Naiana Deodato
Doenças cardiovasculares matam cerca
de 300.000 pessoas/ano no Brasil.
(Sociedade Brasileira de Cardiologia)
Conceito
Corresponde ao quadro de injúria cardíaca decorrente de um processo
isquêmico coronariano normalmente em função de doença aterosclerótica
coronariana. (DAC)
DAC
A obstrução observada se dá devido ao estabelecimento de placas de aterona
Sedentarismo;
Tabagismo;
Hipertensão;
Obesidade;
Alimentação inadequada;
Diabetes;
Histórico Familiar;
Stress…
Síndromes coronarianas Agudas
Coronariopatia
obstrutiva
Isquemia Miocárdica
Hipóxia
Endotélio
• Em 1980 Furchgott e Zawadski
demonstraram que a célula endotelial
regula o tônus vascular
• Regula ativamente a coagulação,
trombólise, remodelação vascular e a
resposta inflamatória e imune
Endotélio
Acidose intracelular
Necrose Sobrecarga de cálcio
Injúria de reperfusão
Placa Aterosclerótica
• Tipicamente a placa aterosclerótica
consiste de um núcleo rico em
lipídeos, na porção central. No lado
do lúmen do núcleo lipídico, fica a
capa fibrótica, constituída
principalmente por tecido conectivo
Placa Aterosclerótica
OCLUSÃO
ISQUEMIA
INJÚRIA
NECROSE
irreversível se a dor for > 20’
Apresentações Clínicas
• Angina estável R
• Angina instável I
Angina de repouso S
Síndrome
Angina de início recente Coronária C
Aguda O
Angina em crescendo
• Infarto do miocárdio
Isquemia silenciosa
ANGINA ESTÁVEL ANGINA INSTÁVEL
TIPOS DE DAC
TIPOS DE DAC
DOR
Isquemia Silenciosa
• Peter Cohn – Situação onde ocorrem
alterações da perfusão, função ou
atividade elétrica do miocárdio, na
ausência de dor precordial ou dos
equivalentes isquêmicos
• Em cerca de 80% dos pacientes, antes da
isquemia, ocorre aumento da freqüência
cardíaca
Isquemia Silenciosa
TIPOS
•TIPO 1 – Indivíduos assintomáticos,
considerados saudáveis sem história prévia
de angina ou infarto do miocárdio. Ocorre
naqueles com fatores de risco – 3 a 4%
•TIPO 2 – Assintomáticos após o Infarto –
30 a 40%
•TIPO 3 – Angina clássica – 40 a 70%
Angina Estável
• Síndrome caracterizada por sensação de
dor ou desconforto precordial ou torácico,
ou menos freqüentemente, localizado na
mandíbula ou membro superior esquerdo.
Em geral ocorre em pacientes com doença
aterosclerótica obstrutiva (> 70% da luz do
vaso), desencadeada ou agravada por
esforço físico e emoções e aliviada com
repouso e nitrato sub lingual
Angina Estável
Angina típica - definitiva
Inicio 1. Desconforto torácico subesternal
Localização 2. Esforço ou emoção
Intensidade 3. Repouso e nitrato
Angina típica – provável
Irradiação 1. Reúne 1 ou 2 características
Aparecimento descritas
Quadro Clínico
Infarto do Ventrículo Direito
• Habitualmente está relacionado com
oclusão da coronária direita antes do seu
terço médio, pode acompanhar o infarto da
região inferior
• Observa-se: Hipotensão, palidez,
sudorese, redução da perfusão periférica,
aumento de jugular sem estertores
pulmonares
Infarto do Miocárdio
Exame Físico
•Normal
•Alterações da Pressão Arterial
•Alterações da Freqüência Cardíaca
•Alterações das Bulhas
•Sopros
•Atrito Pericárdico
•Alterações do Sistema Nervoso Central
Classificação de Killip e Kimball
para o IAM
Definição Pacientes Mortalidad
admitidos na UCO e (%)
Ausência de estertores
Classe I pulmonares ou B3 30 a 40 6
Estertores em bases
Classe II pulmonares ou presença 30 a 50 17
de B3
Estertores acima de 50%
Classe III dos campos pulmonares – 5 a 10 38
EAP
Classe IV Choque cardiogênico 10 81
IAM – Killip e Kimball
ClasseAusculta Pulmonar Mortalidade
Hospitalar (%)
I Sem estertores e sem B3 6
II Estertores ½ pulmões e sem 17
B3
III
38
IV EAP
81
Choque cardiogênico
ISQUEMIA
LESÃO
NECROSE
ECG normal
Miocárdio Íntegro
Elevação de ST
Inversão de onda T
Infarto recente
V1 V2 V3 V4 V5 V6
Oxigênio / Veia / Monitor (PA / ECG / Sat O2)
História e EF direcionados
Características da dor / fatores de risco
Exame cardíaco e pulmonar
Pulsos periféricos
ECG de 12 derivações
RX tórax
Marcadores de necrose, coagulação, Hb,
plaquetas
Abordagem Inicial
IAM - Teste ergométrico
Teste positivo para isquemia
Infra ST > 1 mm
Capacidade funcional<4
METS