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Da Ordem Econômica e Fi

Prof.ª Dra .Luciana Cordeiro de Souza Fernandes


2007
Eros Roberto Grau aponta para o
fato que,
 Foram transportados para o bojo do
título VII da CF/88, os preceitos dos
arts. 1.º, 3.º, 7.º a 11, 201, 202,
218 e 219, bem como, entre outros,
os preceitos do art. 5.º, inc. LXXI, do
art. 24, inc. I, do art. 37, incs. XIX e
XX, do § 2.º do art. 103, do art. 149
e do art. 225, ou seja:
 a dignidade da pessoa humana como
fundamento da República Federativa do Brasil
(art. 1.º, inc. III) e como fim da ordem
econômica (art. 170, caput);
 os valores sociais do trabalho e da livre
iniciativa como fundamentos da República
Federativa do Brasil (art. 1.º, inc. IV) e a
valorização do trabalho humano e da livre
iniciativa como fundamentos da ordem
econômica (art. 170, caput);
 a construção de uma sociedade livre, justa e
solidária como um dos objetivos fundamentais
da República Federativa do Brasil (art. 3.º, inc.
I);
 a garantia do desenvolvimento nacional como
um dos objetivos fundamentais da República
Federativa do Brasil (art. 3.º, inc. II);

EROS ROBERTO GRAU. A ordem econômica na Constituição de 1988. 4.ª ed. São Paulo: Malheiros, 1998. p. 215 /6.
 a erradicação da pobreza e da
marginalização e a redução das
desigualdades sociais e regionais como um
dos objetivos fundamentais da República
Federativa do Brasil (art. 3.º, inc. III);
 a redução das desigualdades regionais e
sociais também como princípio da ordem
econômica (art. 170, inc. VII);
 a liberdade de associação profissional ou
sindical (art. 8.º); a garantia do direito de
greve (art. 9.º);
 a sujeição da ordem econômica aos
ditames da justiça social (art. 170, caput);

EROS ROBERTO GRAU. A ordem econômica na Constituição de 1988. 4.ª ed. São Paulo: Malheiros, 1998. p. 215 /6.
 a soberania nacional, a propriedade e a
função social da propriedade, a livre
concorrência, a defesa do consumidor, a
defesa do meio ambiente, a redução das
desigualdades regionais e sociais, a busca
do pleno emprego, o tratamento
favorecido para as empresas brasileiras de
capital nacional de pequeno porte (todos
princípios enunciados nos incs. do art.
170);
 a integração do mercado interno ao
patrimônio nacional (art. 219), além de
outros preceitos que não são
expressamente enunciados em normas
constitucionais explícitas

EROS ROBERTO GRAU. A ordem econômica na Constituição de 1988. 4.ª ed. São Paulo: Malheiros, 1998. p. 215 /6.
Fundamentos da ordem econômica
 Livre iniciativa: art. 1º, IV , in fine, CF/88.
• Ref. não só a iniciativa privada, mas também a
iniciativa cooperativa ou associativa, a
autogestionária e pública.
• Sua finalidade é propiciar dignidade a todos,
segundo ditames da justiça social.
 Valorização social do trabalho: art. 1º, IV ,
CF/88
• Ref. ao trabalho deve fazer jus uma contrapartida
monetária que o torne materialmente digno... (Ives
Gandra e Celso Bastos).
Princípios Gerais da Atividade
Econômica
 O art. 170 da CF/88 elenca os
princípios balizadores da atividade
econômica, objetivando a dignidade
da pessoa humana, a valorização do
trabalho humano e a livre iniciativa
(art. 1º, IV) (ref. a liberdade de indústria,

comercio, de contrato e a livre


concorrência), como forma a
atender/buscar a justiça social.
São eles os princípios
 I - soberania nacional;
 II - propriedade privada;
 III - função social da

propriedade;
 IV - livre concorrência;

 V - defesa do consumidor;
 VI - defesa do meio ambiente, inclusive
mediante tratamento diferenciado
conforme o impacto ambiental dos
produtos e serviços e de seus processos de
elaboração e prestação; (Alterado pela EC 42/03)
 VII - redução das desigualdades regionais e
sociais;
 VIII - busca do pleno emprego;
 IX - tratamento favorecido para as empresas de
pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e
que tenham sua sede e administração no País. (
Alterado pela EC 06/95)
 Parágrafo único - É assegurado a todos o livre
exercício de qualquer atividade econômica,
independentemente de autorização de órgãos
públicos, salvo nos casos previstos em lei.
Soberania Nacional
 A CF pretende que as decisões
econômicas fundamentais sejam
emitidas com base no interesse
nacional ,de maneira independente
em relação a outros paises e a
organismos internacionais.(Araujo e Nunes Jr)
Propriedade privada e função
social da Propriedade

 Propriedade privada é a aquela que


se insere no processo produtivo.
 obs.
Art. 5º, XXIII, Direitos e Deveres Individuais e Coletivos – CF
Desapropriação; Restrições da Propriedade por Interesse Privado
Livre concorrência art. 170, IV

 Desdobramento da livre iniciativa;


 uma vez consagrada a livre concorrência como um
princípio da ordem econômica (inc. IV do art. 170),
princípio que a livre iniciativa deve respeitar, a
Constituição estabelece uma distinção entre livre
iniciativa e livre concorrência.
 Declarando-se, portanto, que a livre concorrência é
um princípio ao qual a livre iniciativa deve se
submeter.
Defesa do consumidor
 Dupla previsão na CF/88:
• Principio ordem econômica ;
• Direito fundamental - art. 5º, XXXII;
• Defesa: consumidor parte mais
vulnerável.
 obs.:
Art. 1º, Direitos do Consumidor - Código de Defesa do Consumid
;
Art. 5º, XXXII, Direitos e Deveres Individuais e Coletivos - CF
;
Sistema Nacional de Defesa do Consumidor - D-002.181-1997
Defesa do meio ambiente
 Meio ambiente deve ser aliado ao progresso
econômico e vice versa, tem-se daí o chamado
desenvolvimento sustentável.
 o legislador procurou evidenciar que o
desenvolvimento sustentável é um princípio
norteador. Vivemos num mundo capitalista, onde
tudo tem preço, há o lucro, e no art. 170, VI da
CF, da ordem econômica e financeira,
encontramos a defesa do meio ambiente como
um princípio balisador dessa ordem econômica,
com o fim de assegurar à todos, existência digna.
 Com a EC 42/05 – temos o principio da
proporcionalidade.
ver art. 225, CF; Lei 6938/81 LPNMA; Lei 9605/98.
Redução das desigualdades
sociais e regionais
 Art. 3º, III –objetivos da RFB;
 Busca do chamado bem estar social;
 A intervenção estatal na economia
deve ser marcada pelo critério de
equidade, quer na atuação por
serviços diretamente prestados á
população, quer incentivos ou
fomentos de caráter econômico.
Tratamento favorecido para as
empresas de pequeno porte

 Lei 9137/96- Regime tributário das


microempresas; e
 Lei 9841/99 – Estatuto da microempresa.
 Buscando a existência digna,
conforme os ditames da justiça
social, é que devem ser
compreendidos e harmonizados os
demais princípios expressos no artigo
170 da Constituição.
Intervenção estatal na economia

 A CF/88 traz esta intervenção de 2


maneiras:
 O Estado como agente econômico;
 O Estado como agente normativo regulador
O Estado como agente econômico
 O art. 173 da CF que ressalvados os
casos previstos nesta Constituição, a
exploração direta de atividade
econômica pelo Estado só será
permitida quando necessária aos
imperativos da segurança nacional
ou a relevante interesse coletivo,
conforme definidos em lei.
A lei deve disciplinar o estatuto jurídico da empresa estatal
que exerça atividade econômica privada , dispondo
especialmente sobre:
 I - sua função social e formas de fiscalização
pelo Estado e pela sociedade;
 II - a sujeição ao regime jurídico próprio das
empresas privadas, inclusive quanto aos direitos
e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e
tributários;
 III - licitação e contratação de obras, serviços,
compras e alienações, observados os princípios
da administração pública;(ver Art. 22, XXVII, União – CF)
 IV - a constituição e o funcionamento dos
conselhos de administração e fiscal, com a
participação de acionistas minoritários;
 V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a
responsabilidade dos administradores.
Assim,
 A exploração direta da economia pelo
Estado pode dar-se de 2 formas :
• Sob o regime de monopólio;
• Sob o regime de competição. (Eros Grau)

 O monopólio estatal entra na ressalva do


art. 173, somente pode ocorrer
diretamente de normas constitucionais ,
como p. ex., as hipóteses dos arts. 21,
XXIII, e 177. (Araujo e Vidal Jr)
A finalidade do dispositivo abaixo é assegurar o regime de
competição entre empresas públicas e privadas, que
disputem o mesmo segmento de mercado.
 § 1º - A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa
pública, da sociedade de economia mista e de suas
subsidiárias que explorem atividade econômica de produção
ou comercialização de bens ou de prestação de serviços,
dispondo sobre: (Alterado pela EC-000.019-1998)
 II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas
privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis,
comerciais, trabalhistas e tributários;

 Logo esta regra não se aplica as empresas


estatais eu explorem atividade econômica
sob regime de monopólio.

Luiz Alberto David Araujo e Vidal Serrano Junior, Curso de Direito


Constitucional , 11ª ed. São Paulo: Saraiva , 2007.
Embora as empresas estatais (públicas ou economia
mista) sob regime de competição sejam submetidas ao
regime jurídico das empresas privadas, devemos fazer 2
observações:

 A origem pública dos recurso para


sua constituição e funcionamento faz
com que não sejam passiveis de
falência, mas só de penhorabilidade
de seus bens;
 A admissão do empregado deve
realizar-se por meio de concurso
publico(art. 31, caput, I e II).
Imperativos de segurança nacional
– art. 173
 A lei que deve definir os imperativos de
segurança nacional é de competência
(material e legislativa) da União (arts. 21, II,
III, IV, V, VI e XXII, e 22,III, XXI e XXVIII).
 Em caso de interesse coletivo,a
competência é concorrente da União,
Estados , DF (art. 24, I e V – legislar sobre
direito econômico, produção e consumo) e
Municípios (art. 30, I e V – interesse local, e II
–competência suplementar, no que couber).
O Estado como agente normativo
regulador
 Essa intervenção tem dois propósitos
básicos:
• Preservar o mercado dos vícios do
modelo econômico; e
• Assegurar a realização dos fins últimos
da ordem econômica (vida digna e
justiça social).
O art. 174 – dispõe que o Estado exercerá
na forma da lei, as funções de:

 fiscalização,
 Incentivo, e
 planejamento
A função de fiscalização
 Tem por finalidade a supervisão do
mercado, especialmente para os fins
identificados no art. 173, parágrafo
4º, CF/88:
• Repressão do abuso do poder econômico
que vise a um dos seguintes objetivos:
 Dominação de mercados;
 Eliminação da livre concorrência;

 Aumento arbitrário dos lucros.


A função de incentivo
 Essa atividade administrativa pode
assumir diversas formas, desde
financiamento sob condições especiais até
estímulo fiscais.
 Ver art. 165, § 2º – ref. política das
agencias oficiais de fomento.
 A CF/88 indicou algumas atividades que
devem ser objeto de incentivo por parte
do estado, p .ex.: o cooperativismo e o
associativismo (art. 174, § 2º), as
microempresas e as empresas de pequeno
prote (art. 179) e o turismo (art. 180).
A função de planejamento
 É aquele de caráter estrutural – visão macroeconômica,
porém não incompatível como o planejamento regional.
 Art. 174, § 1º, - A lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento
do desenvolvimento nacional equilibrado, o qual incorporará e
compatibilizará os planos nacionais e regionais de desenvolvimento.
 O plano econômico deve apresentar as seguintes
características:
• Formulação de previsões a partir de uma diagnostico da
situação presente;
• Fixação de objetivos a atingir;
• Escolha e ordenação dos meios para atingimento deste fim.
(Manoel Afonso Vaz, apud Araujo e Vidal Jr)
 A competência para elaboração deste Planos é da
União, conf. art. 21, IX.

Luiz Alberto David Araujo e Vidal Serrano Junior, Curso de Direito Constitucional , 11ª ed. São
Paulo: Saraiva , 2007.

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