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REFORMA TRABALHISTA

Lei nº 13.467/2017

O NOVO CENÁRIO TRABALHISTA PARA


EMPREGADOS E EMPREGADORES

PALESTRANTE: RACHEL PINHEIRO


A Consolidação das Leis do Trabalho -
CLT
 Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, sancionada pelo então
presidente Getúlio Vargas, unificando toda legislação trabalhista
existente no Brasil.

 Seu principal objetivo é a regulamentação das relações individuais e


coletivas do trabalho.

 A CLT é o resultado de 13 anos de trabalho - desde o início do Estado


Novo até 1943 - de destacados juristas, que se empenharam em criar
uma legislação trabalhista que atendesse à necessidade de proteção
do trabalhador, dentro de um contexto de "estado regulamentador".

 A Consolidação das Leis do Trabalho, cuja sigla é CLT, regulamenta as


relações trabalhistas, tanto do trabalho urbano quanto do rural.
COMPARATIVO HISTÓRICO
 CLT ATUAL  REFORMA TRABALHISTA
 Naquela época, o Brasil estava no auge  O Presidente Michel Temer aprovou em
da Revolução Industrial, o país estava Julho de 2017, o Projeto de Lei e altera
mudando seu modelo econômico de a Consolidação das Leis do
agrário-exportador para industrial. Trabalho (CLT). As mudanças na CLT
 A criação da Consolidação das passam a valer a partir de 12 de
Leis Trabalhista (CLT) foi um novembro deste ano.
grande avanço para a época e  A Reforma Trabalhista é
favoreceu imensamente a defendida pelo governo como
população brasileira ao criar uma prioridade para colocar as
medidas para a jornada de contas públicas em ordem,
trabalho. estimular a economia e criar
 Foi nessa década que foi formalizado o empregos.
salário mínimo, a jornada de 8 horas, as  No cenário político atual, mais de 120
férias remuneradas e a indenização em dispositivos da CLT foram alterados.
caso de dispensa sem justa causa. Já  Agora, o questionamento a ser feito,
imaginou como seria trabalhar sem estaremos preparados para tais
esses direitos? alterações???
Algumas Definições Legais
 Empregado – considera-se empregado toda pessoa física
que prestar serviços de natureza não eventual a empregador,
sob a dependência deste e mediante salário”. Art. 3º da CLT
 Empregador – empregador é a empresa, individual ou
coletiva, que assumindo os riscos da atividade econômica,
admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da
relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições
de beneficência, as associações recreativas ou outras
instituições sem fins lucrativos, que admitem trabalhadores
como empregados. Art. 2º da CLT.
Hierarquia das Leis na Justiça do
Trabalho e Princípios
Forma Atual:

 De acordo com Maurício Godinho Delgado: as fontes formais do Direito do


Trabalho são: a Constituição, a Lei, o Regulamentos Normativos, a Sentença
Normativa da Justiça do Trabalho, a Convenção Coletiva de Trabalho e o
Costume.”
 Podem-se acrescentar ao rol os Contratos de Trabalho, Acordos Coletivos e os
Tratados e Convenções Internacionais.
 Proteção do hipossuficiente econômico na relação de emprego - Flexibilidade
Hierárquica das Normas de Direito do Trabalho.
 No direito do trabalho os princípios constituem o fundamento do ordenamento
jurídico. Dentre os principais princípios informadores do direito do trabalho
pode-se elencar princípio da Proteção, princípio da continuidade da relação de
emprego, princípio da primazia da realidade, princípio da Intangibilidade
Salarial, princípio da Inalterabilidade Contratual Lesiva, Princípio da Norma
Mais Favorável e In dubbio pro operario.
Formas de Negociação
 Acordo Individual de Contrato de Trabalho – é
um acordo que pode ser feito de forma verbal ou tácito, escrito
ou expresso e que trata das relações de emprego, entre empregado
e empregador. (art. 442 da CLT)
 Acordo Coletivo de Trabalho – Acordo realizado entre
Sindicato e uma ou mais empresas da correspondente categoria
econômica. Art. 611, §1º da CLT.
 Convenção Coletiva de Trabalho - Acordo entre dois ou mais
sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais
estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das
respectivas representações, às relações individuais de trabalho.
(Art. 611, caput da CLT)
Negociado X Legislado
 Hoje Após a Mudança:

Convenções e Acordos podem estabelecer  Convenções e acordos coletivos


condições de trabalho diferentes das poderão prevalecer sobre a
previstas na legislação apenas se conferirem legislação.
ao trabalhador um patamar superior do
que estiver previsto na lei .  Contudo, há restrições e ainda
poderá ser discutido nulidades em
face dos dispositivos da
Ou seja, não pode prejudicar o Constituição Federal.
trabalhador.
 FORÇA DO ACORDADO
FRENTE AO
CONVENCIONADO
 “Art. 620. As condições
estabelecidas em acordo coletivo de
trabalho sempre prevalecerão sobre
as estipuladas em convenção
coletiva de trabalho.”
O que a Convenção ou Acordo Coletivo
não poderá alterar (Art.611 – B da CLT)
 Normas de identificação e de anotações na CTPS;
 Seguro-Desemprego, em caso de desemprego involuntário
 Valor de FGTS e Indenização Rescisória do FGTS
 Salário Mínimo
 Décimo Terceiro
 Proteção do Salário
 Salário-Família
 Repouso Semanal Remunerado
 Remuneração de Horas Extras, no mínimo em 50%.
 Número de Dias de Férias
 Gozo de Férias Anuais com 1/3
 Licença-maternidade e Licença Paternidade
 Proteção do Trabalho da Mulher
O que a Convenção ou Acordo Coletivo
não poderá alterar (Art.611 – B da CLT)
 Aviso Prévio
 Normas de Saúde, Higiene e Segurança do Trabalho
 Adicional de Remuneração para as Atividades Penosas, Insalubres ou Perigosas
 Aposentadoria
 Seguro contra Acidentes de Trabalho, a cargo do empregador.
 Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional
de 5 anos para trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 2 anos após a extinção do
contrato de trabalho
 Proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão ao
trabalhador deficiente.
 Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos
 Proteção Legal de Crianças e Adolescentes
 Igualdade de Direitos entre o Trabalhador com Vínculo Empregatício Permanente e o
Trabalhador Avulso.
 Liberdade de Associação Profissional ou Sindical – retirada do dever de contribuição
 Direito de Greve
A Convenção ou Acordo Coletivo terá prevalência
sobre a Lei (Art. 611–A da CLT)
 Pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais;
 Banco de Horas Anual
 Intervalo Intrajornada, respeitando o limite mínimo de 30 minutos após as 6 horas de
trabalho;
 Plano de Cargos e Salários
 Representante dos Trabalhadores no Local de Trabalho;
 Teletrabalho, Regime de Sobreaviso e Trabalho Intermitente
 Remuneração por Produtividade, Gorjetas e Remuneração por Desempenho
 Modalidade de Registro de Jornada de Trabalho
 Troca de Dia de Feriado
 Enquadramento do Grau de Insalubridade
 Prorrogação de Jornada em Ambientes Insalubres, sem licença prévia das autoridades
competentes do Ministério do Trabalho – antigo Art. 60 da CLT
 Prêmios de Incentivo em Bens ou Serviços
 Participação nos Lucros ou Resultados da Empresa
Jornada de Trabalho

Hoje: Após a Mudança:


- Regime Parcial – 25 horas - Regime Parcial – 30 horas sem he ou 26
horas + 6 he semanais
- Jornada Integral - 8 horas + 2 horas - Jornada pode ser de 12 horas, desde que
extras diárias com limite de 44 horas tenha 36 horas ininterruptas de descanso.
semanais e 220 horas mensais. - Será observado ainda os limites
constitucionais. Ou seja, uma empresa não
- Art. 7º, XIII da CF - Duração do poderá fazer as 12 (doze horas) de forma
trabalho normal não superior a oito aleatória
horas diárias e quarenta e quatro - Os intervalos poderão ser indenizados –
semanais, facultada a compensação de acréscimo de 50% sobre a remuneração,
horários e a redução da jornada, devendo ser observado o limite mínimo de
mediante acordo ou convenção 30 (trinta) minutos se por convenção
coletiva de trabalho; coletiva ou acordo.
- Intervalo Intrajornada de no mínimo
- Art. 71, caput é mantido. Pagamento apenas
1 (uma) hora. Pagamento integral da do tempo suprimido e tem natureza
hora intervalar.
indenizatória (art. 71, § 4º da CLT)
Horas Extras e Compensação de
Jornada
 Súmula 85 do TST – Estipulava Regras para os Regimes de Compensação e Banco de
Horas
 Súmula 444 do TST – Exigia Previsão em Convenção Coletiva da Jornada 12X36.
 Com a Mudança, altera:
- As horas extras terão que ter adicional no mínimo de 50% (art. 58-A, §3º)
- Poderá haver Acordo tácito (art. 58-A, §5º) de horas extras para serem compensadas
dentro do mesmo mês.
- Prestação de Horas Extras Habituais não Descaracterizará o Regime de Compensação
(art. 59-B, parágrafo único)
- Se não forem observadas as exigências para compensação de jornada e houver
observância das 44 horas semanais, não implica a repetição do pagamento das horas
excedentes, sendo devido apenas o adicional.
- Banco de Horas – Prevê que poderá ser pactuado por Acordo Individual ou Coletivo da
seguinte forma:
- Anual : Através de Negociação Coletiva / Semestral: Poderá ser por Acordo Individual
- Antes como era: Regras por Convenção Coletiva.
Horas In Itinere
 Atualmente:  Com a nova Lei:

A CLT prevê que, nos casos O tempo despendido pelo


em que o empregador empregado desde a residência
fornece transporte em razão até a efetiva ocupação do
do difícil acesso ao local de posto de trabalho não será
trabalho, o tempo gasto neste mais computado como
deslocamento conta como jornada de trabalho.
jornada diária do trabalhador
(Art. 58, §2º da CLT e
Súmula 90 do TST)
Art. 4º da CLT - Alterações
 Art. 4º - Tempo à Disposição do Empregador
Após a Mudança, não será mais considerado:
- Adentrar ou permanecer na empresa para atividades
particulares
- Práticas religiosas
- Descanso, lazer e estudo;
- Alimentação e Higiene Pessoal
- Atividades de Relacionamento Social
- Troca de uniforme, quando não houver obrigatoriedade de
realizar na empresa.
Férias
 Hoje:  Com a nova Lei:
 Art. 134 - As férias serão  Serão mantidas as férias em um só
concedidas por ato do empregador, período.
em um só período, nos 12 (doze)  Havendo concordância do
meses subsequentes à data em que o empregado, as férias poderão ser
empregado tiver adquirido o usufruídas em até 3 períodos, da
direito. seguinte forma:
 § 1º - Somente em casos  Um deles não poderá ser inferior a
excepcionais serão as férias 14 dias corridos
concedidas em 2 (dois) períodos,
um dos quais não poderá ser  Os demais não poderão ser
inferior a 10 (dez) dias corridos. inferiores a 5 dias corridos, cada
um. (Art. 134, §1º da CLT)
 § 2º - Aos menores de 18 (dezoito)
anos e aos maiores de 50  Os menores de 18 e maiores de 50
(cinquenta) anos de idade, as férias anos terão a mesma forma de gozo
serão sempre concedidas de uma só das férias. Parágrafo segundo foi
vez. revogado.
Da Rescisão Contratual
 Atualmente:  Após a Reforma:
 O pedido de demissão ou recibo de quitação  Não haverá mais a necessidade da Assistência
de rescisão, do contrato de trabalho, firmado do Sindicato ou Órgãos do Ministério do
por empregado com mais de 1 (um) ano de trabalho para empregados com mais de 1
serviço só será válido com a Assistência do ano de contrato.
respectivo Sindicato ou perante Autoridade  Pagamento em depósito bancário, dinheiro
do Ministério do Trabalho – Art. 477, § 1º ou cheque visado, com exceção do último
da CLT. para o analfabeto.
 Plano de Demissão Voluntária ou Incentivada  Multa do art. 477, § 8º da CLT fica mantida.
não tinha Previsão
 As dispensas imotivadas plúrimas ou
coletivas não terão necessidade de assistência
da entidade sindical ou de Acordo ou
Convenção Coletiva (art. 477-A)
 Plano de Demissão Voluntária ou Incentivada
– enseja quitação plena e irrevogável dos
direitos da relação empregatícia, salvo
quando estipulado em contrário.
Acordo de Rescisão entre Empregado e
Empregador
 Atualmente:
É aquele suposto acordo de devolução de multa de 40% e
recebimento do FGTS e seguro-desemprego – É vedado pela Justiça
do Trabalho.

 Com a Reforma, passa a ser legalizado, mas da seguinte forma


(art. 484-A, §§ 1º e 2º da CLT):
 Será pago a metade: o aviso prévio indenizado e a multa do FGTS
(de 40% passa para 20%)
 Na integralidade, as demais verbas trabalhistas
 Permissão da movimentação do FGTS, limitado até 80% dos
depósitos.
 Seguro-Desemprego não será devido
Trabalho Intermitente
 Atualmente, não existe no Direito Trabalhista Brasileiro. Mas é existente em
outros Países, como: Itália, Portugal e Alemanha.
 Conceito – Art. 443, §3º da CLT. Exceção: Aeronautas (art. 444, § único)
 O trabalhador poderá ser pago por período, devendo ser por escrito e conter
especificamente o valor da hora de trabalho, que não poderá ser inferior ao
valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do
estabelecimento que exerçam a mesma função (Art. 452-A)
 Convocação para a prestação – 3 dias de antecedência
 Pode haver recusa do trabalhador. Mas se aceitar e descumprir pagará à outra
parte, multa de 50% da remuneração que seria devida em 30 dias ou
compensação em igual período.
 O período de inatividade não será considerado tempo à disposição (§ 4º da
CLT)
 É devido: remuneração, férias proporcionais acrescidas de 1/3, gratificação
natalina. RSR, Adicionais Legais, Depósitos de FGTS e Contribuições
Previdenciárias . Férias também serão devidas após 12 meses.
Teletrabalho
 Atualmente, não existe previsão na CLT.
 Teletrabalho é a prestação de serviços preponderantemente fora das
dependências do empregador, com a utilização de tecnologia de informação e
de comunicação, que por sua natureza, não se constituam como trabalho
externo. (Muito utilizado pelos Tribunais) – Art. 75-B da CLT.
 O comparecimento no empregador para atividades específicas – não
descaracteriza o teletrabalho.
 Deverá estar especificado no contrato de trabalho e as atividades a serem
desempenhadas.
 Pode ser alterado para Presencial – necessidade de mútuo acordo com aditivo
contratual ou por determinação do empregador, com prazo mínimo de 15 dias
de transição – Art. 75-B, §2º.
 Despesas e demais custos – não integram a remuneração.
 ‘Art. 75-E. O empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa
e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de
trabalho. HaveráTermo de Responsabilidade do Empregado.
Trabalho Temporário
 O texto da Nova Lei retira as Alterações de Regras Relativas ao
Trabalho Temporário.
 Conceito – Trabalho Temporário é aquele prestado por pessoa
física contratada por uma empresa de trabalho temporário que a
coloca à disposição de uma empresa tomadora de serviços, para
atender à necessidade de substituição transitória de pessoal
permanente ou à demanda complementar. (art. 2º da Lei
6.019/74)
 Lei nº 13.429/2017 (Lei da Terceirização) já havia mudado as
regras do tempo de contratação.
 De 90 dias para 180 dias podendo ser prorrogado por mais 90
dias, consecutivos ou não (art. 10, § 2º da Lei 6.019/74)
Trabalhador Autônomo – Art. 442-B da
CLT

 Conceito – Trabalhador Autônomo é aquele que realiza suas


atividades sem a subordinação do trabalhador ao tomador de
serviços. Ele possui autonomia.
 Atualmente, a matéria é bastante discutida na Justiça do
Trabalho. Envolvendo os requisitos do art. 3º da CLT.
 Após a Mudança:
 A contratação de autônomo, com ou sem exclusividade, de
forma contínua ou não, AFASTA a qualidade de empregado
prevista no art. 3º da CLT.
Terceirização
 Terceirização – resulta da palavra terceiro, visando enfatizar a
descentralização empresarial de atividades para um terceiro.
Provocando uma relação trilateral – trabalhador, prestador e
tomador de serviços.
 Atualmente – Súmula 331 do C.TST/ Lei nº 13.429/2017
 Art. 4o-A. Considera-se prestação de serviços a terceiros a
transferência feita pela contratante da execução de quaisquer de
suas atividades, inclusive sua atividade principal, à pessoa
jurídica de direito privado prestadora de serviços que possua
capacidade econômica compatível com a sua execução.
 Art. 5º-A. Contratante é a pessoa física ou jurídica que celebra
contrato com empresa de prestação de serviços relacionados a
quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade
principal.
 É responsabilidade da Contratante garantir as condições de
segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores, quando o
trabalho for realizado em suas dependências ou local previamente
convencionado em contrato.
 Ausência de Vínculo Empregatício entre trabalhadores ou sócios da
prestadora e a Contratante – Art. 4-A, §2º.
 Quarentena de 18 meses que demita o trabalhador efetivo para
contratá-lo como terceirizado. Art. 5º -D.
 Mesmas condições de trabalho – Alimentação, Ambulatório,
Segurança, Transporte, Capacitação e Qualidade de Equipamentos.
 Responsabilidade Subsidiária pelas Obrigações Trabalhistas – Art.
5º.
Gestante
 Atualmente:  Com a Reforma:
 A empregada gestante ou  A empregada gestante será
lactante será afastada de afastada apenas em
qualquer atividade, atividades consideradas
operação ou local insalubres em grau
insalubre. (Art. 394-A da máximo.
CLT)  Atividades em grau médio
ou mínimo – depende de
atestado médico. Art. 394-
A
Equiparação Salarial
 Previsão no art. 461 da CLT.  Art. 461. Sendo idêntica a função,
 Trabalho de igual valor será o que a todo trabalho de igual valor,
for feito com igual produtividade e prestado ao mesmo empregador,
com a mesma perfeição técnica no mesmo estabelecimento
entre pessoas cuja diferença de empresarial, corresponderá igual
tempo de serviço não for superior a salário, sem distinção de sexo,
2 (dois) anos. etnia, nacionalidade ou idade.
 Art. 461 - Sendo idêntica a função,  Tempo de serviço para o mesmo
a todo trabalho de igual valor, empregador que não seja superior a
prestado ao mesmo empregador, na quatro anos e a diferença de tempo
mesma localidade, corresponderá na função não seja superior a dois
igual salário, sem distinção de sexo, anos.
nacionalidade ou idade.  Não será aplicado quando o
 Súmula 6 do C. TST empregador tiver quadro de
carreira ou plano de cargos e
salários.
 § 5o A equiparação salarial só será possível entre empregados
contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a
indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma
contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial
própria.
 § 6o No caso de comprovada discriminação por motivo de
sexo ou etnia, o juízo determinará, além do pagamento das
diferenças salariais devidas, multa, em favor do empregado
discriminado, no valor de 50% (cinquenta por cento) do
limite máximo dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social.” (NR)
OBRIGADA PELA PARTICIPAÇÃO
 Fontes de Estudo:
 Curso de Direito do Trabalho – Maurício Godinho Delgado
 Lei 13.467/2017
 Lei nº 13.429/2017
 CLT Comparada – Professor Danilo Gaspar.
Informações
Dra. Rachel Pinheiro – OAB/RS 77.053-A
Advogada Especialista em Direito e Processo do Trabalho
Email: rachel.parvm@gmail.com

Escritório de Advocacia
Pinheiro Advocacia e Renato Von Muhlen Advogados
Rua Pinheiro Machado, 132, sala 04, Bairro Centro]
Cidade de Feliz/RS
Telefone: (51)3637-2600

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