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Prof.

Eduardo Santana de Araujo


Mestre em Saúde Pública
Área de concentração: Epidemiologia
FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA – USP

Doutorando da Faculdade de Saúde Pública /USP

Coordenador do Programa HODU-CIF Brasil


www.cifbrasil.com.br

Membro do GT de Saúde Funcional do COFFITO


Classificações de referência e
secundárias

Tradução e CIF do Brasil


atualização Tradução e
divulgação das
Acompanhamento e adaptações para A CIF-CJ
supervisão do uso da especialidades
CID-10 em Morbidade (eCID-Oncologia)
Mortalidade
As classificações servem para...
- As classificações facilitam o levantamento, a
análise e a interpretação de dados para
formação de bases nacionais que permitam a
comparação de informações de saúde ao
longo do tempo, entre regiões e países;

- CID-10 / CIF: em conjunto ou separadamente.


Histórico
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

ICIDH: década de 70.


ICIDH-2: 1993
modelo linear

CIF: 2001/2003
modelo multidirecional
Duas pessoas com a mesma doença não
têm, necessariamente, o mesmo nível
funcional”.
Duas pessoas com a mesma alteração
funcional não têm, necessariamente, a
mesma doença.
Duas pessoas com as mesmas deficiências
não têm, necessariamente, as mesmas
incapacidades.
Duas pessoas com as mesmas
incapacidades não têm, necessariamente,
as mesmas restrições da participação
social.

A FUNCIONALIDADE HUMANA PODE SER


Conceitos – deficiências e
incapacidades são comuns

X
Multi-dimensional. Uni-dimensional
Qualquer pessoa pode Pessoas com
ter incapacidades. deficiência têm
Modelo universal incapacidades.
Modelo de minoria
Condição de saúde (transtorno ou doença)

Funções e Atividade Participação


estruturas

Fatores ambientais Fatores pessoais

Fonte: OMS, 2001.


Indivíduos enfermos X Populações
enfermas
Qual é o diagnóstico? Qual é o tratamento?
Por que isso aconteceu? Poderia ser
evitado?

Ex.: Diabetes
Investigação de causas pessoais: fatores
genéticos, nutricionais, metabólicos
Ex.: Disfunção têmporo-mandibilar
Investigação de causas pessoais: postura,
11/02/11
oclusão dentária, SRB
Indivíduos enfermos X Populações
enfermas
Pessoas com HAS são aquelas que se
diferenciam dos seus contemporâneos, da
mesma localidade?

RISCO:
Risco dos indivíduos expostos em relação
ao risco dos não expostos.
RR não mede totalmente o resultado
etiológico graças à heterogeneidade da
exposição.
11/02/11
Indivíduos enfermos X Populações
enfermas
Um grupo fuma 20 cigarros por dia –
alguns desenvolvem câncer de pulmão,
outros não...
Cigarro causa câncer de pulmão?

São necessárias duas perguntas:

1) Quais são as causas dos casos?


2) Quais são as causas da incidência dos
11/02/11
casos?
11/02/11
Indivíduos enfermos X Populações
enfermas
A resposta se vincula aos FATORES
DETERMINANTES, não somente aos fatores
de risco!

Para encontrar os fatores determinantes,


temos que estudar as características das
populações e não as características do
indivíduos.
e260.8 (qual. do ar), e460.8 (at. sociais),
e1100.8 (alimentos)
11/02/11
Os fatores determinantes não são,
Indivíduos enfermos X Populações
enfermas
A CID-10 e a CIF classificando doenças e
consequências de doenças (como nos core
sets) se limitam à estratégias de risco.
A CIF, considerada apenas por seus
componentes de funcionalidade tem o
mesmo limite.

A CIF utilizada sozinha e na ausência de


doenças, incluindo seu componente
ambiental, identificará os FATORES
DETERMINANTES. 11/02/11
classificação das classificação dos
consequências de componentes de saúde
doenças

Assume uma posição neutra em relação à


etiologia, de modo que os pesquisadores
podem desenvolver inferências causais
utilizando métodos e técnicas adequados.
A OMS, em sua 54ª assembléia
mundial, endossou a edição atual da
CIF, recomendando seu uso para os
países membros através da Resolução
WHA54.21 – OMS54.21

A CIF foi traduzida para o português em 2003, sob a


coordenação da Profª. Drª. Cássia Maria Buchalla – FSP USP.

As instituições que participaram do processo de tradução da


CIF foram: USP, Centro Nacional de Epidemiologia da
Fundação Nacional de Saúde, MS e CNPq.
Família de Classificações
Internacionais da O.M.S

Nomenclatura de
doenças e
CID-10
problemas de saúde Classificação Adaptações
Internacional de
Doenças
gerais

Razões para
encontro

CIF
Classificação Adapatações
Nomenclatura da Internacional de baseadas em
Funcionalidade Funcionalidade,
Humana Incapacidade e Saúde
especialidades
Classificação Internacional de
Funcionalidade,
Incapacidade e Saúde
Versão em todos os idiomas
oficiais da OMS
Disponível no site da OMS
[http://www.who.ch/icf]

Versão nacional:
www.cifbrasil.com.br
Estrutura
 Funções – funções de um órgão, um sistema do
corpo;

 Estruturas do corpo – partes anatômicas e


topográficas;

 Atividades – execução de tarefas (aprendizado,


comunicação, mobilidade, cuidados pessoais,
etc);

 Participação – envolvimento social (interações


pessoais, vida social, cívica – lazer e trabalho);

 Fatores ambientais – fatores externos (produtos,


1. Funções Mentais 1. Estruturas do Sistema Nervoso

2. Funções Sensoriais e Dor 2. Olho, Ouvido e Estruturas


Relacionadas
3. Funções da Voz e da Fala 3. Estruturas Relacionadas à Voz e
à Fala
4. Funções do Sistema Cardiovascu- 4. Estruturas dos Sistemas Cardio-
lar, Hematológico, Imunológico e vascular, Imunológico e
Respiratório Respiratório

5. Funções dos Sistemas Digestivo, 5. Estruturas Relacionadas aos


Metabólico e Endócrino Sistemas Digestivo, Metabólico e
Endócrino

6. Funções Geniturinárias e 6. Estruturas Relacionadas aos


Reprodutivas Sistemas Geniturinário e
Reprodutivo

7. Funções Neuromusculo- 7. Estruturas Relacionadas ao


esqueléticas e relacionadas ao Movimento
Movimento

8. Funções da Pele e Estruturas 8. Pele e Estruturas Relacionadas


Relacionadas
1. Aprendizagem e aplicação do
conhecimento
2. Tarefas e Demandas Gerais
3. Comunicação
4. Mobilidade
5. Cuidado Pessoal
6. Vida Doméstica
7. Relações e Interações
Interpessoais
8. Áreas Principais da Vida
9. Vida Comunitária, Social e
Cívica
1. Produtos e Tecnologia
2. Ambiente Natural e Mudanças
Ambientais feitas pelo Ser
Humano
3. Apoio e Relacionamentos
4. Atitudes
5. Serviços, Sistemas e Políticas
Componentes da CIF
Funções
e Atividades Fatores
Estruturas e Ambientais
do Corpo Participação

Funções Capacidade Barreiras

Estruturas Desempenho Facilitadores


CIF Qualificadores
1° Qualificador

Código Genérico para todos componentes da CIF


• xxx.0 : nenhum problema 0- 4%
• xxx.1 : problema leve 5-24%

• xxx.2 : problema moderado 25-49%


• xxx.3 : problema grave 50-95%
• xxx.4 : problema completo 96-100%
• xxx.8 : não especificado

• xxx.9 : não aplicável


Os códigos
 b, s, d, e;
 Capítulo;
 Construtos;
 Qualificador (es).

 b7100.3 (mobilidade de uma articulação)


 d4300.44 (levantar objetos)

 s7501.911 / e1151+4 / d450.04


Exemplo - Qualificadores
1°, 2° e 3° qualificadores – Estrutura corporal

Amputação da
perna direita
abaixo do joelho
Estrutura da perna s7501

1º qualificador – 9 não aplicada


2º qualificador – 1 ausência total
3º qualificador – 1 direita
Tetraparesia
Lesão Cervical Grave

Força
Dirigir
Medula cervical

Facilitador – carro
adaptado Homem
Nível sócio-econômico
Barreira - Lei
CID-10 / CIF
M. B. é tetraparético, como resultado de uma
lesão cervical grave (CID-10=S12.9) s120.3

Ele não tem força b730.3 para realizar os


movimentos básicos necessários para dirigir um
carro comum d475.44 .
Entretanto, com seu veículo adaptado e120+4
ele consegue dirigir de modo seguro d475.04.

Infelizmente, uma lei em seu país o proíbe de


dirigir veículos e540.4. d475.44
Adaptação: ICF Australian User guide, AIHW, 2002
2000
Brasil, 2000 Brasil, 2025

Idade Idade
2025
80 e mais 80 e mais
75 a 79 75 a 79
70 a 74 70 a 74
65 a 69 65 a 69
60 a 64
60 a 64
55 a 59
55 a 59
50 a 54
50 a 54
45 a 49
45 a 49
40 a 44
40 a 44
35 a 39
30 a 34 35 a 39
25 a 29 30 a 34
20 a 24 25 a 29
15 a 19 20 a 24
10 a 14 15 a 19
5a9 10 a 14
0a4 5a9
7 6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 0a4
7 6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7
%
Masculino %
Feminino Masculino
Brasil, 2050 Feminino

2050
Idade
80 e mais
75 a 79
70 a 74
65 a 69
60 a 64
55 a 59
50 a 54
45 a 49
40 a 44
35 a 39
30 a 34

BRASIL
25 a 29
20 a 24
15 a 19
10 a 14
5a 9
0a 4
7 6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7
%
Masculino
Feminino
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE
FUNCIONAL

• NÃO SE TRATA DE UMA POLÍTICA VOLTADA À


PESSOA IDOSA!
• Visa avaliar e manter a funcionalidade de cada cidadão
durante todos os ciclos vitais
• A prevenção de incapacidades durante todas as fases da
vida permitirá maior independência funcional por mais
tempo, mais tempo de produtividade, menor necessidade
de serviços previdenciários e de saúde.
Justificativa

SEGURIDADE SOCIAL

Previdência Saúde Assistência


Social Social

SUS
SUAS
Conceito
• Saúde Funcional
é o estado de bem-estar do sujeito, no
âmbito individual e das coletividades,
no desempenho das atividades e na
participação social, potencializando a
funcionalidade, promovendo qualidade
de vida e autonomia para o pleno
exercício da cidadania.
Como controlar o estado de saúde
funcional?

Situação atual: invisibilidade de processo e resultado na


informação em saúde é a limitação dos sistemas de
informação em explicitar ou processar os diagnósticos
funcionais e a evolução da saúde funcional dos
indivíduos, comprometendo a eficiência do planejamento,
controle, avaliação e regulação das ações e serviços de
saúde.
CNS
Ministério
Saúde

Ministério da Ministério do
Educação Trabalho e
Emprego
CIF Visibilidade ... Documentação
enfermagem
____________
Documentação
____________ médica
____________ ____________
____________
____________

Documentação
CID-10 pedagógica

CIF __________

____________ __________
Cidadão ____________
____________

Documentação
assist. social
____________
____________
____________
Documentação
fisioterapia/t.o./fo
noaudiológia
____________
____________
____________
IDH
Índices de
Desenv.
Humano

longevidade
educação
RIPSA: Rede renda
Intergerencial
de Inf. Para
Saúde

demográficos
socioecon.
recursos
cobertura
d770.00

CIF Padronização
da linguagem
d455.04
e120+3
d4553.00
d9201.00
Adoção oficial – MD e
INSS
Coragem!
Olhar é uma coisa.
Ver o que se olha é outra.
Entender o que se vê, é uma outra.
Aprender sobre o que se entende é uma
coisa
a mais. Porém, agir sobre o que se aprende é
tudo
o que se aprende é tudo o que realmente
importa!
11/02/11
W. CHURCHILL
Obrigado!
(11)8268-1383
(11)7892-3522
ID 9*66276

edusantana@usp.br

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