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I – GÊNEROS LITERÁRIOS

Segundo Klaus Berger, gênero literário é


“um agrupamento de textos de acordo com
diversas características comuns, isto é, não
apenas as de natureza formal.” Uma
determinada cultura convencia determinadas
formas de textos para uma finalidade. Na
classificação de José Luiz Fiorin, eles são
caracterizados por uma temática, uma forma de
composição e um estilo.
Os gêneros literários mais comuns do
Antigo Testamento são: Mitos, lendas, códigos
legais, genealogias, anais, profecias, odes,
poemas, salmos, orações, lamentações,
provérbios, literatura sapiencial e apocalipses.
Os gêneros do Novo Testamento são:
evangelhos, atos, cartas, ordens eclesiásticas,
testamentos, cartas e apocalipses.
Algumas advertências sobre os gêneros na
Bíblia:
1 - As narrativas bíblicas não podem ser
tomadas como história no sentido moderno. Os
autores narravam os acontecimentos
interpretando-os a partir de sua experiência de
fé. Os fatos são entendidos dentro de uma
relação entre Deus e o mundo. Os fatos
verossímeis são história teológica.
2 - A história para os antigos hebreus está
repleta de acontecimentos que rompem com a
expectativa da normalidade: Milagres, animais
falantes, visões, curas, manifestação de Deus
(teofanias). Todo o fato que ultrapassa as leis
naturais narrados dentro da história do povo de
Israel pode ser tomado como história teológica.
Algumas narrativas incluem mitos.
II – FIGURAS DE LINGUAGEM
As figuras de linguagem são recursos
estilísticos que os autores utilizam para
enriquecer a linguagem. A identificação das
figuras de linguagem é necessária para o leitor
entender que as palavras naquela situação não
estão em seu sentido ordinário da língua.
A metonímia toma uma palavra no lugar
da outra. É necessário haver alguma relação
entre estas palavras. A causa aparece no lugar do
efeito ou o efeito no lugar da causa. Exemplos: Jr
18, 18 – “Vinde, firamo-lo com a língua”;
A sinédoque faz uma substituição da parte
pelo todo ou vice-versa. Exemplo: Pv 1, 16 – “os
seus pés correm para o mal”.
A comparação é a união entre dois
elementos a partir de uma característica comum
entre eles.
Sl 102, 3 – “Porque os meus dias se consomem
como fumo, e os meus ossos ardem como
lenha”;
A metáfora é uma comparação direta sem
o uso de elementos de união entre os termos
comparados. 2º Sm 22, 29 – “Porque tu, Senhor,
és a minha candeia; e o Senhor esclarece as
minhas trevas”.
A personificação atribui características
humanas a objetos inanimados, a animais e a
conceitos. Exemplo: Is 35, 1 – “O deserto e a
terra se alegrarão...”
A elipse é a omissão de uma ou de algumas
palavras que deixa a frase gramaticalmente
incompleta. Exemplo: 1 Cor 15, 5 - “Os doze”
representa “os doze apóstolos”.
A hipérbole exagera uma informação para
dar ênfase. Exemplo: Dt 1, 28 - “...as cidades são
grandes e fortificadas até aos céus...”.
O pleonasmo é uma figura também
comum. É uma repetição de palavras para nós,
aparentemente, desnecessária. Exemplo: Jó 42,
5 –“Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi”.
III – MITOS DE ORIGEM
O Gênesis utilizou narrativas populares
para explicar a origem do mundo e da civilização.
Esses mitos expliquem fatos de um passado
muito longínquo. Expliquem como começou o
mundo, a diferença de sexos, o começo do mal,
os gigantes e as línguas.
Os 11 primeiros capítulos do Gênesis
contêm 6 mitos:

1º Mito da criação do céu e da terra (Gn 1).


2º Mito da criação do homem (Gn 2).
3º Mito do paraíso terrestre (Gn 3).
4º Mito dos nephilîm (Gn 6).
5º Mito do dilúvio (Gn 7-9).
6º Mito de Babel (Gn 11).
GÊNESIS – OS MITOS DE ORIGEM

Gênesis é o primeiro livro de um bloco


chamado de Pentateuco (Êxodo, Levítico,
Números, Deuteronômio). O livro de Gênesis
pode ser subdividido em duas partes: 1-11
contém os mitos de origens e 12-50, a história
dos primeiros patriarcas.
As duas partes podem se desmembradas
nos seguintes trechos:

1º - A criação do mundo (Gn 1, 2);


2º - o pecado da humanidade (Gn 3, 4);
3º - Noé e o dilúvio (Gn 5-9);
4º - a formação das nações e das línguas (Gn 10,
11);
5º - Abraão e a formação do povo de Deus (Gn
12-38);
6º - José, o povo de Deus a caminho do Egito (Gn
39-50).

De modo geral, o Gênesis apresenta a história


das origens do mundo e dos primeiros
patriarcas do povo hebreu.
A história do mundo (Gn 1,1–9,19)
A história de Abraão (Gn 11,27–50),
Texto de transição (Gn 9,20–11,26)11

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