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Capacitação em Metodologia

para Projetos de Extensão

Unidade 3
Planejamento do projeto
Michel Thiollent

UENF-2007 1
UENF-2007 2
Contexto de formulação do
projeto
 Mapeamento da situação inicial.
 Formulação com os atores envolvidos.
 Composição da equipe.
 Objeto e objetivos do projetos em termos
práticos e de conhecimento.
 Recursos e apoios.

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Diretrizes para projetos de extensão
participativos e emancipatórios

 Contexto de formulação do projeto.


 Participação dos atores.
 Inserção institucional.
 Planejamento do projeto com diversas
formas de participação.
 Definição de objetivos e meios, com base
em planejamento.

UENF-2007 4
Diretrizes

 Projeto piloto e efeitos de multiplicação.


 Recursos comunicacionais.
 Retorno do projeto em matéria de
conhecimento.
 Critérios de avaliação dos efeitos do
projeto.

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Maiores desafios da pesquisa

• Lidar com a complexidade das situações.


• Articular aspectos qualitativos e quantitativos.
• Lidar com conflitos e busca de consenso.
• Interagir com os atores, inclusive em redes.
• Avançar no conhecimento, mesmo contrariando
os interesses e poderes instituídos.

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Participação dos atores. Planejamento do
projeto com diversas formas de
participação

 Quem participa?
 De que forma?

 Com que intensidade?

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Definição de objetivos e meios, com
base em planejamento estratégico
Descendente Ascendente

O B J E T IV O

M E TA M E TA M E TA

M E IO M E IO M E IO M E IO

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Estratégia inicial
(Segundo Carlos Matus, 1996)

Com quem ?

Com que meios?


Para quê?

Com que probabilidade de êxito?


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Planejamento e aprendizagem
(Fonte: Antônio Luiz de Paula e Silva, 2000, p.89)

UENF-2007 10
Planejamento e aprendizagem
(Fonte: Antônio Luiz de Paula e Silva, 2000, p.37)

UENF-2007 11
Planejamento e aprendizagem
(Fonte: Antônio Luiz de Paula e Silva, 2000, p.71)

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Projeto piloto e efeitos de
multiplicação
 Necessidade ou não do piloto?
 Risco de ‘encapsulamento” do piloto (Cf. M. Liu).
 Possibilidade de lançamento em grande
escala.
 Multiplicação e formação de multiplicadores.

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UENF-2007 14
Círculo de solução ao problema

Identificação
de problemas
(na prática)

Grupo com
Avaliação e correções participação Busca de soluções
(na teoria)
dos usuários

Implementação das
soluções (na prática)

Adaptado de Hugues Dionne (1998)

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Metodologia de projeto participativo

 Estabelecer interdisciplinaridade das


equipes de pesquisa e assessoria.
 Construir espaços de interlocução entre

atores.
 Coletar informações disponíveis e

pesquisar com grupos, entrevistas,


questionários, etc.
 Organizar seminários e eventos.

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Metodologia de projeto participativo

 Assegurar a participação de todos,


inclusive na produção e difusão de
informações e conhecimentos.
 Constante retorno da informação aos

atores.
 Avaliação coletiva dos resultados.

 Encaminhamento e cobranças de ações

efetivas.
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Possível roteiro

 Construção do projeto com os atores


(prefeituras, empresas, sindicatos, associações,
etc.).
 Estudos preliminares (economia, educação,

cultura, etc.).
 Nucleação: estruturação do trabalho em equipes.

 Estudos de viabilidade do projeto em contexto

local/regional.

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Possível roteiro (cont.)

 Seminários de aprofundamento temático.


 Planejamento de ações formativas

focalizadas, inclusive sobre a melhoria


dos produtos e serviços oferecidos.
 Avaliação externa dos resultados da

experiência.
 Sistematização e divulgação dos

procedimentos e resultados.

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Criar um espaço de interlocução

 Facilitar a aceitação.
 Motivar para a ação.
 Mobilizar para o projeto.
 Organizar seminários para:

- acompanhar o processo
- interpretar os resultados
- avaliar.
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Compromisso dos atores com a temática
 Ideal: temática proposta ou “endossada” pelos
atores.

 Dificuldade: “a temática vem de cima para


baixo...”

 O ator só se mobiliza se houver compromisso,


apropriação da temática.
 Caso contrário, não adotar metodologia de

pesquisa-ação.
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Participantes
(Fonte : Sergio Cordioli "Enfoque participtivo no trabalho com grupos".
In: BROSE, M., 2001, p.27)
 "Participar vai muito além de estar presente.
 Participar significa tomar parte do processo,

emitir opinião, concordar/ discordar.


 Em um processo participativo, deve ocorrer o

respeito às idéias de todos, sendo que as


contribuições devem ser valorizadas e
voluntárias."

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Participantes (cont.)
(Fonte : Sergio Cordioli "Enfoque participtivo no trabalho com grupos".
In: BROSE, M., 2001, p.27)

 "Deverá haver o envolvimento individual


permanente (...)
 A participação é um processo, requer

treino e mudança de comportamento e


atitude.
 Deverá ter atitudes e postura adequadas,

com muita transparência e total acesso a


todas as informações."
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Progressão na participação

 Ausência de participação.

 Consulta aos interessados.

 Participação limitada em fase informativa.

 Participação mobilizadora com ações


planejadas e “empowerment”.

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Participação do ator no processo de
pesquisa
Na definição dos objetivos:
 O que pesquisar?

 Que prioridades?

 Objetivo bem definido?

 Objetivos únicos, negociados, concorrentes,


ambíguos?
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Participação do ator no processo de
pesquisa (cont.)
Na concepção dos meios investigativos:
 Questionários (elaboração e adaptação)

 Aplicação: entrevistas, grupos de foco.

 Processamento: categorização de respostas


abertas.

 Interpretação de resultados.
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Participação do ator no processo de
pesquisa (cont.)
Na apresentação e divulgação dos resultados:

 Redação do relatório (Cf. estrutura de E.


Stringer).
 Divulgação de informações em canais
apropriados.
 Conversão da informação em ações.

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Da constatação à ação

1. Constatação de desfasagem entre real e ideal.


2. Possibilidade de ação:
 ação direta dos grupos implicados,
 ação mediatizada por entidades externas

(imprensa, justiça, instâncias diversas),


 ação indireta, pressões em outros níveis e com

maior escala, mas sem mobilização dos grupos


de base.

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Da constatação à ação (cont.)

3. Condições a serem reunidas para a ação:


 Capacidade de reflexão
 Análise e estratégia

 Clareza dos objetivos

 Liderança

 Mobilização dos interessados

 Amparo legal

 Apoio dos atores.

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Estruturas de relatórios (Fonte:
STRINGER, 1999, p.170)

Convencional Baseado em
Experimental pesquisa-ação
Introdução Foco e configu-
ração
Metodologia Desconstrução
Revisão biblio- Metodologia
gráfica
Resultados Construção
Conclusão Contextualização
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Recursos comunicacionais
 Comunicação associada ao projeto.
 Aspectos interno e externo.

 Meios tradicionais: panfletos, cartazes, posters,

megafone.
 Captação de dados e processamento.

 Observação, comparações, etc.

 Usos de Internet, redes, listas de difusão, educação

a distância.
 Vídeo, reportagens, documentários.

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UENF-2007 33
Enredamento e cooperação
 Relacionamento colaborativo e cooperativo,
preservando a autonomia individual e grupal.
 Lógica flexível diferente da lógica de
aparelhos.
 Sistemas de trocas e ajuda mútua.
 Fóruns de discussão para esclarecer dúvida e
fazer propostas.

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Efeitos de redes

 Aproximação de pessoas e grupos.


 Envolvimento subjetivo, superação de conflitos
interpessoais, mobilização, solidariedade.
 Efeitos de sinergia, alavancagem e flexibilização.
 Ações participativas, cooperativas, colaborativas,
voluntárias.
 Vínculos comunitários, com aspectos de afirmação,
pertencimento, identidade, etc.

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Do sociograma de Moreno à SNA
(Social Network Analysis)

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Processos em redes
 Informação/difusão.  Ações programadas.
 Autoformação  Avaliações e correções.
(seminários e oficinas).  Novos problemas,
 Consultas/coleta de iniciativas de base.
informação.  Início de um novo
 Cogestão/tomada de processo.
decisão (órgãos de
participação).

Fonte: T. Villasante, 2002.


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Critérios de avaliação dos efeitos
do projeto
 Duração e cumprimentos de etapas.
 Mobilização dos atores e impactos no meio

considerado.
 Contribuição em termos de identificação e

resolução de problemas.
 Informação produzida e difundida.

 Ações implementadas e resultados práticos

(formação, mudanças, melhorias, etc.).


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Retorno do projeto em matéria de
conhecimento
 Registro da informação e dos conhecimentos
construídos.
 Conhecimentos compartilhados.

 Procedimentos, modos de resolução, métodos.

 Sistematização dos aspectos específicos e

generalizáveis.
 Divulgação adaptada em forma e conteúdos aos

públicos interessados.

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Retorno do projeto no plano da
ação
 Retorno aos atores principais.
 Formas de apoderamento pelos atores.

 Capacitação pela prática.

 Sistematização e avaliação.

 O que a informação gerada modificou na


prática?
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Pragmática da informação gerada

 A informação gerada é retornada aos


grupos?
 Os indicadores geram informações úteis

para a ação dos atores?


 Quais os efeitos práticos do uso da

informação?
 A participação dos grupos depende, em
grande parte, da utilidade da informação
gerada.
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Emancipação

 O projeto de extensão ajuda os destinatários a


superarem obstáculos de ordem educacional,
social, cultural, político, profissional, etc.?

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Marco lógico
(Segundo Markus Brose, 2001, p.279-86)

Descrição Indicadores Fontes de Pressupostos


sumária verificáveis verificação importantes
Objetivo
superior
Objetivo do
projeto

Resultados

Atividades
Recursos

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O ciclo de avaliação
Modalidades de
ação, informação,
mobilização

Necessidades. Teste do
Definição de
objetivos Avaliar projeto

Resultados, Implemen-
impactos, efeitos
indiretos
tação
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UENF-2007 46
CONCLUSÕES
 Diretrizes de metodologia, planejamento
e gestão do projeto, de modo integrado.
 Efeitos de aprendizagem e multiplicação.

 Participação e emancipação.

 Ênfase nos efeitos de retorno.

 Avaliação dos resultados compartilhados.

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Bibliografia

 SILVA, A.L. de P. Utilizando o Planeja-


mento como Ferramenta de Aprendiza-gem.
São Paulo : Global, 2000.
 BROSE, Markus (org.). Metodologia

participativa. Uma introdução a 29


instrumentos. Porto Alegre : Tomo Editorial,
2001.
 LIU, M. Fondements et pratiques de la

recherche-action. Paris : L’Harmattan, 1997.


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Referências bibliográficas

 MORIN, André. Pesquisa-ação integral e


sistêmica: Uma antropopedagogia
renovada. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
 EL ANDALOUSSI, Khalid. Pesquisas-

ações. Ciências, Desenvolvimento,


Democracia. São Carlos: EdUFSCar, 2004.
194 p.
 STRINGER, Ernest. Action research. 2.

ed. Thousand Oaks; Londres: Sage, 1999.

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