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BIOTECNOLOGIA AMBIENTAL

Eng. Fltal. Mauro Roberto Antony Jansen, MSc.


• Definição
Biotecnologia tecnologia baseada no uso de
células ou parte delas para a produção de
conhecimento, produtos e serviços.

Pretende ser uma atividade sustentável, porque


os componentes vivos dos processos utilizados
podem se reproduzir e os processos tecnológicos
se desenvolvem à temperatura e valores de acidez
semelhantes aos que existem no ambiente, o que
reduz a necessidade de utilização de energias não
renováveis para catalisar as reações químicas que
dão origem aos diferentes produtos.
• Histórico da Biotecnologia
Apesar de a Biotecnologia ser uma das
mais dinâmicas e complexas técnicas da
atualidade, não se deve, entretanto, pensar
que ela é uma prática recente e que exija
tão somente o uso de computadores e
seqüenciadores de DNA e laboratórios
complexos e modernos .
O uso da Biotecnologia confunde-se com a própria
história da humanidade.
Como exemplo podemos citar a agricultura, que
claramente se encaixa na definição ampla de "usar um
sistema biotecnológico para fazer produtos".
A paleontologia vem demonstrando que a agricultura
tornou-se a forma dominante de produção de alimentos
desde a Revolução Neolítica - algo em torno de 15.000 anos
atrás.
Ela tem alterado a genética de suas culturas ao introduzi-
las a novos ambientes e cultivando-as artificialmente com
outras plantas.
A produção de bebidas alcoólicas pela fermentação de
grãos de cereais já era conhecida pelos sumérios e
babilônios antes do ano 6.000 A.C.
Por volta de 2.000 a. C., os egípcios, passaram a
empregá-lo também na fabricação de Cerveja e Pão.
Outras aplicações como a produção de vinagre,
iogurte e queijos também são pré-históricos.
Culturas como as da Mesopotâmia, Egito e Índia
desenvolveram o processo de fabricação de cerveja e
do açúcar.
Mais tarde outras culturas produziram o processo
de fermentação lática.
Embora estes processos de fermentação não
tenham sido totalmente compreendidos até o trabalho
de Pasteur em 1857, ainda é a primeira utilização da
biotecnologia para converter uma fonte de alimento
em outra forma.
Por milhares de anos, os seres
humanos têm utilizado cruzamentos
seletivos para melhorar a produção de
colheitas e do gado para usá-los como
alimento.
Na criação seletiva, os organismos com
características desejáveis são
acasalados para que produzam
descendentes com as mesmas
características. Por exemplo, esta
técnica foi usada com o milho para
produzir colheitas maiores e mais
doces
No início do século XX os cientistas
obtiveram uma maior compreensão da
microbiologia e exploraram formas de
fabricação de produtos específicos.
Em 1917, Chaim Weizmann usou pela
primeira vez uma cultura microbiológica pura
em um processo industrial, o da fabricação de
amido de milho com Clostridium
acetobutylicum, para produzir acetona, para o
Reino Unido fabricar explosivos durante a
Primeira Guerra Mundial.
A biotecnologia também levou ao
desenvolvimento de antibióticos.
Em 1928, Fleming descobriu o fungo
Penicillium. Seu trabalho levou à purificação
do antibiótico penicilina por Howard Florey,
Ernst Boris Chain e Heatley Norman.
Em 1940, a penicilina tornou-se disponível
para uso medicinal para o tratamento de
infecções bacterianas em seres humanos.
A moderna biotecnologia começou a partir da
síntese química do DNA em 1967, que novas
técnicas de manipulação genética: DNA
recombinante e hibridoma.

O mercado se ampliou consideravelmente, em


1980, quando a Suprema Corte dos EUA
determinou que um microorganismo
geneticamente modificado poderia ser
patenteado; no caso, uma bactéria (derivada do
gênero Pseudomonas) capaz de quebrar o
petróleo bruto, a ser utilizar no tratamento de
derramamentos de petróleo.
Antes dos anos 1970, o termo biotecnologia era
utilizado principalmente na indústria de
processamento de alimentos e na agroindústria.
A partir de 70 também começou a ser
empregado em referência a técnicas de laboratório
desenvolvidas em pesquisa biológica, tais como
processos de DNA recombinante ou cultura de
tecidos.
Recentemente, este termo evoluiu para
Biotecnologia ao ser empregado num sentido
muito mais amplo para descrever uma completa
gama de métodos, tanto antigos quanto modernos,
para manipular organismos visando atender
as exigências humanas.
Hoje existe muita discussão - e dinheiro
- investidos em biotecnologia, com a
esperança de que surjam drogas
milagrosas.

Embora tenham sido produzidas uma


pequena quantidade de drogas eficazes,
no geral, a revolução biotecnológica
ainda se encontra no começo
Breve linha do tempo do desenvolvimento da biotecnologia
Pré- Utilização de microrganismos para a preparação de
história alimentos e bebidas. Tais como vinho, cachaça,
cerveja, iogurte natural, etc. Domesticação de
animais como o cavalo, a vaca, dentre outros.
6.000 AC Bebidas alcoólicas (cerveja e vinho) são produzidas
por sumérios e babilônios
2.000 AC Panificação e bebidas fermentadas são utilizadas por
egípcios e gregos
500 AC Pães de açúcar na Índia.
1200 A destilação do álcool.
1700 Jenner cria as premissas para as vacinas através da
inoculação de um vírus em uma criança.
Cultivo de Fungos na França
Breve linha do tempo do desenvolvimento da biotecnologia
1875 Pasteur mostra que a fermentação é causada por
d.C. microrganismos
1880/10 Surgimento da fermentação industrial (ácido láctico,
etanol, vinagre)
1917 Produção de acetona
1910-40 Síntese de glicerol, acetona e ácido cítrico
1940-50 Antibióticos são produzidos em larga escala por
processos fermentativos
1953 Estabelecida a estrutura do DNA

1967 Síntese química do DNA (ácido desoxiribonucleico)


realizada por Kornberg em 1967
1973 Início da engenharia genética
1980 Patente do primeiro organismo geneticamente
(bactéria derivada do gênero Pseudomonas) capaz
de quebrar o petróleo bruto.
1981 Obtenção da primeira planta geneticamente
modificada
1982 Insulina humana é produzida
1997 Nasce Dolly, a primeira ovelha clonada.

1998 Contabilizam-se mais de 1.500 empresas de


Biotecnologia nos Estados Unidos e mais de 3.000
no mundo. Células-tronco embrionárias são
utilizadas para regenerar tecidos. Seqüenciamento
do primeiro genoma animal, o verme Caenorrabditis
elegans. Isolada a primeira linhagem de células-
tronco embrionárias humanas. Iniciado o PGH
1999 Seqüenciamento do primeiro cromossomo humano.
Pesquisadores descobrem que as células-tronco podem ser
induzidas a se diferenciar em diversos tipos celulares.
2000 O rascunho do seqüenciamento do genoma humano é
anunciado simultaneamente por Collins, do Consórcio do
Genoma Humano, e Venter, da Celera Inc.
Seqüenciados também o genoma da mosca Drosophila
melanogaster, o primeiro genoma de uma planta (Arabidopsis
thaliana) e, no Brasil, o de uma bactéria que ataca os cítricos
(Xylella fastidiosa).
2001 O rascunho do seqüenciamento do Genoma Humano é
publicado simultaneamente nas revistas Science e Nature.
Seqüenciamento do genoma de plantas de interesse
agronômico para os países em desenvolvimento (arroz,
banana).
Seqüenciamento do genoma de bactérias de importância
agronômica. Obtenção de células sanguíneas a partir de
células-tronco embrionárias.
2002 Completados o rascunho do proteoma funcional da levedura
e o seqüenciamento do genoma do agente e do vetor
transmissor da malária. Identificam-se mais de 200 genes
envolvidos na diferenciação das células-tronco. Descoberta
da participação de moléculas de RNA na regulação de vários
processos celulares. Em diversos países inicia-se a utilização
de células-tronco adultas para o tratamento experimental de
diversas doenças (leucemia, mal de Chagas, diabetes e
anemia falciforme).
2003 Iniciado o processo de clonagem de espécies de animais
ameaçados de extinção NE .
Comercialização como mascote, do GloFish, um peixe
transgênico que brilha na escuridão, originalmente criado
para detectar poluentes.
Concluído o mapeamento de 99 % do Genoma Humano
2004 Comercialização de novos medicamentos (Avastin ou
bevacizumab) e testes de diagnósticos.
2006 O grupo de pesquisadores liderado por S.
Yamanaka consegue induzir a pluripotencialidade
celular em células somáticas
2007 As autoridades europeias de segurança alimentar
concluem que os genes marcadores de resistência
aos antibióticos não apresentam riscos relevantes
para a saúde humana ou animal nem para o meio
ambiente
2008 Pesquisadores japoneses desenvolvem a primeira
rosa azul, geneticamente modificada
2010 Autorizada na União Européia a comercialização
da batata transgênica Amflora (BASF) para uso
industrial. Pesquisadores do Instituto Craig Venter
constroem a primeira célula sintética.
3 - ÁREAS DE ATUAÇÃO DA BIOTECNOLOGIA

Em relação à questão ambiental: Desenvolvimento de


microrganismos modificados para tratamento de águas
contaminadas por esgoto, outros poluentes e, até mesmo,
petróleo. Além de bioindicadores para detecção antecipada
de efeitos nocivos da poluição ambiental.

Em relação à agricultura, temos o desenvolvimento de


plantas transgênicas que podem ser mais nutritivas,
menos dependente de adubos químicos e que sejam mais
resistentes às pragas
Quanto à pecuária, temos a formação de embriões, o
desenvolvimento de animais transgênicos e o
aprimoramento de vacinas e medicamentos de uso
veterinário.

Em relação à saúde humana, a aplicação da


biotecnologia é utilizada no desenvolvimento de novas
vacinas, hormônios, medicamentos e antibióticos, e até a
substituição de determinados órgãos através do cultivo de
células tronco.
A biotecnologia é um assunto que atrai a atenção de
simpatizantes e opositores em todo o mundo, sendo que
muitas vezes o enfrentamento entre grupos divergentes é
inevitável. Devemos sempre ter a consciência de que não é
o instrumento em si que é negativo ou prejudicial e sim o
uso ou destino que damos a ele.
A biotecnologia ambiental é a biotecnologia aplicada e
usada para estudar o entorno natural.
A biotecnologia ambiental também pode implicar tratar
de aproveitar um processo biológico para usos comerciais e
de explotação.
A “Sociedade Internacional Biotecnologia Ambiental”
define a Biotecnologia Ambiental como o desenvolvimento,
uso e regulação de sistemas biológicos para a remediação
de entornos contaminados (terra, ar e água) e para
processos amigáveis com o entorno natural (tecnologias
verdes e desenvolvimento sustentável.
A biotecnologia ambiental compreende qualquer
aplicação destinada a reduzir a contaminação, desde a
utilização de microorganismos para a geração de
combustíveis, até o emprego de plantas modificadas
geneticamente para a absorção de substâncias tóxicas.

Atualmente a principal aplicação da biotecnologia


ambiental é limpar a contaminação nos diferentes
compartimentos terrestres mediante o emprego de
estratégias mais limpas e menos custosas, do que as
tradicionais técnicas de remediação físico-químicas.
USOS DA BIOTECNOLOGIA AMBIENTAL
Aplicação da biotecnologia a processos industriais
convencionais existentes e problemáticos, baseados em
altas temperaturas; produtos químicos altamente reativos;
pH extremos e solventes orgânicos;

Desenvolvimento de biosensores robustos para medição


e monitoramento rápido e in situ de produtos químicos
ambientais;

Práticas agroflorestais, baseadas em produtos químicos


xenobióticos

Extração de minerais e recuperação de metais;


Uso de produtos e processos baseados
em plantas para recuperação e remoção de
metais, solventes clorados; materiais
energéticos e dejetos com baixo nível de
radioatividade de sítios contaminados ;
absorção microbiológica de CO2, produção
de combustíveis renováveis e outras
tecnologias ambientais baseadas na biologia
em apoio aos protocolos do Canadá para a
redução de gases de efeito estufa e da
redução da camadas de ozônio.
APLICAÇÕES DA BIOTECNOLOGIA
AMBIENTAL

5.1 BIORREMEDIAÇÃO

Qualquer processo que utilize


microorganismos, fungos, plantas ou
enzimas derivadas deles para retorno de um
ambiente alterado por contaminantes a sua
condição natural. A Bioremediação pode ser
empregada para agir sobre os
contaminantes específicos do solo – como,
por exemplo, na degradação bacteriana de
compostos organoclorados ou
de hidrocarbonetos.
Tratamentos de solos e águas:
uso de microorganismos naturais
(leveduras, fungos ou bactérias) existentes
no meio para decompor ou degradar
substâncias perigosas em substâncias de
caráter menos tóxicas ou inócuas para o
ambiente e a saúde humana.
Usa-se, por exemplo, a bactéria
cupriavidus metallidurans que elimina metais
pesados na águas e solo e se utilizam como
biosensores
Compostagem:
É a decomposição de materiais
biodegradáveis, normalmente mesclando
compostos orgânicos para a estabilização de
resíduos orgânicos no solo. Esta degradação
se deve a uma intensa atividade
microbiana. Vantagem: enriquecimento do
solo, remediação da contaminação,
prevenção da contaminação, prevenção e
benefícios econômicos.
5.2 INDÚSTRIA
Empresas industriais estão
desenvolvendo processos na área de
prevenção, objetivando reduzir o impacto
ambiental como resposta a tendência
internacional ao desenvolvimento
sustentável.
Produção de biomateriais: Se produzem
todo tipo de novos materiais,
biodegradáveis ou não, e mais
eficientemente. Este é o caso dos
bioplásticos; novos tecidos; materiais para a
construção (como tela de aranha), etc.
Biomineração:
É o uso de microorganismos em diferentes
fases da explotação dos minerais, abarcando
desde a concentração dos elementos de interesse
(através da bioflotação); da recuperação dos
elementos presentes nelas (biolixiviação e
biooxidação), até sua ação em tarefas de
remediação ambiental. A biolixiviação é uma
tecnologia que usa bactérias específicas para
extrair por lixiviação metais dos minerais, com a
vantagem da tecnologia microbiana, tais como:
Pouca inversão de capital financeiro;
Biomineração:
É o uso de microorganismos em diferentes
fases da explotação dos minerais, abarcando
desde a concentração dos elementos de interesse
(através da bioflotação); da recuperação dos
elementos presentes nelas (biolixiviação e
biooxidação), até sua ação em tarefas de
remediação ambiental. A biolixiviação é uma
tecnologia que usa bactérias específicas para
extrair por lixiviação metais dos minerais, com a
vantagem da tecnologia microbiana, tais como:
Pouca inversão de capital financeiro;
Baixos custos de operação necessários
para as operações hidrometalúrgicas;
Relativa ausência de poluição ou
contaminação ambiental durante o
processo;
Permite o tratamento de minerais com
baixo conteúdo de metal em jazidas que não
podem ser economicamente processados
pelos métodos convencionais;
Permite explotar os recursos minerais de
forma mais limpa e econômica, sendo esta,
outra vantagem competitiva do processo da
Biomineração.
5.3 BIODEGRADAÇÃO DE MATERIAIS
Tempo de Degradação dos Materiais
Resíduo Tempo
Jornais de 2 a 6 semanas
Embalagens de papel de 1 a 4 meses
Guardanapos de papel 3 meses
Pontas de cigarro 2 anos
Palito de fósforo 2 anos
Chiclete 5 anos
Cascas de frutas 3 meses
Nylon de 30 a 40 anos
5.3 BIODEGRADAÇÃO DE MATERIAIS
Tempo de Degradação dos Materiais
Resíduo Tempo
Pilhas e baterias de 100 a 500 anos
Garrafas de plástico mais de 500 anos
Pano de 6 a 12 meses
Vidro indeterminado
Madeira pintada 13 anos
Fralda descartável 600 anos
Pneus Indeterminado
Biodegradável:
Produto ou substância que pode decompor-se em
elementos químicos naturais pela ação de agentes biológicos,
como o sol, a água, as bactérias, as plantas ou animais.
Como conseqüência todas as substâncias são
biodegradáveis. A diferença se dá no tempo que demoram os
agentes biológicos para decompo-las. Em substâncias ou
elementos mais simples e inertes; já que toda forma é um
arranjo complexo da natureza.
A Biodegradação é a característica de algumas
substâncias químicas de poderem ser utilizadas como
substrato por microorganismos, que as empregam para
produzir energia (por respiração celular) e criar outras
substâncias como aminoácidos; novos tecidos e até novos
organismos. Pode também, empregar-se na eliminação de
certos contaminantes como os dejetos orgânicos urbanos,
papel, hidrocarbonetos, etc..
A degradação destes compostos, pode se dar por duas
vias:
Degradação aeróbia ou degradação por organismos que
necessitam de oxigênio. Diatômico para viver e desenvolver-
se.
Degradação anaeróbica: Degradação de organismos que
não necessitam oxigênio em seu metabolismo.

As pilhas contaminam para sempre, tanto as águas como


o solo;

O mercúrio nunca desaparece e é altamente cancerígeno

Os plásticos biodegradáveis são aqueles que se formam


mediante a utilização de distintos materiais naturais,
permitindo em seu processo de reciclagem, formar dejetos
orgânicos para seu melhor tratamento
5.4 DEPURAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS

As águas residuais são geradas como conseqüência do


uso doméstico e de diferentes atividades agrícolas e
industriais.

Mediante drenagem estas águas se lançam nos rios,


lagos e mares.

A contaminação da água pode ser de natureza muito


diversa; tanto orgânica como inorgânica, e alterando a
salinidade, o pH, a oxigenação, temperatura e sua
turbidez. As águas naturais têm certa capacidade
homeostática, podendo autodepurar-se.
5.4 DEPURAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS
Os microorganismos heterótrofos mineralizam os
nutrientes orgânicos. A amônia (NH₄⁺ ) se nitrifica e
junto com os nutrientes inorgânicos são removidos e
imobilizados pelas algas e as plantas superiores
aquáticas, como por exemplo o mureru. As populações
bacterianas patogênicas se reúnem até desaparecer
por fenômenos de competição e depuração.
A conseqüência principal de uma contaminação por
águas residuarias é a considerável diminuição de
oxigênio por parte da atividade dos organismos
heterótrofos na presença de substratos orgânicos
abundantes. Esta falta de oxigênio acaba por matar os
organismos aeróbios e reduz a diversidade biológica
do corpo assim poluído ou contaminado.
.
O tratamento de águas residuarias tem como objetivo a
redução da denominada demanda biológica de oxigênio
(DBO), a qual se define como a quantidade de oxigênio
consumido como conseqüência da oxidação microbiana de
compostos para sua degradação. Realiza-se em três etapas:

Tratamento primário no qual se utilizam métodos


físicos que eliminam os sólidos (matérias em suspensão) e
reduzem por tanto sua DBO.

Tratamento secundário no qual se emprega métodos


biológicos (degradação microbiana), aeróbicos
fundamentalmente, para eliminar (mediante oxidação)
compostos orgânicos dissolvidos e reduzir
conseqüentemente, também sua DBO.
.
Tratamento terciário no qual se emprega métodos
físico-químicos e /ou biológicos para eliminar componentes
específicos tai como o amoníaco e fosfatos. O objetivo deste
tipo de tratamento é a eliminação também da matéria
orgânica e nutrientes não biodegradáveis.
5.5 INCONVENIENTES DA BIOTECNOLOGÍA EM
GENERAL:
As desvantagens que apresentam a Biotecnologia na
aplicação da biotecnologia se podem classificar em dois
grupos:
a) Riscos ambientais:
A possibilidade de uma polinização cruzada, ou seja: o
pólen de cultivos geneticamente modificados, chegar a
cultivos onde não se tenha trabalhado. Isto poderia trazer
consigo o surgimento de uma competição agressiva a qual
altere o equilíbrio do ecossistema.
O uso de cultivos geneticamente modificados, cujos
genes produzam toxinas inseticidas como o Bacillus
thuringiensis. Este pode gerar o surgimento de populações
de insetos que invadam os cultivos.
Também podem gerar o surgimento de populações de
insetos que invadam os cultivos. Também podem
prejudicar a fauna de mariposas, por exemplo, ou mesmo
aves ou morcegos, que consumam estas plantas infectadas.

b) Riscos para a saúde humana:


•A transferência de toxinas ou compostos alergênicos ao
consumir alimentos infectados; o que pode trazer consigo
reações alérgicas às pessoas. Risco de que vírus ou
bactérias com o material genético modificado escapem dos
laboratórios e infectem a população animal ou os
microorganismos.

•O Consumo excessivo de alimentos transgênicos pode


trazer consigo a longo prazo, mutações em algumas células
humanas e nas relações ecológicas entre organismos.

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