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TUBERCULOSE PULMONAR

Dr. Paulo Gurgel


Magnitude do problema
no Brasil
• Infecção tuberculosa
– 60 milhões de indivíduos

Risco anual de infecção: 0,5%

• Doença – casos novos / ano


– 90 mil* (110 mil)**
• Óbitos
– 6 mil* (10 mil)**
* notificados ** estimados
Agente etiológico
Mycobacterium tuberculosis

Robert Koch, 1882


Conhecendo
o bacilo da tuberculose
• Tem aspecto de bastonete delgado,
ligeiramente curvo
• Não apresenta cílios ou flagelos
• Não forma esporos
• Não produz toxinas
• É estritamente aeróbico
• Exerce parasitismo intracelular (facultativo)
• É sensível a agentes físicos
• Apresenta longo período de geração (16 a 18
horas)
• É álcool-ácido resistente
BAAR
Esfregaço de escarro pela técnica de Ziehl-Neelsen:

Fucsina 
bacilo adquire a cor
vermelha
Álcool - Ácido 
bacilo não sofre
descoramento
Azul de metileno
 cor de fundo do
esfregaço
Baciloscopia

• Vantagens
– Simplicidade
– Rapidez
– Baixo custo
• Desvantagens
– Necessidade de grande número de bacilos
no material examinado (5.000 – 10.000 /
ml)
– Identifica o microrganismo apenas como
bacilo álcool-ácido resistente
Cultura do bacilo de Koch

Indicações

• Casos suspeitos de tuberculose pulmonar


- persistentemente negativa ao exame direto
- com resistência bacteriana às drogas
• Formas extra-pulmonares
• Identificação de outras micobactérias
Micobactérias atípicas

Outras espécies de micobactérias


podem produzir quadro clínico
semelhante à tuberculose, sendo
necessário para o diagnóstico diferencial
a cultura e a identificação das mesmas
pelos laboratórios de referência.
PPD (*)
Resultado e interpretação

Enduração Classificação Interpretação


0 a 4 mm Não reator Não infectado
Em período pré-alérgico
Extinção da alergia
5 a 9 mm Reator fraco Vacinado com BCG > 2 anos
Infectado por M. atípica

10 mm ou mais Reator forte Infectado


Vacinado com BCG < 2 anos

(*) Circunstâncias que podem interferir: idade (< 3 meses e > 65 anos), caquexia,
HIV/AIDS, neoplasmas, sarcoidose, uso de corticóides ou de outras drogas etc
Prova tuberculínica - Resultado e
interpretação em HIV/AIDS

Enduração Classificação

0 a 4 mm Não reator

5 mm ou mais Reator
Tuberculose pulmonar
RX de tórax
Durante 1 ano, numa comunidade, uma fonte
de infecção poderá infectar, em média, de 10 a
15 pessoas que com ela tenham tido contato.
Infecção tuberculosa

• Condição necessária: contato com o adulto


tuberculoso (bacilífero)
• Assintomática
• Viragem tuberculínica
• Prognóstico para o adoecimento
– lactentes: 40%
– crianças (1 – 5 anos): 25%
– adolescentes: 15%
– adultos: 10%
• Conduta: quimioprofilaxia (casos selecionados)
Complexo primário
(foco pulmonar + foco ganglionar)

90% 5%
doença
infecção
primária

5% doença pós-
primária

reinfecção
Doença tuberculosa

• Condição necessária: haver sido infectado


• Condições facilitadoras
• Sintomática
• Exame radiológico sugestivo
• Formas
– Pulmonar (%)
– Extra-pulmonar (%)
• Conduta: tratamento
Tuberculose
Formas extrapulmonares

85% ADULTOS 15% CRIANÇAS


Pulmão: 90% Pulmão: 75%
FEP: 10% FEP: 25%
Tuberculose pulmonar
Caso suspeito

É todo indivíduo que apresente sintomas


sugestivos (tosse com expectoração por
três ou mais semanas, febre, anorexia,
emagrecimento etc) ou quadro radiológico
suspeito de tuberculose pulmonar.
Conduta frente
a um caso suspeito
•Identificação do caso suspeito
•Baciloscopia direta do escarro no
momento da consulta e solicitação de
outra amostra a ser colhida no dia
seguinte
•Raio X de tórax e realização de prova
tuberculínica nos casos negativos à
baciloscopia
•Cultura do escarro nos casos
persistentemente negativos à baciloscopia
Tuberculose pulmonar
Caso confirmado

Escarro positivo: paciente com duas


baciloscopias diretas positivas, ou uma baciloscopia
direta positiva e imagem radiológica sugestiva de
tuberculose, ou duas ou mais baciloscopias
negativas e cultura positiva.
Escarro negativo: paciente com duas
baciloscopias negativas, com imagem radiológica
sugestiva e achados clínicos ou outros exames
complementares que permitam ao médico efetuar
um diagnóstico de tuberculose.
Doenças predisponentes

• HIV / AIDS
• Silicose
• Diabetes
• Corticóides / Imunossupressores
• Linfomas / Leucemias
• Insuficiência renal crônica
• Subnutrição
• Outras
SÍLICO-TUBERCULOSE
Outras situações de risco

• Comunicantes
• Pertencentes a grupos de risco
– Alcoólatras
– Usuários de drogas
– Mendigos
– Presidiários
– Idosos em asilos
• Suspeitos radiológicos
AÇÕES DE CONTROLE SOBRE
AS CATEGORIAS EPIDEMIOLÓGICAS
DA TUBERCULOSE

NÃO INFECTADO BCG

Risco de infecção

QUIMIO-
INFECTADO PROFILAXIA

Risco de adoecimento

DIAGNÓSTICO
DOENTE E
TRATAMENTO
BCG
Bacilo de Calmette e Guérin

• Grau de eficácia: 0 a 80% por 10 anos.


• Papel protetor nas formas graves da
primo-infecção tuberculosa.
• É indicada para crianças da faixa etária
de 0 a 4 anos, sendo obrigatória para
as crianças menores de um ano.
Quimioprofilaxia

A quimioprofilaxia da tuberculose
consiste na administração de isoniazida
em pessoas infectadas pelo bacilo
(quimioprofilaxia secundária) ou não
(quimioprofilaxia primária) na dosagem de
10mg/Kg/dia (até 300mg), diariamente,
por um período de 6 meses.
Diagnóstico  Tratamento

• Sintomáticos respiratórios
• Comunicantes
• Suspeitos radiológicos
• Pertencentes a grupos de
risco
História natural da tuberculose
não tratada (pacientes bacilíferos)

Na ausência de tratamento com drogas


anti-tuberculose, após 2 anos, 50% dos
pacientes com tuberculose pulmonar
evoluíam para o óbito, 25% tornavam-se
sadios (auto-cura pela expressiva defesa
imunitária) e 25% permaneciam doentes
cronicamente, com tuberculose infectante.
Objetivos
Os objetivos do tratamento quimioterápico
anti-TB são:
• Curar o paciente
• Reduzir a possibilidade das complicações
(precoces e tardias)
• Evitar o óbito associado com a doença ou
com suas complicações
• Prevenir a recidiva da doença
• Evitar a transmissão da doença para outros
indivíduos
Princípios

• Associação de drogas
– Fase inicial
– Fase de manutenção
• Doses diárias
– mg/kg de peso corporal  dose máxima
• Duração dos esquemas
– 6 meses, 9 meses e 12 meses
– 18 meses (alternativo)
Fundamentos da associação
das drogas anti-TB

• Resistência bacteriana
• Diferentes micro-ambientes
– macrófago
– caseum sólido / líquido
– cavidade
• Persistência bacteriana
DROGA SIGLA DOSE DOSE MÁXIMA
(OMS) (mg/Kg/dia) (mg/dia)

Rifampicina R 10 600

Isoniazida H 10 400

Pirazinamida Z 35 2000

Etambutol E 25 1200

Estreptomicina S 20 1000

Etionamida Et 12 750
Diagnóstico - Tratamento

O tratamento dos
bacilíferos é a atividade
prioritária de controle da
tuberculose, uma vez que
permite anular rapidamente
as maiores fontes de
infecção. Poucos dias após
o início da quimioterapia
correta, os bacilos da
tuberculose praticamente
perdem seu poder
infectante. Assim, os
doentes “pulmonares
positivos” não precisam
nem devem ser segregados
do convívio familiar e da
Complicações

Dependendo da extensão das lesões


pulmonares, várias seqüelas podem
permanecer, apesar da cura bacteriológica,
resultantes da destruição do parênquima
pulmonar, da arquitetura brônquica e do
comprometimento pleural.
ASPERGILOMA
Leitura recomendada

• www.pneumoatual.com.br > Temas >


Tuberculose
• www.sbpt.org > Publicações > Diretrizes
Brasileiras para Tuberculose (Consenso
de 2004)
• www.saude.gov.br > Vigilância em Saúde
> Doenças > Tuberculose > Publicações >
Tuberculose – Guia de Vigilância
Epidemiológica / Controle da Tuberculose
GRATO PELA ATENÇÃO

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