Anda di halaman 1dari 38

Vibrações e 

Acelerômetros
Jim Naturesa e Leonardo Gonçalves

Professora Karen Paulino

Marca
Instituição
Ensino
Sumário

1) Introdução;
2) Vibrações;
3) Medição e acelerômetros;
4) Acelerômetro piezoelétrico;
5) Aplicações;
6) Referências.
Introdução
• A vibração normalmente ocorre devido
aos efeitos dinâmicos de tolerâncias de
fabricação, folgas, contatos, atrito entre
peças de uma máquina.

• As vibrações podem excitar as


freqüências naturais das peças que
compõem o sistema, fazendo com que
sejam amplificadas podendo até danificar
o conjunto estruturalmente.
Introdução
• Nos últimos 15 anos foi criada uma nova
tecnologia de medição de vibração, permitindo
avaliar máquinas que funcionam em alta
velocidade e num elevado ritmo de solicitação.

• Utilizando acelerômetros piezoelétricos, com


a finalidade de converter o movimento vibratório
em sinais elétricos, o processo de medição e
análise é habilmente realizado graças à
versatilidade de aparelhos eletrônicos.
O que é vibração?

• Diz-se que um corpo vibra quando


descreve um movimento oscilatório em
relação a um corpo de referência. O
número de ciclos do movimento em um
segundo é chamado de freqüência,
medido em hertz (Hz).
O que é vibração?
Vibração
• Na prática, os sinais de vibração consistem
geralmente de inúmeras freqüências, que
ocorrem simultaneamente.
• Não se pode observá-las analisando as
respostas de amplitude com relação ao tempo
na tela de um osciloscópio, nem determinar
quantos componentes de vibração há e onde
eles ocorrem.
• Com a utilização da técnica de análise de
freqüência, pode ser construído um
espectrograma de freqüência, ou seja, um
histograma que relaciona a amplitude (ou nível)
do sinal com a sua respectiva freqüência.
Medição e acelerômetros
• A amplitude da vibração pode ser quantificada
de diversas maneiras, tais como: nível pico-a-
pico, nível de pico, nível médio e o nível
quadrático médio ou valor eficaz (ou RMS –
Root Mean Square).
• O valor pico-a-pico indica a máxima amplitude
da onda senoidal e é usado, por exemplo, onde
o deslocamento vibratório da máquina é parte
crítica na tensão máxima de elementos de
máquina.
• O valor de pico é particularmente usado na
indicação de níveis de impacto de curta
duração.
Medição e acelerômetros

• O valor médio é usado quando se quer


se levar em consideração um valor da
quantidade física da amplitude em um
determinado tempo.
• O valor RMS é a mais importante medida
da amplitude porque ele mostra a média
da energia contida no movimento
vibratório - mostra o potencial destrutivo
da vibração.
Medição e acelerômetros
Unidades de vibração

Unidades de vibração (ISO 1000)

Deslocamento m, mm, µm

Velocidade m/s, mm/s (ou m.s-1, mm.s-1)

Aceleração m/s2 (ou m.s-2) → 1g = 9,81 m/s2


Acelerômetro piezoelétrico
• A essência desse tipo de acelerômetro é o material
piezoelétrico, usualmente uma cerâmica ferro-elétrica
polarizada artificialmente. Quando mecanicamente
tensionada, proporcional à força aplicada, gera uma
carga elétrica que polariza suas faces.

• Os acelerômetros piezoelétricos não necessitam de


fonte de alimentação, ou seja, o sinal de saída pode ser
conectado diretamente ao medidor de vibrações.

• Além disso, não possuem partes móveis e geram um


sinal proporcional à aceleração, que pode ser integrado,
obtendo-se a velocidade e o deslocamento do sinal.
Acelerômetro piezoelétrico
Acelerômetro piezoelétrico
• O material piezoelétrico é colocado entre uma
base sólida fixa e um elemento móvel.
• Este elemento é acionado por um diafragma,
gerando um a força eletromotriz proporcional à
força aplicada.
• Os principais materiais piezoelétricos são:
cristais – sem centro de simetria, cerâmicas –
a piezoeletricidade é induzida por aplicação de
um elevado campo elétrico a uma determinada
temperatura e os polímeros.
Acelerômetro piezoelétrico
Acelerômetro piezoelétrico
• A tensão saída de um acelerômetro piezoelétrico é proporcional a
força aplicada ou a derivada segunda do deslocamento, ou seja:
..
x → F → q → Vout
q = C Vout
• Onde q é a carga produzida no material piezoelétrico, C é a
capacitância e Vout é a tensão de saída. Um sensor de aceleração
calibrado possui a seguinte relação entrada/saída:
..
Vout = K x
• Onde K é a sensibilidade do acelerômetro [mV/g].
Faixa útil de operação
Circuitos típicos
Configuração básica de medição
Equações básicas

• Analisando a figura anterior temos:


q
V AB =
C1
q
VEF =
C1 + C 2 + C3

q
Vout =
Cf
Aplicações
• Segundo Bezerra (2004) e Michalak et al. (2007) os
rolamentos podem gerar vibrações devido a variações de
conformidade, ou, dos esforços entre seus componentes no
tempo.

• As variações dos esforços estão diretamente relacionadas ao


número de esferas ou rolos.

• Ao longo do tempo, esses esforços tendem a causar fadiga


nos componentes do rolamento.

• Há diversas técnicas de detecção de falhas nos rolamentos


tais como, técnicas no domínio do tempo, no domínio da
freqüência, cepstrum e a técnica no domínio tempo-
freqüência.
Aplicações
• Em geral, os rolamentos estão submetidos a cargas radiais que
geram um campo de carga. À medida que as esferas entram e
saem da dessa região surgem vibrações no rolamento, mesmo
estando o rolamento em perfeito estado.
Aplicações
Aplicações
• Como qualquer peça, os rolamentos
apresentam deterioração com o uso. Um
rolamento pode apresentar falha prematura por
uma séria de razões. Podem-se destacar:
• Lubrificação inadequada;
• Montagem incorreta;
• Retentores inadequados;
• Desalinhamento;
• Passagem de corrente elétrica;
• Vibrações externas;
• Defeitos de fabricação;
• Fadiga.
Falha na superfície de um rolamento
Valor de pico e RMS de um rolamento com defeito
Energia residual
Bancada de ensaios
Resultados
• Parâmetros utilizados para implementação dos modelos
matemáticos obtidos a partir de rolamentos com falhas induzidas.
Resultados
• Resultados das medições.
Resultados
• Pista interna de um rolamento com defeitos.
Resultados – Valores de pico e RMS
• A figura a seguir apresenta os dados obtidos no ensaio;
os valores de pico e RMS aumentam consideravelmente
a partir do trigésimo quinto dia indicando a falha.
Resultados – Energia residual
• Segundo Bezerra (2004) a técnica da energia residual se mostrou
um bom método para detecção deste tipo de falha. Na figura a
seguir pode-se verificar que o início da falha começou no trigésimo
sétimo dia de ensaio.
Resultados
• Comitti (2006) realizou alguns testes em um sistema de exaustão e em um
motor de uma bomba de uma torre de refrigeração.
• A seguir os resultados dos sistema de exaustão.
Resultados
• A figura apresenta uma foto do rolamento; a gaiola
estava quebrada e continha apenas quatro esferas.
Resultados
• A figura apresenta o gráfico da aceleração por tempo do motor da bomba da torre de
refrigeração.
• Todos os pontos medidos estão acima da linha de alerta, indicando falta de
lubrificação.
Resultados
Referências
• Bezerra, R. Detecção de Falhas em Rolamentos por Análise de Vibração. Tese de
doutorado, Faculdade de Engenharia Mecânica, Unicamp. 2004.

• Cetinkunt, S. Mechatronics. John Wiley & Sons. 2007.

• Comitti, A. Monitoramento de condições através da vibração. Mecatrônica Atual. Editora


Saber. Dezembro/janeiro, 2006-2007.

• Fernandes, J. Segurança nas Vibrações sobre o Corpo Humano.


http://wwwp.feb.unesp.br/jcandido. 2000.

• Marques, A. Conversão de unidades de vibração. Mecatrônica Atual. Editora Saber.


Junho/julho, 2007.

• Michalak, E., Fagundes, M. e Saturnino, A. Análise de vibração em estufas de secagem de


madeira. Mecatrônica Atual. Editora Saber. Junho/julho, 2007.

• Medição de Vibrações – Aspectos Gerais. http://www.isegnet.com.br/1index.asp. 2007.

• Paulino, K. Medidas de grandezas dinâmicas. Unicamp. 2007.

• Webster, J. (Coordenador). The Measurement, Instrumentation and Sensors Handbook. CRC


Press and IEEE Press. 1999.

Anda mungkin juga menyukai