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Novo Plural 12 | 12.

º ano
MODERNISMO EM PORTUGAL

O Modernismo nasceu em Portugal através da ação conjugada


dos artistas portugueses radicados em Paris no início do século
XX e de outros que, em Lisboa, acompanhavam as novas
tendências da Literatura e da Arte.
À Literatura chegou pelos textos de vários escritores, sobretudo
Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro.
Oficialmente, surgiu em 1915, com a publicação da revista
Orpheu e continuou com outras publicações, nomeadamente
Portugal Futurista, em 1917.

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GERAÇÃO DE ORPHEU
 O grupo de jovens que ficaria conhecido como
«Geração de Orpheu» começou a reunir-se por
volta de 1912, nos cafés da Baixa de Lisboa.
 Em 1912, precisamente, Fernando Pessoa e
Mário de Sá-Carneiro conhecem-se e criam o
Paulismo, o Intersecionismo e o Sensacionismo.
 Em 1913, Mário de Sá-Carneiro começa a
escrever poesia e Fernando Pessoa escreve o
primeiros texto que integrará o Livro do
Desassossego.
 Em 1914, Fernando Pessoa cria os heterónimos.
 Nesse ano, regressam de Paris Santa-Rita Pintor,
Amadeo de Souza Cardoso e o próprio Sá-
Carneiro. Do Brasil chega Luís de Montalvor.
 A ideia da criação de uma revista literária de
vanguarda vai crescendo, incentivada,
sobretudo, por Fernando Pessoa e Mário de Sá-
-Carneiro.
 Em 1915 é publicado o n.º 1 da revista
ORPHEU.

Evocação do grupo de Orpheu


na Ilustração Portuguesa, 1929.
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A REVISTA ORPHEU
 O n.º 1 da revista Orpheu saiu a 25 de março
de 1915, com capa de José Pacheco, e direção
de Luís de Montalvor e do brasileiro Ronald
de Carvalho.
 Colaboraram neste número: Mário de Sá-
-Carneiro, Fernando Pessoa, Almada
Negreiros, Alfredo Pedro Guisado, Armando
Côrtes-Rodrigues, José Pacheco, Luís de
Montalvor, Ronald de Carvalho.
 Incluía textos tão determinantes para o
Modernismo como:
- «Ode Triunfal», de Álvaro de Campos;
- «O Marinheiro», de Fernando Pessoa;
- poemas para Indícios de Ouro, de Mário de Sá-
-Carneiro;
- «Frisos», de Almada Negreiros.
 Como era expectável numa sociedade tão
conservadora como a portuguesa, o grupo de
Orpheu provocou escândalo na imprensa, no
entanto, a revista esgotou.

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A REVISTA ORPHEU
 O n.º 2 da revista Orpheu, correspondente ao
segundo trimestre de 1915, saiu a 28 de junho,
tinha capa de Almada Negreiros e direção de
Mário de Sá-Carneiro e Fernando Pessoa.
 Colaboraram neste número: Mário de Sá-
- Carneiro, Fernando Pessoa, Almada
Negreiros, Santa-Rita Pintor, Ângelo de Lima,
Raul Leal, Violante de Cysneiros, Luís de
Montalvor, Eduardo Guimarães.
 Incluía matéria importantíssima:
- «Ode Marítima», de Álvaro de Campos;
- «Chuva Oblíqua», de Fernando Pessoa;
- poemas de Mário de Sá-Carneiro;
- poemas de Ângelo de Lima;
- Atelier, de Raul Leal;
- desenhos de Santa-Rita Pintor.
 A revista vendeu 600 exemplares.

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A REVISTA ORPHEU

 O n.º 3 da revista não chegou a sair, apesar de


esboçado e com matéria para publicação.
 Em setembro, Mário de Sá-Carneiro escreve a Pessoa,
avisando-o de que o seu pai não continuaria a financiar
a revista, inviabilizando a publicação. Coloca-se a
possibilidade de financiamento de Orpheu por parte de
Santa-Rita Pintor, no entanto, temendo que este
futurista desse uma orientação pessoal à revista, o
projeto caiu por terra.
 Inconformado, Pessoa escreve a Sá-Carneiro:
De resto, Orpheu não acabou. Orpheu não pode acabar.
E o amigo responde:
Você tem mil razões: o Orpheu não acabou. De qualquer
maneira, em qualquer «tempo» há de continuar. O que é
preciso é termos «vontade».
 O n.º 3 de Orpheu, compilado por Arnaldo Saraiva,
apenas seria publicado em 1984.

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FERNANDO PESSOA ESCREVE SOBRE
A RECEÇÃO DE ORPHEU
Carta de Fernando Pessoa a Armando Côrtes-Rodrigues (04.04.1915)
Ontem deitei no correio um Orpheu para si. Foi só um porque podemos
dispor de muito poucos. Deve esgotar-se rapidamente a edição. Foi um
triunfo absoluto, especialmente com o reclame que A Capital nos fez com
uma tareia na 1.ª página, um artigo de duas colunas. Não lhe mando o jornal
porque lhe escrevo à pressa, da Brasileira do Chiado. Para a mala seguinte
contarei tudo detalhadamente. Há imenso que contar. Agora tenho tido
muito que fazer. Da livraria depositária é que seguirão os exemplares para os
assinantes e livrarias daí. Naturalmente não há números para irem para todos
os nomes que v. indica. Vão para alguns. Naturalmente temos que fazer
segunda edição. Somos o assunto do dia em Lisboa; sem exagero lho digo. O
escândalo é enorme. Somos apontados na rua, e toda a gente – mesmo extra
literária – fala no Orpheu. Há grandes projetos. Tudo na mala seguinte. O
escândalo maior tem sido causado pelo 16 do Sá-Carneiro e a Ode Triunfal.
Até o André Brun nos dedicou um número das Migalhas.
Fernando Pessoa, Correspondência 1905-1922, Lisboa, Assírio & Alvim, 1999.

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PORTUGAL FUTURISTA
HERDEIRA DE ORPHEU

 Da revista Portugal Futurista só saiu um


número, em novembro de 1917.
 A revista foi apreendida pela polícia, por
uso de linguagem imprópria, no texto
«Saltimbancos», de Almada Negreiros.
 Como o nome indica, apresentava um
caráter vincadamente futurista.

 Incluía textos de autores portugueses


- Almada Negreiros, Fernando Pessoa,
Álvaro de Campos («Ultimatum»), Sá-
-Carneiro (poemas póstumos), Raul
Leal e Bettencourt Rebello;
e estrangeiros
- Marinetti, Boccioni, Carrà, Russolo e
Severini; Guillaume Apollinaire e Blaise
Cendrars e Valentine de Saint-Point.

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O «MANIFESTO ANTI-DANTAS» E OS OUTROS

 «MANIFESTO ANTI-DANTAS» – Em 1915 Almada Negreiros


publicou «A Cena do Ódio». A crítica recebe-o muito
negativamente e Almada resolve reagir. Tomando como pretexto a
peça de teatro Soror Mariana Alcoforado, do conhecido escritor e
médico Júlio Dantas, usa este autor como símbolo do gosto mais
retrógrado e escreve um texto muito polémico: o «Manifesto Anti-
-Dantas», onde se lê:
BASTA PUM BASTA! UMA GERAÇÃO, QUE CONSENTE DEIXAR-SE
REPRESENTAR POR UM DANTAS É UMA GERAÇÃO QUE NUNCA O FOI! É
UM COIO D'INDIGENTES, D'INDIGNOS E DE CEGOS! É UMA RÊSMA DE
CHARLATÃES E DE VENDIDOS, E SÓ PODE PARIR ABAIXO DE ZERO!
ABAIXO A GERAÇÃO! MORRA O DANTAS, MORRA! PIM!

 «Ultimatum», de Álvaro de Campos, publicado no Portugal


Futurista:
E tu, Portugal-centavos, resto de Monarquia a apodrecer República,
extrema-unção-enxovalho da Desgraça, colaboração artificial na
guerra com vergonhas naturais em África!

 «Ultimatum futurista às gerações portuguesas do século XX»,


de Almada Negreiros, publicado no Portugal Futurista:
O povo completo será aquele que tiver reunido no seu máximo todas as
qualidades e todos os defeitos. Coragem portugueses, só vos faltam as
qualidades.

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OS
PROTAGONISTAS
PRINCIPAIS GERAÇÃO DE ORPHEU

Ilustração de JOÃO BOTELHO para a sobrecapa do Dicionário de Fernando Pessoa,


coord. de Fernando Cabral Martins, Caminho, 2008.

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GERAÇÃO DE
ORPHEU
FERNANDO PESSOA
(1888-1935)
 Fernando Pessoa foi o grande impulsionador
do grupo de Orpheu, projetando a revista
com Mário de Sá-Carneiro, e procurando
prosseguir depois da sua morte.
 É também a personalidade mais importante
do movimento e do Modernismo português e
um dos nomes maiores do Modernismo
mundial.
 A sua poesia é um dos marcos literários do
século XX.
 Escreveu:
- em seu próprio nome;
- em nome de heterónimos, sendo os
principais: Alberto Caeiro, Ricardo Reis e
Álvaro de Campos, e o semi-heterónimo
Bernardo Soares.
 Escreveu também textos teóricos e
filosóficos (entre outros géneros).
 Em vida publicou muito em jornais e
revistas, mas apenas um livro em português:
Mensagem.

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GERAÇÃO DE
ORPHEU
MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO
(1890-1916)
 Mário de Sá-Carneiro nasceu em Lisboa,
numa família da alta burguesia.
 Perdeu a mãe em criança, estudou em Lisboa
e em Coimbra e, em 1911, foi estudar Direito
em Paris, onde contactou com os
Modernistas.
 A sua obra foi escrita entre 1912, o ano em
que conheceu Fernando Pessoa, e 1916, o
ano da sua morte.
 Com Pessoa projetou Orpheu, tendo um
papel relevante na concretização do projeto.
 Escreveu poesia, narrativa e teatro, algumas
obras editadas postumamente. Destacam-se:
Dispersão e Indícios de Ouro (poesia) e A
Confissão de Lúcio (romance).
 Estudava em Paris, quando uma crise
existencial depressiva o levou ao suicídio. É a
Pessoa que escreve a carta de despedida.
Tinha 26 anos.

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GERAÇÃO DE
ORPHEU
ALMADA NEGREIROS
(1893-1970)
 Almada Negreiros nasceu em São
Tomé, estudou pintura em Paris e
viveu em Espanha.
 De todos os artistas de Orpheu,
Almada foi o que teve uma vida
mais longa e uma obra mais
diversificada.
 Foi artista plástico e escritor.
 Expôs, em textos polémicos e
provocatórios, o novo conceito de
arte de que foi um dos mais ativos
e radicais defensores.
 Da sua vasta obra, destaque-se:
- Nome de Guerra (romance);
- A Invenção do Dia Claro (poesia e
prosa poética);
- Deseja-se Mulher (teatro);
- pinturas murais dos Cais de
Alcântara e da Rocha do Conde de
Óbidos; Autorretrato, 1940. Montagem para a exposição «Almada Negreiros: Uma
maneira de ser moderno», 2017.
- retrato de Fernando Pessoa.

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GERAÇÃO DE
ORPHEU
AMADEO DE SOUZA-CARDOSO
(1887-1918)
 1887 – Amadeo nasceu em Manhufe (Amarante), no
seio de uma família abastada.
 1906 – Depois de estudar em Amarante, Coimbra e
Lisboa, vai para Paris para estudar arquitetura.
 1907 – Abandona o curso e dedica-se à pintura.
Relaciona-se com artistas da vanguarda europeia:
Amedeo Modigliani, Brancusi, Archipenko, Picasso,
Apollinaire, Max Jacob, Derain, Sonia e Robert
Delaunay, Picabia, Chagall, Boccioni, Paul Klee, Franz
Marc.
 1911 – participa no Salon des Independents,
exposição internacional que dá grande visibilidade
ao Cubismo.
 1912 – participa no Salon d’Automne do Grand
Palais.
 1913 – participa na International Exhibition of
Modern Art, em Nova Iorque.
 1914 – Regressa a Portugal, expõe no Porto e em
Lisboa e conhece Almada Negreiros.
 1918 – Morre, vítima de gripe pneumónica.

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GERAÇÃO DE
ORPHEU SANTA-RITA PINTOR
(1889-1918)
 Guilherme de Santa-Rita,
autodenominado Santa-Rita Pintor,
nasceu em Lisboa, em 1889.
 Formou-se em pintura na Academia
Real de Belas Artes, em Lisboa.
 Em 1910, partiu como bolseiro para
Paris, onde prosseguiu os estudos de
pintura.
 Em Paris conheceu Marinetti, o criador
do movimento futurista ao qual aderiu.
 Em 1914, regressa a Portugal,
tornando-se o grande impulsionador
do Futurismo entre os artistas de
Orpheu.
 Da sua obra quase nada resta, por ter
sido, a seu pedido, destruída pela
família, antes de ele morrer, de
tuberculose, aos 28 anos de idade.

Guilherme de Santa-Rita gostava de se vestir de forma a


escandalizar a pacata sociedade portuguesa.

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GERAÇÃO DE
ORPHEU
Algumas obras

DOIS POEMAS DE MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO

FIM
Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos berros e aos pinotes —
Façam estalar no ar chicotes,
Eu não sou eu nem sou o outro, Chamem palhaços e acrobatas.
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio Que meu caixão vá sobre um burro
Que vai de mim para o Outro. Ajaezado à andaluza:
A um morto nada se recusa,
Indícios de Ouro, Lisboa, 1914 Eu quero por força ir de burro...
Paris, 1916

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GERAÇÃO DE
ORPHEU
Algumas obras

TEXTOS DE ALMADA NEGREIROS


AS PALAVRAS
O preço de um pessoa vê-se na maneira como gosta de usar as palavras.
Lê-se nos olhos das pessoas. As palavras dançam nos olhos das pessoas
conforme o palco dos olhos de cada um.
VIAGENS DAS PALAVRAS
As palavras têm moda. Quando acaba a moda para umas começa a moda
para outras. As que se vão embora voltam depois. Voltam sempre, e
mudadas de cada vez. De cada vez mais viajadas.
Depois dizem-nos adeus e ainda voltam depois de nos terem dito adeus.
Enfim – toda essa tourné maravilhosa que nos põe a cabeça em água até ao
dia em que já somos nós quem dá corda às palavras para elas estarem a
dançar.
CENTENÁRIO DAS PALAVRAS
Todos os dias faz anos que foram inventadas as palavras. É preciso festejar
todos os dias o centenário das palavras.
NÓS E AS PALAVRAS
Nós não somos do século de inventar as palavras. As palavras já foram
inventadas. Nós somos do século de inventar outra vez as palavras que já
foram inventadas.
José de Almada Negreiros, in A Invenção do Dia Claro, 1921.

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GERAÇÃO DE
ORPHEU
Algumas obras

PINTURA DE ALMADA NEGREIROS

Lendo a Orpheu 2, 1954.

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GERAÇÃO DE
ORPHEU
Algumas obras
PINTURA DE ALMADA NEGREIROS

As banhistas, 1925 (painel para o café «A Brasileira»).

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GERAÇÃO DE
ORPHEU
Algumas obras
PINTURA DE ALMADA NEGREIROS

Maternidade,
1935

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GERAÇÃO DE
ORPHEU
Algumas obras

PINTURA DE ALMADA NEGREIROS

Pormenores dos painéis da Gare Marítima


de Alcântara, 1943-1944.

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GERAÇÃO DE
ORPHEU
Algumas obras
PINTURA DE ALMADA NEGREIROS

Retrato de Fernando
Pessoa, 1954.
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GERAÇÃO DE
ORPHEU
Algumas obras

PINTURA DE AMADEO DE SOUZA-CARDOSO

Salto de lebre, 1911.


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GERAÇÃO DE
ORPHEU
Algumas obras
PINTURA DE AMADEO DE SOUZA-CARDOSO

Entrada, 1917.

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GERAÇÃO DE
ORPHEU
Algumas obras
PINTURA DE AMADEO DE SOUZA-CARDOSO

Pintura com
colagem, 1917.

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GERAÇÃODE
GERAÇÃO
DEORPHEU
ORPHEU
Algumas obras

PINTURA DE AMADEO DE SOUZA-CARDOSO

Cozinha da Casa de Manhufe, 1913.

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GERAÇÃO DE
ORPHEU
Algumas obras
PINTURA DE SANTA-RITA PINTOR

Cabeça, 1912 (também conhecido


por Retrato de violinista).

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GERAÇÃO DE
ORPHEU
Algumas obras
PINTURA DE SANTA-RITA PINTOR

Orpheu nos infernos,


1913-1915.

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GERAÇÃO DE
ORPHEU
Algumas obras
PINTURA DE SANTA-RITA PINTOR

Perspetiva dinâmica de um quarto ao acordar, 1912


(publicado na revista Portugal Futurista, 1917).
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GERAÇÃO DE
ORPHEU «os de ORPHEU»
«Se à introversão de Fernando Pessoa se deve o heroísmo da realização solitária da
grande obra que hoje se reconhece, ao ativismo de Almada deve-se a vibração
espetacular do “futurismo” português e doutras oportunas intervenções públicas, em
que era preciso dar a cara.»
Rui Mário Gonçalves, Almada Negreiros: O menino de olhos de gigante, Lisboa, Caminho, 2005.

«Pertenço a uma geração que ainda está por vir, cuja alma não conhece já,
realmente, a sinceridade e os sentimentos sociais.»
Fernando Pessoa

«Isto de ser moderno é como ser elegante: não é uma maneira de vestir mas sim
uma maneira de ser. Ser moderno não é fazer a caligrafia moderna, é ser o legítimo
descobridor da novidade.»
Almada Negreiros, conferência «O desenho», Madrid, 1927.

«Porque eu não gosto de Rodin ou Ticiano, todos me dizem que sigo um mau
caminho. E porquê? Se cada um se fiasse no caminho que nos aconselham nada de
mais se fazia, pois que eles, os outros, só sabem indicar-nos as suas próprias
pisadas.»
Amadeo de Souza-Cardoso

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