmissíveis
aquelas que geralmente são transmitidas pelo ato sexual.

• No caso do seu aparecimento é o casal que deve ser


tratado. Durante o tratamento deve-se evitar a relação
sexual ou fazê-la com o uso de preservativo.
AS DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
As infecções mais comuns são:

• Candidíase;
• Tricomoníase;
• Gonorreia;
• Sífilis;
• Herpes Simples Genital;
• Cancro Mole;
• Infecção por HPV;
• Hepatites;
• AIDS;
• Entre outras
CANDIDÍASE
CANDIDÍASE

• É causada por um fungo que está presente nas pessoas,


animais domésticos, água, ar e solo. A mulher sente coceira
na vagina e irritação, sente ardência ao urinar e dor nas
relações sexuais.

• O corrimento é branco ou amarelado, tem cheiro azedo e


aparência de leite talhado, podendo aparecer inchação e
vermelhidão. O homem não sente nenhum sintoma.
CANDIDÍASE
• O aparecimento da candidíase é favorecido por uso de muito antibiótico,
corticoides, alergias, gravidez, obesidade e falta de higiene.

• Para prevenir a Candidíase, é importante evitar o uso de antibiótico sem


receita médica, fazer higiene da vagina antes e depois da relação sexual,
lavando da frente para trás, usar calcinha de algodão.

• O tratamento é simples e eficaz. O medicamento receitado por um médico, é


tomado por via oral em dose única.
TRICOMONÍASE
TRICOMONÍASE
• A tricomoníase, também chamada de uretrite, vaginite por Trichomonas,
uretrite não gonocócica ou UNG; é uma doença causada pelo protozoário
flagelado Trichomonas vaginalis. A vagina é o local mais comum para
essa infecção em mulheres, e a uretra em homens.

• O parasita é transmitido através do contato do pênis com a vulva.


Mulheres podem contrair tricomoníase de homens ou mulheres, porém
homens geralmente só a contraem de mulheres infectadas.
SINTOMAS
No homem

• No sexo masculino a infecção pelo Trichomonas vaginalis costuma ser


assintomática e transitória, melhorando espontaneamente em muitos casos.

• O homem costuma ser um carreador assintomático do parasita. Quando há


sintomas, o quadro mais comum é a uretrite (inflamação da uretra) levando
à dor para urinar e corrimento uretral purulento. Uma complicação pouco
comum mas possível é a infecção da próstata pelo Trichomonas, levando à
prostatite.
SINTOMAS
Na mulher

• No sexo feminino a infecção pelo Trichomonas vaginalis também pode ser


assintomática, mas pelo menos 2/3 das mulheres infectadas apresentam
sintomas. O quadro mais comum é a vaginite, inflamação da vagina que cursa
com corrimento amarelo-esverdeado de odor desagradável associado à disúria
(dor para urinar), dispareunia (dor durante o ato sexual) e prurido (coceira)
vaginal.

• A tricomoníase não tratada é fator de risco para infertilidade e câncer do colo do


útero. Nas grávidas a infecção está associada a parto prematuro.
COMPLICAÇÕES
• A inflamação genital causada pela tricomoníase pode aumentar
a susceptibilidade da mulher ser infectada pelo HIV caso seja
exposta ao vírus.

• Ter tricomoníase também aumentar a probabilidade da mulher


portadora do HIV passá-lo ao parceiro sexual. A mulher
grávida com tricomoníase pode dar a luz a bebês prematuros
ou com pouco peso.
DIAGNÓSTICO
• Tanto para homens como mulheres o médico deve fazer
exame físico e testes laboratoriais para diagnosticar a
tricomoníase.

• O parasita que causa tricomoníase é de difícil detecção.


Nas mulheres, a exame pélvico pode revelar pequenas
ulcerações vermelhas na parede da vagina e cérvix.
TRATAMENTO
• O Metronidazol e o Tinidazol são as duas opções de tratamento para a

tricomoníase. A taxa de cura com esses antibióticos é superior a 90% e

nenhuma outra droga apresenta tamanha eficácia. O esquema indicado

consiste em 2 gramas de Metronidazol ou Tinidazol por via oral (4

comprimidos de 500mg) em dose única.

• Atenção, é estritamente proibido o consumo de álcool em quem está

sendo tratado com uma das duas drogas. É preciso esperar no mínimo 3

dias devido ao risco grave reação


GONORREIA
GONORREIA
• Também chamada de pingadeira ou escorrimento. É uma doença que
muitas vezes não tem sintomas no seu início.

Na mulher os sintomas podem ser:

• Corrimento amarelado com cheiro fétido;


• Dor ao urinar;
• Desconforto retal;
• Muitas vezes esta infecção está localizada no colo do útero, nas trompas
e no ânus.
GONORREIA
No homem os primeiros sintomas são:

• Dificuldade de urinar pela ardência e coceira;

• Do pênis sai secreção amarelada (pus) com mau cheiro;

• A ereção do pênis fica dolorida;

• A infecção pode ir para a próstata, para a vesícula, causando


ínguas na virilha e febre.
GONORREIA
• Tanto na mulher quanto no homem, a gonorreia pode levar à esterilidade
(não ter mais filhos).

• As bactérias da gonorreia podem entrar no sangue e causar doenças nas


juntas e no coração. Podem também causar conjuntivite nos recém
nascidos.

• Não se deve esperar para tratar a doença. É preciso procurar o médico.


Durante o tratamento até a cura da doença não se deve manter relação
sexual.
SÍFILIS
(CANCRO DURO)
SÍFILIS

Esta doença apresenta três fases:

• 1º fase. Surge nas primeiras semanas após o contágio. Aparece uma ferida
vermelha, brilhante, dura, sem dor, com mais ou menos 1 cm de tamanho
no local onde o agente causador entrou.

• Geralmente, aparece perto dos órgãos genitais da mulher e do homem, na


boca ou nos seios. Nesta fase é muito fácil passar a doença de uma pessoa
para outra.
SÍFILIS

Esta doença apresenta três fases:

• 2º fase. Situa-se entre os 45 e 180 dias após o contágio. Nesta fase o


corpo todo está afetado. Os sinais da infecção são diversos. Os mais
comuns são: feridas na pele que variam de local, número e tamanho.

• Podem aparecer manchas esbranquiçadas na boca e na garganta e queda


de cabelos. Muitas vezes também surgem febres, ínguas e dores nas
juntas. Nesta fase a doença continua sendo contagiosa.
SÍFILIS

Esta doença apresenta três fases:

• 3º fase. Mesmo sem tratar, as feridas desaparecem e a doença entra para a fase
silenciosa (latente). Os sintomas finais desta doença se apresentam somente entre dez
e trinta anos após o contágio. Eles são: doenças cardíacas, doenças cerebrais que
levam à paralisia, cegueira e morte. Pelas consequências graves, a sífilis deve ser
tratada logo no início da doença com muita seriedade.

• Para descobrir se a pessoa foi contagiada é preciso fazer exame de sangue. A mulher
grávida que tiver sífilis transmite ao bebê e ele nasce com malformações causadas
pela doença.
TRATAMENTO
• Antibióticos consistem em um tratamento eficaz para
combater a sífilis. A opção de antibiótico recai sobre a
penicilina.

• A dosagem e a aplicação (em um músculo ou em uma


veia) dependem do estágio da sífilis. Também pode-se
utilizar doxiciclina como um tratamento alternativo em
indivíduos que são alérgicos à penicilina.
TRATAMENTO
Várias horas após o tratamento dos estágios iniciais da sífilis, é possível
haver uma reação denominada reação de Jarisch-Herxheimer.

Os sintomas dessa reação consistem em:

• Calafrios
• Febre
• Sensação de estar doente
• Dores articulares
• Dores musculares
• Dor de cabeça
• Náusea
• Exantema
• Esses sintomas geralmente desaparecem após 24 horas.
TRATAMENTO
• É necessário a realização de exames de sangue de acompanhamento após 3, 6,
12 e 24 meses para garantir que não há mais infecção.

• A atividade sexual deve ser evitada até que o segundo exame mostre que a
infecção foi curada. A sífilis é extremamente contagiosa por meio do contato
sexual nos estágios primário e secundário.

•A sífilis é uma infecção que deve ser reportada. Isso quer dizer que os médicos
devem reportar todos os casos de sífilis para as autoridades públicas, para que
parceiros sexuais possivelmente infectados possam ser identificados e tratados.
HERPES SIMPLES
GENITAL
CONCEITO
• HERPES SIMPPLES GENITAL: Infecção recorrente (vem, melhora e

volta) causadas por um grupo de vírus que determinam lesões genitais

vesiculares (em forma de pequenas bolhas) agrupadas que, em 4-5 dias,

sofrem erosão (ferida) seguida de cicatrização espontânea do tecido afetado.


CONCEITO
• As lesões com frequência são muito dolorosas e precedidas
por eritema (vermelhidão) local. A primeira crise é, em geral,
mais intensa e demorada que as subsequentes.

• O caráter recorrente da infecção é aleatório (não tem prazo


certo) podendo ocorrer após semanas, meses ou até anos da
crise anterior.
CONCEITO
• As crises podem ser desencadeadas por fatores tais
como stress emocional, exposição ao sol, febre,
baixa da imunidade etc.

• A pessoa pode estar contaminada pelo vírus e não


apresentar ou nunca ter apresentado sintomas e,
mesmo assim, transmiti-lo a(ao) parceira(o) numa
relação sexual.
CONCEITO
AGENTE

• Virus do Herpes Genital ou Herpes Simples Genital ou HSV-2. É um DNA


vírus.

• Observação: Outro tipo de Herpes Simples é o HSV-1, responsável pelo


Herpes Labial.

• Tem ocorrido crescente infecção genital pelo HSV-1 e vice-versa, isto é,


infecção labial pelo HSV-2, certamente em decorrência do aumento da
prática do sexo oral ou oro-genital.
COMPLICAÇÕES/CONSEQUÊNCIAS
• Aborto espontâneo;
• Natimorto; parto prematuro;
• Baixo peso;
• Endometrite pós-parto;
• Infecções peri e neonatais;
• Vulvite;
• Vaginite;
• Cervicite;
• Ulcerações genitais;
• Proctite;
• Complicações neurológicas, etc.
TRANSMISSÃO E PERÍODO DE
INCUBAÇÃO
Transmissão

• Frequentemente pela relação sexual. Da mãe doente para o recém-nascido na


hora do parto.

Período de Incubação

• 1 a 26 dias. Indeterminado se se levar em conta a existência de portadores em


estado de latência (sem manifestações) que podem, a qualquer momento,
manifestar a doença.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Diagnóstico

• O diagnóstico é essencialmente clínico (anamnese e exame físico). A cultura


e a biópsia são raramente utilizados.

Tratamento

• Não existe ainda tratamento eficaz quanto a cura da doença. O tratamento


tem por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o
intervalo entre as crises.
PREVENÇÃO

• Não está provado que a camisinha diminua a


transmissibilidade da doença.

• Higienização genital antes e após o


relacionamento sexual é recomendável.

• Escolha do(a) parceiro(a).


CANCRO MOLE
CONCEITO

• CRANCO MOLE: Ulceração (ferida) dolorosa, com a base mole,


hiperemiada (avermelhada), com fundo purulento e de forma irregular que
compromete principalmente a genitália externa mas pode comprometer
também o ânus e mais raramente os lábios, a boca, língua e garganta.

• Estas feridas são muito contagiosas, auto inoculáveis e portanto,


frequentemente múltiplas. Em alguns pacientes, geralmente do sexo
masculino, pode ocorrer infartamento ganglionar na região inguino-crural
(inchação na virilha).

• Não é rara a associação do cancro mole e o cancro duro (sífilis primária).


CONCEITO

Sinônimos:

• Cancróide, cancro venéreo simples, "cavalo“

Agente

• Haemophilus ducreyi
COMPLICAÇÕES/CONSEQUÊNCIAS

• Não tem.
• Tratado adequadamente, tem cura completa.
TRANSMISSÃO E PERÍODO DE
INCUBAÇÃO
Transmissão

• Relação sexual

Período de Incubação

• 2 à 5 dias
DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E
PREVENÇÃO
Diagnóstico

• Pesquisa do agente em material colhido das lesões.

Tratamento

• Antibiótico

Prevenção

• Camisinha. Higienização genital antes e após o relacionamento


sexual. Escolha do(a) parceiro(a).
LINFOGRANULOMA
VENÉREO
CONCEITO
• O Linfogranuloma venéreo caracteriza-se pelo aparecimento de
uma lesão genital (lesão primária) que tem curta duração e que
se apresenta como uma ulceração (ferida) ou como uma pápula
(elevação da pele).

• Esta lesão é passageira (3 a 5 dias) e frequentemente não é


identificada pelos pacientes, especialmente do sexo feminino.
CONCEITO
• Após a cura desta lesão primária, em geral depois de duas a seis
semanas, surge o bubão inguinal que é uma inchação dolorosa
dos gânglios de uma das virilhas (70% das vezes é de um lado
só).

• Se este bubão não for tratado adequadamente ele evolui para o


rompimento espontâneo e formação de fístulas que drenam
secreção purulenta.
CONCEITO

Sinônimos

• Doença de Nicolas-Favre, Linfogranuloma Inguinal, Mula,


Bubão.

Agente

• Chlamydia trachomatis.
COMPLICAÇÕES/CONSEQUÊNCIAS

• Elefantíase do pênis, escroto, vulva.


• Proctite (inflamação do reto) crônica.
• Estreitamento do reto.
TRANSMISSÃO E PERÍODO DE
INCUBAÇÃO
Transmissão

• Relação sexual é a via mais frequente de transmissão.


• O reto de pessoas cronicamente infectada é reservatório de
infecção.

Período de Incubação

• 7 a 60 dias.
DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E
PREVENÇÃO
Diagnóstico

• Em geral o diagnóstico é feito com base nas manifestações


clínicas (íngua, elefantíase genital, estenose uretral etc) sendo
ocasional a necessidade de comprovação laboratorial (teste de
fixação de complemento, cultura, biópsia etc).
Tratamento
• Sistêmico, através de antibióticos. Aspiração do bubão inguinal.
Tratamento das fístulas
Prevenção
• Camisinha. Higienização após o coito.
CONDILOMA
ACUMINADO
INFECÇÃO POR HPV
CONCEITO

• Infecção causada por um grupo de vírus (HPV - Human Papilloma


Virus) que determinam lesões papilares (elevações da pele) as quais,
ao se fundirem, formam massas vegetantes de tamanhos variáveis,
com aspecto de couve-flor (verrugas).

• Os locais mais comuns do aparecimento destas lesões são a glande, o


prepúcio e o meato uretral no homem e a vulva, o períneo, a vagina e
o colo do útero na mulher. Em ambos os sexos pode ocorrer no ânus e
reto, não necessariamente relacionado com o coito anal.
CONCEITO

• Com alguma frequência a lesão é pequena, de difícil visualização à


vista desarmada (sem lentes especiais), mas na grande maioria das
vezes a infecção é assintomática ou inaparente, sem nenhuma
manifestação detectável pelo(a) paciente.

Sinônimos
• Jacaré, jacaré de crista, crista de galo, verruga genital.
AGENTE
•Papilomavirus Humano (HPV) - DNA vírus. HPV é o nome de um grupo de virus que inclue mais de 100
tipos. As verrugas genitais ou condilomas acuminados são apenas uma das manifestações da infecção pelo
virus do grupo HPV e estão relacionadas com os tipos 6,11 e 42, entre outros.

•Os tipos (2, 4, 29 e 57) causam lesões nas mãos e pés (verrugas comuns). Outros tipos tem um potencial
oncogênico (que pode desenvolver câncer) maior do que os outros (HPV tipo 16, 18, 45 e 56) e são os que
tem maior importância clínica.

•O espectro das infecções pelos HPV é muito mais amplo do que se conhecia até poucos anos atrás e inclui
também infecções subclínicas (diagnosticadas por meio de peniscopia, colpocitologia, colposcopia e biópsia)
e infecções latentes (só podem ser diagnosticada por meio de testes para detecção do virus).
AGENTE
•Alguns trabalhos médicos referem-se a possibilidade de
que 10-20% da população feminina sexualmente ativa,
possa estar infectada pelos HPV.

•A principal importância epidemiológica destas infecções


deriva do fato que do início da década de 80 para cá, foram
publicados muitos trabalhos relacionando-as ao câncer
genital, principalmente feminino.
COMPLICAÇÕES/CONSEQUÊNCIAS

• Câncer do colo do útero e vulva e, mais


raramente, câncer do pênis e também do
ânus.
TRANSMISSÃO

• Contacto sexual íntimo (vaginal, anal e oral). Mesmo que não ocorra
penetração vaginal ou anal o virus pode ser transmitido.

• O recém-nascido pode ser infectado pela mãe doente, durante o parto.

• Pode ocorrer também, embora mais raramente, contaminação por outras


vias (fômites) que não a sexual : em banheiros, saunas, instrumental
ginecológico, uso comum de roupas íntimas, toalhas etc.
PERÍODO DE INCUBÇÃO E
DIAGNÓSTICO
Período de Incubação:

• Semanas a anos. (Como não é conhecido o tempo que o vírus pode permanecer no
estado latente e quais os fatores que desencadeiam o aparecimento das lesões, não é
possível estabelecer o intervalo mínimo entre a contaminação e o desenvolvimento das
lesões, que pode ser de algumas semanas até anos ou décadas).

Diagnóstico:

• O diagnóstico é essencialmente clínico (anamnese e exame físico). Eventualmente


recorre-se a uma biópsia da lesão suspeita.
TRATAMENTO

• Os tratamentos disponíveis são locais (cirúrgicos,


quimioterápicos, cauterizações, etc) e visam somente a remoção
das lesões (verrugas, condilomas e lesões do colo uterino).

• As recidivas (retorno das lesões) podem ocorrer e são freqüentes,


mesmo com o tratamento adequado.

• Eventualmente, as lesões desaparecem espontaneamente.


TRATAMENTO

• Não existe ainda um medicamento que erradique o virus,


mas a cura da infecção pode ocorrer por ação dos
mecanismos de defesa do organismo.

• Já existem vacinas para proteção contra alguns tipos


específicos do HPV, estando as mesmas indicadas para
pessoas não contaminadas.
PREVENÇÃO

• Camisinha usada adequadamente, do início ao fim da relação, pode proporcionar


alguma proteção.

• Ter parceiro fixo ou reduzir numero de parceiros.

• Exame ginecológico anual para rastreio de doenças pré-invasivas do colo do útero.

• Avaliação do(a) parceiro(a).

• Abstinência sexual durante o tratamento.


PREVENÇÃO

• Em 2006 foi aprovada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância


Sanitária) a utilização da Vacina Quadrivalente produzida pelo Laboratório
Merck Sharp &Dohme contra os tipos 6,11,16 e 18 do HPV, para meninas e
mulheres de 9 a 26 anos que não tenham a infecção.

• Esta vacina confere proteção contra os vírus citados acima, os quais são
responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero (tipos 16 e 18)
e 90% dos casos de verrugas (condilomas) genitais (tipos 6 e 11).
CORRIMENTO
CORRIMENTO
• O corrimento vaginal pode ser caracterizado como a presença de
muco de cor clara ou esbranquiçada na vagina, acima da
quantidade habitual.
CORRIMENTO
• O aumento do corrimento vaginal isolado ou associado com a
mudança na cor ou no cheiro do corrimento ou com coceira vaginal
pode, por outro lado, ser o primeiro sinal de uma doença específica.
CORRIMENTO

• Estas doenças, além de causarem problemas e complicações para


as próprias mulheres, são usualmente transmissíveis sexualmente,
podendo ser transmitidas para seus companheiros. É importante
consultar um médico.
INFECÇÃO POR
GARDNERELLA
CONCEITO
• A gardnerella vaginalis é uma bactéria que faz parte da flora vaginal normal (ver explicação abaixo)
de 20 a 80% das mulheres sexualmente ativas. Quando, por um desequilíbrio dessa flora, ocorre um
predomínio dessa bactéria (segundo alguns autores em associação com outros germes como
bacteróides, mobiluncus, micoplasmasetc), temos um quadro que convencionou-se chamar de
vaginose bacteriana.

• Usa-se esse termo para diferenciá-lo da vaginite, na qual ocorre uma verdadeira infecção dos tecidos
vaginais. Na vaginose, por outro lado, as lesões dos tecidos não existem ou são muito discretas,
caracterizando-se apenas pelo rompimento do equilíbrio microbiano vaginal normal.

• A vaginose por gardnerella pode não apresentar manifestações clínicas (sinais ou sintomas). Quando
ocorrem, estas manifestações caracterizam-se por um corrimento homogêneo amarelado ou
acinzentado, com bolhas esparsas em sua superfície e com um odor ativo desagradável.
CONCEITO
• O prurido (coceira) vaginal é citado por algumas pacientes mas não é comum. Após uma relação
sexual, com a presença do esperma (de pH básico) no ambiente vaginal, costuma ocorrer a liberação
de odor semelhante ao de peixe podre.

• Foi detectada uma maior incidência da vaginose bacteriana em mulheres que tem múltiplos parceiros
sexuais.

• No homem pode ser causa de uretrite e, eventualmente, de balanopostite (inflamação do prepúcio e


glande). A uretrite é geralmente assintomática e raramente necessita de tratamento. Quando presentes
os sintomas restringem-se a um prurido (coceira) e um leve ardor (queimação) miccional.

• Raramente causa secreção (corrimento) uretral. No homem contaminado é que podemos falar
efetivamente que se trata de uma DST.
CONCEITO
• FLORA MICROBIANA NORMAL : Nosso organismo, a partir do nascimento,
entra em contacto com germes (bactérias, virus, fungos etc) os quais vão se
localizando na pele e cavidades (boca, vagina, uretra, intestinos etc) caracterizando o
que se chama de Flora Microbiana Normal. Normal porque é inexorável e porque
estabelece um equilíbrio harmônico com o nosso organismo.

• Existem condições em que este equilíbrio pode se desfazer (outras infecções, uso de
antibióticos, 'stress', depressão, gravidez, uso de DIU, uso de duchas vaginais sem
recomendação médica etc) e determinar o predomínio de um ou mais de seus germes
componentes, causando então o aparecimento de uma infecção.
CONCEITO
Sinônimos

• Vaginite inespecífica.
• Vaginose bacteriana.

Agente

• Gardnerella vaginalis.
COMPLICAÇÕES/CONSEQUÊNCIAS

• Infertilidade.
• Salpingite.
• Endometrite.
• DIP.
• Ruptura prematura de Membranas.
• Aborto.
COMPLICAÇÕES/CONSEQUÊNCIAS

• Aumento do risco de infecção pelo HIV se houver


contato com o vírus.

• Há aumento também do risco de se contrair outras


infecções como a gonorréia, trichomoníase etc.

• Durante a gestação pode ser causa de


prematuridade ou RN de baixo peso.
TRANSMISSÃO E PERÍODO DE
INCUBAÇÃO
Transmissão

• Geralmente primária na mulher. Sexual no homem. Pode ocorrer


também transmissão pelo contato genital entre parceiras sexuais
femininas

Período de Incubação

• De 2 a 21 dias.
DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E
PREVENÇÃO
Diagnóstico

• Pesquisa do agente em material vaginal e/ou uretral. A interpretação do resultado deve ser associado
à clínica.

Tratamento

• Medicamentoso: Metronidazol, Clindamicina. Pode haver cura expontânea da doença.

Prevenção

• Camisinha. Evitar duchas vaginais, exceto sob recomendação médica. Limitar número de parceiros
sexuais. Contrôles ginecológicos periódicos.
CISTITE
CONCEITO
• A cistite é um tipo de infecção urinária na bexiga.

• Embora, em alguns casos, a cistite pode desaparecer em


alguns dias, é recomendado procurar um médico para o
tratamento com remédios antimicrobianos em períodos de 3 a
14 dias, dependendo do grau da infecção e da medicação
usada.

• A falta de tratamento pode levar a repetições da enfermidade.


CONCEITO
• O ato sexual influencia na incidência da cistite bacteriana, pois a bactéria
pode ser introduzida na bexiga através da uretra durante a penetração
do pênis na vagina.

• Quando há a multiplicação bacteriana mais rapidamente do que sua


eliminação junto à urina, ocorre a afecção em questão.

• Existem uns fatores de risco para cistite, como: obstrução da bexiga ou


uretra, devido à estagnação da urina, introdução de instrumentos no trato
urinário, diabetes, gravidez, nefropatia analgésica e nefropatia de refluxo.
CONCEITO
• Pessoas idosas possuem um risco maior de desenvolver
esta infecção, pois o esvaziamento da bexiga pode tornar-
se incompleto devido à fatores relacionados com a idade.

• Outros fatores também como a baixa ingestão


hídrica, incontinência fecal, redução da mobilidade
podem aumentar o risco da ocorrência de cistite.
TIPOS DE CISTITE
Existem diversos tipos de cistites, entre elas:

• Cistite bacteriana: é a forma mais comum, causada por bactéria, que

geralmente é coliforme, sendo transferida do intestino para a uretra,

alcançando a bexiga posteriormente.


TIPOS DE CISTITE
Existem diversos tipos de cistites, entre elas:

• Cistite intersticial: este tipo é considera mais uma lesão na bexiga, levando a

irritação constante, raramente envolve a presença de bactérias. Sua causa ainda não

é conhecida, mas há uma hipótese de que ela seja auto imune, quando o próprio

organismo ataca a bexiga.


TIPOS DE CISTITE
Existem diversos tipos de cistites, entre elas:

• Cistite eosinofílica: esta forma é muito rara e seu diagnóstico é feito através de
biópsia. Há uma infiltração da parede da bexiga, por um grande número de
eosinófilos. Sua causa também não PE conhecida, mas há relatos de que ela possa
ser desencadeada em crianças devido à utilização de certos medicamentos.

• Cistite por radiação: pode ocorrer em pacientes que estão utilizando a radioterapia
no tratamento de câncer.

• Cistite hemorrágica.
SINTOMAS
• Os sintomas descritos pelos pacientes acometidos por essa

afecção são: polaciúria (aumento da frequência das micções),

cistalgia (dor na bexiga), ardência e dificuldade para urinar,

pressão na pélvis inferior, presença de sangue na urina e forte

odor desta.
DIAGNÓSTICO
• O diagnóstico é feito através do histórico do paciente e de seu quadro clínico. Para
confirmação é feito um exame qualitativo da urina, para se ter noção da quantidade
de leucócitos, hemácias e densidade.

• Entretanto, a urocultura com antibiograma é o exame mais importante, pois ele é o


único que faz o diagnóstico entre uma cistite infecciosa e uma não infecciosa.

• Quando a infecção é diagnosticada, deve-se investigar sua causa, através de exames


de imagem ecistoscopia que devem ser solicitados de acordo com o caso.
CISTITE
Prevenção da cistite:

• Urinar frequentemente;
• Beber muito líquido, o ideal são 2 litros de água por dia;
• Higiene pessoal constante, com cuidado especial nas partes
íntimas;
• Evitar o uso de roupas justas por longos períodos, de
calcinhas de nylon ou material sintético. Usar de preferência
calcinhas de algodão.
MEDIDAS DE HIGIENE E
PREVENÇÃO
• A prevenção através da correta higiene das partes íntimas é
muito importante para a mulher.

• No banho procure usar sabonete neutro na região da vagina e


evite esfregar forte, pois pode provocar irritações;

• Use sempre papel higiênico macio para retirar secreções na


vagina;

• Evite o uso de roupas justas ou de tecidos sintéticos;


CISTITE

MEDIDAS DE HIGIENE E PREVENÇÃO

• Dê preferência a dormir sem calcinhas;

• Fique atenta para os corrimentos;

• Use sempre camisinha em suas relações sexuais;

• Não tenha vergonha de procurar um médico para


tratar estas doenças.

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