Anda di halaman 1dari 28

UNIVERSDIDADE FEDERAL DO PARÁ

FACULDADE DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL - FAESA

PLANEJAMENTO E GESTÃO DE
RECURSOS HÍDRICOS
ECONOMIA DOS RECURSOS HÍDRICOS
Aula 05.
23 de SETEMBRO de 2019

Laís Victória Ferreira de Sousa – laisvicferreira@gmail.com


Mestre em Ciências Ambientais
 A economia de água é a pauta do momento, sobretudo na região
sudeste do País.
 Com a crise na disponibilidade de recursos hídricos, resultante do mau
planejamento e da escassez de chuva ocasionada pelo desequilíbrio
ecológico provocado pelas ações do homem, a população está sendo
obrigada a conviver e adaptar a rotina ao racionamento de água.

Logo, o consumo consciente torna-se um fator


primordial para evitar um colapso ainda maior.
• Quando se fala na preservação dos recursos hídricos, não se refere
apenas à economia de água.
• Além de utilizá-la conscientemente, é preciso atentar-se ao
tratamento adequado, uma vez que muitas doenças são causadas
pela falta de saneamento básico.
• Por conta disso, quanto mais poluída for a fonte, mais caro será o
tratamento e, consequentemente, maior será o valor da água limpa.
O consumo irresponsável de fontes A má distribuição e o
potáveis de água doce pode fazer com desperdício ocasionado pela
que elas se esgotem rapidamente, irrigação no setor agropecuário
aumentando ainda mais a quantidade de também afetam o estoque de
habitantes sem acesso a esse recurso. água limpa.

Por isso, além de conscientizar a


população sobre o seu papel na
preservação dos recursos hídricos, é
preciso investir em medidas a médio e
longo prazo para evitar situações mais
drásticas.
Práticas sustentáveis, como reaproveitar
a água da chuva para uso doméstico ou
comercial; investimento na prevenção,
por meio de políticas permanentes (e
não emergenciais); e medidas mais
rígidas contra o desperdício, a poluição e
o assoreamento das fontes potáveis pela
indústria e agricultura são fundamentais
para assegurar a permanência das
mesmas e sua utilização por todas as
camadas da população.
OUTORGA
• As situações irregulares devem ser superadas, com todos os
usuários (mesmo os de natureza pública, sob irregularidade),
tendo suas atividades cadastradas e obtendo a outorga, quer
seja com vista a seus casos específicos, quer seja para que
ocorra a identificação de todos os usos sobre determinados
corpos d’água, por vezes, com eventos críticos de escassez
advindos pelo excesso de demandas.

• Demandas não contabilizadas


Essa cobrança não é um imposto ou tarifa cobrados pelas
distribuidoras de águas na cidade, mas sim uma remuneração pelo uso
de um bem público. Todos e quaisquer usuários que captem, lancem
efluentes ou realizem usos não consuntivos diretamente em corpos de
água necessitam cumprir com o valor estabelecido.

O valor da cobrança é escolhido a partir da participação dos


usuários, da sociedade civil e do poder público; no âmbito dos
Comitês de Bacia Hidrográfica (CBHs).
Um dos parâmetros para definir os valores é bem simples:
quem usa e polui mais os corpos de água, paga mais; quem
usa e polui menos, paga menos.
COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA
• Este instrumento atua para que os usuários incluam em sua matriz de custos de produção e os
gastos socioeconômicos decorrentes de impactos hídricos e ambientais associados à utilização
das águas.
• Os critérios e valores da cobrança devem ser definidos e aprovados pelos comitês de bacias,
considerando as vazões captadas, os usos consuntivos (sem retorno) e as emissões de efluentes
em corpos hídricos.
• Em alguns casos, devido ao baixo valor da cobrança, o pagamento é simplesmente efetuado,
sem alterações substantivas no perfil de segmentos produtivos ou de serviços que utilizam as
águas.
• Em outros casos, para reduzir a conta da cobrança, os usuários modernizam suas tecnologias de
produção, com menores captações, reuso da água e redução de cargas emitidas.
• Portanto, este instrumento opera no sentido de avançar rumo a uma Economia Verde, seja por
investimentos próprios de cada usuário, seja pelas ações coletivas de planos de bacias.
CONSISTÊNCIA DE DADOS E INFORMAÇÕES
SOBRE DISPONIBILIDADES HÍDRICAS
• A gestão integrada dos recursos hídricos demanda maior conhecimento sobre as
disponibilidades hídricas regionais e suas variações anuais e sazonais.
• A GIRH deve promover avanços na avaliação e ajustes na rede de monitoramento
ambiental, hidrológico e de qualidade das águas, com vistas a identificar as
disponibilidades que ocorrem em pontos estratégicos de unidades territoriais de
gestão, que podem ser estabelecidas mediante a agregação de microbacias, até
chegar a uma escala adequada.
• Seria importante contar com dados históricos de monitoramento
hidrometeorológico, que propiciam traçar curvas de permanência de vazões.
Algumas complementações sobre os
usuários serão necessárias, devido à
ausência de regularidades em
muitos usos e de eventuais lacunas
nos cadastramentos, bem como em
decorrência do perfil de usuários
menores, os quais podem ser
regionalmente significativos quando
somados, a exemplo de pequenos
produtores rurais.
BALANÇOS HÍDRICOS E SISTEMAS DE APOIO A
DECISÕES
• Contando com dados sobre disponibilidades e demandas pelo uso de água,
torna-se possível avançar em balanços hídricos, de modo a identificar áreas e
pontos críticos de cada região e/ ou bacia, seja em termos de quantidade
(demandas maiores do que as ofertas) ou de qualidade (excesso de
lançamentos de cargas frente às vazões disponíveis para diluição).
• Os resultados podem apresentar repercussão sobre metas de planos traçados
pelos diversos setores usuários das águas, com demandas para avanços em
termos da eficiência de serviços prestados. Um importante avanço em favor da
GIRH advém do desenvolvimento de modelos para simulação hidrológica e de
qualidade da água, para os quais as informações sobre disponibilidades e
demandas são necessárias, acrescidas de características dos corpos hídricos
regionais, em especial, os cursos d’água e reservatórios.
A DEFINIÇÃO DE UNIDADES
TERRITORIAIS ESTRATÉGICAS DE GESTÃO
• Biomas e ecossistemas, notadamente aqueles com elevada vulnerabilidade
ambiental;
• Infraestruturas de serviços instalados, a exemplo de sistemas de distribuição de
água, cuja dimensão pode extrapolar as áreas de bacias,
• Regras operacionais de usinas hidroelétricas, notadamente em sistemas interligados
por linhas de transmissão, cuja reservação ou liberação de vazões não é estabelecida
apenas no contexto de cada bacia hidrográfica,
• no que concerne ao desenvolvimento regional, as áreas ocupadas e as fronteiras de
expansão de atividades como o agronegócio, os pontos de exploração mineral, as
redes de cidades e as áreas de concentração do setor industrial, dentre outras
atividades econômicas e de serviços.
• em relação a diagnósticos e cenários prospectivos de desenvolvimento, as áreas
identificadas como críticas, em termos de balanços hídricos e de qualidade das águas,
além do potencial comprometimento ambiental.
VALORES
• O processo de materialização é iniciado na identificação de valores
sociais.

• Estes são os desejos e motivações básicas que governam o


comportamento humano.

• Podem ser identificadas três classes de valores que podem ser


atribuídos aos recursos ambientais.

A cobrança pelo uso da água é essencial para criar as condições de equilíbrio entre as forças da
oferta (disponibilidade hídrica) e da demanda, promovendo, em consequência, a harmonia entre
os usuários competidores, ao mesmo tempo em que também promove a redistribuição dos custos
sociais, a melhoria da qualidade dos efluentes lançados, além de ensejar a formação de fundos
financeiros para as obras, programas e intervenções do setor.
• Valor de uso é o valor derivado do uso do ambiente como recurso para
promover o bem-estar da sociedade.
• Por exemplo, a Floresta Amazônica enquanto fonte de madeiras nobres.
• Um recurso com valor de uso, quando se torna escasso, assume um valor
econômico.
• Por exemplo, a água tem um valor de uso. Onde ela é abundante em face à
demanda, como em certas regiões da Amazônia, ela não tem valor econômico.
• O contrário ocorre quando escasseia, seja em termos quantitativos, seja nos
qualitativos. Em certas condições, quando é viável e admissível a atribuição de
direitos de propriedade privada, um recurso econômico pode ter preço em
mercado que é adotado nas análise sob o ponto de vista privado.
• Dependendo das condições de sua formação, este preço pode estabelecer um
parâmetro válido de valoração social: isto ocorre quando a decisão dos agentes
privados, apesar de buscar a eficiência econômica privada, é também a que
melhor contribui para a eficiência social.
• Valor de opção de uso é valor derivado do uso potencial do ambiente
para promover o bem-estar da sociedade.
• Ele se contrapõem ao valor de uso já que esse se refere ao uso
corrente do ambiente enquanto o de opção referencia um uso
provável que poderá ocorrer no futuro.
• Esta classe de valores pode ser associada à estratégia de preservação
de opções de uso, típica de situações de grande incerteza, que poderá
tornar alguns recursos ambientais com valor social expressivo no
futuro. Por exemplo, a Floresta Amazônica, por sua diversidade
biológica, poderá se tornar fonte de medicamentos.
• Em outras palavras, estabelece-se a decisão de preservar um bem
devido ao desconhecimento de seu valor de uso que, no futuro,
poderá se mostrar relevante. Trata-se, portanto, de uma face da
questão transgeracional já comentada.
Para a água ser um bem econômico é necessário
que cumpra a seguinte propriedade básica:
considerando a inexistência de qualquer restrição à
sua utilização, a quantidade disponível em
determinado local e em um período específico é
menor que a quantidade total demandada.
• Valor de existência é o valor estabelecido pela sociedade pela simples
existência de um bem ambiental;
• Por exemplo, à Floresta Amazônica poderia ser atribuído um valor de
existência derivado de uma satisfação que seria obtida pela sociedade
(brasileira ou mundial) em mantê-la no estado original.
• Um valor intrínseco poderá também ser atribuído, com base nos
direitos inerentes a todos os seres que lá habitam, humanos ou não.
Nesta classe de valores emergem questões filosóficas de grande
complexidade que não serão aqui aprofundadas. Em certos casos,
valores podem ser explicitamente verbalizados.
• Por exemplo, a atribuição de maior relevância à distribuição do que
ao aumento de renda, à proteção ambiental do que ao crescimento
econômico de curto prazo. Mais freqüentemente porém eles se
traduzem em metas implícitas que orientam, conscientemente ou
não, a ação social.
PADRÕES E INDICADORES

• Os padrões (ou indicadores) são a quantificação de objetivos de tal forma


que se possa identificar a sua concretização.

• Continuando com os mesmos exemplos, um padrão seria a quantidade de


hectares que se propõe desenvolver para a agricultura irrigada, ou dados
quantitativos relacionados à pesquisa agrícola.

• Também, classes de uso preponderante com que se deseja enquadrar os


corpos de água, segundo a resolução n.º 20 de 18 de junho de 1986 do
Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA.
POLÍTICAS PÚBLICAS
• São fundamentadas nos padrões, e estabelecem cursos de ação para
serem usados no atendimento dos objetivos.

• Uma política de irrigação estabeleceria os princípios doutrinários para


atender aos objetivo de desenvolver a área irrigada prevista nos
padrões.

• Uma política ambiental poderia estabelecer as formas de se levar os


cursos de água às classes em que foram enquadrados.
PLANOS
• Constituem-se no detalhamento das políticas, ou seja, dos cursos de
ação, e identificação detalhada das ações que ao longo do período de
intervenção levarão o ambiente ao cenário estabelecido nas metas.

PROGRAMAS
• Os programas são traduções no curto prazo dos planos, estabelecendo o
empenho de recursos para um projeto de acordo com um cronograma.
INTERVENÇÕES E MONITORAMENTO
• Finalmente, havendo ultrapassado todas as fases com sucesso, a
materialização do projeto é efetivada pelas intervenções planejadas e
programadas, sendo acompanhadas pelo monitoramento.
• É o final, mas não a conclusão deste processo de materialização de
ações pois o monitoramento e a continuidade deste processo,
realizado em outros níveis e instantes, determinará a sua
continuidade, em outras bases.
• Três Grupos:

Sociedade Civil: agricultores, moradores

Privada: Empresas

Público: Órgãos

Apresentar o interesse de cada um dos grupos.


Não precisa fazer slides, mas cada grupo terá que defender sua
organização.

Anda mungkin juga menyukai