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Economia

O debate sobre as radicais


transformações econômicas

Alunos:
Antonio Vagno 39907
Cristiane Schorck 40807
Fabiana Vilela 39852
José Edivano 39731
Daniel Montagner 39905
Péricles Prandina 39853

02/2011

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Índice

1. Introdução
2. A primeira onda de inovação
3. A segunda onda de inovação
4. A terceira onda de inovação
5. Uma nova economia?
6. A evolução das ocupações nos EUA e na França
7. O emprego da nova economia no Brasil
8. A evolução das ocupações no Brasil ± anos 90
9. Razões da contramão brasileira
10. Bibliografia

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1. Introdução

A capacidade constante de mudança no processo produtivo constitui uma das principais


características do desenvolvimento capitalista

Embora a inovação seja uma constante, certos momentos apresentaram uma onda de
inovação, causando explosão dos lucros, de ganhos de produtividade e da queda de preço

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2. A primeira onda de inovação

 Inicia na segunda metade do século 18

 Aparecimento de novos materiais (carvão mineral)

 Novos produtos (ferro, energia a vapor)

 Mecanização das indústrias têxtil e de vestuário

 Salto quantitativo e qualitativo na produção, especialmente na Inglaterra

 Nível de emprego menor devido a mecanização

 Acesso mundial aos produtos têxteis devido a maior produção e redução no preço dos
tecidos

 Generalização do trem e do barco a vapor

 Mecanização resultou em simplificação das tarefas, divisão do trabalho e uso de mão de


obra menos qualificada

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3. A segunda onda de inovação

 Entre 1870 e 1910

 Radical modificação na divisão do trabalho

 Uso do aço, energia elétrica, telegrafo, iluminação

 Nova fase nos transportes terrestres devido a difusão do uso e aperfeiçoamento dos
motores a combustão

 Produção em massa de automóveis com o invento de motores a diesel (a partir de 1890)

 Organização científica do trabalho (Taylor e Fayol)

 Simplificação das tarefas e esvaziamento do conteúdo do trabalho

 Formação de sindicatos

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4. A terceira onda de inovação

 Último quarto do século 20

 Inovações no campo da informática, telemática e biotecnologia

 Convergência dos meios de comunicação (computador, televisão e telefone)

 Minimização do poder da geografia e redução das distâncias

 Apesar dos avanços tecnológicos, o acesso e uso das tecnologias é desigual

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5. Uma nova economia?
economia?

 Nova economia normalmente é associada ao comportamento da economia dos EUA, com


crescimento sustentado a partir de 1984, inflação reduzida, baixo desemprego e amplos
investimentos na área de ITIC

 Na verdade, somente a partir de 1994 que o ITIC passou a sustentar taxas de expansão
superiores aos demais segmentos, mostrando que o sucesso dos EUA é independente e
anterior a nova economia

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5. Uma nova economia?
economia?

 A nova economia não está aberta a todos, pois pesam a estrutura de mercado e outros
fatores econômicos (juros, câmbios, tributos, pesquisa e investimentos, etc)

 O setor de ITIC vem apresentando um alto ritmo de expansão e queda no preço de seus
produtos e serviços

 Apesar do avanço na quantidade de usuários de Internet e de seus incontestáveis


resultados, o acesso ainda é restrito a uma pequena parcela da população (5,2% em 2000).

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6. A evolução das ocupações nos EUA e na França

 Novas demandas profissionais, enriquecimento do conteúdo do trabalho e do trabalhador

 O trabalhador é responsável pelo sua empregabilidade

 A nova economia exigiria um trabalhador com novos tipos de especialização devido ao


avanço tecnológico
tecnológico.. Mas com a instabilidade tecnológia em curso não há certeza sobre as
mudanças no conteúdo do trabalho.
trabalho.

 A mesma tendência foi observada na segunda onda de inovação, onde o trabalhador


deveria estar preparados para os novos empregos, mas depois de adotado um padrão
tecnológico e por meio da adminsitração científica do trabalho, as exigências foram
novamente rebaixadas

 Observa--se elevada insegurança no trabalho devido ao excedente de mão de obra


Observa

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6. A evolução das ocupações nos EUA e na França

 Adicional de vagas continuam sendo geradas nos setores de velha economia, sendo o
ITIC de pouco destaques no total de postos de trabalho.
trabalho.

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7. O emprego da nova economia no Brasil

 Entre 1989 e 1999, houve redução da importância do setor de ITIC em relação ao PIB (de
2,7% para 2,1%)

 Redução na produção industrial desse setor, mas crescimento das atividades de serviços

 Durante os anos 90, houve uma queda de 22% dos empregos:

Subsetor 1989 1999 Variação %

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Total ITIC 793.602 619.556 -21,9

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7. O emprego da nova economia no Brasil

 No segmento industrial, a produção perdeu participação e a montagem ganhou expressão


(caracterizada pela baixa capacidade de gerar valor agregado e empregos, compressão do
salários e alta competitividade internacional)

 A crescente dependência de importação no setor de ITIC, faz com que tenha papel decisivo
no balanço comercial

 Ingresso de recursos estrangeiros, não impulsionou o investimento em pesquisa e


desenvolvimento

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8. A evolução das ocupações no Brasil ± anos 90

 A ocupação sofreu as repercussões negativas decorrentes da economia na década de 90


(média anual de crescimento do PIB de apenas 1,9%)

 Apesar da importância da educação, as ocupações em alta não são aquelas com elevados
requisitos. No Brasil, os trabalhadores com maior escolaridades são os mais atingidos pelo
desemprego.

 Assim o avanço educacional por si só talvez não seja suficiente para superar todos os
problemas da economia brasileira. Outros fatores são: o crescimento sustentado,
investimentos, gastos públicos, etc.

 Como fator agravante, os postos de trabalho são abertos em quantidade bem menos a
oferta de mão de obra, o que permite as empresas aumentarem os pré-requisitos (lei da
oferta e demanda). Não significa que os empregos de fato exijam profissionais mais
qualificados

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8. A evolução das ocupações no Brasil ± anos 90

 Observando outros países com maior escolaridade é possível concluir que não há menor
desigualdade no rendimento.

Anos de Instrução Múltiplos de Rendimento


Ocupações
Brasil Chile Brasil Chile

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Total ITIC

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9. Razões para a contramão brasileira

 Nos EUA, o crescimento do ITIC de 5,8% para 8,3% resultou em um adicional de 1,6 milhões
de novos trabalhadores

 No Brasil, o ITIC mostrou regressão em relação ao PIB, com perda de 174mil trabalhadores

 O país aponta uma transformação no sistema produtivo, deixando de ser produtor de bens e
serviços para a posição de simples montagem

 Ao mesmo tempo cresce a dependência da importação, aumentando o déficit da balança


comercial

 Assim, a expectativa de que a abertura comercial e financeira e o ingresso de capital


estrangeiro seriam suficientes para difundir novas tecnologias não se concretizou.

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9. Razões para a contramão brasileira

 A tecnologia continua uma atividade não globalizada, sendo que empresas multinacionais
ainda concentram seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento no país original

 Sem o encadeamento dos arranjos entre empresas, universidades e governos, apoiado na


política de desenvolvimento tecnológico, o Brasil deve seguir na contramão da nova
economia

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10. Bibliografia

 Livro: Economia Para Administradores


 Capítulo 19: Debate sobre as radicais transformações
econômicas
 Autores: Jayr Figueiredo de Oliveira; Marcos Cordeiro Pires;
Sergio Antonio dos Santos

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