- Abertura e flexibilidade
Pluralidade e diversidade
Integração e contextualização
Aprendizagem por ³actividades
integradoras´
Avaliação formativa
Implementação de uma lógica modular de formação
estruturada a partir dos referenciais de formação do Catálogo Nacional
de Qualificações
privilegia a diferenciação de percursos formativos e a sua
contextualização no meio social, económico e profissional dos formandos.
3
A entidade formadora deve assegurar:
o planeamento e a organização dos grupos de formação respeitando os normativos
em vigor, no que diz respeito à correspondência aos percursos formativos tipificados, de
acordo com as aprendizagens formais, informais e não formais identificadas e/ou
reconhecidas previamente;
os recursos humanos e físicos, assim como os equipamentos específicos
necessários ao bom desenvolvimento dos cursos;
o desenvolvimento dos cursos de acordo com o desenho curricular e os referenciais
do Catálogo Nacional de Qualificações;
o desenvolvimento dos cursos de acordo com as orientações técnico-pedagógicas e
as metodologias de educação e formação preconizadas por e para este modelo de
formação;
os procedimentos relativos à avaliação e validação das aprendizagens, bem como a
certificação dos formandos que concluam o percurso formativo com sucesso;
a organização e disponibilização de toda a informação necessária para os
processos de acompanhamento e monitorização por parte das entidades
competentes, nomeadamente através da constituição dos dossiers técnico-pedagógicos
dos cursos.
i
formandos com idade igual ou superior a 18 anos à data do início da
formação
formandos com baixa qualificação (escolar e/ou profissional) e
formandos que não concluíram o ensino básico ou secundário
formados sem qualificação adequada para efeitos de inserção ou
progressão profissional
formandos com idade inferior a 18 anos que a título excepcional tenham
autorização para frequentar o curso EF, desde que estejam inseridos no
mercado de trabalho à data do início da formação.
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(
Percurso Habilitações Escolares
Formativo
lanos de estudo anteriores ao Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março.
Candidatos que tenham frequentado percursos formativos organizados por 3 anos de
escolaridade e tenham reunido condições de transição do primeiro para o segundo ano.
Candidatos que tenham frequentado o ensino secundário recorrente por unidades/blocos
capitalizáveis e tenham concluído, pelo menos, 1/3 da totalidade das unidades do curso.
Candidatos que tenham frequentado os cursos profissionais e tenham concluído com
aproveitamento módulos que perfaçam, pelo menos, 1/3 da carga horária total prevista
para o curso.
Tipo B Candidatos que tenham frequentado os cursos científico-humanísticos, tecnológicos e
artísticos especializados que tenham reunido condições de transição do primeiro para o
segundo ano.
Candidatos que tenham frequentado os cursos do ensino secundário recorrente e cursos
profissionais e que tenham realizado todos os módulos de todas as disciplinas previstas
para o primeiro ano do ciclo de estudos, ou de todas as disciplinas, menos duas.
Candidatos que tenham frequentado os cursos de educação e formação e tenham
concluído os percursos que constituem condição de acesso aos cursos de educação e
formação que conferem certificação de nível secundário com um ciclo de formação superior a
um ano.
Fonte: Orientação Técnica nº m ± Condições de cesso aos ercursos Formativos EF Tipo B e Tipo C da gência Nacional para a Qualifi cação, I. ,
disponível em www.catalogo.anq.gov.pt em ³Documentação´
±
Percurso Habilitações Escolares
Formativo
l t a teriores ao ecreto- ei .º / , e e arço.
C i t q t h m fr q t percursos formativos orga iza os por 3 a os e
escolari a e e te ham reu i o co ições e tra sição o segu o para o terceiro a o.
C i t q t h m fr q t e si o secu ário recorre te por u i a es/blocos
capitalizáveis e te ham co cluí o, pelo me os, /3 a totali a e as u i a es o curso.
C i t q t h m fr q t cursos profissio ais e te ham co cluí o com
aproveitame to mó ulos que perfaçam, pelo me os, /3 a carga horária total prevista
para o curso.
Tipo C C i t q t h m fr q t cursos cie tífico-huma ísticos, tec ológicos e
artísticos especializa os q t h mr i c içõ tra sição o segu o para o
terceiro a o.
C i t q t h m fr q t cursos o e si o secu ário recorre te e cursos
profissio ais e que t h m r liz to os os mó ulos e to as as iscipli as previstas
para o primeiro e segu o a os o ciclo e estu os, ou t i cipli ,m
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C i t q t h m fr q t cursos e e ucação e formação, t h m r liz
to os os mó ulos e to as as iscipli as que i tegram o primeiro a o o ciclo e
estu os, q c rtific m t i cipli ,m m m .
F t : Ori t çã Téc ic º m ± C içõ c rc r F rm tiv EF Tip B Tip C gê ci N ci lp r Q lifi c çã , I.,
i p ívl m www.c t l g . q.g v.pt m ³D c mt çã ´
Os cursos EF obedecem aos referenciais de formação constantes do Catálogo
Nacional de Qualificações e são agrupados por áreas de educação e formação,
de acordo com a Classificação Nacional das Áreas de Educação e Formação.
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Componentes Objectivos
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Fonte: 6
6
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ýFCD da Componente de formação de base: unidades de formação de curta duração que
correspondem às unidades de competência do referencial de competências-chave de nível
secundário, que integram i competências, de acordo com os diversos domínios de referência para a
acção (DR) considerados.
Fonte: nexo nº Ä da ortaria nº 3/ , de ± de Março de
m
realização de um percurso formativo de certificação escolar obedece às
configurações das tipologias a seguir apresentadas:
PERCýRSO DE CERTIFICAÇÃO ESCOLAR ± TIPO A
(*) s unidades de língua estrangeira (m ou ) apenas são desenvolvidas nos casos em que o adulto
revele carências neste domínio. Estas unidades serão inseridas no computo horário da área de CLC.
(**) s 3 UFCD opcionais deverão ser negociadas com o formando, indo ao encontro das suas
necessidades formativas.
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PERCýRSO DE CERTIFICAÇÃO ESCOLAR ± TIPO C
(**) s 3 UFCD opcionais deverão ser negociadas com o formando, indo ao encontro das
suas necessidades formativas.
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s competências de cada unidade do Referencial de CompetênciasChave estão definidas
a partir de quatro domínios de referência para a acção (DR):
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empre que o trabalho for desenvolvido a partir de um regime de codocência a
equipa de formadores poderá responder de forma criativa à diversidade e
abrangência dos conteúdos a ministrar e às competências a adquirir.
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deve ministrada caso o formando não revele as competências necessárias neste domínio
as aprendizagens relativas às UFCD de CLC devem ser reforçadas pelo uso da língua
estrangeira enquanto instrumento que permite alargar as possibilidades de pesquisa de
informação pertinente para a formação e enquanto meio de expressão de conceitos e
conteúdos
a avaliação das UFCD de Língua Estrangeira é feita pelo respectivo formador, no âmbito
das suas sessões, mas também terá em consideração as suas ocorrências em R para
uma decisão sobre a validação das UFCD
É constituída pelo
mediador
grupo de formadores responsáveis pelas unidades de
formação de cada uma das áreas de competênciaschave
da componente de formação de base
representante da entidade formadora do curso EF
3
Todos os elementos da equipa pedagógica devem ter:
conhecimento dos formandos que constituem o curso, no que diz respeito ao seu
percurso social, profissional e escolar, às suas motivações para a aprendizagem
naquele momento específico da sua vida
conhecimento dos modos e ritmos de aprender dos formandos e das dinâmicas
que estabelecem quando estão em grupos de trabalho
um domínio efectivo dos referenciais de formação aplicáveis a um dado
percurso, bem como dos referenciais de competênciaschave de nível básico e de
nível secundário
uma boa relação de trabalho entre si, que favoreça a implementação de práticas
e metodologias concordantes com as características desta oferta de formação
i
faz parte integrante da equipa pedagógica e deve ser detentor de habilitação de nível superior, dispondo de
formação e experiência em educação e formação de adultos no âmbito da organização e gestão de cursos
EF
assegurar, em articulação com os elementos da equipa pedagógica, a organização e gestão do curso
proceder à organização e gestão dos dados relativos ao curso no istema de Informação e Gestão da Oferta
Educativa e Formativa (IGO), no que diz respeito a candidaturas, registo dos indicadores de funcionamento e
eventuais alterações à sua configuração inicial
realizar os registos de conclusão dos percursos formativos, bem como da certificação dos formandos e
emissão dos documentos finais
participa no processo de selecção e recrutamento do mediador e dos formadores, a partir dos critérios
definidos por cada entidade e no respeito pelos normativos em vigor, assegurando:
a confirmação das habilitações académicas e profissionais legalmente exigíveis para o exercício das funções
de cada elemento
a análise do
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a realização de entrevistas, tendo em conta as características que são consideradas importantes para o
desempenho das funções que os elementos da equipa pedagógica irão desenvolver com os grupos de
formandos, nomeadamente as relativas a competências sociais e relacionais
aferir sobre a qualidade pedagógica comprovada e a experiência profissional prévia destes elementos em
ofertas formativas especificamente vocacionadas para a educação e a formação de adultos
desenvolver os mecanismos necessários para a realização de reuniões periódicas e regulares da equipa
pedagógica
articular com a equipa pedagógica de forma directa ou através do mediador, que será o seu interlocutor
preferencial, quer com formandos, quer com os formadores
Ä
formador e/ou outro profissional, ligado às tarefas de orientação vocacional,
detentor de habilitação de nível superior
possuidor de experiência em matéria de educação e formação de adultos
não deve ser formador em qualquer área ou componente da formação do(s) curso(s) em
que for mediador, salvo em casos excepcionais, devidamente justificados e com
autorização da entidade competente para a autorização do funcionamento do curso
±
ser detentores de habilitação para a docência, nos termos definidos, com as
necessárias adaptações
No Ensino ecundário, além dos grupos acima identificados (que serão os mais recorrentes), deve
permitirse a inserção de qualquer outro grupo de recrutamento de 3.º ciclo e secundário, tendo em conta o
previsto no n.º mm do Despacho mm 3/ ±, de de Junho
participar no momento de diagnóstico dos formandos candidatos a percursos
tipificados, em articulação com o mediador
elaborar, em conjugação com os demais elementos da equipa técnico
pedagógica, o plano de formação que se revelar mais adequado às necessidades
de formação identificadas no diagnóstico prévio de acordo com a tipologia de
percurso em causa
garantir uma abordagem articulada e consistente das competências a
desenvolver
conceber e produzir materiais técnicopedagógicos e instrumentos de avaliação
com os demais elementos da equipa pedagógica
È
realizamse mensalmente
todos os elementos da equipa pedagógica têm como responsabilidade a participação activa nas sessões
de trabalho em conjunto
de cada reunião será lavrada uma acta onde se registarão os assuntos tratados e as deliberações
tomadas
3
3m
distribuição das horas da área de PRA dos cursos EFA de nível secundário
deve implementarse o que está definido no enquadramento legal no que diz respeito ao regime pós
laboral
a entidade formadora deverá ponderar uma distribuição que permita o acompanhamento das
actividades formativas
a entidade formadora poderá optar por uma regularidade quinzenal ou semanal, tendo em
consideração os critérios estabelecidos para a definição da sua carga horária total
gestão flexível das ýFCD para que os horários de funcionamento dos cursos permitam situações
diversificadas de inserção de formandos
assegurar no mesmo espaço e tempos de formação, o trabalho em redor de diferentes ýFCD
os formadores deverão fazer uma gestão interna das aprendizagens do grupo que passe pela
diferenciação de actividades, respeitando a heterogeneidade do públicoalvo
evitarseão tempos de espera para a realização de UFCD, dado que os percursos flexíveis não
correspondem à realização de ýFCD sequenciais
possibilitar a integração de novos formandos no grupo de formação encaminhados para a
realização de UFCD como forma de completar um determinado percurso
3
celebração de um contrato de formação com a entidade formadora onde se
definem
as condições de frequência quanto à assiduidade e à pontualidade
a carga horária do percurso formativo
as datas de início e fim do mesmo
a identificação das UFCD a realizar
a frequência na formação não pode ser inferior a 90% da carga horária total
associada a um determinado percurso
se este limite não for cumprido, cabe à entidade formadora, em consonância
com o respectivo regulamento interno, apreciar as justificações apresentadas
e analisar o desenvolvimento das suas aprendizagens, no sentido de accionar
os mecanismos de recuperação necessários
33
reflectem o desenvolvimento pessoal, social e relacional do formando
baseiamse nos momentos de trabalho específico da formação que evidenciem a
aquisição de competências
actividades que podem coincidir com a realização de propostas de trabalho
integradoras
instrumentos de avaliação diversificados apoiandose no R
observação sistemática
autoavaliação, no sentido dos formandos avaliarem a sua progressão na
aprendizagem
utilização de métodos de avaliação qualitativos que correspondam a uma
dinâmica de balanço de competências
validações feitas no final de UFCD ou outras
os formadores deverão mencionar os Resultados de prendizagem que suportam
a validação em cada UFCD
3i
o formando deve obter uma avaliação sumativa com aproveitamento em
todas as componentes do seu percurso formativo e respectivas ýFCD
3Ä
O formando terá direito a um Certificado de Qualificações se:
concluir com aproveitamento um curso EF
concluir com aproveitamento uma ou mais Unidades de Competência
(UC) ou Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD) de um curso
EF mas que não permita a conclusão do mesmo
3(