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Através de experiências

científicas constatou-se que o


sucesso da criança na
aprendizagem da leitura e da
escrita depende do seu
amadurecimento fisiológico,
emocional, neurológico,
intelectual e social.
O ser humano apresenta
basicamente três sistemas
verbais:
* auditivo (palavra falada)
* visual (palavra lida)
* escrita
Segundo os autores Johson
e Myklebust a linguagem
possui outras facetas como:
* recepção - a compreensão
antecede a expressão, ou seja,
a leitura antecede a escrita;
* expressão
A criança passa, portanto
da aquisição do significado
(através da observação dos
objetos que a rodeiam) para a
compreensão falada.
As habilidades básicas que devem
ser trabalhada na pré-escola que tem a
função de fornecer à criança os pré-
requisitos necessários para a
aprendizagem da leitura e da escrita são:
1 – Percepção – é através dos órgãos do
sentido que a criança estabelece o
contato com o mundo exterior,
organizando e compreendendo os
fenômenos que ocorrem.
2 – Esquema corporal – implica
conhecimento do próprio corpo, de suas
partes, dos movimentos, das posturas e
das atitudes.
Sem o desenvolvimento deste
esquema corporal a criança passa a ter:
dificuldades de se locomover no espaço
ou escrever obedecendo aos limites de
uma linha ou folha.
3 – Lateralidade – preferência
neurológica que se tem por um lado
do corpo. Existem indivíduos:
-destros –utilizam a parte direita do
corpo;
-canhotos – utilizam a parte
esquerda do corpo;
-ambidestros – usam ambos os
lados com a mesma agilidade;
As dificuldades que surgem em
criança que ainda não tem
lateralidade definida são:
- tipo grafia apresentada (disgrafia,
letra ilegível);
- orientação espacial na folha de
papel;
- posturas inadequadas no ato de
escrever;
4 – Orientação espacial e temporal – é ver-
se e ver as coisas no espaço em relação a si
próprio, é dirigir-se, é avaliar os movimentos
e adaptá-los no espaço. É a consciência da
relação do corpo com o meio.
A criança que inicia a alfabetização sem
possuir a orientação especial apresenta os
seguintes problemas:
* confundir letras (b/d, q/p);
* tem dificuldade de respeitar a ordem das
letras na palavra e das palavras na frase
(brasa/barsa);
* não respeita os limites da folha;
* não respeita a direção horizontal do traçado;
* esbarra nos objetos e pessoas;
5 – Coordenação visomotora global –
coloca em ação vários grupos musculares
amplos, enquanto a coordenação motora
fina envolve habilidades manuais.
A criança que não apresenta a
habilidade acima tem:
* dificuldade na escrita porque os olhos
não guiam os movimentos motores da
mão, impossibilitando a criança de
perceber por onde deve iniciar o traçado
das letras.

criança com habilidade de


coordenação motora fina
6 – Ritmo – dá a criança a noção de duração e sucessão,
no que diz respeito à percepção dos sons no tempo.
A criança que não tem essa habilidade apresentará:
* escrita de duas ou mais palavras unidas;
* adicionamento de letras nas palavras ou omissão;
* leitura lenta, silabada, com pontuação e entonação
inadequadas;
7 – Análise e síntese
visual e auditiva – é a
habilidade que a criança
precisa ter de visualizar o
todo, dividi-lo em partes e
depois juntá-las para
voltar ao todo.
A falta desta habilidade
acarreta:
* problemas na formação
das sílabas, na sequência
das letras e, portanto, na
formação de novas
palavras;
8 – Habilidades visuais – para
criança ler e escrever é necessário para
que seus olhos funcionem
perfeitamente. É através deles que, na
fase pré-escolar, ela faz a
discriminação de semelhanças e
diferenças, de formas e tamanhos,
desenvolve a percepção de figura –
fundo e a memória visual.
A metodologia correta para que a
criança desenvolva as habilidades é a
partir de objetos conhecidos,
discriminar seus detalhes e aos poucos
ir apresentando os símbolos gráficos
(letras e palavras).
Observação importante: No
início da aprendizagem a
criança move os olhos de
forma desordenada e em
qualquer direção. Cabe a pré-
escola estimular os
movimentos oculares da
criança em todas as direções
possíveis, para que ao iniciar
a leitura e a escrita, ela possa
deslocar os olhos para
esquerda e para direita,
fazendo paradas e os saltos a
que a leitura exige.
9 – Habilidades auditivas –
É através da visão e da
audição que os símbolos
gráficos são recebidos e
conduzidos ao cérebro para
serem retidos.
A criança necessita desta
habilidade para descrever os
sons e sua ausência fará o
sistema nervoso receber as
informações distorcidas do
ambiente, através desses
receptores, dificultando assim
ao cérebro a sua resposta.
10 – Memória cinestésica –
é a capacidade da criança
reter os movimentos
necessários à realização
gráfica.
No início da aprendizagem
a criança precisa do
professor que lhe indique por
onde começar o traçado das
letras depois ela retém os
atos motores e não necessita
mais tanto desta orientação.
11 – Linguagem oral – a
criança deve ser capaz de
pronunciar as palavras
sabendo seus significados.
Obs.: A alfabetização só
deve ser iniciada depois que
a criança for capaz de
pronunciar corretamente os
sons da língua.
Caso a criança não
domine a língua oral poderá
acarretar problemas na
compreensão dos textos;
Distúrbios da Leitura SÃO ELES:
1 – Memória – dificuldade auditiva e visual de
reter informações.
2 – Orientação espaço-temporal – a criança não
é capaz de reconhecer direita e esquerda. É
incapaz de reconhecer horas, dias da semana e
etc.
3 – Esquema corporal – dificuldade para
identificar as partes do corpo e não revelam boa
organização da postura corporal no espaço em
que vivem.
4 – Motricidade – caem com facilidade, são
desajeitadas, não conseguem andar de bicicleta
ou mesmo manipular peças pequenas do
material pedagógico.
5 – Distúrbio topográfico – incapazes de
compreender legendas de mapas, gráficos,
globos e maquetes. Não compreendem a escala
simbólica que está sendo usadas para definir o
espaço real.
6 – Soletração – dificuldade em soletrar.
DESTAQUE:
Dislexia – é uma das causas
do distúrbio de leitura. A
criança disléxica apresenta
sérias dificuldades com a
identificação de símbolos
gráficos no início da
alfabetização.
As principais dificuldades apresentadas
pela criança disléxica, de acordo com a
Associação Brasileira de Dislexia (ABD)
são:
- demora a aprender a falar;
- escrever números e letras corretamente;
- distinguir esquerda e direita;
- dificuldade para lembrar da tabuada;
- insegurança e baixa apreciação de si mesma.
- atrapalha-se ao pronunciar palavra longas;
- tem dificuldade em planejar e fazer
redações;
- é considerada desatenta, preguiçosa, sem
vontade de aprender, o que cria uma situação
emocional que tende a se agravar em função
das injustiças que vier a sofrer;
Algumas sugestões para ajudar a
criança disléxica:
• Estabelecer horários;
• Roupas arrumadas em sequência;
• Usar marca no pulso para se
direcionar na esquerda ou direita
(relógio ou qualquer outra);
• Usar lápis e canetas grossos;
• Reforçar a ordem das letras do
alfabeto cantando e dividindo-as
em pequenos grupos.
• Ler história que se encontrem no
nível de entendimento da criança;
Distúrbios da Escrita SÃO ELES:

1– Disgrafia – dificuldade
em passar para a escrita o
estímulo visual da palavra
impressa. Caracteriza-se
pelo traçado das letras, que
em geral são ilegíveis. Não
idealiza no plano motor o
que captou no plano
visual.
Analisando a escrita –
traçado de má qualidade,
tamanho pequeno ou
grande, pressão leve ou
forte, letras irregulares ou
retocadas. Apresentação
desordenada do texto;
2 – Disortografia – incapacidade
de transcrever corretamente a
língua oral, havendo trocas
ortográficas e trocas de letras.
____
Analisando a escrita:
*omissões de letras:
pêssego/pesego;
assanhada/asanhada; __
_____
quando/code /// azedo/azdo
*confusão de sílabas com ____
tonicidade semelhante:
agarraram/agararão - __
cartaz/cartazão
___
*adições de letras:
cachoeira/caichoeira
_____
* junções: eu puxei/eupuche ___ ________
cheio d’água/cheidagua
__________
* fragmentação: a mão/amão
3 – Erros de formulação
e sintaxe – a criança não
consegue escrever cartas,
histórias e nem dar
respostas a perguntas
escritas em provas.
Na forma escrita,
comete erros que não
apresenta na forma falada.
Além disso, não consegue
transmitir para a escrita
conhecimentos adquiridos
na linguagem.
São dificuldades que os Distúrbios de Aritmética
alunos possuem não
compreendendo instruções
e enunciados matemáticos,
bem como operações
aritméticas.
É aconselhável que estes
estudantes superem as
dificuldades de leitura e
escrita antes de poderem
resolver as questões
matemáticas que lhe são
propostas.
Discalculia – é a dificuldade em
aprender aritmética. Johnson e
Myklebust, em seus trabalhos
terapêuticos com crianças que
apresentavam desordens e
fracassos aritméticos (discalculia),
consideraram necessários que a
terapia desse casos se baseasse na
natureza da deficiência. Os autores
então agruparam a aritmética e
relacionaram os distúrbios de cada
uma:
1 – Distúrbio de linguagem
receptivo-auditiva e aritmética –
a criança se sai bem em cálculos
mais é inferior no que diz respeito
ao raciocínio e aos testes de
vocabulário aritmético.
2 – Memória auditiva e aritmética – há 2 tipos:
a) problemas de reorganização auditiva
que impede a criança de recordar os
números com rapidez;
b) a criança consegue ouvir os enunciados
apresentados oralmente e não é capaz de
guardar os fatos.
3 – Distúrbios de leitura e aritmética –
dificuldade em ler enunciados de
problemas, mas são capazes de fazer
cálculos quando as questões são lidas em
voz alta.
4 – Distúrbios de escrita e aritmética – as
crianças que tem disgrafia não conseguem
aprender os padrões motores para escrever
letras ou números.
O professor e os distúrbios de
leitura, escrita e aritmética

A participação da família e do
professor no acompanhamento das
crianças com problemas de leitura,
escrita e aritmética é muito
importante. Após uma análise
criteriosa junto com os
especialistas da escola
(coordenador, orientador,
psicólogo e diretor) o docente
deve encaminhar a criança para
um especialista
1 – A senhora já se defrontou com
algum problema de aprendizagem?

Resp. 1 – Sim. Por que está tarefa é


uma etapa fundamental para o
processo de aprendizagem, pois é
através do mesmo que o professor da
sala de aula poderá estar trabalhando
de acordo com a necessidade do
aluno.

Resp. 2 – Sim. Mais leves e


acentuados. Nestes casos temos que
utilizar todo o nosso aprendizado,
enquanto professores, associado a
nossa experiência de vida, para
ajudar estes alunos.
2 – Qual a sua conduta ao
perceber o problema?

Resp. 1 – A conduta que o


professo da sala de aula poderá
estar adotando de imediato seria
comunicar a todo o corpo docente
da escola, e logo em seguida, a
família deste aluno, para que
juntos possam estarem procurando
ajudar para melhor trabalhar com
está criança.

Resp. 2 – Comunico logo a


coordenação de minha escola, e
esta por sua vez, a família. Em
seguida, procuro ensinar sempre
respeitando os limites de
aprendizagem do discente.
3 – Como se sente diante da descoberta de
alunos com problemas de aprendizagem?

Resp. 1 – Os casos mais frequentes é a


questão da leitura e interpretação, onde
muitos alunos não conseguem ler um texto e
interpretá-lo. Diante dessa situação, que é
grave, sinto me entristecida, porém motivada,
buscar todos os meios pedagógicos para
ajudar esses alunos.

Resp. 2 – Sinto o tamanho da minha


responsabilidade diante desse alunos.
Comprometo-me comigo mesmo a buscar
soluções que aliviem seus problemas,
exercitando, carinhosamente, a tolerância
com esses discentes e respeitando seus
limites. Diante da vitória de seus progressos,
compartilho, sinceramente, da felicidade
deles.
4 – Diante dos problemas de aprendizagem
apresentados em sua escola, a Sra. se sente
preparada? Em caso positivo, Existe uma
capacitação, discussão a respeito?

Resp. 1 – Atualmente o professor como um


profissional responsável e comprometido com a
educação tenta ao máximo se qualificar
profissionalmente para melhor atender as
dificuldades encontradas neste alunos. A direção
da minha escola sempre realiza reuniões e
palestras para nos dar orientações que somadas
com as que já possuímos aumentam a
possibilidade de um trabalho mais completo junto
a estas crianças.

Resp. 2 – Sou professora a muito anos e já tenho


uma certa experiência em trabalhar com estas
crianças. Exige competência profissional, uma
dose imensa de amor e tolerância, e isto tudo eu
tenho. Mas procuro sempre me atualizar, indo as
reuniões realizadas e participando de palestras,
quando acontecem, com este tema especifico.

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