Os custos dos tratamentos de patologias relacionadas
a deficiência cicatricial aumentam a importância dos estudos em busca de medicamentos e curativos capazes de interagir com o tecido lesado, tendo por objetivo acelerar o processo. w %o Brasil estima-se a existência de dois milhões de casos, entre os aposentados e os que recebem auxílios doença em função do diabetes tipo 2 w ×ados dos Estados Unidos informam que 15,5% da população mundial com idade superior a 30 anos e composta de diabéticos, dos quais cerca de 15% desenvolvem úlceras de difícil cicatrização ao longo da vida, principalmente,nos membros inferiores. w Esses casos geram para os sistemas de saúde custo extra que varia de U$ 8.000 a U$ 12.000/paciente. ×os amputados vão a óbito em cinco anos cerca de 39 a 68%. w G cicatrização de feridas é processo complexo que envolve a organização de células, sinais químicos e matriz extracelular com o objetivo de reparar o tecido. O tratamento de feridas busca o fechamento rápido da lesão de forma a se obter cicatriz funcional e esteticamente satisfatória. w u u u
u uu
!" # ! $!%! w &! werimento extravasamento sanguíneo que preenche a área lesada com plasma e elementos celulares, principalmente plaquetas. G agregação plaquetária +coagulaçao sanguínea tampão rico em fibrina restabelece a hemostasia , forma uma barreira contra a invasão de microrganismos e organiza matriz provisória necessária para a migração celular w matriz reservatório de citocinas e fatores de crescimento que serão liberados durante as fases seguintes do processo cicatricial. Plaquetas secretam múltiplos mediadores, incluindo fatores de crescimento, liberados na área lesada. w Gtivação da cascata de coagulação e do complemento +liberação dos fatores de crescimento + ativação de células parenquimatosas pela lesão produção de numerosos mediadores vasoativos e fatores quimiotáticos que auxiliam o recrutamento das células inflamatórias no local da ferida w Gpós a saída das plaquetas de dentro do leito vascular neutrófilos e monócitos migram em direção ao leito da ferida Células inflamatórias fagocitose de bactérias, fragmentos celulares e corpos estranhos +produção de fatores crescimento Gtivação dos monócitos macrófagos w acrófagos principal célula efetora do processo de reparo tecidual degrada e remove componentes do tecido conjuntivo danificado, como colágeno, elastina e proteoglicanas . secretam fatores quimiotáticos que atraem outras células inflamatórias ao local da ferida e produzem prostaglandinas, que funcionam como potentes vasodilatadores, afetando a permeabilidade dos microvasos. w macrófagos produzem vários fatores de crescimento( P× w, T w-Ʌ, o fator de crescimento de fibroblastos (w w e o VE w principais citocinas necessárias para estimular a formação do tecido de granulaçãoÚ w &! !" wechamento da lesão Xeepitelização: se inicia horas após a lesão, com a movimentação das células epiteliais oriundas tanto da margem como de apêndices epidérmicos localizados no centro da lesão; w Xfibroplasia e angiogênese: que compõem o chamado tecido de granulação responsável pela ocupação do tecido lesionado cerca de quatro dias após a lesão. Os fibroblastos produzem a nova matriz extracelular necessária ao crescimento celular enquanto os novos vasos sanguíneos carreiam oxigênio e nutrientes necessários ao metabolismo celular local. w wase de proliferação epitelial inicia-se por estimulação mitogênica e quimiotática dos queratinócitos pelo T w-Ʉ e E w formação do tecido de granulação presença de novos capilares neoformados essenciais ao processo de reparo. w Ú !!'$$!"&() produção de novos vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes é acompanhada por aumento da permeabilidade vascular Esse aumento da permeabilidade capilar parece ter menor efeito durante a angiogênese fisiológica Os mecanismos básicos da regulação da permeabilidade vascular, causada principalmente pelos fatores de crescimento, não foram ainda completamente elucidados. w Ú % %*!&! Os novos vasos participam da formação do tecido de granulação provisório e suprem de nutrientes e de oxigênio o tecido em crescimento G angiogênese ocorre na matriz extracelular do leito da ferida com a migração e estimulação mitogênica das células endoteliais. Indução da angiogênese: w w ácido ou básico, VE w, T w-Ʌ, angiogenina, angiotropina e angiopoetina-1 w Baixa tensao de oxigênio e elevados níveis de acido lático e aminas bioativas também podem estimular a angiogênese. w Ú# +,!-(!) G matriz extracelular é importante para o crescimento e manutenção normal dos vasos, pois, alem de agir como Dzplataformadz que dá suporte a migração celular, age também como reservatório e modulador da liberação de fatores de crescimento, como o w w2 e o T w-Ʌ w # &!$!! $!%! ´ fase marcada por maturação dos elementos e alterações na matriz extracelular, ocorrendo o depósito de proteoglicanas e colágeno. fibroblastos do tecido de granulação transformam-se em miofibroblastos comportando-se como um tecido contrátil responsivo aos agonistas que estimulam o músculo liso. w eorganização da matriz extracelular, que se transforma de provisória em definitiva as cicatrizes refletem a intensidade dos fenômenos que ocorreram, bem como o grau de equilíbrio ou desequilíbrio entre eles. w Processo de maturação: a maioria dos vasos, fibroblastos e células inflamatórias desaparece do local da ferida mediante processos de emigração, apoptose ou outros mecanismos desconhecidos de morte celular. se persistir a celularidade no local, ocorrerá a formação de cicatrizes hipertróficas ou quelóides. w Gs principais citocinas envolvidas nessa fase são: fator de necrose tumoral (T%w-Ʉ, interleucina (IL-1, P× w e T w-Ʌ produzidas pelos fibroblastos, além das produzidas pelas celulas epiteliais como E w e T w-b G reepitelização: consiste tanto na migração quanto na proliferação dos queratinócitos a partir da periferia da lesão w Esses eventos são regulados por três principais agentes: fatores de crescimento, integrinas e metaloproteases w a expressão e ativação de metaloproteases promovem a degradação e modificação das proteínas da matriz extracelular no sítio da ferida, facilitando a migração celular. G própria atividade proteolítica dessas enzimas pode liberar fatores de crescimento ligados a matriz extracelular, de forma a manter constante o estimulo a proliferação e migração dos queratinócitos, acelerando o processo de reepitelização. w DzE G%EXdz produto a base de P× w recombinante humano, que interfere diretamente de maneira a favorecer o processo de reparo, apresentando bons resultados na cicatrização de úlceras de pacientes diabéticos. S â Introdução: wrente a variedade de procedimentos dermatológicos e vários tipos de feridas são necessários vários tipos de curativos e métodos para o manejo clínico destas lesões. S â istória: 4000 antes do advento da gaze de algodão, já se utilizava fios de linho nas feridas 1615 a.C Ȃ Edwin Smith Ȃ tiras de linho para confecção de gesso demonstrou que as feridas fechadas cicatrizavam mais rapidamente 1871- gaze de algodão ×ocumentos antigos descrevem o uso da gaze para fechar e preencher as feridas, e como aproximar as bordas para melhorar a cicatrização. S 1800s Ȃ Pasteur e Koch- primeiras pesquisas em relação à infecção bacteriana nas feridas Gté metade dos anos de 1900s acreditava-se que mantendo-se a ferida aberta e seca haveria uma melhor cicatrização. 1948- Oscar ilje Ȃ efeito da câmara úmida 2 anos depois- Scilling et al. Ȃcurativos semi-oclusivos superiores aos oclusivos 1962 Ȃ eorge Winter Ȃ curativos oclusivos 30% + eficazes S â wunções dos curativos: Substituição do epitélio Prover um ambiente propício à cicatrização Proteger a ferida de traumas, infecções bacterianas e exposição à substâncias cáusticas S XCurativo ideal: 1- ter a forma da ferida 2- absorver os fluidos das feridas sem aumentar a proliferação bacteriana ou causar ressecamento na ferida 3-promover pressão para hemostasia 4- não se soltar 5- deve sustentar a ferida e os tecidos adjacentes 6- eliminar a dor S 7- promover reepitelização 8- ser de fácil aplicação 9- promover injúria mínima ao ser removido 10- deve ser composto de material inerte (reação de corpo estranho S XGmbiente úmido para cicatrização: 1. Supressão da dessecação da ferida 2. Prevenir formação de crosta G escara é formada pelo ressecamento da úlcera G epiderme superficial fica aderida à ferida weridas abertas têm uma taxa de reepitelização mais lenta Ȃ há formação de escaras mais espessas onde o recrutamento das cels. que irão promover a cicatrização estão muito mais profundas. S Glém disto há uma contínua perda do colágeno e da derme, redução das estruturas anexiais, contribuindo para uma escara + profunda e com pior aspecto estético. watores de crescimento, plaquetas e produtos de degradação da fibrina- presentes nos fluidos das feridas fechadas radiente elétrico entre a ferida e a pele normal- manteria a umidade e o gradiente elétrico promoveria a migração celular. S XO papel do oxigênio: Por muitos anos admitiu-se que o oxigênio tinha primordial importância no papel de cicatrização das feridas Tensão de O2 é inicialmente baixa nos primeiros estágios da cicatrização Injúria aguda hipóxia extrema pelo fechamento dos vasos migração de queratinócitos e fibroblastos + início da angiogênese. S ipóxia aumenta a produção de T w-Ʌ e ploriferação de fibroblastos T w-ʙ Ȃ estimula produção de matriz extra celular Em condições de hipóxia queratinócitos migram melhor ao longo do colágeno e da fibronectina, além de estimular a angiogênese O uso de curativos semi-permeáveis permite uma apropriada tensão de O2 S SS
Èu ./u01 â u &23 !( &!!&&!%) 4*& &)'%) & a derivados do ácido linoléico: (×
×
×
b derivados do ácido linoléico com lanolina (
c derivados do ácido ricinoléico - da mamona: ( S SS
$(25!&podem ser usados em todos os tipos de lesão, nos diversos estágios do processo cicatricial e como preventivo de lesões. 23 inúmeros trabalhos comprovam que os triglicérides de cadeia média atuam de forma positiva no pro de cicatrização, tanto por sua ação bactericida como por sua interferência em diversas fases do processo: S SS
- atuam sobre a membrana celular, aumentando sua permeabilidade; - facilitam a entrada de fatores de crescimento; - promovem mitose e proliferação celular; - estimulam a neoangiogênese; - quimiotáxicos para leucócitos S SS
!!6( &podem ser usados em qualquer fase da cicatrização. - auxiliam desbridamento autolítico; - bactericidas para - pode-se fazer o desbridamento prévio para agilizar o processo de cicatrização; - aplicação diária. S SS
25!&podem provocar hipersensibilidade. - equerem troca diária, aplicação de cobertura secundária (máximo de 24 horas. G G (ÿ ÿ× !" líquidos, açúcares, clorexidina grande controvérsia sobre a utilização desses recursos (seja isoladamente, seja impregnados em coberturas quanto ao real benefício que possam trazer ao processo de reparação tecidual ou mesmo ao controle da infecção das lesões. G G maioria dos trabalhos pesquisados recomenda que tais agentes, comumente empregados para higienização, limpeza e proteção das áreas periféricas às lesões, não sejam usados no leito da ferida, pois como demonstram inúmeros trabalhos os danos aos tecidos, provocados pela maioria dos anti-sépticos e produtos tópicos utilizados em feridas, costumam ser maiores do que o benefício G G antibióticos tópicos, para prevenção ou tratamento de infecção em feridas - ( $($ quando empregados em concentrações adequadas, apresentam ação citótóxica sobre os queratinócitos e, se utilizados em concentrações muito baixas, podem provocar aparecimento de resistência e ainda a dermatite de contato. G G !,$ ! $!$4!( !$&! ),23 $!7 &$!849:4( !&&3 ( $4 ( !!&'!!($ !;u Ú G G u &23 composições detergentes que podem conter emolientes e/ou surfactantes, anti-sépticos, sendo, em alguns casos, agregados antibióticos de largo espectro. $(25!&remoção de resíduos como fezes, restos de coberturas, desodorização. 23 agem "limpando" as áreas próximas da ferida pela ação detergente, desodorizante e mecânica G G
!!6( &mantêm o p natural da pele, controlam a colonização bacteriana e podem auxiliar na redução do odor. Podem ser usados em toda a pele adjacente, devendo- se, entretanto, evitar seu contato com os tecidos neoformados e com o leito da ferida. u $(25!& !()!&deve-se ter cautela com o uso de agentes químicos e anti-sépticos sobre as feridas, pois, em sua maioria, causam mais danos do que benefício. ñG G GG
Gs bandagens são utilizadas como uma opção para o controle clínico da hipertensão dos membros inferiores, visando auxiliar no processo de cicatrização das úlcerasvenosas. Existem dois sistemas básicos de compressão: ñG G GG
&!!<&( constituído pelas bandagens de curto estiramento, que são recomendadas para pacientes que deambulam, em casos nos quais não exista edema no membro acometido, pois a compressão ocorre pelo processo de contração e relaxamento da panturrilha ñG G GG
%esse sistema, encontramos a bota de Unna, que pode ser manipulada ou adquirida para pronto uso (w # $
$!=>( & )'$%! impregnada com pasta de óxido de zinco a 10%, que não endurece, + glicerina, petrolato e agentes anti- sépticos e estimulantes da cicatrização. ñG G GG
$(23 úlceras venosas de pernas e linfedemas.
!!6( &adapta-se ao contorno das pernas, é flexível, e seu custo é relativamente baixo, podendo ser preparada em farmácias hospitalares ou de manipulação. Podeser mantida durante período de até sete dias, desde que sejam controlados sinais de infecção ñG G GG
'&!"25!& - requer cobertura secundária com bandagem elástica, para maior compressão e proteção; - exige monitoramento de sinais de infecção; - pode ocorrer sensibilidade aos componentes, exigindo observação local e verificação de sintomas como prurido e eritema; - contra-indicada em úlceras arteriais e arteriovenosas ñG G GG
&!!<&( existem vários tipos de bandagens que propiciam a compressão contínua do membro. %a Europa e nos Estados Unidos são utilizados os sistemas de quatro camadas (ÿ% $
$ &$mais tempo. %o Brasil, são mais utilizadas as faixas elásticas (u! ' $ ( $ $ ( e as meias elásticas. S S â Curativos tradicionais: XPodem ser classificados qto: 1. Composição e estrutura 2. Técnica de aplicação e utilização em relação à ferida São feitos de material natural, sintético ou parcialmente sintéticos Ex: Band-aids,® Telfa® pads e Exu-dry® %aturais: algodão, seda, linho ou celulose S aze: algodão+ acetato de celulose (para aumentar absorçãoou rayon ou nylon. XPode ser acrescida de petrolatum ou outros hidratantes (parafina sólida, substâncias bactericidas (povidine ou sulfadiazina, Petrolatum auze 3% Bismuth Tribromophenate (Xeroform®, framycetin e clorhexidine, bálsamo do peru (Oeste da Europa XCarvão ativado com ou sem adição de prata Controle do mau odor e da secreção S â Vantagens: são colocadas diretamente no leito da úlcera Se moldam ao leito da úlcera e têm menos chances de se aderir em relação à outros tipos de curativos Preenchem o espaço e promovem absorção â ×esvantagens: maceração ao redor da úlcera se o curativo ficar por tempo > que o recomendado. %ecessita de trocas frequentes S â Técnicas: curativos em camadas, curativos com pressão ou sem pressão XCurativos em camadas (mais convencional: 3 partes: 1. Contato com a úlcera não aderente e permeável aos fluidos 2. Camada absorvente( algodão ou gaze: retém o exudato e molda o curativo 3. Bandagem S Todas as camadas são justapostas sem aberturas ou presença de ar entre elas S â Curativos compressivos: tem uma maior capacidade de absorção ×evem criar hemostasia Gplicado após cirurgia e deve ser trocado após 24hrs por outro menos compressivo egiões onde geralmente se utilizam esses curativos: dedos, couro cabeludo e extremidades. wunção: diminuir o edema, deixando um aporte para os tecidos adjacentes. S Cuidados: isquemia Uso: feridas que irão cicatrizar por primeira intenção, limpas e que foram suturadas com técnica asséptica. Promovem hemostasia, reduzem a possibilidade de infecção e promovem melhor resultado estético. ×epois da retirada dos pontos- adesivo cirúrgico (steri- strip®- favorece a melhor remodelação do colágeno, prevenindo cicatrizes hipertróficas. S â Cicatrização por segunda intenção: Biópsias por punch, crio, laser, curetagens, etc anter a umidade do leito ungueal- chave para boa cicatrização Tratamento de escolha: curativos semi-oclusivos com a aplicação de pomadas diretamente sobre a ferida G S S Gssunto de discussão weridas limpas- não necessitam de atb Infecções prolongam o tempo de cicatrização das feridas ×eve-se distinguir colonização de infecção Úlceras crônicas tratadas com atb- frequêntemente necessitam de muitas trocas de curativos por muitas Xs dolorosas. G S S â étodos mais sofisticados de controle bacteriano das úlceras: Prata nanocristalizada (Gcticoat®, Gctisorb® Silver, Contreet woam®, Contreet ydrocolloid® e Silverlon®- oferecem amplo espectro de atividade contra bactérias ram + e ram Ȃ ( incluindo SG antém níveis de prata por 3 a 7 dias G prata mata os microrganismos pq interfere nas enzimas específicas responsáveis por sua síntese e transcrição. uu? é indicado como uma barreira antimicrobiana sobre feridas com perda parcial e total de tecido, como as úlceras por pressão, úlceras venosas, úlceras diabéticas, queimaduras, áreas doadoras e receptoras de enxerto e outras feridas infectadas. Coloplast Contreet ydrocolloid Gntimicrobial Barrier ×ressing with Silver, 4" X 4", Box of 5 G S S %ão há evidências de resistência bacteriana ou citotoxicidade Os íons da prata também diminuem os níveis da metaloproteinases que dificultam a cicatrização das úlceras crônicas. Os estudos tbém demostraram: redução dos quadros de sepse e bacteremia nos pacientes queimados, reduzindo o tempo de hospitalização. G S S Cadexomer-iodine polymer- liberação lenta de iodo X%ão é citotóxico para os queratinócitos XG qtde de iodo é pequena mas, é suficiente para eliminação das bactérias XO gel resultante do processo- absorve o exudato X´ recomendado para úlceras exsudativas Ȃ necessita de um curativo secundário G S S XPode ser trocado diariamente ou até 3 dias XEstudos mostraram uma diminuição das úlceras qdo comparadas com curativos hidrocolóides ou gaze com parafina X´ também encontrado em curativos hidrocolóides (Iodosorb® e hidrogéis (Iodosorb® XO iodo é absorvido- não deve ser usado em pacientes com tireoidopatias, gestantes, lactentes, pacientes com alergia ao iodo, histórico de dça de raves ou ashimoto. S 5 maiores grupos: filmes, espumas, hidrogéis, alginatos e hidrocolóides. â wilmes Poliméricos: Xwinos, elásticos, transparentes folhas de poliuretano ou outro tecido sintético semi-permeável XGuto adesivo XPermeável às trocas gasosas, CO2 e vapores de água XImpermeável à gdes moléculas XPrevine maceração da pele adjacente S Uso: XÚlceras não contaminadas: úlceras de decúbito, áreas doadoras de enxerto, queimaduras, pós-lasers, dermoabrasão, áreas com defeitos pós cirurgia de ohs e segurar enxertos. X0<
S X23 mantêm a umidade e o p natural da pele. X
!!6( & - formam uma camada protetora da pele; - agem como barreira à contaminação da ferida; - são impermeáveis à água e a outros agentes; - são permeáveis ao oxigênio e vapor úmido; - adaptam-se aos contornos do corpo; - permitem visualização direta da ferida e vascularização; S podem ser cortados em diversos tamanhos; - permitem banhos; - não requerem cobertura secundária; - não requerem troca diária. S 25!& - são permeáveis a alguns agentes tópicos aquosos; - descolam gradativamente nas áreas já epitelizadas; - podem provocar hipersensibilidade; - não devem ser usados nas primeiras 24 horas de pós-operatório, devido à liberação de exsudato S â ; @+0
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$ S u &23 almofadas geralmente compostas por três camadas sobrepostas, sendo uma central de hidropolímero,que se expande delicadamente à medida que absorveo exsusato, e duas outras, formadas por não-tecido, não aderente,o que evita agressão aos tecidos na remoção. S $(25!& - feridas exsudativas (drenos, limpas, em fase degranulação; - feridas superficiais (placa; feridas com cavidade S 23 mantêm o meio úmido ideal para a cicatrização.
!!6( & - auxiliam desbridamento autolítico; - promovem granulação tecidual; - removem o excesso de exsudato e diminuem o odor da ferida. S 25!& - não devem ser utilizados em feridas secas ou com pouco exsudato; - alguns impedem a visualização da ferida, outros são transparentes; - existem alguns que podem ser recortados, apresentam diversas formas ( $
tamanhos padronizados. S '&!"25!& - não requerem cobertura secundária; - não requerem troca diária, podem ser trocados a cada 48 horas. S â ; 0º & & $ $ ' ! u &23 pode apresentar-se sob a forma de gel transparente, amorfo ou placa. Gs placas são geralmente compostas por água, propileno glicol e carboximetil celulose ou água e polivinilpirrolidona. S Existem ainda os hidrogéis que possuem associação com alginato, o que lhes confere capacidade de maior poder de absorção e desbridamento químico, indicados para feridas com tecido necrótico e com tecido desvitalizado S O possui em sua formulação 65% de glicerina e 17,55% de água destilada, o que lhe confere alto poder bacteriostático e fungicida*.
*informação do catálogo do fabricante
S $(25!& - feridas secas ou com pouco exsudato, com necrose, pois auxilia na remoção de crostas. - Quando associado ao alginato, pode ser utilizado em feridas com moderado exsudato; S - feridas limpas, superficiais, como lacerações, cortes, abrasões; - áreas doadoras e receptoras de enxerto; - úlceras diabéticas e úlceras de pressão; - úlceras em mmii (arteriais, venosas e mistas; - queimaduras de primeiro e segundo grau. S 23 - quimiotáxico para leucócitos; - favorece a angiogênese; - promove desbridamento autolítico; - mantém o meio úmido ideal. S
!!6( & - pode ser usado em várias fases da cicatrização; - não danifica o tecido de granulação; - promove alívio e conforto. S $(25!& a forma em gel amorfo pode ser utilizada em feridas cavitárias, com tecido desvitalizado, áreas necróticas e feridas em granulação S 25!& - não deve ser utilizado em feridas cirúrgicas fechadas, feridas com muito exsudato ou colonizadas por fungos nem sobre a pele íntegra; - requer cobertura secundária (gaze não aderente, hidropolímero ou filme transparente, conforme o volume de exsudato; - pode causar maceração do tecido adjacente; - requer troca em intervalos que variam de12 a 24horas. S / uÈ u0
$( $) $ ) $) $ ) $ ) $*
S u &23 fibras de não-tecido, impregnadas de alginato de cálcio e sódio, extraídas de alga marinha Laminaria, contendo ácido algínico como princípio
$(25!&feridas superficiais, com perda parcial de tecido (placa ou lesões cavitárias, profundas, altamente exsudativas, com ou sem infecção (fita. feridas exsudativas ou com sangramento; - feridas agudas ou crônicas; - colonizadas ou infectadas. S 23 em contato com o exsudato ou sangue forma um gel fibroso, hidrofílico, hemostático e rico em cálcio que interage com os íons de sódio da ferida absorvendo oexcesso de exsudato e/ou sangue e mantendo o meio úmido.
!!6( &quimiotáxico para macrófagos e fibroblastos S auxilia o desbridamento autolítico; - hemostático (promove agregação plaquetária; - biocompatível e biodegradável; - diminui o exsudato e o odor da ferida (bacteriostático; - pode ser usado em feridas cavitárias, tunelizantes, com ou sem infecção. S 25!& - requer cobertura secundária; deve-se lavar a lesão com soro fisiológico 0,9%, promover o desbridamento, modelar a placa ou fita, preenchendo as cavidades e ocluir com cobertura secundária, selecionada conforme o volume de exsudato. S - não deve ser utilizado em feridas secas ou com pouco exsudato, pois pode haver aderência e maceração da pele adjacente. %ão pode ser associado a agentes alcalinos, e deve-se ter rigoroso controle sobre sua procedência. S ; u 0&
$ * *
u &23 carboximetil celulose sódica, gelatina e pectina em sua camada interna, e espuma de poliuretano na camada externa. S u &23 carboximetil celulose sódica, gelatina e pectina em sua camada interna, e espuma de poliuretano na camada externa. $(25!& - feridas secas, com pouco ou médio exsudato, lesões em fase de granulação; - feridas com dano parcial de tecido; - feridas com ou sem necrose. S 23 em contato com o exsudato, formam um gel hidrofílico que mantém o meio úmido.
!!6( & - auxiliam desbridamento autolítico e estimulam a angiogênese; - reduzem o risco de infecção (oclusivo, pois a camada externa atua como barreira térmica aos gases, barreira microbiana e mecânica; - promovem isolamento térmico; S -estimulam angiogênese (diminuem a tensão de oxigênio, granulação e epitelização; -não requerem troca diária. Permitem trocas em intervalos maiores (até cinco ou seis dias, o que deve ser realizado quando se observar extravasamento ou descolamento; - podem ser usados em associação com G E; - protegem as terminações nervosas, reduzindo a dor. S 25!& - contra-indicados para feridas com dano total, queimaduras de terceiro grau; - contra-indicados para feridas fúngicas ou infectadas; - podem causar maceração do tecido adjacente; - podem provocar odor desagradável, por reação do exsudato com o ativo. S =,23 - lavar o leito da ferida com Sw a 0,9% e secar a pele ao redor - medir a ferida e selecionar o tamanho, de forma que ultrapasse a borda em pelo menos 3cm; - aplicar conforme instruções e pressionar firmemente as bordas para sua fixação. Se necessário, fixar com fita microporosa; - anotar a data de troca. S u È/
u0 +$
u &23 partículas hidrofílicas de colágeno de origem bovina. Existem ainda os compostos de colágeno (90% e alginato (10%. S $(25!&feridas em qualquer fase do processo de cicatrização. - o colágeno simples pode ser usado em todo tipo de ferida, e o colágeno com alginato nas feridas exsudativas; - infectadas ou colonizadas. 23 o colágeno promove granulação e epitelização; quimiotáxico para macrófagos e fibroblastos. O alginato controla o exsudato, formando um gel que mantém o meio úmido. S
!!6( & - remove o excesso de exsudato; - diminui a inflamação local e o edema; - acelera o processo cicatricial. 25!& - contra-indicado para pessoas com hipersensibilidade a derivados bovinos; - feridas secas devem ser irrigadas previamentecom Sw a 0,9%; deve-se fazer a remoção dos tecidos necrosados. S -Gs placas ou fitas de alginato devem ser modeladas de forma a preencher todas as cavidades da ferida; - requer cobertura secundária, e a troca deve ser feita uma vez por dia nas lesões infectadas, e a cada 48 horas em lesões limpas. -Em lesões muito exsudativas a troca deve ser feita quando ocorrer saturação; - custo elevado. w S S S 0*# Os fatores de crescimento são substâncias biologicamente ativas, que se têm revelado como recursos extremamente promissores, e sua ação já está comprovada em modelosexperimentais, mas ainda são necessários mais estudos que evidenciem sua aplicação clínica. w S S S fator de crescimento derivado de plaquetas (P× w, o fator transformador (Tw -beta, fator de crescimento fibroblástico (w w, fator de crescimento semelhante à insulina (I w e o fator de crescimento epidérmico (E w. w S S S u &23 fator de crescimento derivado de plaquetas, constituído por dois polipeptídeos idênticos +ingrediente ativo (Becaplermin + conservantes + estabilizantes em uma base de carboximetil celulose. $(25!&úlceras de difícil cicatrização, com dano parcial , mas que tenham adequado aporte sangüíneo. w S S S 23 age na membrana celular (ativa a tirosinaquinase que entra em contato com o ×%G, estimulando a divisão e proliferação celular.
!!6( & - ativa macrófagos e fibroblastos; - acelera a granulação tecidual. w S S S 25!& - requer troca diária no mesmo horário (1x/dia - 12 horas depois, lavar com solução salina e fazer outro curativo, mantendo o meio úmido; - requer cobertura secundária; - eficácia ainda não comprovada para não diabéticos; - custo elevado. G
G S ×esbridamento das lesões grande controvérsia quanto a sua ação como potencializador do processo de reparação, como se acreditava até alguns anos.
( %!&! 0º# ( )$ (w! , combinadas de enzimas e antibióticos tópicos não é recomendável, pois elasnão apresentam efetividade no controle da infecção e com freqüência levam ao aparecimento de resistência.
G ( %!&! !' & são enzimas que agem de forma seletiva, promovendo o desbridamento enzimático de forma suave, sobre os tecidos desvitalizados. %ão devem ser utilizadas em feridas com cicatrização por primeira intenção ou em pacientes sensíveis a seus compostos.
Sua aplicação é simples, pois consiste na limpeza da ferida com Sw a 0,9% e aplicação de fina camad(2mmna área. waz-se a seguir a proteção com gaze úmida de contato e cobertura com gaze seca e fixação. !&"%!precisam ser trocadas a cada 24 horas e podem provocar hipersensibilidade a seus compostos(derivados bovinos, cloranfenicol
G 6é uma enzima proteolítica, constituída por um conjunto de proteases sulfidrílicas, extraídas da planta u $$) -./
%
amplamente estudada por pesquisadores quanto a sua ação e ao estabelecimento de protocolos para sua aplicação em diversos tipos de lesões. Pode ser manipulada ou encontrada comercialmente associada à uréia (*)
+
uréia e clorofila (ÿ% + u %
u$$ u
$ #
$(25!&todas as fases do processo de cicatrização; feridas secas ou exsudativas, colonizadas ou infectadas, com ou sem áreas de necrose. Sua indicação, forma e concentrações para utilização de acordo com o tipo de lesão: - 2% (feridas com tecido de granulação; - 4 a 6% (quando existe exsudato purulento e, - 10% (quando há presença de tecido necrótico.
23 bactericida e bacteriostática, ação antiinflamatória
!!6( & - promove desbridamento químico; - promove granulação e epitelização, o que acelera as fases da cicatrização; - estimula a força tênsil das cicatrizes; - de fácil aplicação, apresenta custo/benefício satisfatório, podendo ser manipulada em diversas formulações e concentrações.
!&"%!&requer troca diária e cobertura secundária; instabilidade da enzima e oxidação da mesma quando em contato com metais. S î u &23 ' & (derivada do plasma bovino e desoxirribonuclease (derivada do pâncreas bovino. $(25!&feridas exsudativas, colonizadas ou infectadas, com ou sem necrose. 23 agem na fibrina e no ×%G das células do exsudato da ferida, desintegrando-as. S î
!!6( & - promovem desbridamento químico; - promovem granulação e epitelização; - reduzem o excesso de exsudato e odor da ferida; S î '&!"25!& - contra-indicadas às pessoas com hipersensibilidade a derivados bovinos; - instáveis após a reconstituição (podem ser mantidas só 24 horas após reconstituídas; - a aplicação deve ser cuidadosa (3x/dia por períodos de três horas; - requerem cobertura secundária e outros curativos no intervalo das aplicações.
wGG GGG São encontradas: sulfadiazina de prata (×
* ÿ * %* $ , de cério (×
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23 pomada hidrofílica, composta por sulfadiazina de prata a 1%, com capacidade bactericida imediata e bacteriostática residual, devido aos sais de prata
wGG GGG =& em queimaduras, lesões infectadas ou com tecido necrótico, conforme prescrição.
wGG GGG ü%!&fácil uso e baixo custo. ×eve-selavar a lesão com Sw 0,9%, limpar e remover o tecido desvitalizado, e aplicar o creme, em camada de 5mm de espessura, com técnica asséptica, em toda extensão da lesão, cobrindo-a a seguir com gaze de contato úmida. Gplicar cobertura secundária estéril. G troca deve ser feita a cada 12 horas ou quando houver saturação da cobertura secundária
wGG GGG 25!&dificulta visibilidade (é um creme opaco e pode gerar hipersensibilidade. G
G Engenharia de tecidos ($ % ×
% objetivo é controlar o crescimento e o desenvolvimento da matriz celular reparação e substituição do tecido humano três tipos: matriz dérmica, matriz dérmica com células e uma estrutura celular com camada dupla G
G +,$!!%!!23 $>(0º u &23 possui uma camada interna formada por matriz tridimensional, derivada da polimerização do colágeno e glicosaminoglicano ( G ; promove crescimento celular e síntese de colágeno. G camada externa é formada por silicone, que atua como barreira à infecção e proteção mecânica. ´ indicada em feridas limpas e queimaduras G
G
6! & $ <!-$&!%)!0'
pacientes com feridas crônicas, portadores de diabetes, apresentaram resultado altamente positivo no processo de granulação e epitelização, devido à propriedade do látex de estimular a angiogênese. ´ uma tecnologia nova,desenvolvida no Brasil, que requer mais estudos, mas que se mostra promissora e com custo 10 vezes menor do que os similares Importados G
G !(!23 $ ()7 0
u &23 formada por óleo mineral, propilenoglicol, ácido cetílico, lauril sulfato de sódio, uréia e parabenos. 23 cicatrizante, pois mantém o leito úmido, facilita a neoangiogênese e formação de tecido de granulação G
G =& - aplica-se o creme diretamente sobre a lesão, protegendo- se com gaze; - requer maiores estudos, pois seu uso foi restrito a feridas superficiais, mas os resultados demonstraram ação positiva sobre a formação do tecido de granulação e aceleração do processo de cicatrização. S cultura de tecidos e transplante de fibroblastos () % -× - terapia por vácuo; - moldes de contato total; - tratamentos fisioterápicos: massagem, eletroterapia, ultra-som, termoterapia; - !#$ . - oxigenoterapia hiperbárica; S - terapia larval; - agentes fitoterápicos; - terapias alternativas; - silicone: em gel, placas e tiras; - modulação e terapia genética; - albumina; - ácido hialurônico; - Cepalin; - derivado do intestino de porco (<+