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m Visca (1987) considera que a aprendizagem

normal é como um processo de adaptação ativa


através do qual o sujeito, frente a uma
determinada situação, recebe os estímulos que se
lhe apresentam e os incorporam a esquemas de
conduta que resultaram efetivos em situações
similares, modificando tais esquemas com o fim
de produzir uma conduta adequada a situações
presentes.
m jara Pain afirma que existem 4 dimensões onde
ocorrem a aprendizagem:
1. Dimensão Biológica: assinalado por Piaget, como
duas funções à vida e ao conhecimento: a
conservação da informação
e antecipação.
2. A dimensão cognitiva do processo de aprendizagem
que, para P.Gréco (apud Pain, 1992) pode ser
diferenciado em três tipos de aprendizagem: ensaio
e erro, da regulação que rege as transformações
dos objetos e suas relações mútuas, onde a
experiência tem por função confirmar ou corrigir as
hipóteses ou antecipações que surgem da
manipulação interna dos objetos.
Da aprendizagem estrutural vinculada ao
nascimento das estruturas lógicas do
pensamento, através das quais é possível
organizar uma realidade inteligível e cada vez
mais equilibrada.
3. A dimensão social do processo de
aprendizagem que compreende todos os
comportamentos dedicados à transmissão da
cultura, inclusive os objetivados como
instituições que, específica (escola) ou
secundariamente (família) promovem a
educação.
4. A dimensão psíquica em que o processo de
aprendizagem é visto como função do eu (yo), e
para compreendê-la recordaremos sobre o
princípio do prazer e da realidade, sob as quais
se consolida tal dimensão.
m Para Freud o individuo é dotado de dois instintos:
Eros, o instinto da vida que se manifesta como
libido e tem como função unir os indivíduos e
Tânatus, o instinto de morte que age contra a
civilização na medida em que busca a volta ao
estado inorgânico, através das manifestações de
agressividade.
m Estes instintos garantem a preservação e o
funcionamento do organismo por meio de impulsos,
denominados por Freud, de pulsão, entendido como
um processo dinâmico que consiste numa pressão ou
força que faz tender o organismo para o alvo. Ao
encontrar o objeto de satisfação há uma diminuição
da tensão, em estado de relaxamento denominado
³prazer´.
m Civilização, é a soma integral das realizações e
regulamentos que distinguem nossas vidas das de
nossos antepassados animais, e que servem a dois
instintos, a saber: o de proteger os homens contra a
natureza e de ajustar os seus relacionamentos
mútuos (Freud, 1930).
m Através da educação a civilização pretende
manter a pulsão em seus trilhos, e aproveitar sua
energia em obras culturais (Pain, 1992).
m ³A aprendizagem então reúne num só processo a
educação e o pensamento, já que ambos se
possibilitam mutuamente no cumprimento do
princípio de realidade´ (Pain, 1992, p.24).
m Os conceitos de aprendizagem acima relatados
podem ser inseridos nas condições internas de
aprendizagem, citados apenas no sentido
descritivo, já que o sujeito e o objeto não são
dados como instâncias originariamente
separadas.
m As competências cognitivas de cada estágio indicam
as possibilidades que os sujeitos têm de aprender,
desta forma será necessário identificar seu nível
cognitivo antes de iniciar as sessões de
aprendizagem.
m Além dos três fatores imprescindíveis para explicar o
desenvolvimento, a maturação, a experiência com os
objetos e a experiência com as pessoas existe um
quarto fator, endógeno, a equilibração.
m A equilibração é um fator interno, não programado
geneticamente de autoregulação,
ou seja, uma série de compensações ativas do sujeito
em relação a perturbações externas.
m O desenvolvimento intelectual consistirá
precisamente na construção de mecanismos
reguladores que assegurem formas de equilíbrio
cada vez mais móveis, estáveis e capazes de
compensar um número crescente de
perturbações.
m Nos níveis superiores do desenvolvimento
intelectual, no estágio das operações formais, os
mecanismos reguladores permitem não apenas
compensar as perturbações reais, mas também
antecipar e compensar perturbações
possíveis,portanto mais estáveis.
m O sistema cognitivo dos seres humanos participa
da tendência de todos os organismos vivos de
restabelecer o equilíbrio perdido ± equilibração
simples.
m A equilibração majorante se dá quando o sistema
cognitivo mostra uma tendência a reagir diante
das perturbações externas, introduzindo
modificações em sua organização que assegurem
um equilíbrio que lhe permita antecipar e
compensar
um número cada vez maior de perturbações
possíveis.
m Para que o aluno possa realizar aprendizagens
significativas: a necessidade de que o material
novo a ser aprendido seja potencialmente
significativo do ponto de vista lógico, tenha
estrutura e organização internas e que não seja
arbitrário; o aluno deve contar com
conhecimentos prévios pertinentes que possa
relacionar de forma substancial com o novo que
tem de aprender e por último, é necessário que o
aluno queira aprender de modo significativo.Tal
desejo poderá ser desencadeado pelas
condições.
m Tal desejo poderá ser desencadeado pelas
condições relativas ao material que é objeto de
conhecimento e dos conhecimentos já existentes
na estrutura cognitiva do aluno. A aprendizagem
significativa se produzirá na proporção em que
esses dois aspectos se ajustem entre si. É neste
contexto que localizamos o professor como
mediador para uma aprendizagem significativa,
que será influenciada pela afetividade em todo
processo de apropriação do conhecimento.
m :uitos dos estudos feitos sobre aprendizagem
ignoraram as questões afetivas nos processos
cognitivos do indivíduo ou trataram a afetividade como
fazendo parte da socialização deste (jisto e :artinelli,
2006). Atualmente, existe grande interesse em
estudar o afeto e sua influência no processo de
aprendizagem.
m ³A ação, seja ela qual for, necessita de instrumentos
fornecidos pela inteligência para alcançar um objetivo,
uma meta, mas é necessário o desejo, ou seja, algo
que mobiliza o sujeito em direção a este objetivo e
isso corresponde à afetividade´ (Dell¶Agli e
Brenelli,2006, p.32).
m A afetividade não modifica a estrutura no
funcionamento da inteligência, porém, poderá
acelerar ou retardar o desenvolvimento dos
indivíduos, podendo até interferir no
funcionamento das estruturas da inteligência.
m Wallon em sua teoria fez a distinção entre
emoção e afetividade: afetividade é um conceito
amplo, que inclui um componente orgânico,
corporal, motor, plástico (emoção), um
componente cognitivo, representacional
(sentimentos) e um componente expressivo
(comunicação).
m jegundo Coll (2004), os sentimentos, as emoções
e os desejos correspondem à afetividade, que dá
sustentação às ações do sujeito. Centraremosnos
na análise de alguns aspectos da afetividade que
podem influenciar no processo de
desenvolvimento da aprendizagem.
m Alguns estudos (Badami & Badami, 1975; Coben
& Zigmond, 1986; Chen, Li & Li, 1994) afirmavam
que as crianças que tem dificuldades de
aprendizagem são menos populares que seus
pares sem dificuldades (ex. crianças que são
apontadas como as melhores e estimuladas e
inverso).
m ³A tristeza é uma forma de desprazer relacionada
a retirada de qualquer desejo, sendo que este
último é impossível de satisfazer, e manifesta-se
de forma característica, como estar indefeso´
(Frijda, 1995).
m O medo, ainda para Frijda (1995), revela-se em
uma mescla de expressões evitadoras,
autoprotetoras e atenciosas. O medo paralisa e
toda ação, mesmo de fuga, furta-se um pouco a
ele; a coragem triunfa sobre o medo, pelo menos
tenta triunfar, e já é corajoso tentar.
m Para Oliveira (2003, p. 47),´o desenvolvimento de
uma criança é o resultado da interação de seu
corpo com os objetos de seu meio, com as
pessoas com quem convive e com o mundo onde
estabelece ligações afetivas e emocionais´.
m Oliveira (2006, p. 78) afirmou que uma pessoa
com dificuldades emocionais pode apresentar, por
exemplo, olhos semicerrados lábios muito
contraídos, tronco curvo, diminuição da qualidade
do gesto, movimentos inseguros, grande tensão
muscular que se verifica no pescoço, nas mãos e
nas posturas rígidas.
m Contrariamente, quando uma pessoa esta em
harmonia com o ambiente, expressa por meio de
seu corpo, sentimentos de alegria, de
autovalorização, de sucesso, de confiança em si
mesmo e no mundo e consegue interagir com o
outro, com a sociedade, com a cultura. juas
atitudes se tornam mais descontraídas, com
sorriso fácil, olhar direto, ventre sem bloqueios,
adequada tensão muscular nos
braços e mãos, revelando qualidade do gesto.
m Oliveira (2006), afirmou que alguns sinais
emocionais são muito evidentes e alguns desses
sentimentos transmitidos pelas crianças podem
prejudicar a aprendizagem. jão estes: A raiva, a
agressividade, o medo, a timidez excessiva, a
ansiedade e a insegurança revelada pela baixa
auto-estima.
m ³O medo é o estado afetivo suscitado pela
consciência do perigo ou que, ao contrário,
suscita esta consciência; temor, ansiedade
irracional ou fundamentada´ (Houaiss, p.1879,
2001).
m A criança por não entender alguns fatos da vida
pode criar diferentes interpretações em sua
imaginação e algumas destas podem
desencadear estado de medo e ansiedade.
m Alguns tipos de medo estão ligados às
experiências de aprendizagem: de ser
ridicularizado, de fracassar, de ser observado, de
que alguém perceba seu problema e o medo da
novidade das experiências.
m O medo pode ser demonstrado pelos alunos na
falta de confiança em si mesmo, ao responderem
a perguntas com ³eu não sei fazer´. Nesta
resposta podemos encontrar o medo do fracasso,
quando a tarefa aparenta ser muito difícil, e a
possibilidade de fuga da situação, pois é melhor
dizer que não sabe fazer do que mostrar isso na
prática.
m Os mecanismos de defesa mais freqüentemente
usados para o medo são
apatia, agressividade ou retração.
m O medo pode prejudicar a aprendizagem do aluno
quando este não se sente motivado a superar
este sentimento, portanto, cabe ao professor
encontrar mecanismos de motivação.
m A inibição e a timidez também acabam
prejudicando a aprendizagem, desta forma
acabam se tornando acomodadas e tendem a ser
humildes e acanhadas, o que as traduz em
pessoas covardes e pouco vitais.
m As crianças ansiosas podem ter seu
desenvolvimento de aprendizagem comprometido
por ficarem mais desatentas e com baixa
concentração, e, como tem dificuldades em
controlar suas emoções podem ter suas
percepções distorcidas.
m Auto-estima baixa ± o autoconceito e a auto-
estima referem-se à representação da avaliação
afetiva que a pessoa tem de suas características
em um determinado momento (:iras, 2004, p.
211).
m A auto-estima está menos diferenciada nas idades
mais precoces e vai se tornando mais complexa e
diversificada à medida que o desenvolvimento
avança.
m A criança traz para o ambiente escolar toda a carga
afetiva de seu desenvolvimento com seus familiares,
os problemas emocionais surgirão nos contatos que
se estabelecerá e, as crianças que tenham
desenvolvido a inteligência emocional saberão lidar
com as frustrações que este ambiente e suas
relações lhes proporcionarão. Cabe ao professor e
aos profissionais envolvidos nesta relação propiciar
um ambiente acolhedor e de compreensão para que
as crianças possam
desenvolver suas potencialidades amplamente.
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