1– Disgrafia – dificuldade
em passar para a escrita o
estímulo visual da palavra
impressa. Caracteriza-se
pelo traçado das letras, que
em geral são ilegíveis. Não
idealiza no plano motor o
que captou no plano
visual.
Analisando a escrita –
traçado de má qualidade,
tamanho pequeno ou
grande, pressão leve ou
forte, letras irregulares ou
retocadas. Apresentação
desordenada do texto;
2 – Disortografia – incapacidade
de transcrever corretamente a
língua oral, havendo trocas
ortográficas e trocas de letras.
____
Analisando a escrita:
*omissões de letras:
pêssego/pesego;
assanhada/asanhada; __
_____
quando/code /// azedo/azdo
*confusão de sílabas com ____
tonicidade semelhante:
agarraram/agararão - __
cartaz/cartazão
___
*adições de letras:
cachoeira/caichoeira
_____
* junções: eu puxei/eupuche ___ ________
cheio d’água/cheidagua
__________
* fragmentação: a mão/amão
3 – Erros de formulação
e sintaxe – a criança não
consegue escrever cartas,
histórias e nem dar
respostas a perguntas
escritas em provas.
Na forma escrita,
comete erros que não
apresenta na forma falada.
Além disso, não consegue
transmitir para a escrita
conhecimentos adquiridos
na linguagem.
São dificuldades que os Distúrbios de Aritmética
alunos possuem não
compreendendo instruções
e enunciados matemáticos,
bem como operações
aritméticas.
É aconselhável que estes
estudantes superem as
dificuldades de leitura e
escrita antes de poderem
resolver as questões
matemáticas que lhe são
propostas.
Discalculia – é a dificuldade em
aprender aritmética. Johnson e
Myklebust, em seus trabalhos
terapêuticos com crianças que
apresentavam desordens e
fracassos aritméticos (discalculia),
consideraram necessários que a
terapia desse casos se baseasse na
natureza da deficiência. Os autores
então agruparam a aritmética e
relacionaram os distúrbios de cada
uma:
1 – Distúrbio de linguagem
receptivo-auditiva e aritmética –
a criança se sai bem em cálculos
mais é inferior no que diz respeito
ao raciocínio e aos testes de
vocabulário aritmético.
2 – Memória auditiva e aritmética – há 2 tipos:
a) problemas de reorganização auditiva
que impede a criança de recordar os
números com rapidez;
b) a criança consegue ouvir os enunciados
apresentados oralmente e não é capaz de
guardar os fatos.
3 – Distúrbios de leitura e aritmética –
dificuldade em ler enunciados de
problemas, mas são capazes de fazer
cálculos quando as questões são lidas em
voz alta.
4 – Distúrbios de escrita e aritmética – as
crianças que tem disgrafia não conseguem
aprender os padrões motores para escrever
letras ou números.
O professor e os distúrbios de
leitura, escrita e aritmética
A participação da família e do
professor no acompanhamento das
crianças com problemas de leitura,
escrita e aritmética é muito
importante. Após uma análise
criteriosa junto com os
especialistas da escola
(coordenador, orientador,
psicólogo e diretor) o docente
deve encaminhar a criança para
um especialista
1 – A senhora já se defrontou com
algum problema de aprendizagem?