|
àà
|
|
ͻ Instalações e equipamentos.
ͻ Área de vendas.
ͻ Fundo de maneio.
ͻ Stocks.
&'()**+,
-),-. é, por isso, contribuir para a
maximização dessa margem de lucro, minimizando o capital investido em
stocks e os consequentes custos financeiros e garantindo, em simultâneo, a
não paralisação do sector produtivo da empresa pela ocorrência de falhas de
materiais.
|
Vorna-se quase impossível uma empresa trabalhar sem -.
Vorna- -.,, que se
constituem como uma reserva de materiais para facilitar a produção ou
satisfazer a procura pelos clientes, funcionando como amortecedor ao longo
dos vários estágios da fabricação ou das vendas.
vendas.
Quanto maior for o investimento nos vários tipos de materiais em stock, maior
será também a capacidade e a responsabilidade de cada um dos
departamentos da empresa, nomeadamente do departamento financeiro para
o qual a redução dos stocks ao mínimo é um dos objectivos prioritários.
Num sistema empresarial moderno, a responsabilidade da gestão de todos os
tipos de stocks pertence a uma única pessoa ou a um só departamento, que
deverá conciliar da melhor maneira os interesses dos restantes sectores da
empresa sem pôr em risco a sua operacionalidade. Desta forma, os vários
departamentos ou sectores da empresa ficam libertos deste tipo de
responsabilidade, podendo assim dedicar-
dedicar-se em absoluto às suas funções
específicas.
U
|
/ |
l
|
a) s metas da empresa quanto ao tempo de entrega das encomendas aos
clientes.
b) definição do número de armazéns a instalar, e da lista de materiais a
serem stocados em cada um deles.
c) Os níveis de stock para o atendimento de situações de pico ou de quebra de
vendas, ou para alterações de consumo.
d) té que ponto será permitida a compra antecipada com preços mais baixos,
ou a compra de uma quantidade maior do que a necessária para a obtenção
de descontos.
e) definição da rotação dos stocks.
i
|
"12+,-,3-',2(3+()'3'334,
de matérias-
matérias-primas ou produtos acabados) indica que parte do valor desse
consumo deverá ser fornecida num determinado período de tempo.
Exemplificando, teremos :
Se uma determinada matéria-
matéria-prima tem um consumo médio mensal de 600
unidades, e se pretendermos um nível de serviço de 95 % num dado mês,
deveremos ter disponíveis em armazém :
±
|
|
5 |"| #6 | "
| % " "
organização de um sector de gestão de stocks e de aprovisionamentos requer a
formalização das suas funções principais, que são as seguintes :
ͻ Definir 7' deve ser mantido em stock número de artigos).
ͻ Definir 7', se devem reaprovisionar os stocks periodicidade).
ͻ Calcular ou estimar 7'-,, de um ou mais artigos em stock, necessária para um
determinado período.
ͻ ccionar o sector de Compras para o processamento dos aprovisionamentos.
ͻ Proceder à recepção, à armazenagem e ao atendimento das necessidades dos materiais em
stock.
ͻ Controlar os stocks em termos de quantidade e valor, e informar sobre a respectiva posição.
ͻ Proceder a inventários físicos periódicos, para a avaliação das quantidades e do estado dos
materiais em stock.
ͻ Identificar e abater ao stock os artigos obsoletos e danificados.
V
|
Os principais tipos de materiais em stock encontrados, em regra, numa
empresa com componente industrial são os seguintes :
ͻ -48
-48*3'9,: ʹ São os materiais de base necessários à
fabricação de produtos acabados sendo o seu consumo quantitativo, em
função das Fichas Vécnicas desses mesmos produtos Engenharia de
Produto), proporcional ao volume de produção.
ͻ -3',9() ʹ São englobados todos os materiais
que estão a ser utilizados no processo de fabrico. Vrata-
Vrata-se, em geral, de
produtos semi-
semi-acabados que se encontram numa etapa intermédia do
processo produtivo.
È
|
|
| % " "
|
Quantas fábricas, há vinte anos ou mesmo há dez anos atrás, adquiriam pasta
preparada para utilizarem na sua produção? formulação da pasta era um
͞segredo͟ bem guardado e cada fábrica, por mais pequena que fosse, tinha a
sua própria pasta que não vendia a ninguém. O mesmo se está a passar em
relação aos sectores dos vidros, dos moldes, etc.
Fora destes sectores, temos outros exemplos :
|
U
|
!=! *,-.
l
|
!=/ >?, @-A,-. 3*
i
|
Produção antecipada para reduzir o prazo de satisfação dos clientes.
Produção antecipada para regular as oscilações da procura e para compensar
irregularidades da fabricação avarias, paragens, etc.).
Mudanças de fabrico.
±
|
!=5 '-,-.
!=5=! '-,|B3
|
!=5=!=! '-'+,(3-, 3,
V
|
ͻ O custo de funcionamento dos serviços de compra salários, alugueres,
mobiliário de escritório, etc.).
ͻ Os custos de impressos, correio e telefone.
ͻ Os custos de deslocações dos compradores.
ͻ O custo das recepções, ensaios e análises.
ͻ O custo dos procedimentos realizados pelos serviços utilizadores.
ͻ O custo dos procedimentos contabilísticos : conferência das facturas,
classificação e registo, pagamentos.
È
|
Sendo :
ї Custo de passagem da encomenda de um determinado artigo
C ї Quantidade de cada encomenda desse artigo
ї Consumo anual do artigo
|
!=5=/ '-'+,|
0'-,*-+39+>,
|
90'-,B'
0'-,'3-,3>43
Na prática, divide-
divide-se o montante global da amortização e
das despesas anuais de funcionamento do armazém
salários, alugueres, electricidade, manutenção, etc.) pelo
valor do stock.
|
,0'-, 9+A*()
Este risco é difícil de calcular. Na prática, o melhor método
consiste em evitá-
evitá-lo, limitando a quantidade de
encomendas dos artigos susceptíveis de obsolescência ou
de depreciação.
0'-,|,*-()
Percentagem calculada por estatística, a seguir aos
inventários físicos. Visa fazer face a perdas que
acontecem, devido a deficiente manipulação ou
acondicionamento e a possíveis roubos.
U
|
-3(),'-'+,|,-.
l
|
!=5=5 '-,'*-'
ruptura pode verificar-
verificar-se nas seguintes duas actividades industriais :
ͻ 9() : Falta de materiais para dar continuidade ao processo produtivo.
ͻ '-() : Falta de uma peça que origina paragem de fabrico e cuja produção
não pode ser recuperada.
i
|
Por outro lado, o custo da ruptura em manutenção é devido à falta de uma
peça de substituição o que dá origem a um conjunto de consequências
financeiras que depende da peça e da máquina, da taxa de utilização da
máquina e das possibilidades de reparação.
O custo de ruptura tem em conta o tempo suplementar -, entre o tempo de
reparação -! com a peça a existir em stock e o tempo -/ para arrancar a
instalação quando a peça não existe em stock.
Durante este tempo E-/ -!0 o custo da ruptura integra, para além do custo de
posse dos produtos em curso de fabrico e do suplemento de desperdícios, a
*,,*,'()@*33B39'- :
à
| à àà
à|à à
à
à
àà àà
à
±
|
Em conclusão, para obter uma boa gestão de stocks é
preciso minimizar os três factores de custo : custo de
passagem das encomendas, custo de posse do stock e
custo de ruptura.
Por conseguinte, B'3-. engloba a procura de
uma solução optimizada em termos :
ͻ Físicos
ͻ dministrativos
ͻ Económicos
|
/
Compreende a definição :
ͻ Do layout e da implantação dos armazéns
ͻ Do plano de arrumação dos materiais
ͻ Dos meios de movimentação associados
ͻ Do plano de conservação dos materiais
V
|
5
"%
O conhecimento das existências, em quantidade e em valor, responde a várias
necessidades da empresa, servindo para alimentar a contabilidade, gerir a
tesouraria e gerir os reaprovisionamentos. É indispensável o conhecimento do
preço unitário das matérias-
matérias-primas para o poder integrar no cálculo dos preços de
custo dos produtos finais ou em curso. È, portanto, necessário que os stocks e os
seus movimentos sejam correctamente valorizados. Em termos de gestão dos
stocks, o inventário permanente permite informar as quantidades e os custos
unitários, bem como o valor dos consumos anuais, parâmetros de base para definir
o período económico de encomenda. Por outro lado, os custos unitários servem de
referência aos compradores, permitindo determinar os custos de transferência dos
artigos cedidos a outros serviços da empresa ou vendidos ao exterior. Em resumo,
o conhecimento global do stock só se obtém quando se fala em unidades
monetárias e não apenas em quantidades, donde a necessidade de dispor de
dados quantificados e valorizados sobre as existências : os consumos, as entradas
e os stocks detidos.
È
|
U
|
5=! *,23-3-+>,
Os materiais, dentro da empresa, estão sujeitos aos mais diversos
tipos de movimentos. Destes, os mais utilizados são os seguintes :
U
|
243F--F+(7'-,-323-,23
,'>,313--3-,*:2+..
,'>,313--3-,*:2+
U
|
5=/ -4%+34-
5=/=! '-4,|,,
UU
|
GHI
GH IEJ0D"
EJ0D"
Em que :
G - Custo médio.
J - Preço em Euros de cada compra.
" - Quantidade total de material aprovisionado.
@3*+,*+()
Vejamos a seguinte ficha de movimentos de armazém :
à
| : Eu à
Ul
|
Para este caso, teremos :
є ) = 11.500,00 Euros
N = 700 unidades
X = 11.500 / 700 = 16,43 Euros
Ui
|
5=/=5 4-,| |E 0
avaliação por este método é realizada pela ordem cronológica de entradas
Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair - First In, First Out).
Sai o material que primeiro foi recebido no armazém, sendo substituído pela
mesma ordem cronológica em que foi recebido e devendo ser aplicado sempre
o preço real de cada compra.
s existências têm tendência a ser sobreavaliadas e as imputações aos
produtos conduzem, tendencialmente, à sua subvalorização.
@3*+,*+()
Numa empresa entraram em armazém, no dia 06/08/2005, 100 unidades de
um determinado artigo ao preço de 15,00 Euros cada uma; no dia 07/08/2005
entraram mais 150 unidades ao preço de 20,00 Euros cada uma; no dia
08/08/2005 saíram 150 unidades, como se pode observar na ficha de
movimentos a seguir :
U±
|
!I I !I!
à
An N.º NTRADA AÍDA ALDO
2005 . Quant. P P Quant. P P Quant. Ttal
Data (Un.) Unit. Ttal (Un.) Unit. Ttal (Un.) ( u )
±
à
P à
U
|
5=/=K 4-, |E 0
Este método de avaliação considera que deverão sair, em primeiro lugar, os
últimos lotes de um artigo que deram entrada no armazém o que, na prática,
equivale a que o saldo em stock seja avaliado ao preço das entradas mais antigas
ltimo a Entrar, Primeiro a Sair - Last In, First Out). Este critério conduz a uma
tendência de inflacionamento do custo dos produtos fabricados, uma vez que se
utilizam sempre os lotes mais recentes existentes em stock.
Em contrapartida as existências são tendencialmente subavaliadas, uma vez que
se mantêm os lotes mais antigos que integram o stock.
@3*+,*+()
Numa empresa entraram em armazém, no dia 06/08/2005, 100 unidades de um
determinado artigo ao preço de 15,00 Euros cada uma; no dia 07/08/2005 entraram
mais 150 unidades ao preço de 20,00 Euros cada uma; no dia 08/08/2005 saíram
150 unidades, como se pode observar na ficha de movimentos a seguir.
UV
|
UÈ
|
l
|
K
"
l
|
Para o efeito 4*9+'+3@-,)-.34,3
7'-,,32+F&-'+-,9-,3
34-,*+,..
34-,*+,
Para medir a eficiência da utilização de um stock recorre-
recorre-se a indicadores que
traduzem a relação entre o consumo e o stock médio detido.
Um desses indicadores é a @',,-(),-. :
l
|
lU
|
Outro indicador utilizado é a @',,9-'4,,-. :
É difícil definir um valor óptimo para esta taxa, dado que é função de um elevado
número de variáveis. Vodavia, poderemos considerar como valores razoáveis para
a taxa de ruptura os que se encontrarem compreendidos num intervalo entre os 2%
e os 4 %, para o stock global.
ll
|
" " "L "
=!
:&*--2,23-(),-.
li
|
l±
|
Como se pode observar o stock iniciou com 140 unidades e foi consumido,
num determinado período de tempo, até atingir o ponto zero.
Quando isso aconteceu, deu entrada no armazém uma reposição de 140
unidades que o levou de novo à posição inicial.
Este ciclo será sempre repetitivo e constante, desde que se verifiquem os
seguintes pressupostos :
l
|
prática demonstra que estas quatro condições não são, em regra,
cumpridas com regularidade, pelo que deve ser criado um sistema que
absorva as anomalias e que diminua o risco do stock ficar a zero
durante um determinado período de tempo, com consequências
normalmente graves para a empresa a par dos respectivos custos
adicionais, tais como :
lV
|
Retomando o gráfico apresentado anteriormente e se for calculada
uma quantidade considerada de reserva por exemplo 20 unidades), o
stock será consumido até atingir as 20 unidades, sendo então repostas
120 unidades que o levam à posição inicial 140 unidades).
quantidade de 20 unidades servirá como segurança ou protecção,
para as eventualidades que possam ocorrer durante o período de uma
nova reposição.
Este -.,B'( deverá ser dimensionado com critério e
bom senso, tendo em linha de conta que representa capital investido e
inoperante.
figura seguinte mostra o Gráfico Dente de Serra utilizando o Stock
Mínimo ou de Segurança :
lÈ
|
i
|
=/ |'
Os produtos em stock estão sujeitos a diferentes tipos de procura a
saber :
|',*,-
procura de produtos finais é originada na envolvente exterior ao
sistema produtivo e possui um comportamento aleatório. Os produtos
finais possuem, então, um padrão de *',*,-
*',*,-.. Os
stocks de produtos acabados ou stocks de distribuição) destinam
destinam--se a
vários clientes, sendo esta procura independente de qualquer factor
interno da empresa.
soma das várias encomendas pode originar um padrão de procura
homogeneizado e regular ao longo do tempo.
i
|
i
|
|'*,-
iU
|
procura dependente apresenta algumas características particulares :
il
|
ii
|
à
|
|
i±
|
@3*+#+-
procura de bicicletas é independente porque é directamente determinada
pelo mercado.
à
i
|
procura de rodas subconjunto do produto final) é dependente
porque está aritmeticamente relacionada com a procura de bicicletas :
são necessárias 2 rodas para produzir 1 bicicleta e só são necessárias
rodas quando há produção de bicicletas.
Mas as rodas, para além de serem utilizadas na cadeia produtiva das
bicicletas, podem ser colocadas no mercado de componentes de
substituição.
Nesse caso, para além do padrão de procura dependente da produção
de bicicletas é necessário considerar a aleatoriedade da procura
independente.
iV
|
=5 :+#
iÈ
|
±
|
ͻ +
Este é o grupo de artigos com maior valor de consumo anual, embora
seja representado por um pequeno número de artigos : 15 a 20 % do
total de artigos correspondem a 75 a 80 % do valor do consumo anual
total.
ͻ +#
É um grupo intermédio : 20 a 25 % do total de artigos representam 10
a 15 % do valor do consumo anual de todos os artigos.
ͻ +
Este grupo de artigos possui o menor valor de consumo anual, embora
represente um elevado número de referências : 60 a 65 % do número
total de artigos correspondem a 5 a 10 % do valor do consumo anual
de todos os artigos.
±
|
±
|
gestão de cada grupo deve ser realizada da seguinte forma :
+
Os artigos devem ser controlados frequentemente, de forma a manter
existências baixas e a evitar rupturas.
+#
Os artigos devem ser controlados com uma periodicidade mais alargada.
+
Os artigos devem possuir regras de decisão muito simples e totalmente
automatizadas. Os níveis de stock de segurança podem ser mais elevados
do que os dos artigos das classes e , de forma a minimizar os
inconvenientes de eventuais rupturas.
±U
|
=5=!88 +B-3,:+#
=5=!
±l
|
=5=/ *+(),:+#M
-),-.,
*23-
±i
|
3-3,
-),-.,-9'(),-B*++
F#9,F3BFB'--4
i
i
Èi
Èi
à
±±
|
=5=5 @3*+,*+(),+&()#
±
|
!
à
id des
s
÷
÷
÷ ! " #
| $% & ' #
|( # #
$ ) *+ *+ '
| $ & , ', -
. / / '
0 |1 ' / #
÷ |
2$ + & ! #/
à
Ordenando os materiais por ordem decrescente dos respectivos valores de
consumo e aplicando o algoritmo da classificação C, teremos :
&/
|
!
à
. .
.
s
s
2÷ # # '&
2÷ ' !"' &#
!2|( # '&' #/"
'2| $% # '/"' /!-
-2| $ - -'& /#/
&2 $ ) ' -!/& ""
#2. ' -& "-#
/2÷ -# "#'
"2÷ |
2$ + #/ -#// "//
20 |1 # -/&
à
±È
|
|
l d ll
lde
/
s
&
'
l d de ig s
à
à
|
|
Desta forma, a gestão dos stocks e dos aprovisionamentos dos artigos da
classe deve ser rigorosa, utilizando stocks de segurança dentro de níveis tão
baixos quanto possível.
Por outro lado, o controle dos artigos da classe deve ser simples podendo
utilizar níveis de stock de segurança mais elevados, dado que o seu custo tem
uma influência muito pequena no valor do custo total do stock. Finalmente, os
artigos da classe # devem ser geridos através de um modelo intermédio em
relação aos utilizados para os artigos das classes e C.
Vemos, assim, que a nálise C apresenta uma vasta gama de aplicações
dentro de uma empresa podendo ser utilizada em empresas de pequena,
média ou mesmo grande dimensão, dispondo ou não de estruturas de apoio
dotadas de tecnologias de informação direccionadas à Gestão da Produção.
U
|
=K +&()1-
ͻ
'! - sua falta origina a paralisação total da empresa ou dos seus
clientes.
ͻ
'/ - sua falta origina a paralisação parcial da empresa ou dos seus
clientes.
ͻ
'5 - sua falta não origina qualquer tipo de paralisação da empresa
ou dos seus clientes.
l
|
= +&()39,
i
|
!
!
!
Í
U U
U U
U U
à
±
|
#9+B&