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NOÇÕES BÁSICAS DE LICITAÇÕES E

CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
AULA 02
 Contratos Administrativos – Mário Flávio Rodrigues

CONCEITO LEGAL

Assim estabelece a Lei nº 8.666/1993: “Art. 2o. (...) Parágrafo único. Para os
fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou
entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de
vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas,
seja qual for a denominação utilizada.” (grifamos)
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PRINCIPAIS CONCEITOS DOUTRINÁRIOS

Para a ilustre Professora Maria Sylvia Zanela de Pietro, os contratos administrativos “designam os ajustes que
a Administração, nessa qualidade, celebra com pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, para a
consecução de fins públicos, segundo o regime de direito público.”

No dizer de Celso Antônio Bandeira de Melo, contrato administrativo “é um tipo de avença entre a
Administração e terceiros na qual, por força de lei, de cláusulas pactuadas ou do tipo de objeto, a
permanência do vínculo e as condições preestabelecidas as sujeitam-se a cambiáveis imposições de interesse
público, ressalvados os interesses patrimoniais do contratante privado.”

Segundo José dos Santos Carvalho Filho, trata-se do “ajuste firmado entre a Administração Pública e um
particular, regulado basicamente pelo direito público, e tendo por objeto uma atividade que, de alguma
forma, traduza interesse público.”
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Desta forma, esmiuçando a definição contida no art. 1º da LLCA, temos que:


a) Contrato de obra: refere-se ao contrato cujo objeto consiste em construções, reformas ou ampliação
de coisas, bem como à fabricação de produtos. “Segundo a doutrina esse rol é taxativo e consideram-se
construção as atividades e materiais destinados à construção de um bem; reforma é o conjunto de
alterações que um bem pode sofrer, sem que seja ampliado; ampliação pressupõe que o bem já existia,
todavia, em razão do contrato, vai receber acréscimos em suas dimensões.”;

b) Contrato de prestação de serviços: é a contratação de atividades privadas que a Administração


necessita. É toda atividade destinada “a obter determinada utilidade de interesse para a Administração,
tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação,
manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais.;

c) Contratos de fornecimento: são os contratos que se destinam à aquisição de bens móveis ou


semoventes, necessários para a prestação da atividade administrativa.
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REGIME JURÍDICO (art. 59)

O regime jurídico dos contratos administrativos consiste, predominantemente, na CF/88 e na Lei n.º 8.666/93. Por
meio desta, é conferida à Administração, prerrogativas elencadas no art. 58, vejamos:

“Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a
eles, a prerrogativa de:
I - Modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos
do contratado;
II - Rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;
III – fiscalizar lhes a execução;
IV - Aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;
V - Nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao
objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo
contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo. (...)”
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ESTÁGIOS, PRINCÍPIOS E REQUISITOS A SEREM OBSERVADOS

O processo de contratação apresenta-se por meio de um conjunto de fases, etapas e atos, estruturados, a
fim de que, uma vez identificada sua real necessidade, a Administração, planeje e conclua o atendimento
das suas demandas, de maneira satisfatória, estruturada em três fases distintas e relacionadas entre si,
quais sejam: INTERNA (planejamento) - EXTERNA (seleção proposta) - CONTRATUAL (formalização e
execução objeto).

Conforme já visto anteriormente, os contratos administrativos fundamentam-se nos princípios constantes


na CF/1988 e na Lei nº 8.666/93, quais sejam, Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e
Eficiência. Há, na doutrina, autores que apontam, ainda, os seguintes princípios: • Supremacia do interesse
público; • Indisponibilidade do interesse público; • Motivação; • Razoabilidade; • Proporcionalidade; •
Isonomia; • Finalidade; • Devido processo legal e ampla defesa; • Controle judicial dos atos administrativos;
• Responsabilidade do Estado por atos administrativos; • Segurança jurídica.
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Aplicam-se, supletivamente, aos contratos administrativos, os princípios da teoria geral


dos contratos e as disposições de direito privado, conforme dispõe o art. 54, da referida
Lei.

Os contratos administrativos apresentam, também, características diversas, senão


vejamos: • FORMALIDADE: Apresenta-se de forma escrita e com requisitos especiais; •
CONSENSUALIDADE: Vontade e consentimento mútuo das as partes; • BILATERALIDADE:
Estabelece direitos e obrigações recíprocas entre as partes; • ONEROSIDADE: Por ser
remunerado; • CUMULATIVIDADE: Compensações equivalentes e previamente
estabelecidas; • PERSONALÍSSIMO (intuitu personae): Execução pelo próprio contratado;
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IMPORTANTE!

Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para sua


execução, expressas em cláusulas que definam os direitos, obrigações e
responsabilidades das partes, em conformidade com os termos da licitação e da
proposta a que se vinculam.
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OBRIGATORIEDADE (Art. 62)

Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para sua execução, expressas em cláusulas
que definam os direitos, obrigações e responsabilidades das partes, em conformidade com os termos da
licitação e da proposta a que se vinculam. O instrumento Contratual se faz necessário nos casos em que do
objeto licitado exijam-se obrigações futuras, bem como nos casos de concorrência, de tomada de preços, de
inexigibilidades e de dispensas, cujos valores se correspondam ao limite das supracitadas modalidades. Nos
demais casos, poderá ser substituído por carta-contrato, nota de empenho, entre outros instrumentos
competentes, nos termos do art. 62 da Lei nº 8.666/93.
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FORMALIZAÇÃO CONTRATUAL (Arts. 60 e 61)

Os contratos e termos aditivos que por ventura venham a existir deverão, conforme
estabelece o caput do art. 60, da LLCA, ser: Lavrados no órgão em que se deu a licitação;
Numerados em ordem cronológica; Anotados em registro próprio.

Incumbi-lhes, também, mencionar os nomes das partes e os de seus representantes, a


finalidade, o ato que autorizou a sua lavratura, o número do processo da licitação, da
dispensa ou da inexigibilidade, a sujeição dos contratantes às normas desta Lei e às cláusulas
contratuais. Fazendo-se necessário que a cópia do termo contratual seja juntada ao processo
licitatório.
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IMPORTANTE!

É NULO e sem qualquer efeito o CONTRATO VERBAL com a Administração, SALVO o de


pequenas compras de pronto pagamento (5% do limite estabelecido para a modalidade
convite). Art. 60, Parágrafo Único, da Lei nº 8.666/93.
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DISPENSA DO TERMO CONTRATUAL (Art. 62, § 4˚)

Nos casos em que a Administração realizar compras, independentemente do


custo, cuja entrega seja realizada de forma imediata e integral, não resultando,
portanto, qualquer obrigação futura, o termo contratual poderá ser dispensado.

“Art. 62. (...) (...) § 4º. É dispensável o "termo de contrato" e facultada a


substituição prevista neste artigo, a critério da Administração e
independentemente de seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e
integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive
assistência técnica.
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Merece destaque o Acórdão nº 1.234/2018, do Tribunal de Contas da União, in verbis:

“(...) o Plenário decidiu firmar entendimento no seguinte sentido:

I) “há possibilidade jurídica de formalização de contratação de fornecimento de bens para entrega


imediata e integral, da qual não resulte obrigações futuras, por meio de nota de empenho,
independentemente do valor ou da modalidade licitatória adotada, nos termos do § 4º do art. 62 da lei
8.666/1993 e à luz dos princípios da eficiência e da racionalidade administrativa que regem as
contratações públicas”;
(...)
II) “a entrega imediata referida no art. 62, § 4º, da lei 8.666/1993 deve ser entendida como aquela que
ocorrer em até trinta dias a partir do pedido formal de fornecimento feito pela administração, que deve
ocorrer por meio da emissão da nota de empenho, desde que a proposta esteja válida na ocasião da
solicitação”. (grifamos)
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VIGÊNCIA CONTRATUAL (Art. 57)

A duração dos contratos administrativos é mensurada pela vigência dos créditos orçamentários, exceto
aqueles cujos objetos são: Projetos contemplados no PPA (Plano Plurianual), desde que previstos no
edital;

• Serviços de prestação contínua (limitada há sessenta meses);

• Aluguel de equipamentos e utilização de programas de informática, cujo período será de até quarenta e
oito meses;

• Hipóteses previstas nos incisos IX (comprometimento da segurança nacional), XIX (compras de material
de uso pelas Forças Armadas), XXVIII (bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam,
cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional) e XXXI (geração de produtos,
processos e serviços inovadores e a transferência e a difusão de tecnologia), do art. 24, cujos contratos
poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração;

• Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo


a que se refere a prestação de serviços contínuos poderá ser prorrogado por até doze meses.
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IMPORTANTE!

É importante, ainda, atentarmos ao que dispõe o art. 42, da Lei Complementar nº. 101/2000 (LRF), o qual
veda ao administrador público contrair despesas nos dois últimos quadrimestres da sua gestão, que não
possam ser cumpridas integralmente dentro deles, ou que tenham parcelas a serem pagas no exercício
seguinte sem que haja disponibilidade de caixa suficiente para este feito.

Outro fato que merece atenção é a diferença entre prazos de vigência e de execução. O primeiro versa
sobre o período em que o contrato produzirá seus efeitos jurídicos, vinculando as partes (contratante e
contratado) às prestações e contraprestações reciprocamente assumidas. Já o segundo alude ao período
acordado para que a parte contratada, como o próprio termo diz, execute o objeto contratado.
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SERVIÇOS DE PRESTAÇÃO CONTÍNUA

O ilustre Prof. Renato Geraldo Mendes, em sua obra Lei de Licitação e Contratos Anotada, 4° ed., p. 177,
observa que: “Serviços contínuos são aqueles serviços auxiliares, necessários a Administração para o
desempenho de suas atribuições, cuja interrupção possa comprometer a continuidade de suas atividades
e cuja contratação deva estender-se por mais de um exercício”. (MENDES, 2002, p. 177) (grifamos)

Ensina-nos, também, o Mestre Diógenes Gasparini: “Os contratos de prestação de serviço a serem
executados de forma continuada “são aqueles que não podem sofrer solução de continuidade ou os que
não podem ser, na sua execução, interrompidos. Dessa natureza são os serviços de vigilância, manutenção
e limpeza”. (GASPARINI, 2000, p. 181)
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Em caráter excepcional, por meio do Acórdão 766/2010, o TCU admitiu, com base em interpretação
extensiva do disposto no inciso II do artigo 57 da Lei n.º 8.666/1993, que as contratações para aquisição
de fatores de coagulação sejam consideradas como serviços de natureza contínua. Conforme o
supracitado Acórdão, para o fornecimento ser considerado continuado, teria que atender as seguintes
características:

• Ser essencial;
• Executado de forma contínua;
• De longa duração;
• O fracionamento em períodos prejudica a execução do serviço.

Diante do exposto e desde que atendidas as necessárias cautelas, verifica-se a possibilidade da


interpretação extensiva do art. 57, inciso II, da Lei nº 8.666/93, aos contratos de fornecimento, mas não
de forma genérica, cada caso deverá ser analisado e definido pela própria Administração.
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LOCAÇÕES DE IMÓVEIS

Quando a Administração Pública figure como locatária, o regime jurídico aplicável aos contratos será
predominantemente o de direito privado, incidindo apenas as normas gerais previstas na Lei nº 8.666/93
que se mostrarem compatíveis com o regime de direito privado, à luz do que dispõe o art. 62, § 3º, inc. I,
senão vejamos:

Art. 62. (...) (...) § 3º. Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que
couber: I - Aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e
aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado; (...)

Como se percebe, cabe à Lei nº 8.245/91 (Lei do Inquilinato) definir os procedimentos pertinentes
aplicáveis aos contratos de locação de imóveis quanto a sua vigência, afastando, assim, a regra contida no
art. 57, inc. II, da Lei nº 8.666/93. Por outro lado, não se pode admitir que a contratação seja verbal e nem
que possua vigência indeterminada.
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PRORROGAÇÃO DA VIGÊNCIA CONTRATUAL (Art. 57, § 2º)

Não obstante o contido no caput do art. 57, da Lei 8.666/93, quanto a vigência dos contratos
administrativos, entendemos ser relevante discorremos sobre algumas peculiaridades acerca da
prorrogação contratual.

NECESSIDADE PREVISÃO FORMAL Faz-se necessário estar previsto no edital e no termo do contrato.

“Deve estar prevista em contrato “a possibilidade de prorrogação da vigência contratual em até 60


(sessenta) meses nas contratações de serviços executados de forma contínua, inclusive nos casos de
dispensa ou inexigibilidade de licitação, em atenção ao disposto no art. 57, inciso II, da Lei 8.666/1993”.

No mesmo sentido, Acórdão nº 3.351/2011, da 2ª Câmara. (TCU, Acórdão nº 54/2012, Plenário, Rel. Min.
Ana Arraes, DOU de 24.01.2012.) (grifamos)
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PRORROGAÇÃO FORA DA VIGÊNCIA

A prorrogação do contrato administrativo deve ser efetuada antes do término do prazo


de vigência, mediante termo aditivo, para que não se opere a extinção do ajuste e
consequente nulidade do ato, nos termos dos Acórdãos editados pelo Tribunal de Contas
da União, in verbis:

“TCU Acórdão nº 1.936/2014 - Plenário (...) A retomada de contrato cujo prazo de


vigência encontra-se expirado configura recontratação sem licitação, o que infringe os
arts. 2º e 3º da Lei 8.666/93 e o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal.”
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EXCEÇÕES

LEILÃO – Não há comissão, mas sim Leiloeiro. (Leiloeiro oficial ou servidor


público designado.)

PREGÃO - Não são executados por comissão, mas sim pelo pregoeiro,
acompanhado ou não de uma comissão de apoio (art. 3º, da lei 10.520/02). O
pregoeiro deve ser servidor público efetivo do órgão ou entidade previamente
qualificado para o exercício da função. A equipe de apoio deverá ser integrada,
em sua maioria, por servidores ocupantes de cargo efetivo da Administração
Pública, preferencialmente, pertencentes ao quadro permanente do órgão ou
entidade promotora do evento.
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CONCURSO - Por não ser composta necessariamente por servidores públicos,


a comissão é especial. Os membros devem ser pessoas idôneas, com
reputação ilibada, que tenham amplo conhecimento na área referente ao objeto
do certame.

CONVITE - Poderá ser dispensada, sempre que a unidade for pequena e,


justificadamente, a designação de uma comissão composta por três membros
possa causar prejuízos ao andamento regular das atividades do órgão. Se
dispensada a comissão, a licitação será realizada por apenas um servidor,
desde que efetivo.
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MODALIDADES DE LICITAÇÃO

Em Razão Do Valor Do Contrato:

CONCORRÊNCIA

TOMADA DE PREÇOS

CONVITE

Em razão do objeto do contrato:

CONCURSO

LEILÃO

PREGÃO (Lei 10.520/02)


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DA CONCORRÊNCIA

Adequada a contratações de grande vulto, sendo garantidora da competição, sem limite


de ingresso, com amplo procedimento previsto em lei, abarcando todas as fases, desde a
análise de documentação, até a escolha das propostas.

Critérios: valor e natureza do objeto.

A modalidade é obrigatória para contratações de obras e serviços de engenharia acima


de três milhões e trezentos mil reais (R$ 3.300.000,00) e para aquisição de bens e
serviços, que não de engenharia, acima de um milhão e quatrocentos mil reais (R$
1.400.000,00).

Obs: DECRETO Nº 9.412, DE 18 DE JUNHO DE 2018


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TOMADA DE PREÇO

Contratação de obras e serviços de engenharia, acima de R$ 330.000,00 até R$ 3.000.000,00.

Aquisição de bens e serviços, que não de engenharia, acima de R$ 176.000,00 até R$ 1.400.000,00.

Participam da competição apenas os licitantes que forem cadastrados no órgão ou aqueles que
se cadastrarem até 3 (três) dias antes da data marcada para a abertura dos envelopes contendo
as propostas dos licitantes.

ATENÇÃO! O cadastro, que tem função de habilitação prévia, tem duração de 1 (um) ano, quando então
deverá ser renovada a apresentação dos documentos.
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CADASTRO DE INTERESSADOS

Um conjunto de documentos arquivados no órgão público que demonstram a idoneidade financeira da


empresa para celebrar contratos com a Administração Pública, ensejando uma simplificação do
procedimento de licitação posterior, sendo obrigatório na tomada de preço e no convite, caso o
interessado não tenha sido convidado pela Administração Pública.

O registro cadastral é público e aberto aos interessados, sendo a sua publicação obrigação imposta à
Administração Pública, bem como a convocação para qt1e os Interessados façam a renovação do seu
cadastro e para que novos interessados compareçam ao órgão público e apresentem sua documentação.

Será cancelado o registro daquele que descumpra as condições de habilitação, devendo ser respeitadas as
garantias de contraditório e da ampla defesa ao particular.
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CONVITE

É a mais restrita das modalidades previstas na Lei de Licitações, pois a Administração pública
pode escolher potenciais interessados em participar da licitação.

Contratações de obras e serviços de engenharia acima de R$ 33.000,00 até R$ 330.000,00.

Aquisição de bens e serviços, que não de engenharia, acima de R$ 17.600,00 até R$ 176.000.000,00.
Participam do certame apenas os convidados, cadastrados ou não, sendo, no mínimo, de 3 (três).

ATENÇÃO! Comprovando-se a restrição de mercado, a licitação poderá ocorrer com apenas 2 (dois) convidados (art.
22, § 3º, da Lei 8.666/93).

Carta-Convite - instrumento convocatório mais simplificado do que o edital. A administração deve enviar a carta-
convite aos convidados e afixar, no átrio da repartição, em local visível ao público. O último ato de publicidade é que
iniciará a contagem do prazo de intervalo mínimo.
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CONCURSO

Instrumento para selecionar trabalhos técnicos, científicos ou artísticos com certas características personalíssimas
para incentivar o desenvolvimento cultural.

ATENÇÃO! Também utilizada para contratação de serviços técnicos profissionais especializados


(art, 13 da Lei 8.666/93).

Diferencia-se do concurso público, porque não há qualquer preenchimento de cargos ou contratação de empregado.

O procedimento desta modalidade será definido em regulamento próprio: qualificação dos participantes, as diretrizes,
a forma de apresentação do trabalho, bem como os valores dos prêmios a serem pagos aos vencedores.

A chamada comissão especial de concurso é composta por três membros: pessoas Idôneas que tenham conhecimento
na área do trabalho que será apresentado {art 51, § 5º, da Lei 8.666/93).
Não precisa ser servidor público.
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LEILÃO

Serve para alienação de bens pelo poder público àquele que ofertar o maior preço, seja ele igual ou
superior ao valor da avaliação. Sempre do tipo maior lance.

O leilão é realizado pelo leiloeiro, que pode ser o leiloeiro oficial ou um servidor designado pela
Administração Pública para cumprir a função de leiloeiro e, portanto, não possui comissão de licitação.

Não tem procedimento definido na Lei de Licitações. Contudo, a realização do certame deve obedecer a
todos os principies e regras definidos na Lei 8.666/93, sendo a procedimentalização regulada pelo Direito
Comercial.

ATENÇÃO! O leilão pode ser feito para alienar bens imóveis que tenham sido adquiridos por decisão
judicial ou dação em pagamento (todos os outros deverão ser alienados mediante concorrência,
obrigatoriamente).

Também, é modalidade licitatória para alienação de bens móveis inservíveis, apreendidos e penhorados
pelo poder público (penhor, não penhora).
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PREGÃO (LEI 10.520/2002)


Para aquisição de bens e serviços comuns, cujos padrões mínimos de qualidade serão previamente estipulados no
instrumento convocatório.

Do tipo menor preço.

Não há designação de comissão licitante, sendo o pregoeiro o responsável pela realização do pregão, que será um
servidor efetivo designado a esta função.

ATENÇÃO! Serviços e bens comuns são aqueles que podem ser designados no edital com expressão usual de mercado.

Não pode ser utilizado para execução de obras públicas, mas tem sido aceito, até mesmo, para contratação de
serviços de engenharia.

O art. 3º do Decreto 3.555/2000 admite expressamente a utilização do pregão, determinando a observância ao art. 3º
da Lei 8.248/91 que, dispondo acerca da contratação para aquisição de bens e serviços de informática,
expressamente, admite a utilização da modalidade licitatória do pregão.
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PREGÃO ELETRÔNICO

O pregão, na forma eletrônica, é realizado pela Internet, com a utilização deste mecanismo para
comunicação entre os licitantes e entre estes e a Administração Pública na realização da sessão.

A participação do interessado depende de credenciamento, exigindo apenas o cadastramento


perante algum órgão público.

Em âmbito MUNICIPAL existe o SICREF. Este órgão remeterá, por via eletrônica, sua proposta e a
documentação só será entregue quando o Interessado for o vencedor do pregão.
• Noções Básicas de Licitações – Mário Flávio Rodrigues

LICITAÇÃO PARA REGISTRO DE PREÇOS – (ATA DE REGISTRO DE PREÇOS)

É quando o poder público licita com a finalidade de registrar os preços, para o caso de eventual contratação posterior.

Acontece quando a administração entende que um bem ou serviço é adquirido com muita frequência e, por isso, tem
interesse em deixar um registro, no órgão, com o eventual fornecedor deste bem ou serviço,

A ata de registro de preço terá validade de 1 (um) ano, devendo ser realizado um novo procedimento licitatório, após
este período.

ATENÇÃO! Durante esse ano (período de vigência da ata), a proposta selecionada fica à disposição da Administração
Pública, que poderá adquirir o bem selecionado quantas vezes ela precisar, desde que não ultrapasse o quantitativo
licitado.

O instituto está previsto no art. 15 da lei 8.666/93 e foi regulamentado pelo Decreto 7.892/13, alterado pelo Decreto
nº. 8.250/14.
• Noções Básicas de Licitações – Mário Flávio Rodrigues

Na realidade o registro de preços é um PROCEDIMENTO especial de licitação que se efetiva utilizando-se


as modalidades de licitações de Concorrência Pública e Pregão (eletrônico ou presencial), o qual seleciona
a proposta mais vantajosa com observância fiel do princípio da isonomia, pois sua compra é projetada
para uma futura contratação. A Administração Pública firma um compromisso por meio de uma ATA DE
REGISTRO DE PREÇOS, onde se precisar de determinado produto registrado, o Licitante Vencedor estará
obrigado ao fornecimento dentro do prazo de validade da referida ATA. O prazo de validade da Ata de
Registro de Preço não poderá ser superior a um ano, computadas neste as eventuais prorrogações.
Regulamentado pelo Decreto Nº 3.931, de 19 de Setembro de 2001.

PEGANDO CARONA NO MELHOR PREÇO

Os preços registrados poderão ter uma validade de 6 ou 12 meses período no qual, os respectivos
produtos ou serviços poderão ser adquiridos ou contratados pelos órgãos públicos gerenciadores e os
órgãos participantes do SRP. Outros órgãos públicos também podem "pegar carona" nestes preços,
bastando para isso, pertencer a mesma esfera administrativa.
• Noções Básicas de Licitações – Mário Flávio Rodrigues

DO PROCEDIMENTO - CONCORRÊNCIA

O estudo do procedimento nesta modalidade é o mais extenso. Por esta razão serve de apoio para os demais.

FASE INTERNA

Exposição de Motivos da Contratação - Justificando a necessidade do órgão na celebração do contrato e sua


importância às atividades do ente estatal e à persecução do interesse público.

Declaração de adequação orçamentária - Consonância com o disposto na Lei Complementar 101/00 (Lei de
Responsabilidade Fiscal).

ATENÇÃO! A jurisprudênda do Superior Tribunal de Justiça vem se formando no sentido de que a lei não exige a real
disponibilidade financeira antes do início da licitação, mas tão somente a previsão de recursos orçamentários.

Deve definir, no edital, o critério de aceitabilidade das propostas, "permitida a fixação de preços máximos e vedados a
fixação de preços mínimos" (art. 40, X, da lei 8.666/93).
• Noções Básicas de Licitações – Mário Flávio Rodrigues

Despesas de Caráter Continuado - São hipóteses em que os gastos com o contrato a ser celebrado
devam ultrapassar um exercício financeiro, devendo haver contemplação do produto ou serviço nas metas
estipuladas na lei do Plano Plurianual (no art. 165 da Constituição Federal).

Designar a Comissão – Mesmo possuindo comissão permanente, deve ser anexada a portaria de
designação desta aos autos.

Minuta do Edital – Este será encaminhado para o órgão de consultoria jurídica para aprovação (deve
respeitar os critérios mínimos do art. 40, da Lei 8.666/93}, Ele deve vir com a minuta do contrato anexada
dando aos participantes o conhecimento acerca da avença a ser celebrada pelo Poder Público:

Audiência Pública – Será imperativa sempre que o valor estimado para uma licitação ou para Um conjunto
de licitações for superior a 100 vezes o limite mínimo definido para a concorrência, no art, 23, 1,- "c", da Lei
8.666/93

Parecer Jurídico - Não tem caráter vinculante, mas meramente opinativo, orientando o gestor público
acerca de eventuais falhas no procedimento e a possibilidade de conserto destes vícios.
• Noções Básicas de Licitações – Mário Flávio Rodrigues

Execução de obras ou atividades administrativas

Execução direta - Contrato executado pela própria Administração.

Execução indireta - Contratação de um terceiro para execução.

• Empreitada por preço global

• Empreitada por preço unitário

• Empreitada por tarefa

• Empreitada integral
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FASE EXTERNA

Publicação do Edital - Feita em diário oficial e em jornal de grande circulação.


Inicia-se a contagem do prazo para a impugnação administrativa do edital (art. 41, §§1" e 2º, da Lei 8.666/93).

ATENÇÃO! De acordo com Súmula n, 473 do STF, a Administração pode alterar de: ofício o edital ou mesmo anulá-lo.
Somente não é necessário reabrir o prazo de intervalo mínimo quando a alteração não afetar a formulação das
propostas, Além disso, não há exceção à exigência de nova publicação.
É a fase de análise da documentação dos licitantes a fim de verificar se têm idoneidade para contratar com o Poder
Público.
Após esta fase, a desistência de participação pela empresa só ocorre mediante ato devidamente justificado e aceito
pela comissão licitante.
ATENÇÃO! As microempresas e empresas de pequeno porte, segundo a LC 123/06, poderão participar da licitação
ainda que não tenham regularidade fiscal e trabalhista. Se forem declaradas vencedoras, terão o prazo de 5 (cinco)
dias úteis cujo termo inicial corresponderá ao momento em que o proponente for declarado o vencedor do certame,
prorrogável por igual período, para a regularização da documentação, pagamento ou parcelamento do débito e
emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa.
• Noções Básicas de Licitações – Mário Flávio Rodrigues

Habilitação

• Habilitação jurídica

• Qualificação técnica

• Qualificação econômico-financeira

• Regularidade fiscal cumprimento do disposto no inciso XXXlll do art. 79 da Constituição Federal

• Regularidade Trabalhista

ATENÇÃO! O recurso contra inabilitação tem efeito suspensivo nesta fase (assim como na fase de classificação).

O prazo para recurso não é para juntar documento obrigatório.

A desqualificação da empresa deve respeitar, sempre, o direito ao contraditório e ampla defesa.


• Noções Básicas de Licitações – Mário Flávio Rodrigues

Julgamento e Classificação

Inicialmente, o julgamento consiste na avaliação da regularidade formal e material das propostas,

As propostas serão avaliadas segundo critérios constantes do edital e classificadas em ordem decrescente
de vantajosidade.

Se forem todos os licitantes desclassificados, a administração poderá conceder o prazo de 8 dias úteis
para que apresentem novas propostas, Administração pode estabelecer no edital preferência
para aquisição de produtos manufaturados e serviços nacionais que obedeçam às normas técnicas
brasileiras.

A preferencia deve ser prevista em Decreto expedido pelo chefe do Poder Executivo Federal (art.3º, §2º,
da Lei 8.666/93.
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Homologação

Se não for configurada nenhuma espécie de nulidade nem for o caso de revogação, a
autoridade superior será obrigada a promover a homologação da decisão.

Em casos de revogação do procedimento – baseada em critérios de oportunidade e


conveniência - ou de anulação - com base em vício de !legalidade-é exigida a emissão de
parecer da autoridade competente, justificando tais condutas, garantindo aos licitantes a
possibilidade de exercer contraditório e ampla defesa.
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Adjudicação

É o ato por meio do qual se atribuí ao vencedor o objeto da licitação, dando fim ao procedimento licitatório.

Adjudicar não é contratar, mas tão somente declarar oficialmente o vencedor da licitação.

A adjudicação tem força vinculante, pois a Administração não é obrigada a contratar, caso necessite realizar a
contratação, só pode fazê-lo com o vencedor da licitação (princípio da adjudicação compulsória).

O licitante fica vinculado à proposta apresentada pelo prazo de 50 (sessenta} dias, contados da apresentação da
proposta.

Caso o vencedor não possa contratar, o Estado só poderá celebrar o contrato, nos termos da proposta vencedora,
chamando os demais licitantes na ordem de classificação.

Os demais licitantes não estão obrigados a aceitar a celebração do contrato nos moldes da proposta apresentada pelo
vencedor e, não havendo interessados, o procedimento será revogado.
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TOMADA DE PREÇOS

NÃO HÁ FASE DE HABILITAÇÃO, uma vez que os licitantes já estão previamente cadastrados.

CONVITE

O instrumento convocatório é enviado aos convidados e, em seguida, afixado no átrio da repartição, em


local visível ao público.

Não há fase de habilitação, uma vez que os licitantes já estão previamente cadastrados ou foram
convidados (devendo, nesse caso, se cadastrarem antes do início do certame).

CONCURSO

Procedimento previsto em regulamento específico, não previsto na Lei nº 8.666/93.


• Noções Básicas de Licitações – Mário Flávio Rodrigues

LEILÃO

O procedimento de Leilão será realizado pelo leiloeiro.

Sendo que as demais regras são definidas em legislação específica.

Na fase externa primeiro classifica para depois habilitar. Além de adjudicar e só depois homologar (Lei n.
10.520/02)

Na classificação as propostas escritas serão apresentadas e são selecionadas as melhores propostas para
que a disputa se dê em sessão pública. Com efeito, a disputa se dará por meio da apresentação, pelos
licitantes selecionados, de lances verbais.
• Noções Básicas de Licitações – Mário Flávio Rodrigues

PREGÃO

Na classificação as propostas escritas serão apresentadas e são selecionadas as melhores propostas para
que a disputa se dê em sessão pública. Com efeito, a disputa se dará por meio da apresentação, pelos
licitantes selecionados, de lances verbais.
Passam para a fase de lances verbais o licitante que apresentou a melhor proposta (menor preço) e todas
as outras propostas que não ultrapassarem 10% do valor da primeira. Independentemente disso, deve
passar para os lances verbais a melhor proposta mais 2 (duas), para completar o mínimo de 3 (três)
licitantes.
Se o particular vencedor da licitação, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não
celebrar o contrato, deixar de entregar ou apresentar documentação falsa exigida para o certame, ensejar
o retardamento da execução de seu objeto, não mantiver a proposta, falhar
ou fraudar na execução do contrato, comportar-se de modo inidôneo ou cometer fraude fiscal,
ficará impedido de licitar e contratar com a União, Estados, Distrito Federal ou Munícipios e,
será descredenciado no SICREF, ou nos sistemas de cadastramento de fornecedores, pelo prazo de até 5
(cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas em edita e no contrato e das demais cominações legais.
• Noções Básicas de Licitações – Mário Flávio Rodrigues

PREGÃO ELETRÔNICO

No âmbito federal, foi expedido o Decreto 5,450/2005, que regulamenta o pregão eletrônico realizado pela
União. O procedimento é o mesmo do pregão presencial, porque o decreto tão somente regulamentará a
lei, haja vista se tratar de regulamento executivo.

Até 650.000,00 – A publicação será realizada por meio de Dlário Oficial da União e por meio eletrônico, na
internet.

Acima de 650.000,00 até 1.300.000,00 – Além do descríto acima, deve publicar o edital em jornal de grande
circulação local.

Superior a 1.300.000,00 - A publicação ocorrerá em Diário Oficial da União, por meio eletrônico, na internet,
e mediante publicação em jornal de grande circulação regional ou nacional.
• Noções Básicas de Licitações – Mário Flávio Rodrigues

INEXIGIBILIDADE
Sempre que a competição for impossível a licitação é inexigível.

As hipótese do art. 25 da Lei 8.666/93 não são taxativas, mas meramente exemplificativas. Mesmo que a
circunstância não esteja expressamente prevista no texto legal, a licitação será inexigível quando for
inviável a competição entre os interessados.

A doutrina majoritária costuma apontar pressupostos de licitação e estabelece que a ausência de


qualquer dos pressupostos torna o procedimento licitatório inexigível, são eles:
Pressuposto lógico - Pluralidade de bens e de fornecedores do bem ou do serviço.
Pressuposto jurídico - Se a licitação for de encontro ao interesse público, não será exigível licitar.
Pressuposto fático - Nos casos em que há necessidade de contratação específica, a licitação será
inexigível.
Ex: o Estado precisa contratar o melhor tributarista do Brasil para defendê-lo em uma demanda que
envolve milhões de reais.
• Noções Básicas de Licitações – Mário Flávio Rodrigues

DISPENSA

Art 17: estabelece um rol de licitação DISPENSADA - Nesses casos, o administrador público não pode
emitir qualquer juízo de valor, sendo imperativa a contratação direta por determinação legal. Trata·se de
dispensa definida legalmente como ato vinculado.

Art. 24: estabelece um, rol de licitação DISPENSÁVEL - Nessas hipóteses, a legislação permite a
celebração dos contratos pelo Poder Público sem a necessidade de realização do procedimento licitatório,
mas se trata de atuação d1scrkionãna do administrador, a quem compete, em cada caso, definir se
realizará ou não o certame licitatório.

Nas hipóteses de Dispensa é plenamente possível competir, mas a LEI diz que é dispensada a licitação.
Somente a lei pode trazer as hipóteses de dispensa, não podendo haver definição de novas hipóteses de
dispensa, não podendo haver definição de novas hipóteses por atos administrativos específicos ou
decretos.

Atencão! As hipóteses da Lei 8.666/93 são taxativas/exaustivas.

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