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KROTON EDUCACIONAL - UNIME SALVADOR

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL


Discentes: Denise Silva Santos
Giselia Ribeiro da Silva
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao Curso de Serviço Social da
KROTON EDUCACIONAL – UNIME Salvador,
como requisito parcial para obtenção de grau
de Bacharelado em Serviço Social .

Orientadora: Leila Maria Santos Pereira


Paixão
SERVIÇO SOCIAL:
O Cuidar da Saúde do Idoso
no Centro de Saúde
Dr. Orlando Imbassahy
ESTRUTURA DO TRABALHO:
O trabalho é dividido em 3 capítulos

I - Capítulo
 O Serviço Social nos diversos contextos
 A política de saúde e o serviço social
 O Estatuto do Idoso uma política social

II - Capítulo
 A Saúde Integral do Idoso um programa em ascensão
 O idoso e a qualidade de vida
 Atribuição do Serviço Social no Centro de Saúde Dr. Orlando Imbassahy
]

III - Capítulo
 Procedimentos Metodológicos
 Tipos de pesquisa
 Coleta de dados
 Análise de dados
 Considerações finais
CAMPO EMPÍRICO

 Centro de Saúde Dr. Orlando Imbassahy.


Em atividade desde os anos 80, fica situado na rua, Tancredo Neves
s/ nº. Bairro da Paz, Salvador-Ba.
 A instituição presta serviço médico ambulatorial com atendimento:
odontológico, clínico, ginecológico, nutrição, serviço social,
enfermagem, assistência farmacêutica, realização de exames de
laboratório, serviço de imunização, raio x , eletrocardiograma e
curativos.
 A instituição possui serviços especializados como: estratégias de
agentes comunitários de saúde, serviço de atenção ao paciente com
tuberculose, programas de puericultura, hiperdia e planejamento
familiar.
OBJETIVO GERAL:
Identificar a atuação do profissional do Serviço Social
no que se refere à saúde do idoso no
Centro de Saúde Dr. Orlando Imbassahy.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Identificar a importância do profissional do Serviço Social no trabalho
desenvolvido com os idosos no Centro de Saúde Dr. Orlando
Imbassahy;

 Apresentar as ações desenvolvidas pelo assistente social com os


idosos no Centro de Saúde Dr. Orlando Imbassahy;
 Analisar os desafios e entraves do profissional do Serviço Social na
questão da saúde do idoso no Centro de Saúde Dr. Orlando
Imbassahy.
JUSTIFICATIVA

Segundo dados do IBGE, censo 2000, 8,6 % da população brasileira são


de idosos. Sendo que, a maioria desses idosos hoje são chefes de
família, vivem com os seus filhos e os sustentam. (SERASA, 2010).

Assim, diante desses dados, percebe-se que a velhice é um tema, que


embora exista desde os primórdios da humanidade, está sempre em
evidência.
METODOLOGIA

Para trabalhar o tema proposto foi utilizado o método de abordagem


indutivo. O mesmo segundo Gil,(2007),baseia-se em informações de
casos particulares levando-os para a generalização. Inicialmente para
construção do trabalho foi realizada pesquisa bibliográfica e, para
complementar o conhecimento referente a essa população – os idosos,
foi elaborada e aplicada uma entrevista semi-estruturada através de
uma conversação informal com idosos participantes do grupo que
freqüentam o Centro de Saúde Dr. Orlando Imbassahy.
INTRODUÇÃO

Toda sociedade esta em constante processo avaliativo, nesta perspectiva


entende-se que o envelhecimento da população brasileira vem ocorrendo de
uma forma rápida contribuindo assim para um novo perfil populacional
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio – (PNAD,
2002) a população idosa era de 16 milhões de pessoas, 9,3% da população
do Brasil. Considerado a expectativa de vida, em 2020 os idosos
representará cerca de 25 milhões - 11,4% de pessoas, produzindo impactos
e transformações nas políticas públicas, em especial na saúde, previdência
e assistência social.
Dessa forma, o envelhecimento da população traz consigo uma diversidade
de características, fazendo dessa população um grupo que requer uma
atenção especial.
O SERVIÇO SOCIAL NOS DIVERSOS CONTEXTOS

Embora o Serviço Social tenha sido reconhecido como profissão de


nível superior desde 1957, período de difícil acesso do assistente social
ao mercado de trabalho. Desde então o Serviço Social adotou diversas
formas, pois a situação se fazia diferente de acordo com as condições
econômicas, políticas e da tradição de cada povo. (SILVA, 1995).
A POLITICA DE SAÚDE E O SERVIÇO SOCIAL

No período, de 1974 a 1979, o maior objetivo da política social, era


obter maior “efetividade no enfrentamento da questão social”, com
intenção de canalizar as reivindicações e pressões da população.
Assim, a Política Nacional de Saúde Pública enfrentou constante
tensão entre “a ampliação dos serviços, a disponibilidade de recursos
financeiros, os interesses advindos das conexões burocráticas entre os
setores estatal e empresarial médico e a emergência do movimento
sanitário”.. (BRAVO, 2001, p.7-9).
A POLÍTICA DE SAÚDE E O SERVIÇO SOCIAL

E, é nesse contexto de contradições de valores que o Serviço


Social desempenha um papel relevante quando os profissionais em
suas demandas diárias encontram grandes desafios que são
superados através da compreensão da análise crítica dos mesmos
que consideram os valores éticos como necessários as suas
ações, porque o desafio é a reafirmação dos princípios ético-
politicos do assistente social, transformando-se em guias
norteadoras do trabalho profissional no dia-a-dia. (IAMAMOTO,
2008).
O ESTATUTO DO IDOSO UMA POLÍTICA SOCIAL

Em 1940 a população com mais de 65 anos era de 2,4%, em 2000 era


de 5,8%. As últimas projeções indicam que em 2020 esta população
será de 15% (JUNGUES, 2004).

Dessa forma, considerando-se que o Brasil, até pouco tempo atrás era
conhecido como um país jovem, porém, com o acentuado número de
velhos vem tornando esta realidade diferente e trazendo a consciência
de que a velhice existe e é uma questão social, a qual necessita de
uma grande atenção. (ZIMERMAN, 2000).
O ESTATUTO DO IDOSO UMA POLÍTICA SOCIAL

Nesse contexto a Constituição Federal de 1988, que foi o primeiro


instrumento a tratar dos direitos do idoso quando dispõe no Art. 230 que,
“A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas
idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua
dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito a vida”. (BRASIL, 2008
p.5), O Estatuto do Idoso, que, no seu (Art. 2º) institui que:

o idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa


humana, assegurando-lhe, por lei ou por outros meios, todas as
oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e
mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em
condições de liberdade e dignidade. (BRASIL, 2008).
A SAÚDE INTEGRAL DO IDOSO UM
PROGRAMA EM ASCENSÃO

Segundo (COSTA: CIOSAK; 2008, p. 438). foi a partir dos anos 80 com a
reformulação do Sistema Único de Saúde – SUS, que as políticas de
saúde foram direcionadas para o idoso e, que em 2006 “foi implementada
a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa - PNSPI, que definia a
Atenção Básica – AB, como porta de entrada para a pessoa idosa” [...].

E que, em 1989 foi instituída a Portaria GM 810/89 que delibera sobre


instituições com atendimento direcionado ao idoso, contudo só em 1996
foi regulamentada como Política Nacional do Idoso, que busca definir e
efetivar os direitos sociais e de atenção a saúde do idoso, como forma de
promoção de sua autonomia.
O IDOSO E A QUALIDADE DE VIDA

Considerando que a pessoa idosa tem direito ao atendimento preferencial no


Sistema Único de Saúde – (SUS), onde deve existir curso de capacitação aos
profissionais do SUS para que promovam um atendimento especifico para
cuidados com o idoso focando a humanização da atenção, não só nos serviços
de urgência e emergência como também na distribuição gratuita de remédios,
principalmente aos de uso continuo (hipertensão e diabetes), como também de
próteses e órteses, que esse grupo tem direito. (BRASIL, 2005).

Assim é um grande desafio o padrão de acolhida aos cidadãos usuários como


também aos cidadãos trabalhadores da saúde, no que se refere aos serviços de
saúde, observa-se que a maior parte da população idosa viveu em zonas
urbanas, metropolitanas e não-metropolitanas, o que traz para os mesmos o
desafio de conviver com as dificuldades e acesso à saúde (BATISTA, 2008).
ATRIBUIÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO

DE SAÚDE DR. ORLANDO IMBASSAHY

Apesar da inserção dos assistentes sociais na área da saúde no Brasil ser


datada de 1940, quando lhe era atribuído o papel da vigilância da saúde
através de visitas à família da classe operária; nessa época os profissionais
buscavam a qualidade de vida dos funcionários com a finalidade de assegurar
uma melhor produtividade das empresas. (IAMAMOTO; CARVALHO, 2006).

Embora as conquistas da profissão tenham acontecido lentamente, o “Serviço


Social chega a década de 1990 ainda com uma incipiente alteração do
trabalho institucional” [...]. (CFESS, 2009, p. 14). Observa-se que
paralelamente a profissão acompanha os avanços das políticas de saúde,
ficando isso explícito, quando em 1997, o Conselho Nacional de Saúde (CNS),
através da resolução 218/1997, reconhece o Assistente Social como um dos
treze profissionais de saúde de nível superior; e o Conselho Federal de
Serviço Social através da resolução 338/1999 passa também a reconhecer
esse profissional como de saúde.
ATRIBUIÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO

DE SAÚDE DR. ORLANDO IMBASSAHY

Dentro desta perspectiva de análise da realidade do Serviço Social na


saúde, as competências, atribuições e atividades desempenhadas pelos
assistentes sociais, mostram como se estruturam o cotidiano do trabalho
profissional.
 Na atenção ambulatorial - Criar/participar da elaboração de mecanismos
que incentivem e possibilitem reuniões da equipe multiprofissional para
estudo, planejamento e avaliação de projetos e ações conjuntas no
atendimento direto à população;

Manter canais e mecanismos de articulação com instituições públicas,


particulares, ONG’s e serviços, seja diretamente, através de visita
institucional ou em contato telefônico, como forma de assegurar a
qualidade de atenção prestada. Considerar o sistema de referência e
contra-referência.
ANÁLISE DE DADOS

Alguns moradores que freqüentam o Centro de Saúde Dr. Orlando Imbassahy


demonstram aparência, características física e fisiológicas de uma pessoa idosa
que, segundo o Estatuto do Idoso; idosa é a pessoa “com idade igual ou superior
a 60 anos”, (BRASIL, 2008, cap. 1º. p.5), foi constatado que uma parcela delas
ainda não atingiu os 50 anos de idade. Portanto para começarmos esse trabalho
foi necessário à identificação dos indivíduos que realmente era um cidadão (ã)
dentro da faixa etária considerada idosa (a) – a partir de 60 anos.

64%

32%

4%

60 a 7 0 anos 71 a 80 anos 81 a 90 anos

Gráfico 1 - Faixa Etária dos Idosos


ANÁLISE DE DADOS

Durante a entrevista tanto os idosos que recebem beneficio como os


aposentados, todos se declararam arrimos de família, uns em sua totalidade,
outros parcialmente, porém todos contribuem financeiramente com seus
familiares; confirmando o que diz (BATISTA, 2008), no Brasil observa-se que
a maioria dos idosos sobrevivem com uma renda de 1 a 2 salários mínimos, e
que uma boa parte são arrimos de família pois, cerca de 87% dos idosos
convivem com a mesma, favorecendo o fortalecimento econômico da família.

24%
s us te ntado pe la fam ília
24%
be ne ficiado (LOAS)
52%
apos e ntado

Gráfico 6 – Situação Financeira dos Idosos


ANÁLISE DE DADOS

Os idosos apresentam um elevado índice de problema de saúde - hipertensão/diabetes e,


que em conseqüência disso freqüentam o programa de Hiperdia, desenvolvido nessa
instituição. Os demais, queixam-se de outros problema, afirmando ainda não ter
conhecimento se é portador ou não de hipertensão e diabetes pois ainda não procurou
atendimento para esse fim.
Assim, instruir os usuários sobre prevenção é tão indispensável  quanto esclarecê-los sobre
como conviver e minimizar os sintomas de tais enfermidades. Nesse sentido, torna-se
impossível ignorar a importância da divulgação do acompanhamento médico social como
forma de promoção e prevenção, buscando o bem-estar, e valorização dos indivíduos.

24%

outros

76%
hipe rte nsã o/dia be te s

Gráfico 7 – Problema de Saúde que Apresentam os Idosos


ANÁLISE DE DADOS

Observa-se que 60% dos idosos não conheciam o Serviço Social do


Centro de Saúde nem as suas atividades, nos fazendo compreender que
a perspectiva do Serviço Social frente às demandas ali apresentadas
ainda é fragilizada, pois os desafios são muitos e os recursos por sua vez
são mínimos. Dessa forma a atuação é direcionada mais no sentido de
orientações diversas, e de encaminhamentos fragmentados, assim como
descreve o gráfico apenas 40% dos idosos já procurou o Serviço Social
do Centro e, receberam atendimento.
60%

40%

sim
nã o

Gráfico 9 – Idosos que já foram atendidos pelo Serviço Social do Centro de Saúde Dr. Orlando
Imbassahy?
CONSIDERAÇÕES FINAIS

As perspectivas do Serviço Social frente às demandas ainda é fragilizada, pois


os desafios são muitos e os recursos por sua vez são mínimos, porém as
propostas junto à direção no que se refere aos programas e projetos são bem
animadoras buscando assim melhorias para a comunidade.
Dessa forma a atuação do Serviço Social é direcionada mais no sentido de
orientações diversas, e também através da participação nos programas ali
desenvolvidos – Programa de Controle da Tuberculose, de Puericultura,
Hiperdia e Planejamento Familiar. Assim é um grande desafio o padrão de
acolhida aos cidadãos usuários como também aos cidadãos trabalhadores da
saúde, no que se refere aos serviços de saúde.
Portanto, cabe enfatizar a importância das distintas competências do
profissional do Serviço Social para desempenhar suas ações apesar da
dificuldade de diálogo por conta da dinâmica do trabalho na área da saúde, e
desconhecimento dos demais profissionais no que se refere às atribuições e
competências do assistente social.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Assim, o trabalho realizado através de atividades educativas de forma continuada,


respeitando a diversidade e dignidade do ser humano, preservando sua individualidade
já apresenta resultados, pois, vem causando mudanças nos hábitos dos idosos daquela
comunidade que agora passaram a frequentar com assiduidade o Centro de Saúde
buscando o acompanhamento dos profissionais que ali atuam.

Os idosos pertencentes ao grupo têm prioridade no atendimento médico, e de


enfermagem. O quantitativo humano do grupo ainda é pequeno, composto de vinte e
cinco idosos, porém já são perceptíveis as mudanças após o desenvolvimento desse
trabalho junto ao idoso no Centro de Saúde Dr. Orlando Imbassahy, para a melhoria da
qualidade de vida dos mesmos; compreendendo como o profissional do Serviço Social
pode colaborar na consecução de propostas e atividades proporcionado-lhe uma vida
mais digna, humana e agradável através do reconhecimento dos seus direitos.

Vale ressaltar que a rotina da instituição vem apresentado mudanças considerando-se


que os adolescentes e gestantes também estão sendo acompanhados pelo Serviço
Social com trabalhos educativos voltados para a educação sexual/DSTs, provocando
uma maior demanda de atendimento nos serviços prestados pelo Centro de Saúde.
REFERÊNCIAS

BATISTA, Anália Soria; et. al. – Brasília: MPS, SPPS, 2008. 160 p. – (Coleção
Previdência Social; v. 28).

BRASIL. Constituição. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.


14. ed. São Paulo: Rideel, 2008. 452 p.

BRASIL. (1994) Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política


Nacional do Idoso. Lei nº. 8.842, de janeiro de 1994. Brasília: 2010.

BRAVO, Maria Inês Souza; et. al. (org.). Saúde e Serviço Social. 4. ed. Rio de
Janeiro: Cortez, 2009.

CFESS – Conselho Federal de Serviço Social. Parâmetros para Atuação de


Assistentes Sociais na Saúde. Cartilha desenvolvida pela Comissão de Saúde e
grupo de Trabalho em Hospitais do CRESS.Brasília: 2009. Disponível em:
<http://www.cress- ba.org.br/documentos/Parametros%20para%20a%20 Atuacao
%20de%20 Assistentes%20Sociais%20na%20Saude.pdf>. Acesso em 10 jun. 2010
REFERÊNCIAS

COSTA, Maria Fernanda Beata Neves Alonso da; CIOSAK, Suely Itsuko. Atenção
integral na saúde do idoso no Programa Saúde da Família: visão dos
profissionais de saúde. Rev Esc Enferm USP, São Paulo,28 jul.2009, Disponível em:
< http://www.scielo.br/pdf/reeusp/ v44n2/28.pdf>. Acesso em ago. 2010
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar projeto de Pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas,
2002.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e
Formação Profissional. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
SKINNER, B.F.: VAUGHAN, M. E., Viva bem a velhice: Aprendendo a programar a
sua vida. Tradução de Anita Liberalesso Neri. 5ª ed. São Paulo: Summus, 1985.
VASCONCELOS. Ana Maria de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e
alternativas na área de saúde. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2009.

ZIMERMAN, Guite I.: Velhice: aspectos biopsicossociais, Porto Alegre: Artimed,


2000.
OBRIGADA!

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