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Assistência de Enfermagem a Pacientes

em Estado Grave em todo o Ciclo Vital


ACLS

Turma M-93

Profº Fabio Oliveira


São Paulo
2010
História
1950
O atendimento da PCR foi estabelecido por Peter
Safar, médico anestesista e intensivista.
Desenvolve as técnicas de reanimação incluindo a

respiração boca a boca.


Contribui para sistematização do atendimento

desenvolvendo o ACLS, Advanced Cardiologic Cardiac


Support, ou SAVC, Suporte Avançado de Vida em
Cardiologia.
As arritmias em conjunto com quadros
de hipóxia, levam a paradas
cardíacas, estando as ventriculares
( FV e TV) como as mais graves.

Assistolia refere-se a parada da contração miocárdica.


Na inconsciência a checagem de pulso
central é obrigatória onde na ausência de
pulso

 carotídeo no adulto e
 braquial na criança

Configura o diagnóstico de PCR.


 Ao iniciar a RCP deve priorizar a desobstrução
e abertura das vias aéreas.

 A RCP obedece técnica e sistematização,


devendo em ambiente hospitalar ou não,
haver a liderança, carro de parada completo
presente e as funções dos membros
estabelecidas.

 Equipes ou grupos que deverão atender em


03 pessoas com função de massagem
cardíaca externa, ventilação e auxiliar na
medicação e equipamentos.
Manobra de Reanimação Cárdio-Pulmonar

A RCP é realizada com finalidade de restabelecer a circulação


com objetivo principal de oxigenação tecidual predominante
cerebral.

Evitar a hipóxia e anóxia cerebral, haja vista o cérebro não


suporta mais que três minutos sem oxigênio, dando início a
isquemia e danos imprevisíveis o que, teoricamente, após dez
minutos ou menos podem surgir os sinais definitivos de morte
encefálica.
Observar:

 Hiper-extensão cervical, fechamento das


narinas e tração mandibular.

 Nas compressões torácicas, manter


extensão dos braços com compressões dois
dedos acima do processo xifóide.
 Para crianças

 A)- Menor de 1 ano ( lactente ): checar pulso braquial-axilar


ou femural. Iniciar compressão na ½ inferior do externo,
compressões com dois ou três dedos com profundidade
próxima a 50% do tórax. Manter freqüência mínima de 100
bat/min, ou seja, 5:1 ( 5 compressões para 1 ventilação ).

 B)- Maior de 1 ano ( criança ): Checar pulso carotídeo.


Iniciar compressão na ½ inferior do esterno, compressões
com região hipotênar com profundidade próxima a 50% do
tórax. Manter freqüência mínima de 100 bat/min, ou seja,
5:1 ( 5 compressões para 1 ventilação ).
ABCD – Primário e Secundário

 O suporte Básico de Vida ( SBV ) ou


Basic Life Support ( BLS ) segue a
seqüência básica definida no ABCD
primário, priorizando as vias aéreas e
circulação.

 O ACLS estabelece a seqüência do


ABCD primário e secundário.
ABCD – Primário e Secundário

  ABCD 1O ABCD 2O

                   A Abrir vias aéreas intubação

B Ventilação Ventilação – elevação tórax

C Massagem cardíaca externa Acesso venoso

D Desfibrilação Diagnóstico diferencial


ABCD – Primário e Secundário

A1: Primário: Abrir vias aéreas: Verficar ventilação - Ver, Ouvir e Sentir ...

B1: Primário - Duas Ventilações de Resgate - Verificação da manutenção das


Vias Aéreas Pérvias
 
ABCD – Primário e Secundário

Desobstruir se necessário e estender a região cervical, ventilando com


pressão positiva ( bolsa-máscara ) e não intubar inicialmente.
 

Bolsa-Máscara: Oferta 16% de FiO2, portanto conectar O2 suplementar


ABCD – Primário e Secundário

 As compressões torácicas jamais deverão


ser interrompidas, exceto para
desfibrilação.
Desfibrilação
As novas diretrizes preconizam o fim do
choque seqüencial, ou seja, choque
360J único.

Para desfibriladores bipolares carga de


200J em adultos.

Crianças iniciar 1 a 2 J /Kg.


Desfibrilação
 A desfibrilação está preconizada o
mais rápido possível.

 O desfibrilador atua na Fibrilação


Ventricular ( FV ), arritmia grave e
letal.

 Existem inúmeras causas que levam à


FV entre elas a hipóxia.
Desfibrilação
 As pás do desfibrilador são colocadas no hemitórax superior
na linha hemiclavicular média ao lado do esterno ( não
colocar acima do esterno ) e inferior próximo a linha axilar
média.
Intubação

A intubação endotraqueal só deverá


ocorrer após o início do atendimento
primário.
( ABCD 1o )
Pediatria
 Iniciar RCP após 30 segundos de ventilação na
suspeita de PCR com FC < 60 a 80 bpm ou em
RN < 100 bpm;

 Adrenalina: 0,01 mg/kg (EV) ou 0,1 mg/kg via


traqueal.

 Massagem: Dois polegares e dedos envolventes


em lactentes ( < 1 ano ).
Crianças ( 1 a 8 anos ) região hipotenar.
 5:1 - % Compressões para 1 Ventilação
( Manter 100 compressões por minuto ).
 Checagem de Pulso: < 1 ano - Braquial ou
femoral.
 Compressões: 1/3 inferior do esterno
DOSES
 Adrenalina: 1mg IV a cada 3 - 5min (1 ampola)

• Atropina 1mg IV a cada 3 - 5min (4 ampolas)

• Amiodarona 300mg IV (bolus) (2 ampolas)


• Amiodarona 150mg IV (rebolus) (1 ampola)

• Lidocaina ( 1mg/Kg) IV 1ª dose


• Lidocaina (0,5mg/Kg) IV 2ª e 3ª doses
Dose máxima de Lidocaina 3mg/kg!

 Magnésio (1 a 2g) IV Bolus em caso de TVPM


MEDICAMENTOS UTILIZADOS NA PCR

•Aplicados em conjunto com as manobras de RCP,


os medicamentos favorecem o retorno da circulação
espontânea (RCE).

•Podem contribuir para a regularização do ritmo


cardíaco e são utilizados para a manutenção do
funcionamento satisfatório do sistema
cardiorrespiratório.
MEDICAMENTOS UTILIZADOS NA PCR

1) Adrenalina
Utilizada em todos os casos de PCR. Seu efeito vasoconstritor periférico intenso
aumenta a
pressão na aorta, melhorando o fluxo coronariano e cerebral.
A dose recomendada é de 1 mg IV repetida a cada 3 ou 5 min.
Em crianças utiliza-se 0,01 mg/kg/dose, normalmente, diluindo-se 1 ampola em 10
ml de água destilada ou solução
glicosada a 5% (0,1 ml/kg/dose).
Não administrar juntamente com soluções alcalinas. Lembrar, que, se não for
possível a
infusão IV ou IO, utilizar o dobro das doses por via endotraqueal, seguida de um bolo
de 10 ml de solução salina.

2) Vasopressina
Outro potente vasoconstrictor, tão eficaz quanto a adrenalina e com menos efeitos
negativos para o coração. Tem uma duração mais longa (10 a 20 min). Pode ser
utilizada em todas as modalidades de PCR, no lugar da primeira ou da segunda
dose de epinefrina.
Além da via IV, pode ser administrada por via intra-óssea, em dose única de 40 UI.
Obs: Não disponível comercialmente
MEDICAMENTOS UTILIZADOS NA PCR

3) Atropina
Pelo seu efeito de bloqueio vagal, é utilizada nas bradicardias acentuadas e nos
bloqueios
atrioventriculares (BAV). Também utilizada na assistolia e na Atividade Elétrica sem
Pulso.
A dose recomendada é de 0,5 a 1 mg IV/IO em intervalos de 3 a 5 min. Em crianças
usa-se
0,02 mg/kg/dose. Deve-se evitar dose total maior que 0,04 mg/kg.

4) Lidocaína
Aumenta o limiar de FV e de excitabilidade dos ventrículos. Está indicada nos casos de
FV/TV sem pulso, que não respondem ao choque elétrico ou ainda em outras
taquicardias,
como a taquicardia ventricular com pulso.
A dose recomendada é de 1 a 1,5 mg/kg IV em bolus, podendo ser repetida metade
dessa
dose a cada 5 ou 10 min, num total de até 3 mg/kg. Uma dose de manutenção (2 a 4
mg/min) é sempre necessária após a reversão de uma FV/TV.
Os efeitos colaterais, principalmente em idosos, são: vertigem, bradicardia, BAV e
assistolia.
MEDICAMENTOS UTILIZADOS NA PCR
5) Amiodarona
Está indicada numa série de arritmias, tanto ventriculares como
supraventriculares. Na PCR,
tem indicação como droga de auxílio no controle e reversão da FV/TV sem pulso.
Na PCR, a dose é de 300 mg IV em bolus seguida, se necessário, de outra dose de
150 mg
após 3 a 5 min. A dose de manutenção é de 360 mg em 6 horas, seguidas de 540
mg em 18
horas. A dose máxima nas 24 horas é de 2,2 g.

6) Sais de Cálcio
Utilizados apenas quando ocorre hipocalcemia, hipercalemia ou hipermagnesemia
ou na
intoxicação por bloqueadores dos canais de cálcio.
A dose de gluconato de cálcio a 10% é de 5 a 10 ml/EV lentamente ou cloreto de
cálcio a
10%, 2,5 a 5 ml/EV, repetindo-se a dose a cada 10 minutos, se necessário.
MEDICAMENTOS UTILIZADOS NA PCR

7) Magnésio (sulfato de magnésio)


A sua deficiência está associada a arritmias cardíacas, sintomas de ICC e morte
súbita. Sua correção deve ser realizada em pacientes com FV ou TV refratária e
recorrente associadas à hipomagnesemia.
A dose utilizada é de 1 a 2 g diluídos em 100 ml de SG 5% e administrado em 5 a
60
minutos.

8) Bicarbonato de Sódio
Não há indicação formal para o seu uso em PCR. Pelo contrário, efeitos colaterais
têm sido
apontados com o uso dessa substância. Como durante a PCR a acidose é láctica e
dependente da ausência de ventilação, o restabelecimento desta costuma ser
suficiente para corrigir o equilíbrio ácido-básico.
Em algumas situações causadoras da PCR – acidose metabólica, hipercalemia,
intoxicação
exógena por tricíclicos e, ainda, quando não se obtêm sucesso na reanimação com
desfibrilação e intervenções farmacológicas, na assistolia e atividade elétrica
sem pulso –, seu uso está indicado na dose de 1 mEq/kg a cada 10 min,
sempre guiado pela gasometria arterial.
OBSERVAÇÕES

1. Medicamentos como noradrenalina, dopamina ou


dobutamina são utilizadas logo após a reanimação com
a finalidade de se manterem estáveis as condições
hemodinâmicas do paciente.

2. A reposição volêmica rápida está indicada em


situações em que a PCR for desencadeada por trauma,
grandes hemorragias ou perdas volêmicas evidentes.

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