• Definição Biotecnologia tecnologia baseada no uso de células ou parte delas para a produção de conhecimento, produtos e serviços.
Pretende ser uma atividade sustentável, porque
os componentes vivos dos processos utilizados podem se reproduzir e os processos tecnológicos se desenvolvem à temperatura e valores de acidez semelhantes aos que existem no ambiente, o que reduz a necessidade de utilização de energias não renováveis para catalisar as reações químicas que dão origem aos diferentes produtos. • Histórico da Biotecnologia Apesar de a Biotecnologia ser uma das mais dinâmicas e complexas técnicas da atualidade, não se deve, entretanto, pensar que ela é uma prática recente e que exija tão somente o uso de computadores e seqüenciadores de DNA e laboratórios complexos e modernos . O uso da Biotecnologia confunde-se com a própria história da humanidade. Como exemplo podemos citar a agricultura, que claramente se encaixa na definição ampla de "usar um sistema biotecnológico para fazer produtos". A paleontologia vem demonstrando que a agricultura tornou-se a forma dominante de produção de alimentos desde a Revolução Neolítica - algo em torno de 15.000 anos atrás. Ela tem alterado a genética de suas culturas ao introduzi- las a novos ambientes e cultivando-as artificialmente com outras plantas. A produção de bebidas alcoólicas pela fermentação de grãos de cereais já era conhecida pelos sumérios e babilônios antes do ano 6.000 A.C. Por volta de 2.000 a. C., os egípcios, passaram a empregá-lo também na fabricação de Cerveja e Pão. Outras aplicações como a produção de vinagre, iogurte e queijos também são pré-históricos. Culturas como as da Mesopotâmia, Egito e Índia desenvolveram o processo de fabricação de cerveja e do açúcar. Mais tarde outras culturas produziram o processo de fermentação lática. Embora estes processos de fermentação não tenham sido totalmente compreendidos até o trabalho de Pasteur em 1857, ainda é a primeira utilização da biotecnologia para converter uma fonte de alimento em outra forma. Por milhares de anos, os seres humanos têm utilizado cruzamentos seletivos para melhorar a produção de colheitas e do gado para usá-los como alimento. Na criação seletiva, os organismos com características desejáveis são acasalados para que produzam descendentes com as mesmas características. Por exemplo, esta técnica foi usada com o milho para produzir colheitas maiores e mais doces No início do século XX os cientistas obtiveram uma maior compreensão da microbiologia e exploraram formas de fabricação de produtos específicos. Em 1917, Chaim Weizmann usou pela primeira vez uma cultura microbiológica pura em um processo industrial, o da fabricação de amido de milho com Clostridium acetobutylicum, para produzir acetona, para o Reino Unido fabricar explosivos durante a Primeira Guerra Mundial. A biotecnologia também levou ao desenvolvimento de antibióticos. Em 1928, Fleming descobriu o fungo Penicillium. Seu trabalho levou à purificação do antibiótico penicilina por Howard Florey, Ernst Boris Chain e Heatley Norman. Em 1940, a penicilina tornou-se disponível para uso medicinal para o tratamento de infecções bacterianas em seres humanos. A moderna biotecnologia começou a partir da síntese química do DNA em 1967, que novas técnicas de manipulação genética: DNA recombinante e hibridoma.
O mercado se ampliou consideravelmente, em
1980, quando a Suprema Corte dos EUA determinou que um microorganismo geneticamente modificado poderia ser patenteado; no caso, uma bactéria (derivada do gênero Pseudomonas) capaz de quebrar o petróleo bruto, a ser utilizar no tratamento de derramamentos de petróleo. Antes dos anos 1970, o termo biotecnologia era utilizado principalmente na indústria de processamento de alimentos e na agroindústria. A partir de 70 também começou a ser empregado em referência a técnicas de laboratório desenvolvidas em pesquisa biológica, tais como processos de DNA recombinante ou cultura de tecidos. Recentemente, este termo evoluiu para Biotecnologia ao ser empregado num sentido muito mais amplo para descrever uma completa gama de métodos, tanto antigos quanto modernos, para manipular organismos visando atender as exigências humanas. Hoje existe muita discussão - e dinheiro - investidos em biotecnologia, com a esperança de que surjam drogas milagrosas.
Embora tenham sido produzidas uma
pequena quantidade de drogas eficazes, no geral, a revolução biotecnológica ainda se encontra no começo Breve linha do tempo do desenvolvimento da biotecnologia Pré- Utilização de microrganismos para a preparação de história alimentos e bebidas. Tais como vinho, cachaça, cerveja, iogurte natural, etc. Domesticação de animais como o cavalo, a vaca, dentre outros. 6.000 AC Bebidas alcoólicas (cerveja e vinho) são produzidas por sumérios e babilônios 2.000 AC Panificação e bebidas fermentadas são utilizadas por egípcios e gregos 500 AC Pães de açúcar na Índia. 1200 A destilação do álcool. 1700 Jenner cria as premissas para as vacinas através da inoculação de um vírus em uma criança. Cultivo de Fungos na França Breve linha do tempo do desenvolvimento da biotecnologia 1875 Pasteur mostra que a fermentação é causada por d.C. microrganismos 1880/10 Surgimento da fermentação industrial (ácido láctico, etanol, vinagre) 1917 Produção de acetona 1910-40 Síntese de glicerol, acetona e ácido cítrico 1940-50 Antibióticos são produzidos em larga escala por processos fermentativos 1953 Estabelecida a estrutura do DNA
1967 Síntese química do DNA (ácido desoxiribonucleico)
realizada por Kornberg em 1967 1973 Início da engenharia genética 1980 Patente do primeiro organismo geneticamente (bactéria derivada do gênero Pseudomonas) capaz de quebrar o petróleo bruto. 1981 Obtenção da primeira planta geneticamente modificada 1982 Insulina humana é produzida 1997 Nasce Dolly, a primeira ovelha clonada.
1998 Contabilizam-se mais de 1.500 empresas de
Biotecnologia nos Estados Unidos e mais de 3.000 no mundo. Células-tronco embrionárias são utilizadas para regenerar tecidos. Seqüenciamento do primeiro genoma animal, o verme Caenorrabditis elegans. Isolada a primeira linhagem de células- tronco embrionárias humanas. Iniciado o PGH 1999 Seqüenciamento do primeiro cromossomo humano. Pesquisadores descobrem que as células-tronco podem ser induzidas a se diferenciar em diversos tipos celulares. 2000 O rascunho do seqüenciamento do genoma humano é anunciado simultaneamente por Collins, do Consórcio do Genoma Humano, e Venter, da Celera Inc. Seqüenciados também o genoma da mosca Drosophila melanogaster, o primeiro genoma de uma planta (Arabidopsis thaliana) e, no Brasil, o de uma bactéria que ataca os cítricos (Xylella fastidiosa). 2001 O rascunho do seqüenciamento do Genoma Humano é publicado simultaneamente nas revistas Science e Nature. Seqüenciamento do genoma de plantas de interesse agronômico para os países em desenvolvimento (arroz, banana). Seqüenciamento do genoma de bactérias de importância agronômica. Obtenção de células sanguíneas a partir de células-tronco embrionárias. 2002 Completados o rascunho do proteoma funcional da levedura e o seqüenciamento do genoma do agente e do vetor transmissor da malária. Identificam-se mais de 200 genes envolvidos na diferenciação das células-tronco. Descoberta da participação de moléculas de RNA na regulação de vários processos celulares. Em diversos países inicia-se a utilização de células-tronco adultas para o tratamento experimental de diversas doenças (leucemia, mal de Chagas, diabetes e anemia falciforme). 2003 Iniciado o processo de clonagem de espécies de animais ameaçados de extinção NE . Comercialização como mascote, do GloFish, um peixe transgênico que brilha na escuridão, originalmente criado para detectar poluentes. Concluído o mapeamento de 99 % do Genoma Humano 2004 Comercialização de novos medicamentos (Avastin ou bevacizumab) e testes de diagnósticos. 2006 O grupo de pesquisadores liderado por S. Yamanaka consegue induzir a pluripotencialidade celular em células somáticas 2007 As autoridades europeias de segurança alimentar concluem que os genes marcadores de resistência aos antibióticos não apresentam riscos relevantes para a saúde humana ou animal nem para o meio ambiente 2008 Pesquisadores japoneses desenvolvem a primeira rosa azul, geneticamente modificada 2010 Autorizada na União Européia a comercialização da batata transgênica Amflora (BASF) para uso industrial. Pesquisadores do Instituto Craig Venter constroem a primeira célula sintética. 3 - ÁREAS DE ATUAÇÃO DA BIOTECNOLOGIA
Em relação à questão ambiental: Desenvolvimento de
microrganismos modificados para tratamento de águas contaminadas por esgoto, outros poluentes e, até mesmo, petróleo. Além de bioindicadores para detecção antecipada de efeitos nocivos da poluição ambiental.
Em relação à agricultura, temos o desenvolvimento de
plantas transgênicas que podem ser mais nutritivas, menos dependente de adubos químicos e que sejam mais resistentes às pragas Quanto à pecuária, temos a formação de embriões, o desenvolvimento de animais transgênicos e o aprimoramento de vacinas e medicamentos de uso veterinário.
Em relação à saúde humana, a aplicação da
biotecnologia é utilizada no desenvolvimento de novas vacinas, hormônios, medicamentos e antibióticos, e até a substituição de determinados órgãos através do cultivo de células tronco. A biotecnologia é um assunto que atrai a atenção de simpatizantes e opositores em todo o mundo, sendo que muitas vezes o enfrentamento entre grupos divergentes é inevitável. Devemos sempre ter a consciência de que não é o instrumento em si que é negativo ou prejudicial e sim o uso ou destino que damos a ele. A biotecnologia ambiental é a biotecnologia aplicada e usada para estudar o entorno natural. A biotecnologia ambiental também pode implicar tratar de aproveitar um processo biológico para usos comerciais e de explotação. A “Sociedade Internacional Biotecnologia Ambiental” define a Biotecnologia Ambiental como o desenvolvimento, uso e regulação de sistemas biológicos para a remediação de entornos contaminados (terra, ar e água) e para processos amigáveis com o entorno natural (tecnologias verdes e desenvolvimento sustentável. A biotecnologia ambiental compreende qualquer aplicação destinada a reduzir a contaminação, desde a utilização de microorganismos para a geração de combustíveis, até o emprego de plantas modificadas geneticamente para a absorção de substâncias tóxicas.
Atualmente a principal aplicação da biotecnologia
ambiental é limpar a contaminação nos diferentes compartimentos terrestres mediante o emprego de estratégias mais limpas e menos custosas, do que as tradicionais técnicas de remediação físico-químicas. USOS DA BIOTECNOLOGIA AMBIENTAL Aplicação da biotecnologia a processos industriais convencionais existentes e problemáticos, baseados em altas temperaturas; produtos químicos altamente reativos; pH extremos e solventes orgânicos;
Desenvolvimento de biosensores robustos para medição
e monitoramento rápido e in situ de produtos químicos ambientais;
Práticas agroflorestais, baseadas em produtos químicos
xenobióticos
Extração de minerais e recuperação de metais;
Uso de produtos e processos baseados em plantas para recuperação e remoção de metais, solventes clorados; materiais energéticos e dejetos com baixo nível de radioatividade de sítios contaminados ; absorção microbiológica de CO2, produção de combustíveis renováveis e outras tecnologias ambientais baseadas na biologia em apoio aos protocolos do Canadá para a redução de gases de efeito estufa e da redução da camadas de ozônio. APLICAÇÕES DA BIOTECNOLOGIA AMBIENTAL
5.1 BIORREMEDIAÇÃO
Qualquer processo que utilize
microorganismos, fungos, plantas ou enzimas derivadas deles para retorno de um ambiente alterado por contaminantes a sua condição natural. A Bioremediação pode ser empregada para agir sobre os contaminantes específicos do solo – como, por exemplo, na degradação bacteriana de compostos organoclorados ou de hidrocarbonetos. Tratamentos de solos e águas: uso de microorganismos naturais (leveduras, fungos ou bactérias) existentes no meio para decompor ou degradar substâncias perigosas em substâncias de caráter menos tóxicas ou inócuas para o ambiente e a saúde humana. Usa-se, por exemplo, a bactéria cupriavidus metallidurans que elimina metais pesados na águas e solo e se utilizam como biosensores Compostagem: É a decomposição de materiais biodegradáveis, normalmente mesclando compostos orgânicos para a estabilização de resíduos orgânicos no solo. Esta degradação se deve a uma intensa atividade microbiana. Vantagem: enriquecimento do solo, remediação da contaminação, prevenção da contaminação, prevenção e benefícios econômicos. 5.2 INDÚSTRIA Empresas industriais estão desenvolvendo processos na área de prevenção, objetivando reduzir o impacto ambiental como resposta a tendência internacional ao desenvolvimento sustentável. Produção de biomateriais: Se produzem todo tipo de novos materiais, biodegradáveis ou não, e mais eficientemente. Este é o caso dos bioplásticos; novos tecidos; materiais para a construção (como tela de aranha), etc. Biomineração: É o uso de microorganismos em diferentes fases da explotação dos minerais, abarcando desde a concentração dos elementos de interesse (através da bioflotação); da recuperação dos elementos presentes nelas (biolixiviação e biooxidação), até sua ação em tarefas de remediação ambiental. A biolixiviação é uma tecnologia que usa bactérias específicas para extrair por lixiviação metais dos minerais, com a vantagem da tecnologia microbiana, tais como: Pouca inversão de capital financeiro; Biomineração: É o uso de microorganismos em diferentes fases da explotação dos minerais, abarcando desde a concentração dos elementos de interesse (através da bioflotação); da recuperação dos elementos presentes nelas (biolixiviação e biooxidação), até sua ação em tarefas de remediação ambiental. A biolixiviação é uma tecnologia que usa bactérias específicas para extrair por lixiviação metais dos minerais, com a vantagem da tecnologia microbiana, tais como: Pouca inversão de capital financeiro; Baixos custos de operação necessários para as operações hidrometalúrgicas; Relativa ausência de poluição ou contaminação ambiental durante o processo; Permite o tratamento de minerais com baixo conteúdo de metal em jazidas que não podem ser economicamente processados pelos métodos convencionais; Permite explotar os recursos minerais de forma mais limpa e econômica, sendo esta, outra vantagem competitiva do processo da Biomineração. 5.3 BIODEGRADAÇÃO DE MATERIAIS Tempo de Degradação dos Materiais Resíduo Tempo Jornais de 2 a 6 semanas Embalagens de papel de 1 a 4 meses Guardanapos de papel 3 meses Pontas de cigarro 2 anos Palito de fósforo 2 anos Chiclete 5 anos Cascas de frutas 3 meses Nylon de 30 a 40 anos 5.3 BIODEGRADAÇÃO DE MATERIAIS Tempo de Degradação dos Materiais Resíduo Tempo Pilhas e baterias de 100 a 500 anos Garrafas de plástico mais de 500 anos Pano de 6 a 12 meses Vidro indeterminado Madeira pintada 13 anos Fralda descartável 600 anos Pneus Indeterminado Biodegradável: Produto ou substância que pode decompor-se em elementos químicos naturais pela ação de agentes biológicos, como o sol, a água, as bactérias, as plantas ou animais. Como conseqüência todas as substâncias são biodegradáveis. A diferença se dá no tempo que demoram os agentes biológicos para decompo-las. Em substâncias ou elementos mais simples e inertes; já que toda forma é um arranjo complexo da natureza. A Biodegradação é a característica de algumas substâncias químicas de poderem ser utilizadas como substrato por microorganismos, que as empregam para produzir energia (por respiração celular) e criar outras substâncias como aminoácidos; novos tecidos e até novos organismos. Pode também, empregar-se na eliminação de certos contaminantes como os dejetos orgânicos urbanos, papel, hidrocarbonetos, etc.. A degradação destes compostos, pode se dar por duas vias: Degradação aeróbia ou degradação por organismos que necessitam de oxigênio. Diatômico para viver e desenvolver- se. Degradação anaeróbica: Degradação de organismos que não necessitam oxigênio em seu metabolismo.
As pilhas contaminam para sempre, tanto as águas como
o solo;
O mercúrio nunca desaparece e é altamente cancerígeno
Os plásticos biodegradáveis são aqueles que se formam
mediante a utilização de distintos materiais naturais, permitindo em seu processo de reciclagem, formar dejetos orgânicos para seu melhor tratamento 5.4 DEPURAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS
As águas residuais são geradas como conseqüência do
uso doméstico e de diferentes atividades agrícolas e industriais.
Mediante drenagem estas águas se lançam nos rios,
lagos e mares.
A contaminação da água pode ser de natureza muito
diversa; tanto orgânica como inorgânica, e alterando a salinidade, o pH, a oxigenação, temperatura e sua turbidez. As águas naturais têm certa capacidade homeostática, podendo autodepurar-se. 5.4 DEPURAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS Os microorganismos heterótrofos mineralizam os nutrientes orgânicos. A amônia (NH₄⁺ ) se nitrifica e junto com os nutrientes inorgânicos são removidos e imobilizados pelas algas e as plantas superiores aquáticas, como por exemplo o mureru. As populações bacterianas patogênicas se reúnem até desaparecer por fenômenos de competição e depuração. A conseqüência principal de uma contaminação por águas residuarias é a considerável diminuição de oxigênio por parte da atividade dos organismos heterótrofos na presença de substratos orgânicos abundantes. Esta falta de oxigênio acaba por matar os organismos aeróbios e reduz a diversidade biológica do corpo assim poluído ou contaminado. . O tratamento de águas residuarias tem como objetivo a redução da denominada demanda biológica de oxigênio (DBO), a qual se define como a quantidade de oxigênio consumido como conseqüência da oxidação microbiana de compostos para sua degradação. Realiza-se em três etapas:
Tratamento primário no qual se utilizam métodos
físicos que eliminam os sólidos (matérias em suspensão) e reduzem por tanto sua DBO.
Tratamento secundário no qual se emprega métodos
biológicos (degradação microbiana), aeróbicos fundamentalmente, para eliminar (mediante oxidação) compostos orgânicos dissolvidos e reduzir conseqüentemente, também sua DBO. . Tratamento terciário no qual se emprega métodos físico-químicos e /ou biológicos para eliminar componentes específicos tai como o amoníaco e fosfatos. O objetivo deste tipo de tratamento é a eliminação também da matéria orgânica e nutrientes não biodegradáveis. 5.5 INCONVENIENTES DA BIOTECNOLOGÍA EM GENERAL: As desvantagens que apresentam a Biotecnologia na aplicação da biotecnologia se podem classificar em dois grupos: a) Riscos ambientais: A possibilidade de uma polinização cruzada, ou seja: o pólen de cultivos geneticamente modificados, chegar a cultivos onde não se tenha trabalhado. Isto poderia trazer consigo o surgimento de uma competição agressiva a qual altere o equilíbrio do ecossistema. O uso de cultivos geneticamente modificados, cujos genes produzam toxinas inseticidas como o Bacillus thuringiensis. Este pode gerar o surgimento de populações de insetos que invadam os cultivos. Também podem gerar o surgimento de populações de insetos que invadam os cultivos. Também podem prejudicar a fauna de mariposas, por exemplo, ou mesmo aves ou morcegos, que consumam estas plantas infectadas.
b) Riscos para a saúde humana:
•A transferência de toxinas ou compostos alergênicos ao consumir alimentos infectados; o que pode trazer consigo reações alérgicas às pessoas. Risco de que vírus ou bactérias com o material genético modificado escapem dos laboratórios e infectem a população animal ou os microorganismos.
•O Consumo excessivo de alimentos transgênicos pode
trazer consigo a longo prazo, mutações em algumas células humanas e nas relações ecológicas entre organismos.