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APRESENTAÇÃO

CONTABILIDADE GERENCIAL
E FINANCEIRA – Articulação Indicadores

Prof. Geraldo Pimentel


ANÁLISE FINANCEIRA – VISÃO ARTICULADA DOS
INDICADORES

SUMÁRIO
1. INDICADORES NA ANÁLISE FINANCEIRA
2. INDICADORES DA ROTAÇÃO DO ATIVO, DA MARGEM E DA
TAXA DE RETORNO DO NEGÓCIO
3. VISÃO ARTICULADA DOS INDICADORES
4. TAXA DE RETORNO DO NEGÓCIO – ESTUDO DE CASO
5. INDICADORES QUE CONTRIBUEM NA FORMAÇÃO DO LUCRO
DO NEGÓCIO
6. INDICADORES QUE TRATAM DA ESTRUTURA DE
FINANCIAMENTO DA EMPRESA
7. ARTICULAÇÃO DOS INDICADORES DE ANÁLISE DA
ESTRUTUTA DE FINANCIAMENTO DA EMPRESA
ANÁLISE FINANCEIRA – VISÃO ARTICULADA DOS
INDICADORES

8. INDICADOR – GRAU DE ALAVANCAGEM FINANCEIRA


9. ARTICULAÇÃO DOS INDICADORES COM O GRAU DE
ALAVANCAGEM FINANCEIRA
10. INFLUÊNCIA DO GRAU DE ENDIVIDAMENTO E DO GRAU DE
ALAVANCAGEM FINANCEIRA
11. GRAU DE ALAVANCAGEM FINANCEIRA- ANÁLISE DAS
SITUAÇÕES
12. GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL

Patrimônio Líquido
1. TIPOS DE INDICADORES

Há dois tipos de indicadores que visam analisar as demonstrações


financeiras:
1. 1.  O primeiro trata de indicadores estáticos, ou seja, são extraídos
– numerador e denominador – do balanço patrimonial que é uma peça
estática, e a série de indicadores que produzem são pontuais, ou
seja, em cada ponto de levantamento do balanço;
1. 2.  O segundo trabalha com indicadores dinâmicos, que
representam um período, um mês, um trimestre, um semestre ou um
ano, que podem ser comparados com indicadores de iguais períodos
anteriores e são originários das relações de valores extraídos das
ativo
demonstrações dinâmicas – demonstração do resultado do exercício,
demonstração das origens e aplicações de recursos, fluxo de caixa –
Patrimônio Líquido
podendo se relacionar entre si ou com valores extraídos do balanço
patrimonial.
2 – Indicadores da Rotação do Ativo, da Margem e da
Taxa de Retorno do Negócio
a)  rao– Rotação do ativo operacional
 b)  mln – Margem de lucro do negócio
c) trao – taxa de retorno do ativo operacional

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DE X1

RECEITAS 150
DESPESAS OPERACIONAIS
DEPRECIAÇÃO -130
LUCRO DO NEGÓCIO -5
ativo
DESPESAS FINANCEIRAS 15
LUCRO OPERACIONAL -4
IMPOSTO DE RENDA
LUCRO LÍQUIDO EXERCÍCIO 11
-3
8
2 – Indicadores da Rotação do Ativo, da Margem e da Taxa
de Retorno do Negócio
Em primeiro lugar vamos analisar os três indicadores que são
responsáveis pela formulação do preço de venda, a saber:
a)      rao– Rotação do ativo operacional – indica o dinamismo da empresa,
ou seja, quão rápida é empresa em girar os seus ativos - é a relação entre
a receita liquida de vendas e o ativo operacional médio:
rao = RVL/Aopm
 b)    mln – Margem de lucro do negócio – indica a rentabilidade do negócio
da empresa – é a relação entre o lucro do negócio e a receita líquida de
vendas:  
ativo
mln = LN/RLV
c) trao – taxa de retorno do ativo operacional – indica a eficiência
operacional da empresa – é a relação entre o lucro do negócio e o ativo
operacional médio, ou ainda a multiplicação dos indicadores rao e mln:
trao = LN/Aopm ou trao = rao x mln ou RVL/Aopm x LN/RLV
3 – Visão articulada dos indicadores da Rotação do Ativo, da
Margem e da Taxa de Retorno do Negócio
Exercício =

x1 200x DESPESAS
ADMINISTRÁVEIS
RECEITAS
LÍQUIDAS
DE x1 130
VENDAS
DEPRECIAÇÕES
x2 5

LUCRO DO
mln 0,10 NEGÓCIO

x1 150 x1 15

rao trao

x1 1,50 x1 0,15 FÓRMULAS:


a) rao = RLV / Aopm indica o dinamismo da empresa,
CAPITAL DE ou seja, qual rápida é em girar
TERCEIROS os seus ativos
ativo b) mln = LN / RLV indica a rentabilidade do negócio
ATIVO x1 20 da empresa
OPERACIONAL c) trao = LN / Aopm ouindica
trao=
a eficiência
rao * mln operacional
MÉDIO CAPITAL da empresa
PRÓPRIO OBS: Todos os indicadores estão com letra minúscula
LEGENDA:
rao Rotação do Ativo Operacional Médio
trao Taxa de retorno do Ativo Operacional
Médio
mln Margem Líquida do Negócio
x1 100 x1 80 RLV Receita Líquida de Venda
Aopm Ativo Operacional Médio
LN Lucro do Negócio
4 – Importância dos indicadores na gestão do negócio

Estes três indicadores, que são os responsáveis pela formulação do preço de


venda, procurará equilibrar o dinamismo e a margem de lucro para propiciar
uma eficiência operacional adequada aos objetivos da empresa. Cada tipo de
empresa possui um dinamismo diferente, exemplo:
         empresas intensivas de capital, geralmente possuem uma dinâmica
mais lenta, nesse caso necessitam de uma margem de lucro maior, é o caso de
uma empresa produtora e distribuidora de energia elétrica que o volume de
faturamento anual não atinge o volume de ativos que a empresa possui, e as
vezes precisam de 3 ou 4 anos para produzir um volume de receita
equivalente ao ativo operacional;
ativo
        empresas comerciais com ativo imobilizado pequeno o dinamismo deve
ser maior, haja vista que, podem produzir um volume de vendas mensal
Patrimônio Líquido
equivalente ao ativo operacional, neste caso elas conseguem trabalhar com
margens de lucro do negócio menor, e atingir resultados melhores ou
semelhantes.
4 – Importância dos indicadores na gestão do negócio
Estudo de caso
Digamos que possuímos uma empresa que necessita de $100 de estoques a cada mês
para atender aos seus clientes, por decisão da administração adquire-o no início do
mês, quando poderia repô-lo a cada três dias, e vende por $110; tem um custo
operacional de $5 e realiza um lucro do negócio de $5, portanto, a DRE é a seguinte:
 Vendas líquidas 110
Custo mercadorias 100
Lucro bruto 10
Despesas 5
Lucro do negócio 5 
ativo
A pergunta: é rentável? R: É, porque rende 5% ao mês, ou seja: 1. a margem de lucro
do negócio é de 0,045 ($5/$110); 2. a rotação do ativo operacional é de 1,1
Patrimônio
($110/$100); 3.  que multiplicados formam Líquido
a taxa de retorno do ativo operacional que
é 0,05, ou ainda lucro do negócio $5, ativo operacional $100, relação 0,05 ou 5%.
Outras perguntas: a rentabilidade é satisfatória? R: sim
        Poderia ser maior?       R: sim.
4 – Importância dos indicadores na gestão do negócio
Estudo de caso
Exercício =

x1 200x CUSTO DAS


MECADORIAS
RECEITAS
LÍQUIDAS
DE x1 100
VENDAS
DESPESAS
x2 5

LUCRO DO
mln 0,045 NEGÓCIO

x1 110 x1 5

rao trao

x1 1,10 x1 0,050 FÓRMULAS:


a) rao = RLV / Aopm indica o dinamismo da empresa,
CAPITAL DE ou seja, qual rápida é em girar

ativo TERCEIROS
b) mln = LN / RLV
os seus ativos
indica a rentabilidade do negócio
ATIVO x1 20 da empresa
OPERACIONAL c) trao = LN / Aopm ouindica
trao=
a eficiência
rao * mln operacional
MÉDIO CAPITAL da empresa
Patrimônio Líquido
PRÓPRIO OBS: Todos os indicadores estão com letra minúscula
LEGENDA:
rao Rotação do Ativo Operacional Médio
trao Taxa de retorno do Ativo Operacional
Médio
mln Margem Líquida do Negócio
x1 100 x1 80 RLV Receita Líquida de Venda
Aopm Ativo Operacional Médio
LN Lucro do Negócio
4 – Importância dos indicadores na gestão do negócio
Estudo de caso

Considere que a administração poderia optar pela hipótese de repor os estoques a cada
3 (três) dias, neste caso não precisaríamos de $100 e sim de $10 para o ativo
operacional, liberando $90 para estabelecer novos pontos de venda ou outras
aplicações, e teríamos:
1.  lucro do negócio é o mesmo $5;
2.  a margem de lucro do negócio também, 0,045;
3. o dinamismo altera de 1,1 para 11 ($110/$10), fazendo com que a taxa de retorno
do ativo operacional se multiplique e atinja 50% ($5/$10), ou (11x0,045).
ativoque só se estoca o necessário para manter a atividade econômica da
Ficando evidente
empresa, todas as vezes que pudermos girá-lo com maior rapidez, estaremos
aumentando a rentabilidade, mesmo que se reduza
Patrimônio a margem de lucro.
Líquido
4 – Importância dos indicadores na gestão do negócio
Estudo de caso
Exercício =

x1 200x CUSTO DAS


MECADORIAS
RECEITAS
LÍQUIDAS
DE x1 100
VENDAS
DESPESAS
x2 5

LUCRO DO
mln 0,045 NEGÓCIO

x1 110 x1 5

rao trao

x1 11,00 x1 0,500 FÓRMULAS:


a) rao = RLV / Aopm indica o dinamismo da empresa,
CAPITAL DE ou seja, qual rápida é em girar
TERCEIROS os seus ativos
ativo b) mln = LN / RLV indica a rentabilidade do negócio
ATIVO x1 0 da empresa
OPERACIONAL c) trao = LN / Aopm ouindica
trao=
a eficiência
rao * mln operacional
MÉDIO CAPITAL da empresa
PRÓPRIO OBS: Todos os indicadores estão com letra minúscula
Patrimônio Líquido LEGENDA:
rao Rotação do Ativo Operacional Médio
trao Taxa de retorno do Ativo Operacional
Médio
mln Margem Líquida do Negócio
x1 10 x1 10 RLV Receita Líquida de Venda
Aopm Ativo Operacional Médio
LN Lucro do Negócio
5 – Indicadores que contribuem para a formação do lucro do
negócio
Em aditamento aos indicadores responsáveis pela formulação do preço,
analisamos os dois indicadores a seguir:
d) tda – taxa de despesas administráveis - é a relação entre as despesas
administráveis e a receita líquida de vendas:
toda = Da / RLV
e) tdep – taxa de depreciação - é a relação entre as despesas com depreciação
e a receita líquida de vendas:
tdep = DEP / RLV
Esses indicadores são um desdobramento da razão de operação, ou
ativo
seja, qual é o percentual de despesas totais em relação a receita líquida de
vendas; que contribuem para a formação do lucro do negócio.
O destaque da depreciação das demais despesas, em empresas
intensivas de capital, cujo peso da depreciação é importante na análise dos
resultados, é necessária para separar o tempo de tomada de decisão de
produzir despesas e custos.
5 – Indicadores que contribuem para a formação do lucro do
negócio
. A decisão de efetuar despesas está no cotidiano da
companhia, onde se pode analisar o custo e o benefício de tais
procedimentos que são espelhados no resultado da empresa. Porém, no
caso da depreciação o resultado da empresa é efetado e a tomada de
decisão está no momento de empreender, ou seja, no momento da
tomada de decisão de adquirir um ativo imobilizado visando a melhoria do
resultado futuro da empresa e vai estar presente em vários exercícios
financeiros.
  Julgamos muito importante que a contabilidade forneça,
normalmente informações sobre a natureza dos gastos – pessoal,
depreciação, ativo
aluguéis, telefone etc. – juntamente com as custo na
obtenção das receitas, como preconiza a Lei 6.404/76.
5 – Indicadores que contribuem para a formação do lucro do
negócio
Ex ercício =

x1 200x DESPESAS
tda 0,87 ADMINISTRÁVEIS
RECEITAS
LÍQUIDAS
DE x1 130
VENDAS
tdep 0,03 DEPRECIAÇÕES
x1 5

LUCRO DO
mln 0,10 NEGÓCIO

x1 150 x1 15

ra o tra o

x1 1,50 x1 0,15

ativo CAPITAL DE
TERCEIROS

ATIVO x1 20
OPERACIONAL
MÉDIO CAPITAL
PRÓPRIO

x1 100 x1 80
5 – Indicadores que contribuem para a formação do lucro do
negócio

FÓRMULAS:
a) rao = RLV / Aopm indica o dinamismo da empresa, ou seja, qual rápida é em girar os seus ativos
b) mln = LN / RLV indica a rentabilidade do negócio da empresa
c) trao = LN / Aopm ou trao= rao * mlnindica a eficiência operacional da empresa
d) tda = Da / RLV indica a taxa de despesas administráveis
e) tdep = DEP / RLV indica a taxa de depreciação da empresa

OBS: Todos os indicadores estão com letra minúscula

LEGENDA:
rao Rotação do Ativo Operacional Médio
trao Taxa de retorno do Ativo Operacional Médio
mln Margem Líquida do Negócio
tda Taxa de Custo e Despesas Administração
tdep Taxa de Depreciação
ativo
RLV Receita Líquida de Venda
Aopm Ativo Operacional Médio
LN Lucro do Negócio
DA Despesas Administráveis
DEP Despesas de Depreciação
6 – Indicadores que tratam da estrutura de financiamento da
empresa

O grupo de indicadores a seguir, tratará da estrutura de


financiamento e seus reflexos, no que se refere:
1) dos financiamentos da atividade econômica;
2) do custo e do benefício de capitais de terceiros;
3) dos riscos de sua utilização; e,
4) da rentabilidade do patrimônio líquido, a saber:
ativo
6 – Indicadores que tratam da estrutura de financiamento da
empresa
f) gre – grau de endividamento – é a relação entre os capitais de
terceiros(CTm) e os capitais próprios(CPm) que financiam o ativo
operacional;
Gre = CTm / CPm
g) i – taxa de juros - é a relação entre as despesas financeiras (DF) e
a média de utilização de capitais de terceiros(CTm);
i = DF / CTm
A taxa de juros é estabelecida pelo mercado, normalmente a
empresa não tem domínio sobre ela.
ativo
h) tdfi – taxa de despesas financeiras - é a relação entre as despesas
financeiras(DF) e o lucro do negócio(LN), representa o peso
específico das despesas financeiras sobre o volume de recursos
provenientes do lucro do negócio.
Tdfi = DF / LN
6 – Indicadores que tratam da estrutura de financiamento da
empresa

i) trcpb – taxa de retorno do capital próprio bruta - é a relação entre o


lucro antes do imposto de renda (LAIR) e o patrimônio líquido
médio(CPm)
Trcpb = LAIR / CPm
j) trcp – taxa de retorno do capital próprio - é a relação entre o lucro
líquido do exercício (LLE) e o patrimônio líquido médio (CPm).
Trcp = LLE / CPm
ativo

Patrimônio Líquido
7 – Articulação dos indicadores de análise da estrutura de
financiamento
Exercício =

x1 200x DESPESAS
tda 0,87 ADMINISTRÁVEIS
RECEITAS
LÍQUIDAS
DE x1 130
VENDAS
tdep 0,03 DEPRECIAÇÕES
x1 5
LAIR
LUCRO DO x1 11
mln 0,10 NEGÓCIO
DESP FINANC
x1 150 x1 15 x1 4

tdfi
rao trao i
LUC.LIQ.EXERC
x1 0,27 x1 8
x1 1,50 x1 0,15 x1 0,20

CAPITAL DE
ativo TERCEIROS

ATIVO x1 20 trcp
OPERACIONAL gre
MÉDIO Patrimônio Líquido
CAPITAL
PRÓPRIO x1 0,10
x1 0,25

trcpb

x1 100 x1 80 x1 0,14
7 – Articulação dos indicadores de análise da estrutura de
financiamento
FÓRMULAS:
a) rao = RLV / Aopm indica o dinamismo da empresa, ou seja, qual rápida é em girar os seus ativos
b) mln = LN / RLV indica a rentabilidade do negócio da empresa
c) trao = LN / Aopm ou trao= rao * mlnindica a eficiência operacional da empresa
d) tda = Da / RLV indica a taxa de despesas administráveis
e) tdep = DEP / RLV indica a taxa de depreciação da empresa
f) gre = CTm / CPm indica o grau de endividamento da empresa
g) i= DF / CTm indica a taxa de juros sobre o passivo remunerado
h) tdfi = DF / LN indica a taxa de despesas financeiras
i) trcpb = LAIR / CPm indica a taxa de retorno do capital próprio bruta
j) trcp = LLE / CPm indica a taxa de retorno do capital próprio líquida

LEGENDA:
rao Rotação do Ativo Operacional Médio
RLV Receita Líquida de Venda
Aopm Ativo Operacional Médio
mln Margem Líquida do Negócio
LN Lucro do Negócio
trao Taxa de retorno do Ativo Operacional Médio
tda Taxa de Custo e Despesas Administração
DA Despesas Administráveis
tdep Taxa de Depreciaçãoativo
DEP Despesas de Depreciação
gre Garantia Capitais de Terceiros
CTm Capital de Terceiros Médio
CPm Capital Próprio Médio Patrimônio Líquido
i Taxa de juros
DF Despesas Financeiras
tdfi Taxa de Despesas Financeiras
trcpb Taxa de Retorno do Capital Bruta
LAIR Lucro Antes do Imposto de Renda
trcp Taxa de Retorno do Capital Próprio
LLE Lucro Líquido do Exercício
8- Indicador grau de alavancagem financeira

Finalmente, temos o indicador de alavancagem financeira que mostra


o efeito da estrutura de financiamento no lucro dos acionista”.
K) gaf – grau de alavancagem financeira - é relação entre a
rentabilidade do capital próprio (trcpb) e a taxa de retorno do do ativo
operacional médio(trao)
Gaf = trcpb / trao

ativo

Patrimônio Líquido
9 – Articulação do indicadores com o grau de alavancagem
financeira
Exercício =

x1 200x DESPESAS
tda 0,87 ADMINISTRÁVEIS
RECEITAS
LÍQUIDAS
DE x1 130
VENDAS
tdep 0,03 DEPRECIAÇÕES
x1 5
LAIR
LUCRO DO x1 11
mln 0,10 NEGÓCIO
DESP FINANC
x1 150 x1 15 x1 4

tdfi
rao trao i
LUC.LIQ.EXERC
x1 0,27 x1 8
x1 1,50 x1 0,15 x1 0,20
gaf
ativo CAPITAL DE
TERCEIROS x1 0,92

ATIVO x1 20 trcp
OPERACIONAL gre
MÉDIO
Patrimônio Líquido
CAPITAL
PRÓPRIO x1 0,10
x1 0,25

trcpb

x1 100 x1 80 x1 0,14
10- Influência do funcionamento do grau de endividamento e
do grau de alavancagem financeira

Os indicadores grau de endividamento (gre) e grau de alavancagem


financeira (gaf) trabalham em conjunto e a decisão sobre a tomada ou
não de recursos de terceiros influenciará sobremaneira da
rentabilidade do patrimônio líquido da empresa, e devemos
considerar:
1.      que as aplicações do ativo que são necessárias à atividade
econômica da empresa são financiadas por dois tipos de capital,
próprio e de terceiros;
2.      que o ativo operacional é a mola propulsora de geração de
receitas; ativo
3.      que as receitas pagam as despesas
Patrimônio Líquido e formam o lucro do
negócio;
4.      que o lucro do negócio remunera os capitais de terceiros, através
do pagamento das despesas financeiras e o restante remunera o
governo e a seguir os capitais próprios;   
10- Influência do funcionamento do grau de endividamento e
do grau de alavancagem financeira
  5. que a rentabilidade do patrimônio líquido depende fundamentalmente
do tratamento a que se der aos capitais de terceiros, sua utilização e
seu custo.
6.devemos verificar se a carência do empréstimo é compatível com a
maturação do investimentos, ou seja, se o tempo que a empresa
consegue para iniciar o pagamento é aderente ao tempo que o
empreendimento entra em operação e gerar recursos suficientes para
pagar o empréstimo;
7. se o risco do empreendimento é alto ou baixo. Entende-se por risco
como sendo a avaliação da empresa quanto a possuir conhecimento
ativo
necessário para executar o que se propõe, e em caso de sucesso se
há mercado para o produto ouPatrimônio
serviço.Líquido
7.1.   quanto ao risco podemos dizer que as empresas de energia
elétrica possuem risco de empreendimento zero, haja vista, quem
consome energia elétrica não pode imaginar viver sem consumi-la.
10- Influência do funcionamento do grau de endividamento e
do grau de alavancagem financeira
7.2.   porém empresas que lidam com moda podem ter problemas em
produzir determinados artigos que não são aceitos, ou mesmo um
concorrente toma toda a faixa de mercado, consequentemente esta
segunda empresa possui risco alto.
8.      se a rentabilidade do empreendimento é alta ou baixa em relação
ao custo do empréstimo, ou seja, se a alavancagem financeira é
positiva;
8.1.   quanto à rentabilidade e o custo do empréstimo, se a
taxa de retorno do ativo operacional (trao) for maior que a taxa de juros
(i) do empréstimo
ativo a alavancagem financeira será positiva, caso
contrário negativa;
Patrimônio Líquido
9.      podemos, assim estabelecer que a empresa deve conjugar os
fatores risco, custo do empréstimo, perfil da dívida e rentabilidade para
determinar se toma empréstimo e quanto toma, da seguinte forma:
10- Influência do funcionamento do grau de endividamento e
do grau de alavancagem financeira
9.1.   quando o risco é alto, o endividamento deverá ser baixo;
9.2.   quando o risco é baixo, o endividamento poderá ser alto;
9.3.   quando a alavancagem financeira for negativa, o endividamento
deverá ser baixo;
9.4.   quando a alavancagem financeira for positiva o endividamento
poderá ser alto;
9.5.   o endividamento deverá ser sempre baixo quando:
9.5.1.      o risco for alto e a alavancagem financeira for positiva;
ativo
9.5.2.      o risco for alto e a alavancagem financeira for negativa;
Patrimônio Líquido
9.5.3.      o risco for baixo e a alavancagem financeira for negativa;
 
10- Influência do funcionamento do grau de endividamento e
do grau de alavancagem financeira

9.6.   o endividamento poderá ser alto quando o risco for baixo e a


alavancagem financeira for alta e a amortização do empréstimo for
compatível com a maturação do investimento. O indicador cam obtido
na demonstração das origens e aplicações de recursos, for maior que 1
ao longo do período que o empréstimo será utilizado.

Podemos verificar os efeitos da domada de decisão observando o que


acontece com o resultado nas várias hipóteses:
ativo

  Patrimônio Líquido
11- Grau de alavancagem financeira – situações

1.      endividamento baixo – alavancagem financeira negativa – risco


baixo ou alto:
Exercício =

x1 200x DESPESAS
tda 0,87 ADMINISTRÁVEIS
RECEITAS
LÍQUIDAS
DE x1 130
VENDAS
tdep 0,03 DEPRECIAÇÕES
x1 5
LAIR
LUCRO DO x1 11
mln 0,10 NEGÓCIO
DESP FINANC
x1 150 x1 15 x1 4

tdfi
rao trao i
LUC.LIQ.EXERC
x1 0,27 x1 8
x1 1,50
ativo x1 0,15 x1 0,20
gaf
CAPITAL DE
TERCEIROS x1 0,92

ATIVO x1 20 trcp
OPERACIONAL
Patrimônio Líquido gre
MÉDIO CAPITAL
PRÓPRIO x1 0,10
x1 0,25

trcpb

x1 100 x1 80 x1 0,14
11- Grau de alavancagem financeira – situações

A princípio deveríamos sempre tomar recursos de terceiros com taxas


menores que as da taxa de retorno do ativo operacional. Nesta
hipótese temos um nível de capital de terceiros de 20% do ativo
operacional – que determina um gre de 25% - com a taxa de juros (i =
20%), maior que a taxa de retorno do ativo operacional(trao = 15%).
Vamos imaginar que a falta de recursos de terceiros neste nível
impedisse que o empreendimento fosse completado para começar a
gerar receitas e lucros. Neste caso a rentabilidade do capital próprio
seria zero, sem os recursos de terceiros e passa para 14% - trcpb -
antes do imposto
ativo
de renda e 11% - trcp - após. É um caso em que
mesmo que a taxa de juros fosse maior, tipo 40%, ainda sim teríamos
uma rentabilidade de 9% antes do imposto de renda e 8% após, e
Patrimônio Líquido
possuiríamos uma dívida que deveria ser paga o mais rápido possível,
para restabelecer a rentabilidade do patrimônio líquido, que, no mínimo,
deve ser igual à rentabilidade do ativo operacional, ou seja trao = trcpb.
11- Grau de alavancagem financeira – situações

2.Endividamento baixo – alavancagem financeira positiva – risco baixo:


Exercício =

x1 200x DESPESAS
tda 0,87 ADMINISTRÁVEIS
RECEITAS
LÍQUIDAS
DE x1 130
VENDAS
tdep 0,03 DEPRECIAÇÕES
x1 5
LAIR
LUCRO DO x1 13
mln 0,10 NEGÓCIO
DESP FINANC
x1 150 x1 15 x1 2

tdfi
rao trao i
LUC.LIQ.EXERC
x1 0,10 x1 10
x1 1,50 x1 0,15 x1 0,08

ativo CAPITAL DE
gaf

TERCEIROS x1 1,12

ATIVO x1 20 trcp
OPERACIONAL Patrimônio Líquido gre
MÉDIO CAPITAL
PRÓPRIO x1 0,13
x1 0,25

trcpb

x1 100 x1 80 x1 0,17
11- Grau de alavancagem financeira – situações

Podemos observar, no quadro apresentado, que temos trao = a 15%,


taxa de juros (i) em 8%, o que indica a alavancagem financeira positiva,
medida pelo indicador gat = 1,12.
Verificamos que a rentabilidade do patrimônio líquido antes do imposto
de renda – trcpb 17% – está maior que a rentabilidade do ativo
operacional – trao 15%, e significa um incremento de 12%, em função
da utilização de capitais de terceiros com taxas menores que a
produzida pelo ativo operacional, pois consideramos que se não
houvesse a utilização de capitais de terceiros a trcpb seria igual à trao.
ativo

Patrimônio Líquido
11- Grau de alavancagem financeira – situações

3.  endividamento alto – alavancagem financeira positiva – risco baixo: 


Exercício =

x1 200x DESPESAS
tda 0,87 ADMINISTRÁVEIS
RECEITAS
LÍQUIDAS
DE x1 130
VENDAS
tdep 0,03 DEPRECIAÇÕES
x1 5
LAIR
LUCRO DO x1 7
mln 0,10 NEGÓCIO
DESP FINANC
x1 150 x1 15 x1 8

tdfi
rao trao i
LUC.LIQ.EXERC
x1 0,51 x1 5
x1 1,50 x1 0,15 x1 0,10
ativo gaf
CAPITAL DE
TERCEIROS x1 2,47

ATIVO x1 80 trcp
OPERACIONAL Patrimônio Líquido gre
MÉDIO CAPITAL
PRÓPRIO x1 0,27
x1 4,00

trcpb

x1 100 x1 20 x1 0,37
11- Grau de alavancagem financeira – situações

Verificamos que a rentabilidade aumenta em 147% (gaf = 2,47),


correspondente à alavancagem financeira, haja vista, que para cada
unidade monetária de terceiros aplicada no ativo, rende 15% que é a taxa
de retorno de ativo operacional (trao) e recebe de juros 10%, o que
contribui para que a taxa de retorno do retorno do capital próprio bruta
(trcpb) passe de 15% para 37%. Neste exemplo temos a conjugação de
dois fatores trabalhando positivamente para a melhoria da rentabilidade
do capital próprio, quais sejam:
a)      a taxa de juros (i = 10%) menor que a taxa de retorno do ativo
operacional (trao = 15%);
b)      intensiva utilização de capitais de terceiros com o grau de
endividamentos chegando a 400% (gre = 4,0);
Na hipótese anterior (2), o efeito de alavancagem foi da ordem de 12%,
considerando as mesmas taxas do sub-item a, e nesta hipótese o que
alterou foi o aumento substantivo da participação dos capitais de
terceiros.
11- Grau de alavancagem financeira – análise das situações

Para que se possa manter este estado de financiamentos a empresa deve


conjugar o perfil da dívida com a geração de recursos próprios, para que
não haja inadimplência. O fluxo de caixa ou a doar são capazes de
identificar a capacidade de amortização (cam) indicador que trataremos
após o encerramento desta análise. 
Ressaltamos que taxas de juros (i) inferiores à taxas de retorno de ativos
operacionais (trao) são comuns na maioria dos países desenvolvidos, pois
se privilegia o capital de risco, aquele que contribui para o
desenvolvimento do país. Com honrosas exceções, no Brasil, há muito
tempo que não se vê tal situação, haja vista que, o governo ávido por
ativo
financiar seu crônico déficit orçamentário é o maior tomador de poupança
interna e externa e a desconfiança impõeLíquido
Patrimônio sistemáticos aumentos de taxas
de juros, portanto, no Brasil, o que privilegia é o capital de pijama, aquele
que não trabalha, não produz e faz o máximo para não correr riscos, este
capital também é conhecido como especulativo.
11- Grau de alavancagem financeira – situações

4.endividamento alto – alavancagem financeira negativa – risco baixo ou alto 


Exercício =

x1 200x DESPESAS
tda 0,87 ADMINISTRÁVEIS
RECEITAS
LÍQUIDAS
DE x1 130
VENDAS
tdep 0,03 DEPRECIAÇÕES
x1 5
LAIR
LUCRO DO x1 (1)
mln 0,10 NEGÓCIO
DESP FINANC
x1 150 x1 15 x1 16

tdfi
rao trao i
LUC.LIQ.EXERC
x1 1,07 x1 (1)
x1 1,50 x1 0,15 x1 0,20

ativo CAPITAL DE
gaf

TERCEIROS x1 (0,33)

ATIVO x1 80 trcp
OPERACIONAL
MÉDIO
Patrimônio Líquido
CAPITAL
gre

PRÓPRIO x1 -0,05
x1 4,00

trcpb

x1 100 x1 20 x1 -0,05
11- Grau de alavancagem financeira – situações

Verifica-se que a rentabilidade desaparece, pois há prejuízo, ou seja


os capitais de terceiros para serem remunerados consomem toda a
rentabilidade da empresa e provoca um prejuízo, que vai dilapidar o
capital próprio. Portanto, esta situação é insustentável e resta duas
hipóteses, a primeira renegociar as taxas de juros dos empréstimos
e a segunda resgatá-lo o mais rápido possível capitalizando a
empresa, porque nesta condição o destino será a falência.

ativo

Patrimônio Líquido
 
12
 
– GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL
 

Em física, o conceito de alavancagem decorre do uso de uma alavanca para levantar um objeto pesado com o uso
de uma pequena força. No mundo dos negócios, um alto grau de alavancagem operacional indica que um pequeno
crescimento percentual nas vendas provocará um crescimento percentual muito maior no lucro. O efeito de alavan-
cagem ocorre devido ao fato de os custos fixos serem distribuidos por um maior volume de produção, fazendo com
que o custo toral de cada unidade produzida seja reduzido. O grau de alavancagem operacional (GAO) é medido pela
comparação entre a variação percentual do lucro (delta %) e a variação percentual na quantidade vendida ( delta %
quantidade). Assim, temos:
GAO = d% lucro / d% quantidade
Para uma produção mensal de 800 unidades, a empresa tem um lucro de $2.400,00. Vamos elevar a produção para
1.000 unidades por mês e verificar qual o GAO:
d%lucro = ($4.800,00 - $2.400,00) / $2.400 --> d% lucro=100%
d%quantidade: (1.000 - 800)/800 --> d%quantidade = 25%
GAO = d% lucro / d% quantidade --> GAO = 100% / 25% = 4,o --> GAO = 4,0

 
 
12
 
– GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL
 

Supondo que a produção seja de 1.200 unidades, vamos calcular o GAO tomando como base as 800 unidades:
Lucro 1200 unid = (1.200-

quantidade Receita Toral Custo Variável Margem Custo Fixo Lajir


200 4.000,00 1.600,00 2.400,00 7.200,00 (4.800,00)
400 8.000,00 3.200,00 4.800,00 7.200,00 (2.400,00)
600 12.000,00 4.800,00 7.200,00 7.200,00 -
800 16.000,00 6.400,00 9.600,00 7.200,00 2.400,00
1000 20.000,00 8.000,00 12.000,00 7.200,00 4.800,00
1200 24.000,00 9.600,00 14.400,00 7.200,00 7.200,00

Dados: valor
Preço unitário de venda 20,00
Custo Variável unitário 8,00
Custo Fixo mensal 7.200,00

 
 
12
 
– GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL
 

CÁLCULO DO GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL ( A PARTIR DAS VENDAS)

IMPACTO DECORRENTE DA VARIAÇÃO NA QUANTIDADE DE PRODUTO


ITENS BASE SITUAÇÃO 1 SITUAÇÃO 2 SITUAÇÃO 3
QUANTIDADE DO PRODUTO "A" 800 1.000 600 1.200
RECEITA DE VENDAS ( P X Q) 16.000,00 20.000,00 12.000,00 24.000,00
CUSTOS VARIÁVEIS (V x Q) 6.400,00 8.000,00 4.800,00 9.600,00
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (PxQ) - (V-Q) 9.600,00 12.000,00 7.200,00 14.400,00
CUSTOS FIXOS (F) 7.200,00 7.200,00 7.200,00 7.200,00
LAJIR 2.400,00 4.800,00 - 7.200,00
d% lucro 100% -100% 200%
d% quantidade 25% -25% 50%

GAO = d%lucro / d%quantidade 4,00 4,00 4,00

 
 
12
 
– GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL
 

GRÁFICO - ALAVANCAGEM OPERACIONAL VISÃO GRÁFICA DO GAO


Custo Fixo
quantidade Custo Fixo Custo Total Receita Toral
Custo Total
0 7.200,00 7.200,00 -
Receita Toral 200 7.200,00 8.800,00 4.000,00
30.000 400 7.200,00 10.400,00 8.000,00
600 7.200,00 12.000,00 12.000,00
25.000
800 7.200,00 13.600,00 16.000,00
20.000 1000 7.200,00 15.200,00 20.000,00
1200 7.200,00 16.800,00 24.000,00
15.000
10.000
5.000
-

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