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Associação dos Colecionadores e Atiradores do Planalto- Brasília -DF

Desmistificando
Calibres
Brasília – DF -Abril de 2006
Associação dos Colecionadores e Atiradores do Planalto- Brasília -DF

Calibre
• O calibre de uma munição é a bitola ou diâmetro do projétil
utilizado em uma arma de fogo que normalmente é expressa em
centésimos de polegadas ou milímetros Esta medida se dá entre os
fundos dos sulcos do raiamento de uma arma.

• Estes conceitos são válidos para a maioria das munições/armas de


fogo, porém para as espingardas (armas de canos lisos), o conceito
de calibre é diferente. Para estas armas, o calibre corresponde ao
número de esferas possíveis de serem obtidas com a utilização de
1 libra (454 g) de chumbo. Por exemplo: pega-se 454 gramas de
chumbo e com isto faz-se 12 esferas de mesmo diâmetro, a este
diâmetro dá-se o nome de calibre 12.
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Calibre (cont.)
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Munição
Cartucho ou munição é o conjunto do projétil e os componentes
necessários para lançá-lo, no disparo. Compõe o cartucho:
• Projétil.
• Estojo
• Propelente, ou pólvora
• Espoleta.
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Partes de Um Cartucho

Um cartucho completo é composto de:


Espoleta (1)
Propelente (2)
Estojo (3)
Projétil (4)
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Projétil
• Projétil é qualquer sólido que pode ser ou foi arremessado, lançado.
No universo das armas de defesa, o projétil é a parte do cartucho
que será lançada através do cano.
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Projétil (cont.)

O projétil pode ser dividido em três partes:


• Ponta: parte superior do projétil, fica quase sempre exposta, fora
do estojo;
• Base: parte inferior do projétil, fica presa no estojo e está sujeita à
ação dos gases resultantes da queima da pólvora.
• Corpo: cilíndrico, geralmente contém canaletas destinadas a
receber graxa ou para aumentar a fixação do projétil ao estojo.
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Projétil (cont.)
Os projéteis podem ser classificados de diversas formas :
- Quanto ao uso
- Militar:
- Encamisados ou Jaquetados – uso comum
- Perfurantes – para perfurar blindagens leves
- Traçantes – destinado a indicar trajetória do disparo
- Incendiários – destinados a provocar incêndio
- Explosivos – destinados a destruição de alvos de pequenos
Obs : pode haver combinações de funções tipo perfurante-
incendiário e etc.
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Projétil (cont.)
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Projétil (cont.)
- Não Militar:
- Encamisados ou Jaquetados – uso comum
- Sólidos – uso comum
- Encamisados expansivos – destinados a deformar no impacto
transferindo maior quantidade de energia
- Competição – destinados a uso esportivo
- Sinalização – destinados operações de salvamento e busca
- Fragmentáveis – destinados a treinamentos especiais.
- Múltiplo – experimental para aumentar ferimentos na vitima
- Chumbo de caça – destinado principalmente as armas de alma
lisa, porém não exclusivamente, existe opções de uso para
cartuchos de alma raiada
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Projétil (cont.)
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Estojo

• Atualmente, a maioria dos estojos são construídos em metais não-


ferrosos, principalmente o latão (liga de cobre e zinco), mas
também são encontrados estojos construídos com diversos tipos de
materiais como plásticos (munição de treinamento e de
espingardas), papelão (espingardas) e outros.

• A forma do estojo é muito importante, pois as armas modernas são


construídas de forma a aproveitar as suas características físicas.
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Estojo (cont.)
Para fins didáticos, o estojo será classificado nos seguintes tipos:
Quanto à forma do corpo:
• Cilíndrico (Straight): o estojo mantém seu diâmetro por toda sua
extensão
• Cônico (Straight): o estojo tem diâmetro menor na boca, é pouco
comum
• Garrafa (Bottle Neck): o estojo tem um estrangulamento (gargalo)
Obs: Cabe ressaltar que, na prática, não existe estojo totalmente
cilíndrico, sempre haverá uma pequena conicidade para facilitar o
processo de extração. Os estojos tipo garrafa foram criados com o
fim de conter grande quantidade de pólvora, sem ser
excessivamente longo ou ter um diâmetro grande. Esta forma é
comumente encontrada em cartuchos de fuzis, que geram grande
quantidade de energia e, muitas vezes, têm projéteis de pequeno
calibre.
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Estojo (cont.)
Quanto aos tipos de base:

• Com aro (Rimmed): com ressalto na base (aro ou gola);


• Com semi-aro (Semi-Rimmed): com ressalto de pequenas
proporções e uma ranhura(virola);
• Sem aro (Rimless): tem apenas a virola; e
• Rebatido (Rebated): A base tem diâmetro menor que o corpo do
estojo.
• Cinturado (Belted) : Anel com diâmetro superior a base próximo a
ela.
• A base do estojo é importante para o processo de carregamento e
extração, sua forma determina o ponto de apoio do cartucho na
câmara ou tambor (headspace), além de possibilitar a ação do
extrator sobre o estojo.
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Estojo (cont.)
• Quanto ao tipo de iniciação:
• Fogo Circular (Rimfire): A mistura detonante é
colocada no interior do estojo, dentro do aro, e detona
quando este é amassado pelo percursor;
• Fogo Central (Central Fire): A mistura detonante está
disposta em uma espoleta, fixada no centro da base do
estojo.
• Cabe lembrar que alguns tipos de estojos nos diversos
itens da classificação dos estojos não foram citados por
serem pouco comuns.
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Estojo (cont.)
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Propelente
Propelente é a fonte de energia química capaz de arremessar o projétil,
imprimindo-lhe grande velocidade. A energia é produzida pelos gases
resultantes da queima, que possuem volume muito maior que o sólido
original. O rápido aumento de volume de matéria no interior do estojo gera
grande pressão para impulsionar o projétil. Basicamente temos a pólvora
negra e a pólvora química (sem fumaça). O emprego da pólvora está
relacionado á sua velocidade de queima versus pressão gerada.
Dois tipos de pólvoras sem fumaça são utilizadas atualmente em armas de
defesa:
• Pólvora de base simples: fabricada a base de nitro celulose, gera menos
calor durante a queima, aumentando a durabilidade da arma; e
• Pólvora de base dupla: fabricada com nitro celulose e nitroglicerina, tem
maior conteúdo energético.
• O uso de ambos tipos de pólvora é muito difundido e a munição de um
mesmo calibre pode ser fabricada com um ou outro tipo.
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Propelente (cont.)
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Espoleta
• A espoleta é um recipiente que contém a mistura detonante e uma
bigorna, utilizado em cartuchos de fogo central.

• A mistura detonante, é um composto que queima com facilidade,


bastando o atrito gerado pelo amassamento da espoleta contra a
bigorna, provocada pelo percursor. A queima dessa mistura gera
calor, que passa para o propelente, através de pequenos furos no
estojo, chamados eventos.
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Espoleta (cont.)
• Os tipos mais comuns de espoletas são:
– Boxer: muito usada atualmente, tem a bigorna presa à espoleta
e se utiliza de apenas um evento central, facilitando o
desespoletamento do estojo, na recarga;
– Berdan: utilizada principalmente em armas de uso militar, a
bigorna é um pequeno ressalto no centro da base do estojo
estando a sua volta dois ou mais eventos; e
– Bateria: utilizada em cartuchos de caça, tem a bateria
incorporada na espoleta de forma a ser impossível cair,
facilitando o processo de recarga do estojo.
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Espoleta (cont.)
Obs: Apesar de obsoleto é interessante mencionar o sistema de
ignição por pino (pin fire), também conhecido por Lefaucheaux em
homenagem ao se inventor francês por volta de 1836. Este sistema,
apesar de obsoleto já próximo ao fim do século XIX, ainda foi muito
usado na Europa e América do Sul até o início do século XX.
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Espoleta (cont.)
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Quanto ao Emprego
Podemos classificar também as munições quanto ao seu
emprego
Pistola Revólver Espingardas

Fuzis e Metralhadoras Canhões Uso industrial


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Quanto à Nomenclatura
Não existe um padrão internacional é totalmente liberal, assim sendo
apenas para efeito didático podemos classificar da seguinte forma:
. Sistema americano para pólvora negra
. Sistema americano para pólvora sem fumaça
. Sistema Inglês
. Sistema métrico (Europeu Continental)
. Sistema Numérico e Alfanumérico
. Sistema para cartuchos de espingardas
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Quanto à Nomenclatura (cont.)


Sistema americano para pólvora negra.
Basicamente, com 3 grupos de números:
– 1º Grupo indica o calibre em milésimo de polegada
– 2º grupo indica a carga de pólvora negra em grain
– 3º grupo, não obrigatório, indica o peso do projétil em grain
Sistema americano para pólvora sem fumaça
Sem uma regra bem definida, podemos separar em:
- Uso de letras. Ex: 22 BB, 32 ACP e 45 AR
- Uso de nomes indicando tamanho: Ex: 22 Short e 22 Long
- Uso de nomes indicando tamanho e fabricante. Ex: 38 Short Colt
- Uso de nome identificando fabricante. Ex: 223 Remington e 308
Winchester
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Quanto à Nomenclatura (cont.)


- Uso de nome identificando a arma a que se destinam. Ex:.303
Savage, 30 Luger e 30 Mauser
- Uso de nome de efeito puramente publicitário. Ex: 218 Bee, 22
Hornet, 357 Magnum e 357 Maximum
- Uso de nome do fabricante e efeito publicitário. Ex: 38 S&W
Special, 22 Remington Jet e 300 Winchester Magnum
- Uso de número indicando o ano de adoção. Ex: 30-03 e 30-06
- Uso de número indicando características técnicas. Ex:250-3000
Savage, 25-06 Remington, 22-250
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Quanto à Nomenclatura (cont.)


Sistema Inglês
Basicamente igual ao americano, o calibre em centésimos de polegada e
acrescenta o nomes para facilitar a identificação. Ex: 375 Holland &
Holland, .416 Rigby, 470 Nitro Express e 303 British
Sistema Métrico
Basicamente todas as dimensões em milímetros, podendo ser seguidos ou não
de letras. Ex: 9x19mm, 7x57mm e 7x57R.
Sistema Numérico e Alfa-numérico
Basicamente duas fabricas européias a DWM (alemã) e a G. Roth (austríaca).
Sistema para cartuchos de espingarda.
O sistema indica a quantidades de balins de chumbo do diâmetro que
perfazem uma libra de peso. Ex: 12, 16 e 20.
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Quanto à Nomenclatura (cont.)


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WILDCATs
Nem toda munição tem sua origem em uma fábrica. Muitos cartuchos são frutos de
desenvolvimentos de especialistas e armeiros. Pessoas que não se prendem
apenas ao que o mercado lhe oferecem, buscam novos desempenhos. Tendo como
principal ferramenta a recarga de munições, este grupo, geralmente estabelece
parâmetros de desempenho desejados e se põe mãos a obra .
A partir de um estojos já existentes e projéteis fornecidos pelo mercado, são
desenvolvidas novas munições com estrangulamento (neck down) ou
alargamento do pescoço da cápsula conforme o desejado. Também são
desenvolvidos canos específicos para estas munições para serem usados
em armas convencionais disponíveis no mercado
Muitos dos calibres disponíveis hoje nasceram como wildcats e terminaram em
linhas de produção de grandes fabricas de munição e armas. Podemos
citar o 7-08mm Remington, o 25-06 Remington, o 22-250 Remington, o 220
Swift, o 454 Casull e muitos outros.
Partindo do mesmo principio vários governos, encomendam estudos a
arsenais que se utilizam do mesmo método para alcançar seus objetivos,
foi o caso do próprio 762x51 mm Nato. Que não é nada mais que o
rebaixamento do estojo do 30-06 Sprg.
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WILDCATs (cont.)
FIM
Obrigado a todos pela atenção

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