Anda di halaman 1dari 26

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA

SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE


VITÓRIA - EMESCAM

ICLAIKOVSKI FARIAS RODRIGUES

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA FISIOTERAPIA


SOBRE AS ALTERAÇÕES DO DÉFICIT DE
EQUILÍBRIO E A QUALIDADE DE VIDA EM
PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA

Orientadora: Dra. Mariângela Braga P. Nielsen


Co-orientadora: MS. Andresa Rosane Marinho

Vitória
2007
INTRODUÇÃO

ESCLEROSE MÚLTIPLA

●Doença desmielinizante;

●Incapacidade neurológica em adultos jovens,


com manifestações multiformes;

●Déficit neurológico transitório, até a forma


mais grave.

(FRANKEL, 1994).
INTRODUÇÃO

EPIDEMIOLOGIA
● Diagnosticada entre os 20 e 40 anos de idade;

● 85% ocorrem entre os 15 e 50 anos;

● Predomina em mulheres (2:1);

●Mais encontrada entre brancos de origem norte-


européia;

● 77% dos casos sobrevivem em torno de 25 anos


após o início dos sintomas.
(OLIVEIRA, 1999)
INTRODUÇÃO

ÁREAS ONDE OCORREM O PROCESSO DE


DESMIELINIZAÇÃO

Substância Periventricular
Corpo caloso
Trato óptico Áreas das lesões
das “placas” de
Cerebelo desmielinização.
Tronco
Medula
(O’Sullivan, 1993)
INTRODUÇÃO

http://www.uspharmacist.com
Inflamação, perda da bainha de mielina,
cicatrização do dano axonal: caracterizam a EM.
INTRODUÇÃO

SURTOS
Definidos como o surgimento de novos sintomas, ou
piora súbita de déficits prévios, que tenham duração
superior a 24 horas:

EM recidivante

EM progressiva secundária

EM progressiva primária

EM progressiva com remissões


(VECINO, 1999)
INTRODUÇÃO

SINAIS E SINTOMAS

→ sensoriais;

→ visuais;

→ vesical-intestinais;

→ motores.

(FRANKEL, 1994)
INTRODUÇÃO

CONDUTA FISIOTERAPEUTICA
Trabalham como equipe para:

●Minimizar as limitações impostas pela doença;

●Maximizar a capacidade funcional;

●Viabilizar a qualidade de vida em geral;

●Prevenir complicações debilitantes.

●Escalas específicas para direcionar o tratamento.

(VARGAS, 2002).
JUSTIFICATIVA

Avaliações específicas de equilíbrio, funcionalidade e

qualidade de vida, irão proporcionar ao profissional de

fisioterapia condições de traçar e implantar um

protocolo de tratamento direcionado às alterações

cinético-funcionais resultantes da doença, e como

conseqüência, qual intervenção fisioterapêutica seria

mais indicada.
OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Avaliar o equilíbrio, a funcionalidade e qualidade de


vida dos pacientes com EM da ACAPEM (Associação
Capixaba de Portadores de EM) que estiveram sob
intervenção fisioterapêutica.
OBJETIVOS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Conhecer e identificar as co-morbidades que mais


acometem os pacientes com EM;

● Comparar os níveis de equilíbrio, funcionalidade e


qualidade de vida entre os grupos que realizaram e não
realizaram fisioterapia;

● Analisar a importância de intervenção fisioterapêutica


como mediadora da qualidade de vida em pacientes com
EM;
MATERIAIS E MÉTODOS

20
PARTICIPANTES

10 NÃO
10 REALIZARAM REALIZARAM
FISIOTERAPIA FISIOTERAPIA

●15 intervenções fisioterapêuticas;


●Meses de Julho e Agosto (2007);
●3 dias na semana;
●Período matutino.
MATERIAIS E MÉTODOS

PROTOCOLO PROPOSTO

1º dia – Bola Bobath e Cama-elástica;

2º dia – Trabalho de equilíbrio em rampa, cama-


elástica e pista (circuito) alturas variadas,
subir e descer escadas;

3º dia – Exercícios de Frenkel (DD, Sentado,


ortostase).
ANÁLISE ESTATÍSTICA

Análise descritiva dos dados, através de tabelas


com média, desvio padrão e mediana para a
Escala de Equilíbrio de Berg e Funcionalidade.

As médias dos grupos antes e após a


intervenção foram testadas através do teste t de
Student pareado.

A comparação entre os grupos foi feita através


do teste t de independência. Gráficos erro-bar
foram utilizados para mostrar estes resultados.

O SPSS 15 – Social Package Statistical Science


RESULTADOS

85% (17) dos indivíduos do sexo feminino;

Idade média de 40±12 anos;

Sintomas mais relatados: fraqueza muscular, déficit de


equilíbrio, dormência e diplopia;
DISCUSSÃO

Mendes et al (2000), Ferreira et al (2004) e Souza et al (2004)


encontraram duas ou três vezes mais comuns em mulheres;

Correlação dos estudos epidemiológicos de Mendes et al (2004)


e Carvalho et al (2003). Diagnosticada entre 15 e 50 anos
(Frankel 2004).

Nogueira e Santos-Filho (2002), encontraram neurite óptica,


parestesias e impotência funcional.

Grzesiuk (2006), relatou fraqueza muscular e espasticidade.


RESULTADOS

EQUILÍBRIO
Equilíbrio regular

30% 3
10 indivíduos 60% 6 Equilíbrio bom

sob Equilíbrio ruim

intervenção 10% 1

O equilíbrio se mostrou bom em mais da metade dos


indivíduos.
56% dos indivíduos apresentaram índice de risco
para quedas.

Ponto de corte (Escala de Equilíbrio de Berg) para predizer quedas = 45


pontos
0 - 20 – Ruim; 21 - 40 – regular; 41 - 56 - Bom
RESULTADOS

EQUILÍBRIO

Tabela 2. Comparação entre grupos da Escala de Equilíbrio de Berg em


pacientes do estudo segundo por grupo.

Grupo 1 Grupo 2 Teste

Escala de Média±DP Média±DP t p-


Equilíbrio de Berg valor

Antes da 46,6±11,6 33,5±14,1 2,269 0,036


intervenção
Após intervenção 48,2±10,3* 33,7±13,9 2,641 0,017

•p< 0,05 quando comparado os valores de equilíbrio antes e após a


intervenção fisioterapêutica
RESULTADOS

EQUILÍBRIO
Grupo I Grupo II

60

*
Escala de Berger - Média e IC95%

50

40

30

20

Antes da intervenção Após intervenção Antes da intervenção Após intervenção

Figura 1. Média e intervalo de confiança de 95% para a Escala de Equilíbrio de


Berg em pacientes do estudo por grupo. * (p<0,05)
DISCUSSÃO

Finlayson et al (2006) observaram que o risco de quedas


estava associado ao sexo, medo de cair, curso da doença e
uso de cadeira de rodas.

Tomaz et al (2005) observaram além do desequilíbrio


parestesias de extremidades e déficits visuais.
RESULTADOS

FUNCIONALIDADE E QUALIDADE DE VIDA

Tabela 3. Valores descritivos referentes à funcionalidade em pacientes


do estudo segundo por grupo.

Grupo 1 Grupo 2

Média DP Media Média DP Media


Período na na

Antes da 100,6 29,8 94,0 97,9 18,3 95,5


intervenção
Após intervenção 104,8 29,0 99,5 97,6 17,9 96,5
RESULTADOS
FUNCIONALIDADE E QUALIDADE DE VIDA
Grupo I Grupo II

130

**
120

Funcionalidade - Média e IC95%


110

100

90

80

70

Antes da intervenção Após intervenção Antes da intervenção Após intervenção

Figura 2. Média e intervalo de confiança de 95% para a Escala de Determinação


da Funcionalidade em pacientes do estudo por grupo. **(p<0,05)

60% dos indivíduos estavam abaixo do nível esperado para


qualidade de vida, relatando-se os itens estado emocional,
convívio social e desequilíbrio.
DISCUSSÃO

Petajan et al (2004), observaram que a diminuição da


capacidade aeróbica, da composição corporal e força
são fatores que causam um impacto negativo a
qualidade de vida.

Motl et al (2007) avaliaram a melhora da atividade


física e bem estar.
Conclusão

O sexo feminino foi predominante.

Os principais sinais e sintomas foram dormência, fraqueza


muscular, déficits visuais e dor.

Os exercícios fisioterapêuticos específicos melhoram o


equilíbrio desses pacientes;

Uma porcentagem considerável (56%) apresentou índice risco


para queda.
Conclusão

A funcionalidade e a qualidade demonstrou que 60% dos


indivíduos estavam abaixo do nível esperado para qualidade de
vida.

Que o acompanhamento desses pacientes pela fisioterapia


direcionada as alterações específicas promove mais
funcionalidade e qualidade de vida.

Diante destes aspectos, se faz necessário incentivar a pesquisa e


intervenção fisioterapêutica aproveitando os pacientes do
projeto de extensão pois, além de criar um protocolo de
avaliação e atendimento, avaliar com significância a melhora da
funcionalidade e qualidade de vida.
“ UM SONHO CADA D IA MAI S
REAL .. ..”

OBRIGADO PELA
ATENÇÃO

Anda mungkin juga menyukai