Qualquer sinal biológico: Necessidade de separar dos ruídos e interferências Recursos disponíveis: − amplificação diferencial/rejeição de modo comum − filtros-limitar o registro a freqüências esperadas no sinal − filtro “notch”: específico para interferência de corrente alternada − promediação (“averaging”)-usada em PE Amplificação Diferencial Todos os sinais comuns a G1 e G2 (eletrodo ativo e de referência) são somados algebricamente após inversão da polaridade de G2 e reduzidos ou eliminados (“rejeição de modo comum”) Os sinais que são mais amplos em G1, por exemplo, são amplificados Filtros Limitar a entrada de sinais dentro de uma faixa de freqüência em que o sinal eletroencefalográfico é esperado Filtro “passa alta”-impede a captação de freqüências muito baixas-ajuda a eliminar artefatos de movimento Filtro “passa baixa”-impede a captação de freqüências muito altas- elimina interferências de alta freqüência Filtro “Notch” A energia elétrica disponível nas redes domiciliares e hospitalares é alternada Europa: 50 ciclos por segundo (50 Hz) Américas: 60 ciclos por segunso (60 Hz) Normalmente não precisa ser usado, se for dada a devida atenção ao aterramento, redução da impedância da pele e perfeita colocação dos eletrodos Ajudam a evitar o uso de filtro de 60 Hz: Bom aterramento da sala Evitar fios muito compridos Aproximar os fios uns dos outros (favorece a rejeição de modo comum) Boa abrasão do escalpo com pasta de pedra- pomes ou mesmo com a própria pedra-pomes Correta aplicação da pasta condutora Tipos de filtros Aparelhos analógicos: os filtros são circuitos eletrônicos Aparelhos digitais: podem aliar circuitos eletrônicos a filtros digitais (softwares) Impedância Lei de Ohm: V=R X I V= diferença de potencial em Volts R= resistência (impedância) em Ohms I= corrente em Ampères Promediação É a base do registro dos potenciais evocados Soma computadorizada dos sinais digitalizados Impedâncias As impedâncias dos eletrodos devem estar abaixo de 5000 a 10000 ohms, porém acima de 100 ohms. Impedâncias As situações caracterizadas por atividade elétrica cerebral de baixa voltagem e instrumento de alta sensibilidade requerem aplicação bastante escrupulosa dos eletrodos. Desta forma, impedâncias desbalanceadas (valores muito diferentes no par de eletrodos) podem distorcer o EEG. Isto pode ocorrer mesmo se as impedâncias dos dois eletrodos estiverem dentro da faixa recomendada; se um eletrodo mostrar um valor de impedância relativamente alto (por exemplo, 8000 ohms), quando comparado com a do segundo eletrodo do par (por exemplo, 2000 ohms), o amplificador torna-se desbalanceado e tende a ampliar irregularmente os sinais externos; será facilitado o registro da interferência de 60 Hz ou de outros artefatos. Impedâncias Há uma queda acentuada dos potenciais se as impedâncias estiverem abaixo de 100 ohms e, naturalmente, nenhum potencial com zero ohms. É essencial que um eventual excesso de pasta condutora não se espalhe entre dois eletrodos, criando uma ponte salina, que atenuará o sinal registrado entre esse par de eletrodos. Calibração do aparelho A calibração instrumental rotineira testa a operação dos amplificadores e dos inscritores, mas não exclui a possibilidade de uma ponte salina ou de um circuito aberto nos eletrodos, na caixa de eletrodos, no cabo ou na entrada do aparelho. Calibração do aparelho Se o registro do EEG sugerir SEC, deve-se testar a integridade do sistema tocando-se suavemente cada eletrodo da montagem com a ponta de um lápis ou de um cotonete, para criar um artefato. Esse teste permite verificar que a caixa de eletrodos está conectada ao aparelho; registros feitos com a caixa de eletrodos inadvertidamente desconectada poderiam às vezes assemelhar-se ao de um EEG de baixa amplitude. O teste também demonstra que o posicionamento do seletor combina com o posicionamento programado dos eletrodos.