Infeccao nosocomial da corrente sanguínea por Staphylococcus aureus: avaliação do tempo de permanência,
mortalidade atribuída e custos diretos extras. 2006
O impacto das infecções hospitalares na corrente sangüínea
Disfunção renal
a hipoperfusão tecidual e a lesão inflamatória resultam em um dano
isquêmico e disfunção tubular renal.
• Disfunção gástrica
– Retardo precoce no esvaziamento gástrico e aparecimento de úlceras de
estresse.
• Disfunção hepática
– Hipóteses
• Diminuição do fluxo sanguíneo hepático
• Congestão venosa e lesão inflamatória dos hepatócitos
• Disfunção metabólica
– Elevação da secreção de insulina e o aumento da resistência periférica a seus
efeitos
– Elevação da secreção de catecolaminas, do glucagon e de glicocorticóides
endógenos
“As manifestações clínicas de sepse são variadas e
dependentes do sítio da infecção, presença de doença de
base subjacente, idade do paciente, resposta inflamatória
sistêmica, disfunção de órgãos induzida pelo choque e do
momento em sua evolução em que é diagnosticada.”
Quadro 5.7
“Deve-se suspeitar de sepse em todo paciente com infecção
grave, particularmente quando submetido a procedimentos
cirúrgicos ou invasivos.”
Tratamento da infecção
Tratamento da hipovolemia
Drogas vasoativas e controle do foco
Restaurar o equilíbrio ácido-base e metabólico
Controle das alterações de Coagulação
Correção do déficit nutricional
AntimicrobianosEmbora não se constituam o único tratamento,nem sequer o mais
urgente,anti-microbianos são muito importantes no controle da sepse.Ter uma hipótese para
o foco auxilia muito na escolha empírica inicial,pois não existe uma antibioterapia ideal
para a sepse.
Antibioterapia empírica
Reposição Volêmica A reposição hídrica é uma conduta fundamental e urgente no
controle do quadro séptico grave.O volume vai depender do quadro que o paciente se
encontra,iniciando 1 à 2 litros e sendo acompanhado a resposta.O controle deve ser
realizado pelo exame físico(sinais clínicos de desidratação,FC,PA , perfusão periférica,nível
de consciência) e dados do volume urinário e PVC e em casos mais graves , pressão arterial
pulmonar,débito cardíaco e oferta e consumo de oxigênio.A solução Ringer Lactato é a
mais freqüentemente usada.
Drogas Vaso AtivasNesses casos , o passo seguinte é a introdução de drogas
vasoativas ou inotrópicas.A droga mais usada nos pacientes em choque séptico é a
noradrenalina , pelo seu forte efeito alfa-adrenérgico , levando rapidamente a pressão
arterial com pequeno aumento da frequência cardíaca.Inicia-se com dose 0,05 mg/kg/min.
A Dopamina também pode ser usada em doses de 5-25 mg/kg/min.A Dobutamina apesar de
produzir vasodilatação perriférica, é um potente cardiotônico que pode ser muito útil
quando a depressão miocardica é mais intensa.A dose usual situa-se entre 5-20mg/kg/min.
Tratamento bem sucedido da infecção subjacente é essencial para reverter a acidose e CID