A primeira coisa que se fazia quando uma pessoa dava seu nome para ser um
catecúmeno competente, realizar a preparação quaresmal e ser batizado na
Pascoa, era um exame do candidato. Eram examinadas as intenções do
candidato, para ver suas motivações e projetos de vida. Não sabemos como
era realizado este exame, mas sabemos que havia alguém batizado que
apresentava ao bispo o candidato, testemunhando suas boas intenções,
como um padrinho. Em sua maioria os batizados eram adultos. Mas se
batizavam também crianças.
Se não mudavam de vida, não eram admitidos ao batismo os alcoólatras,
avaros, os que eram viciados em falar mal dos outros, e os que tinham
profissões públicas consideradas imorais, como prostitutas, gladiadores,
rufiões (cafetão). Não porque a Igreja os proibia de terem acesso a Cristo,
mas porque eles, por não quererem a conversão, não queriam se aproximar
de Cristo. De Fide et operibus 31.
Admissão: dare nomem.
O processo de iniciação próxima ao batismo dava início com o rito de
dar o nome. Depois que o candidato era aceito, aprovado, recebia na
fronte a marca da cruz (signatio crucis) acompanhada por um rito de
imposição das mãos e uma oração a Deus e a Cristo.