SUDOESTE DA BAHIA
Poluição da
água
Atividades Industriais
DEGRADAÇÃO BIOLÓGICA
• PLANTAS
•Matéria Orgânica • ANIMAIS
•Herbicidas • MICRORGANISMOS:
•Fungicidas
•Inseticidas aeróbicos e anaeróbicos
•Metais pesados • FUNGOS
•PCBs (bifenílos • BACTÉRIAS E
policlorados)
LEVEDURAS
•Petróleo
Degradação biótica- conceitos
Biorremediação: processos biológicos isolados
ou associados a técnicas de engenharia para
redução ou eliminação de compostos perigosos
ao ambiente.
• Existirem enzimas
necessárias para
biodegradação
(microrganismo ativo ou
enzima no solo)
• A molécula deve estar
acessível à enzima
(sítios de ligação)
• Condições ambientais
favoráveis
RECALCITRÂNCIA: CAUSAS
• Ausência de microrganismos com sistemas enzimáticos
adequados
• Estrutura química, presença de halogênios e anéis
aromáticos
• Concentrações tóxicas
• Temperatura, organismos mesófilos
• pH afeta principalmente disponibilidade e solubilidade
• Atividade de água deve estar entre aw=0,9 a 1
• Conteúdo de oxigênio
• Biodisponibilidade
Vias de Degradação
• Catabolismo:
Microrganismo
+ poluente
Moléculas
= Degradação
do poluente (*)
Biomassa
Contaminante
Contaminante
LIMITAÇÕES DA BIORREMEDIAÇÃO
Microorganism
os Matéria
Orgânica
O2
Matéria Orgânica
CO2 H2O Estável Calor Nutrientes
Os componentes orgânicos biodegradáveis
passam por etapas sucessivas de transformação
sob a ação de diversos grupos de
microrganismos, resultando num processo
bioquímico altamente complexo
Fatores que afetam a compostagem
Aeração (Oxigênio)
1ª fase – mesofílica: 20 – 45 °C
2ª fase – termofílica: 45 – 65 °C
3ª fase – mesofílica: 20 – 45 °C (retorno à T ambiente)
Exemplo genérico da evolução da temperatura
de uma leira em compostagem
Temperatura
– fator indicativo do equilíbrio biológico, de fácil
monitoramento e reflete a eficiência do processo
leira, em compostagem, registrar temperatura da
ordem de 40-60ºC no segundo ou terceiro dia
Equilíbrio do ecossistema
• Depois de iniciada a fase termófila ( em torno de 45ºC),
o ideal é controlar a temperatura entre 55 e 65 ºC.
• Esta é a faixa que permite a máxima intensidade de
atividade microbiológica.
• Acima de 65ºC a atividade microbiológica cai e o ciclo
de compostagem fica mais longo.
Sistema de controle da temperatura de uma leira de compostagem
Umidade
Para o processo de compostagem situa-se entre 50 e
55%.
Abaixo de 40 %: inibe a atividade microbiana
Acima de 60 %: pode promover anaerobiose,
havendo produção de chorume (indesejável)
Correção da umidade:
Umidade baixa: irrigação
Umidade alta: reviramento
OBS: quando houver a necessidade de correção da
umidade deve-se promover o reviramento da massa para
que o material fique uniformemente úmido evitando a
produção de chorume
Relação Carbono/Nitrogênio
• Carbono é tido como a fonte de energia e o
nitrogênio está diretamente relacionado à
reprodução dos microrganismos
– Por esta razão que a relação C/N é considerada
como fator que melhor caracteriza o equilíbrio
dos substratos.
• Os microrganismos absorvem os elementos C e N em
uma proporção de 30:1
Dez partes do C são incorporadas ao protoplasma e 20
eliminadas como gás (CO2); o nitrogênio é assimilado na
estrutura na proporção 10:1, ou seja, dez partes de carbono
para uma de nitrogênio
• Situações extremas
Excesso de carbono (C/N alta, ex. 60:1): compostagem lenta
Falta de carbono (C/N baixa, ex. 17:1): perda de nitrogênio
através da liberação de amônia
• pH
• É fato conhecido que níveis de pH muito baixos ou
muito altos reduzem ou até inibem a atividade
microbiana
• Vários processos fazem variar o pH
• Na fase inicial da compostagem ocorre uma
diminuição do pH devido à acidogênese (elevada
produção de CO2 e ácidos orgânicos)
– pH 5,5 a 6,0
• Quando a mistura apresentar pH próximo de 5,0 ou
ligeiramente inferior há uma diminuição drástica da
atividade microbiológica e o composto pode não
passar para a fase termófila.
• Fase termófila
• Rápida elevação do pH, que se explica pela hidrólise
das proteínas e liberação de amônia. Assim,
normalmente o pH se mantém alcalino (7,5-9,0)
H
Monômeros
Ação conjunta de (Açúcares, amino ácidos, peptídos)
diversas populações
microbianas 1
Sinergismo ou 1 propionato 1
Sintrofia butirato
2 2
H2 + CO2 acetato
3
4 4
CH4 + CO2
SO4= H2S
Hidrogênio
4%
24%
Substancias Metano
Orgânicas 76% Ácidos
CO2
Complexas Orgânicos (CH4)
(Polímeros) 52%
20%
Acetato
CO2
CO2 + H2 CH4
Substrato: Sacarose
(cultura mista)
• As bactérias que produzem metano a partir de
hidrogénio crescem mais rapidamente que aquelas
que usam ácido acético, de modo que as
metanogênicas acetotróficas geralmente limitam a
taxa de transformação de material orgânico
complexo presente no efluente para biogás.
Cinética da degradação biológica.
Onde:
µ= Taxa específica de crescimento bacteriano;
µmax = Taxa de crescimento bacteriano máxima;
S = Quantidade de substrato na solução;
ks = Constante de aumento de substrato.
Sendo que
µ = (dx/dt)/ X
Onde:
dx/dt = crescimento bactériano
µ = Taxa específica de crescimento bacteriano
X = No de microrganismos
• Percebe-se, que a taxa específica de crescimento,
depende da taxa de crescimento bacteriano máxima,
da constante de aumento de substrato e da quantidade
de substrato presente no reator.
• Taxa de utilização de substrato
q = ds/dt / X Onde:
q = Taxa de utilização do substrato
ds/dt = Variação do substrato pelo tempo
X = No de microrganismos
b = Kd x X Onde
Kd = Coeficiente de decaimento endógeno
X = No de microrganismos
• A relação entre a taxa de crescimento bacteriano e a
taxa de utilização de substrato pode ser dada pelo
parâmetro Y
Onde:
Y= Relação microrganismo/ substrato
Y = ∆x/ ∆s
∆x = Variação de microrganismos
∆s = Variação do substrato
Valor elevado de Y
Indica crescimento bacteriano maior do que o substrato
Valores baixo de Y
Crescimento bacteriano menor
Y = µ / q (bactérias/substrato)
µ = µmax. x S / (ks + S)
Se:
Y x q = Y qmax. x S / (ks + S)
Então
q = qmax. x S / (ks + S)
Sabendo-se que
µ = (dx/dt)/ X = Y (ds/dt)/X - b
Obtem-se
1 / θc = Y (ds/dt)/X - b
Finalmente
µ = 1 / θc = Y x q - b
• Os parâmetros Y e b são facilmente obtidos da literatura ou
por meio de ensaios específicos.
• Os parâmetros qmáx e taxa de utilização específica e Ks do
substrato, são extremamente variáveis, dependendo de
fatores nem sempre conhecidos.
• Portanto, para cada tipo de sistema, devem-se obter os
parâmetros específicos que irão depender das características
do reator, das características do substrato e das
características da biomassa.