Curso de Planejamento,

acompanhamento e controle de
projetos com:

Microsoft Project
Prof. Roberto de Castro
Plano de Aula
Aula 01 – Gerenciamento de Projetos
Aula 02 – Gerenciamento de Projetos
Aula 03 – Técnicas de gerenciamento
Aula 04 – PERT/CPM
Aula 05 – Caminho crítico
Aula 06 – Caminho crítico no Ms Project
Aula 07 – Ambientação no Ms Project
Aula 08 – Entrada e saída de dados
Aula 09 – Projeto Exemplo ( Rede PERT/CPM)
Aula 10 – Fechamento de rede e visualização gráfica
Aula 11 – Análise PERT e de caminho crítico
Aula 12 – Gerência de recursos 2 / 23
Plano de Aula
Aula 13 – Alocação de recursos
Aula 14 – Superalocação de recursos
Aula 15 – Controle pelo empenho e uso de Pool de recursos
Aula 16– Trabalhando com Linha de Base
Aula 17 – Acompanhando o progresso de tarefas
Aula 18 – Curvas de avanço físico
Aula 19 – Análise de Valor Agregado
Aula 20 – Como criar e configurar relatórios
Aula 21 – Exportando Projeto
Aula 22 – Importando Projetos
Aula 23 – Projeto de Conclusão do Curso
Aula 24 – Projeto de Conclusão do Curso 3 / 23
PERT/CPM

Aula 04
Prof. Roberto de Castro
 Aula 04 – Sumário
2.4 Diagrama de Blocos
2.5 EAP - Estrutura Analítica de Projeto
- WBS Chart Pro®
2.6 Sistema PERT/CPM
2.6.1 Introdução ao PERT e CPM
2.6.2 Rede PERT/CPM
2.6.3 Data de eventos
Data mais cedo e data mais tarde
Folga de evento
Exercícios - data de eventos - Quadro
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2.4 DIAGRAMA DE BLOCOS

- O diagrama de Blocos tem sua estrutura baseada nos conceitos

do CPM, tendo suas atividades representadas por blocos e a seta
representa a interdependência entre as atividades.

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2.5 EAP (Estrutura Analítica de Projeto)
- A EAP é uma outra forma de visualizar um projeto, que
possui uma estrutura extremamente parecida com os
organogramas de empresas.
- Na EAP o projeto é organizado em níveis e sub-níveis de
acordo com a interdependência entre as atividades. Uma
atividade predecessora está um nível acima de suas sucessoras.
- No alto da EAP(“organograma”), dentro de uma visão macro,
se encontra o Projeto.
- A EAP também é chamada de WBS (Work Breakdown
Structure).

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2.5 EAP (Estrutura Analítica de Projeto)
- O Ms Project não possui uma ferramenta gráfica que
represente a EAP, porém trabalha com esse conceito no que
chama de EDT (Estrutura de Divisão do Trabalho).
-Existe no mercado um software conhecido como WBS Chart
Pro® onde é possível importar a rede elaborada no MS Project
e "desenhar" a EAP, modificando, caso necessário e
exportando como imagem.

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2.6 O Sistema PERT/CPM
2.6.1 Introdução PERT
- Os sistemas PERT e CPM surgiram na década de 50.
- O PERT (Técnica de Avaliação e Revisão de Projetos -
Program Evaluation and Review Technique) foi desenvolvido
pela empresa Booz-Allen and Hamilton.
- Programa Polaris para a Marinha norte americana para
construção de um foguete.
- O método coordenou os esforços de aproximadamente 10
mil empresas e reduziu em dois anos a duração do projeto.
- O enfoque utilizado para o desenvolvimento dos cálculos é o
probabilístico através de datas pessimistas, prováveis e
otimistas.
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2.6 O Sistema PERT/CPM
2.6.1 Introdução CPM
-O sistema CPM (Método do Caminho Crítico – Critical Path
Method) foi desenvolvido na França pela Cia. DUPONT de
Nemours.
- A Cia DUPONT utilizou o CPM sobre a denominação de
inicial de Kelly-Walkers para o cálculo de prazos em projetos
de introdução de produtos químicos.
- Mais tarde, a Remington Rand Division, da Sperry Rand
Corporation, converteu a técnica CPM para o processamento
em Computadores UNIVAC. Surge o primeiro aplicativo
comercial processador de redes de planejamento.
-O enfoque utilizado para o desenvolvimento dos cálculos é o
determinístico com enfoque no caminho crítico.
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 2.6 O Sistema PERT/CPM
2.6.1 Introdução
Representação Gráfica dos Sistemas PERT e CPM.

Atvidade Atividade
A B
Atividade A
TÉRMINO
i j
INÍCIO

Duração 2

Atvidade Atividade
C D

Representação Gráfica do Representação Gráfica do

Sistema CPM. Sistema PERT.
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2.6 O Sistema PERT/CPM
2.6.2 Rede PERT/CPM
- A Rede PERT/CPM também é conhecida como Rede de
Planejamento. Segundo a ABNT:
- “Consiste num conjunto de processos e técnicas para
planejamento, programação e controle de um
empreendimento ou operação ou projeto, tendo como
característica fundamental a indicação, dentro de várias
sequências operacionais, daquela que possui duração máxima,
além de permitir a indicação de graus de prioridade relativos,
demonstrando distribuição de recursos e interdependência
entre as várias ações necessárias ao desenvolvimento do
projeto. ”(método do caminho crítico)

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2.6 O Sistema PERT/CPM
2.6.2 Rede PERT/CPM (características)
-Fornece uma visão da totalidade do projeto
-Ressalta:
- As entradas (diretrizes, recursos);
- O processo (ações e a interdependência);
- Estabelece um sistema de feedback;
-Dá ênfase aos objetivos;
- Otimiza a política dos 5 P (política, performance, prazo,
preço e perigo);
-Estabelece claramente as relações entre todos os segmentos
envolvidos;
- A representação gráfica da Rede PERT/CPM mais utilizada
é a do Diagrama de Setas acrescentando informações
referentes aos eventos e as atividades.
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 2.6 O Sistema PERT/CPM
2.6.2 Rede PERT/CPM – Atividade Fantasma
- Duas atividades não podem ser desenhadas de modo a
compartilharem o mesmo evento inicial e o mesmo evento final.
- A saída para a representação de atividades paralelas é a criação
de uma atividade fantasma, que é representada por uma seta
tracejada, que serve apenas para indicar a inter-relação.
FA FA
IA IA
Atv A FB Atv C FC Atv A FB Atv C FC
IB IB
IC IC
Atv B
Atv B
FB

Representação Representação
errada correta 14 / 23
2.6 O Sistema PERT/CPM
2.6.2 Rede PERT/CPM – Atividade Fantasma
A atividade fantasma deve ser utilizada em situações em que
existam atividades independentes que compartilhem as mesmas
atividades antecedentes
FFC
Fazer FCL Café com
IFC FCL IFC FCL
café ICL Leite
Fazer Café com
café FFC Leite
FCL
ICL
Comprar IC Fazer
Leite Coalhada
Comprar FCL Fazer
ICL FC ICL FC
Leite IC Coalhada

Representação Representação
errada correta 15 / 23
2.6 O Sistema PERT/CPM
2.6.3 Data de eventos
- A determinação das datas de eventos é de fundamental
importância uma vez que a realização de um evento é que
determina o início ou término de uma atividade.
- As datas dos eventos que serão calculadas são:
Tempo mais cedo do evento (TC): é a data mais cedo possível
para ocorrência de um evento, desde que as atividades
anteriores ocorram com a duração prevista. É a data mais
provável (visão otimista) para ocorrência de um evento.
Tempo mais tarde do evento (TT): é a data mais tarde possível
para ocorrência do evento, sem atrasar a conclusão do projeto.
É a data limite permissível para ocorrência de um evento (visão
pessimista), sem atrasar o projeto.
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2.6 O Sistema PERT/CPM
2.6.3 Data de eventos
Etapa 1: TC Etapa 2: TT
Ponto de Partida: Evento inicial Ponto de Partida: Evento final
Sequência de Cálculo: do início para o fim. Sequência de Cálculo: do fim para o início.
Convenção: o TC do evento inicial é zero. Convenção: o TT do evento final é escolhido
de duas formas (data contratual ou TC).
FÓRMULAS:
FÓRMULAS:
Consideram-se todas as atividades que
chegam ao evento j em questão e calcula-se: Consideram-se todas as atividades que
TCj = TCi + duração chegam ao evento i em questão e calcula-se:
TTi = TTj – duração
Nota: Escolhe-se o maior valor
Nota: Escolhe-se o menor valor

Evento i Evento j
Atv A
Dur
TCi TTi TCj TTj

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 2.6 O Sistema PERT/CPM
2.6.3 Data de eventos
1 2 3 4 5 7 8
Atv A Atv B Atv C Atv D Atv F Atv G
Dur 1 Dur 4 Dur 2 Dur 2 Dur 2 Dur 2
TC1 TT1 TC2 TT2 TC3 TT3 TC4 TT4 TC5 TT5 TC7 TT7 TC8 TT8

6
AtvE
Dur 3
TC6 TT6

1 2 3 4 5 7 8
Atv A Atv B Atv C Atv D Atv F Atv G
Dur 1 Dur 4 Dur 2 Dur 2 Dur 2 Dur 2
0 TT1 1 TT2 5 TT3 7 TT4 10 TT5 12 TT7 14 TT8

6
AtvE
Dur 3
10 TT6

18 / 23
2.6 O Sistema PERT/CPM
2.6.3 Data de eventos
1 2 3 4 5 7 8
Atv A Atv B Atv C Atv D Atv F Atv G
Dur 1 Dur 4 Dur 2 Dur 2 Dur 2 Dur 2
0 TT1 1 TT2 5 TT3 7 TT4 10 TT5 12 TT7 14 TT8

6
AtvE
Dur 3
10 TT6

1 2 3 4 5 7 8
Atv A Atv B Atv C Atv D Atv F Atv G
Dur 1 Dur 4 Dur 2 Dur 2 Dur 2 Dur 2
0 0 1 1 5 5 7 7 10 10 12 12 14 14

6
AtvE
Dur 3
10 10

19 / 23
 2.6 O Sistema PERT/CPM
2.6.3 Data de eventos – Folga de eventos
-Folga de eventos é a diferença entre a data mais tarde de um
evento e sua data mais cedo (TTi – TCi)
-Evento crítico é o evento que apresenta a menor folga entre todos
os eventos. O caso limite é quando TTi = TCi, onde a folga é zero.
1 2 3 4 5 7 8
Atv A Atv B Atv C Atv D Atv F Atv G
Dur 1 Dur 4 Dur 2 Dur 2 Dur 2 Dur 2
0 0 1 1 5 5 7 7 10 10 12 12 14 14

TT1 – TC1 = 0 TT2 – TC2 = 0 TT3 – TC3 = 0 TT4 – TC4 = 0 TT 5– TC5 = 0 TT7 – TC7 = 0 TT8 – TC8 = 0

6
Atv E TT6 – TC6 = 0
Dur 3
10 10

20 / 23
1) Exercício de datas de eventos
Folga de evento – Evento Crítico

Atv A
Dur 5
1 2 3 5
Atv B Atv C Atv D
Dur 3 Dur 1 Dur 2

Atv E 4 Atv F
Dur 4 Dur 1

21 / 23
2) Exercício de datas de eventos
Folga de evento – Evento Crítico

4
Atv A Atv D
Dur 1 Dur 7

1 3 6 7
Atv B Atv E Atv H
Dur 2 Dur 5 Dur 6

Atv C 2 5
Atv F Atv G
Dur 3 Dur 1 Dur 2

22 / 23
3) Exercício de datas de eventos
Folga de evento – Evento Crítico

1 3 6
Atv A Atv C Atv F Atv H
Dur 3 Dur 2 Dur 7 Dur 1

2 4 5 7
Atv B Atv D Atv G Atv I
Dur 1 Dur 2 Dur 3 Dur 4

Atv E
Dur 4

23 / 23